Flor
"...No grande jardim,
Uma bela flor a brotar.
Surgindo da terra para beleza estampar
Brotando ela cresce,
Para o perfume exalar;
Mostrando que a delicadeza a faz enfeitar
O jardineiro dela cuida para que amanha,
Lá ela possa estar
Fitando seus olhos a riqueza contemplar
O espinho aparece para o esplendor aumentar,
Crescida ela esta para ternura passar
A chuva a rega para ternura procriar
Olhando o criador esta,
Contente sempre a escutará
A primavera se vai e de pé ela está
Mostrando pro jardineiro que ali ficara
A noite chega e recolhendo a essência ela esta,
Esbanjando beleza a quem avistar
O segredo a mesa eu vou colocar.
A carta eu irei contar:
Foi a menina-mulher que surgiu no lugar..."(THIANE)
Minha Primeira alamanda /18/01/16 19:57:06
Minha primeira alamanda …
flor tão bela ,flor amarela
amarelo ovo ...amarelo ouro
orgulhosa exibe também
seus frágeis e tenros botões
que despontam
num tom mais escuro
amarelo amarronzado
amarelo ocre , ouso definir
Minha primeira alamanda !
promessa de vida nova
flores em abundância
flores que trazem mais energia
ao meu pequeno quintal
que fica mais cheio de vida
mais alegre e colorido
Minha primeira alamanda
Flor bela, embora inodora
Mas , que importa?
pequena , frágil mas altiva
balança ao sabor do vento
com uma suave curvatura
é como se respondesse
ao meu sorriso de acolhimento
pelo seu primeiro despontar .( Edite )
Que possamos sorrir sempre ao despontar da “primeira flor de alamanda” no cultivo de nossos sonhos sonhos !
Amor Plural
Uma flor, amanhã, eu sei, nascerá nos quintais onde os sonhos se afirmam no jamais.
Uma flor, amanhã, eu sei, brotará, da imensidão lembrança de tardes outonais.
[...] Nascerá lindo luar! E os sentidos se confraternizarão, ao som do violão.
Felicidade é encontrar na saudade do abraço o encontro da nossa paz.
Eu queria falar de amor... mas não do amor apenas vestido de palavras, queria falar do amor vestido.. de nuvens! Queria falar do amor comum, morno e normal, de sempre e de todos, do amor que nasce no gesto. Bem, eu queria falar do amor que não vem num cavalo branco, daquele amor que acontece, que é acontecência na vida, nos ciclos diários. Eu queria falar do amor que não existe na linguagem, mas no viver dos instantes... ou seja, o amor dos poetas calados. Esse amor humano, o amor substância do tempo no mundo, entende? Eu queria falar do amor sorriso, do amor lágrima, do amor saudade, do amor invisível... é, invisível! Que tolera o outro exatamente como ele é, desengonçado, esquecido, desajustado, esse amor que não está na gente e que só existe porque tentamos buscar de fora pra dentro, esse amor que deixa gente cheio e vazio ao mesmo tempo. Eu queria falar desse amor estúpido mesmo, de jogar pipoca no outro, de fazer piada sem pé, sem eixo. Esse amor que nos permite sentir o infinito e que tem ficado estreito num mundo tão aflito.
É como o cara que entrou no mar e caminhou tão pra frente, rumo ao horizonte, que nunca mais voltou. E quando se perguntam "cadê aquele cara que entrou no mar?" Todo mundo responde: "Foi o mais perto do horizonte que ele conseguiu."
É desse amor que eu queria falar!
Devo ter sido flor em alguma vida
e num jardim florido também floresci...
Devo ter sido vida em alguma flor
e naquela vida de flor
o amor eu conheci...
Devo ter sido árvore em alguma vida
e numa floresta nativa eu cresci
Devo ter sido vida em alguma árvore
e naquela vida entre arbustos
o amor pela natureza eu adquiri...
mel - ((*_*))
Que a fonte do desejo
Tenha o formato de uma flor
Que o perfume desta flor
Seja a luz, do nosso amor.
