Flor
Quando o aroma da fragrância da flor sedosa me encontrou, me entreguei por completo. Confesso que não me ative a apenas sentir, mas deliciei-me em toca-la por inteiro. Não resisti. Meus lábios sentiram o sabor doce e suave e meu corpo entregou-se sem limites aos seus encantos.
A flor do poeta
O néctar, a sua alma mais profunda
O pólen que germina em palavras
inspiradas nas tenras folhas esvoaçantes
os mistérios, dos perfumes das pétalas
As cores, o amálgama da beleza,
solidão misturada em fantasias
O caule que a brisa dobra
são sentidos que a poesia abriga
No outono, a flor do poeta
canta folhas secas, nostalgia
A sedução não é mérito da primavera
é o ocluso na bela flor da poesia.
Em cada flor que sorri o dia
Vejo a vida renascida
No oralho que desliza
Seiva a terra agradecida
Para um novo efluir.
Rita Eduardo
Assim como as pessoas, não se pode forçar o desabrochar de uma flor, só com o tempo e em sua devida hora ela vai se abrir para você
meus sonhos são fogo que está no profundeza...
deixe-me entrar em tuas cavas...
como uma flor que desperta seu néctar...
abrupto amor...seus desejos mais gostosos...
sem pudor ou ador mera sedução...
fogo que consome a vida e coração...
Responda:
Se você encontrar uma flor caída no chão o que você faz?
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Reflexão da crônica "Flores Caídas" livro - Crônicas do dia a dia. Para comprar www.sharlysjardim.com
TERRENO ÁRIDO
É o que penso:Se a gente realmente quiser, sempre poderá existir uma flor num deserto árido, sem oásis!
JARDIM INTERIOR
Quero cuidar da flor, ela é sensível e enfeita a minha vida! Quero um jardim interior coberto de todas as flores e com muitas, mas muitas borboletas e joaninhas!
Quero porque quero um rio, uma cadeira, um olho preto, uma saidera e um pouco de flor no jardim.
Quero porque quero um aniz estrelado e uma pitanga, pra me fartar de cor e me sentir cada dia mais feliz.
tudo e nada
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mansa flor, de atitudes pálidas, sombras altivas, medrosas pétalas…
mansa flor, de caule magro, folhas grossas, perfume de maça…
mansa flor, de cálice longo, cores mortas, nenhum pólen.
mansa flor, escondida, dentro da sua mão.
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É sensato quem sabe esperar. A flor demora crescer, e o que vem primeiro são os espinhos, por isso se acostume a furar os dedos antes de cheirar a flor. Sem sacrifícios, não se sabe o valor.
A flor que quer manter vivo o amor presente deixa também nos espinhos o seu perfume envolvente, para amenizar no futuro uma possível dor eminente.
Passa-se a noite, vem um sol ardente e bruto
Morre a flor e nasce o fruto
No lugar de cada flor
Passa-se o tempo em que a vida é todo encanto
Morre o amor e nasce o pranto
Fruto amargo de uma dor
Aos outros somos verão.
A nós somos um ano sem estação.
Aos outros somos a flor.
A nós somos aquela rosa que se despetalou.
Aos outros somos o sol ao amanhecer.
A nós somos uma vela a padecer.
Aos outros somos a imensidão do mar.
A nós somos o barco a naufragar.
Aos outros somos o riso enlouquecido.
A nós somos um palhaço esquecido.
Aos outros somos um beijo.
A nós somos apenas desejo.
Aos outros somos o céu e a lua.
A nós somos um mendigo no frio da triste rua.
Aos outros somos um bom livro vivido.
A nós somos apenas um bilhete perdido.
Aos outros somos tesouro valioso.
A nós somos uma pedra sem valor virtuoso.
Aos outros somos a porta aberta do amor.
A nós somos a trinca que prendeu-se em desamor.
Aos outros somos nós.
A nós somos a sós.
Flor...
Há sempre uma flor e um olhar
que se cruzam no meio do caminho
onde um diálogo imaginário
demonstra cumplicidade,
mas cada um, acaba sempre
seguindo seu destino.
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all right reserved/11 de abril de 2015
Imagem/Flores (8446495985).jpg
Pouca experiência, flor da idade, era mais um jovem que se enganou consigo mesmo, parecia ser tudo verdadeiro, o coração não foi realista..
Planos em constante andamento, uma casinha simples, os bons amigos na cerimônia, um belo casalzinho de filhos, talvez um animalzinho doméstico, sorrisos e mais sorrisos, essa era a visão futurística..
Eis o coração que brinca com os inexperientes, a ingenuidade não iria descobrir que o coração estava mentindo, estava vulnerável por não ter colocado nada na balança.