Moça, aprecie as coisas simples da vida. Um sorriso recebido, uma flor arrancada do vizinho e dada a ti, uma troca de olhares, até então, desconhecidos, o barulho da chuva nas telhas da sua casa, o sol brilhando e iniciando o dia, a lua dando inicio a noite, as estrelas olhando pra você... São essas pequenas coisas e pequenos momentos apreciados que fazem a vida sorrir pra você, mesmo que demore um pouco, ela sorrirá.
Você é uma flor no jardim da diversidade, contamine absolutamente tudo com o pólen delicado do teu amor, ele faz parte de sua constituição, deixe as sementes da esperança germinar, brotando vida em tudo que a luz do teu olhar for capaz de encontrar.
Se eu fosse jardineira
eu lhe daria uma flor
mas, como não sou,
dou-lhe a opção
de escolher
a que toca
o seu coração.
Eu deixei de ser uma estrela
pra te dar minha luz
eu deixei de ser flor
pra te dar minhas pétalas
eu te dei meu amor
meu sorriso
e em troca ganhei espinhos
sua ingratidão
falta d carinho
e desrespeito de montão
talvez seja por isso q hj eu me arrependo
de ter trocado água pelo vinho
a alegria pela mágoa
mas continuarei andando por essa longa estrada
em busca de outros jardins
q cultivem flores de amores
q conserve os bons valores
e esteja repleto de bons desfrutadores
Mãe ... minha mãe tem nome de flor, uma flor singela e bela assim como ela.... seu nome é Margarida ! Ela me deu não só a vida, mas também foi minha primeira professora, me alimentou, me vestiu, me protegeu do frio e do calor, dos mosquitos, da maldade humana, me ensinou a andar, falar, comer ! Na época das vacas magras ...fazia brinquedinhos pra mim...modelava panelinhas de barro fazia bichinhos com chuchu...rsrsrs...era muito divertido...do pouco fazia muito ! Sempre cuidou bem de mim e de meu irmão, do meu pai, da casa de tudo ! Me ensinou a conduzir pela vida com dignidade e honestidade, me ensinou a temer a Deus,me ensinou a cozinhar, lavar, cuidar de uma casa... bordar, pintar tecidos, me ensinou ser dona de casa , ser esposa ,cuidar de filhos, me ensinou a cuidar da minha vida ! Me admiro de quantas coisas ela aprendeu a fazer, cada bordado lindo que ela faz... tão demorados...mas que ficam lindos depois de prontos,Toalhas de banquete, caminhos de mesa, lencóis... Ela sabe tocar violão, acordeon, quando era criança me admirava de vê-la tocando, queria aprender, mas paciência eu não tinha não ! Minha mãe, uma mulher de valor, uma joia rara ! Feliz dia das mães minha mãe ! Mãe não sou muito de ficar falando....mas... Eu te amo ! Pai... Pr PrJose Carlos De Oliveira... chama ela e lê pra ela ! Bjsssssssssssss
Flor & espinho
Pequena flor com espinhos,
Que hoje renasce em outro jardim,
É uma pena que me deixe sozinho,
Esquecendo o quanto vale a mim.
Na ilusão que o passado lhe traz,
Ao implorar que floresça ali,
Não imagina o mal que me faz,
Florescendo em outro jardim.
É você quem semeia a semente,
E sabe bem que esta longe e não aqui,
Só imploro que com o clarão do dia,
Não omita a verdade de mim.
É tão bom ser feliz, é tão simples...um beijo, flor fazendo serenata, uma rosa e um jardim. Um pingo de chuva, o canto do mar...olhar o céu, sentir o sol, gargalhar de pés descalço...tomar sorvete, chocolate...comer pipoca, correr com o vento, dançar no rio, buscar peixe, pular escadas...é tão fácil ser feliz, sou !
Seja também: mergulhe nos sorrisos, afogue as tristezas, dance na madrugada, cante com os pássaros, beije flores, ria com o vento, com o mar...Faça seresta no fim da tarde, corra, pule..fale com as estrelas, rodopie com o luar...grite o amor, viva a paixão, abrace o passado, sonhe...viva, é tão bom ser feliz, é tão simples. Ame, ame de novo, uma vez mais...se apaixone sempre, repita a dose sem medo, sem medidas, se embriague...role pela praia, caminhe na areia...tome outro gole, não se preocupe com os olhares, com quem fala...Uma garrafa de vinho, um buquê de flores, música no ar...é tão simples e tão bom, ser...feliz !
“Tua flor beijar”
Qual beija-flor quero te sobrevoar
Teu perfume aspirar, quiçá sentir seu calor
Suas palavras ouvir, um pouco te conhecer
Depois quem sabe em ti mergulhar
No teu ninho me aprofundar e teu néctar sorver
Por fim, te preencher me completando
Cantando teu sabor, polinizando nosso amor.
(Juares de Marcos Jardim)
Flor imaginária
Passeio este jardim,
Paraíso sem fim,
Cheio de formosas flores,
Painel de infinitas cores,
Perfumes inebriantes
Que me ofuscam o êxtase.
Honro todas as flores,
Uma a uma
Todas me encantam
Mas aquela ali,
Oh! Aquela entre tantas,
Porque me prende ela o olhar?
Porque me faz o coração pular?
Cor mágica,
Perfume embriagante,
Que devolve meu ser insanado
Ao mundo dos imperfeitos.
Quero tocar-lhe
Mas quando, ínscio, me aproximo,
Oh, inglória ilusão!
Se azula, escarnecente,
De meu jardim imaginado!
Que me trazes nessa flor, beija
Será o beijo que tanto almejo
Será o abraço que espero,
Ou trás no bico
Somente a saudade,
Diz-me flor que beija
Beija- flor,
O que me mandaram ?
Lembranças,
Ou não mandaram nada.
Diz para mim beija
Se quem eu amo,
De mim não lembra ?
SUJO DE FLOR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Era uma rua fétida. Insuportável: viam-se pelo chão, velhas fraldas imundas; ratos mortos; muitas poças de lama em dias de chuva, e muita poeira nos dias ensolarados. Às margens, o capim crescia desordenado e cobria uma vala que a prefeitura nunca fazia manilhar.
O agradável contraste naquela rua era o belo quintal da professora Janice. Via-se pela cerca de arame uma grande área de chão arborizado. As árvores eram nada menos do que alguns pés de flamboaiã que se mantinham floridos quase o ano inteiro. Eles cobriam de pétalas o chão arenoso e grato por tamanha beleza.
De vez em quando a professora Janice era vista mal humorada, vassoura em punho, varrendo as flores que atapetavam o chão de seu tão belo quanto admirado quintal. Admiração não somente pelas flores, mas também pela sombra extensa, com leves pitadas de sol que tornavam tudo mágico. Era mesmo impossível passar pelo quintal da professora Janice e não dar uma boa olhada.
Passei um bom tempo sem ir ao bairro em questão. Logo, sem admirar o quintal da rua imunda. Quando voltei a passar por lá, foi grande a surpresa pelo que vi: o quintal da professora Janice, agora cercado por um muro de pouco mais de um metro e meio, não tinha mais as árvores. Como não resisti, aproximei-me para ver melhor e vi o chão todo pavimentado, sem nenhum arbusto; nenhuma roseira; maria sem vergonha... qualquer planta.
Finalmente, o imóvel da professora estava mais imóvel do que nunca: não tinha vida; os pássaros foram embora; também se foram as borboletas. Restou a casa, bem mais ampla e luxuosa, cercada pelo chão pavimentado e quente, além dos banquinhos de cimento expostos ao sol torrencial.
Curioso, perguntei a um menino da rua imunda se a professora Janice não mais morava no local. Ele respondeu que sim. Encorajado por sua boa expressão, me deixei indagar se ele sabia o motivo de a professora ter mandado cortar todas as árvores do lugar.
- Olha, moço; saber, mesmo, não sei não... mas ela vivia reclamando porque as árvores davam trabalho... deixavam seu quintal todo sujo de flor.