Fitas final Curso Ciências Desporto
Venho de tantos, mas tantos planos...
Sigo o curso nos desvios do caminho,
em meio às tentativas frustradas de ser alguém,
sendo correto, sendo direito, verdadeiro.
Porque quero ser feliz e não magoar ninguém.
Para cada pessoa que se aproxima e diz não
tá bem, eu mudo um pouco mais em busca de um sim,
porque não quero desistir dos outros...
porque faz mal ao coração não ter os outros de bem comigo,
porque magoar mesmo sem querer não é legal, dói no coração.
Mesmo que isso me contrarie, mesmo que não me faça bem,
eu fico, vou, volto, seja lá o que o outro precise, eu estou.
E então...
A gente segue o curso se reinventando para atender bem a todo mundo.
E o que resta de mim...
É a sensação de que se todos estiverem bem,
eu também posso seguir em paz.
Paz, um pouco disto seria bom sabe...
coisa que se dá por meio da compreensão de todos,
que eu preciso não mais ir, ficar, voltar...
Apenas me deixar estar...
nessa natureza minha, sem contestações
e sem mais cobranças de mim mesmo.
Natureza de um pedaço de chão, do pão e de um violão,
porque esse negócio de dor em mim também não é legal.
Hoje o meu amor precisa ser eu.
O meu amor, o eu em paz.
sim, a minha paz...
E Deus.
CHEIA NO RIO IGUAÇU
Enche-se o rio, lento, de vaga em vaga...
É noite, e tudo core em curso lento,
na água que miro mais e mais alaga do vento.
Seguem-se curvas, margens ao sabor do vento.
Há muito pouco nesse viver macilento,
desmaia tudo no ocaso que a noite afaga.
E derradeira é a luz, longe, no firmamento,
que no rio rola, treme, de vaga em vaga.
Um vago e triste silêncio por tudo!
Espalha-se a lua, lenta, muito lentamente,
e firma-se quieta no horizonte mudo.
Então o seu reflexo me põe embevecida,
como uma estrela que soltou-se da corrente,
puxa meu cobertor e me põe adormecida!
(suelidesouzapinto-03/07/2013)
CHEIA NO RIO IGUAÇU
Enche-se o rio, lento, de vaga em vaga...
É noite, e tudo core em curso lento,
na água que miro mais e mais alaga do vento.
Seguem-se curvas, margens ao sabor do vento.
Há muito pouco nesse viver macilento,
desmaia tudo no ocaso que a noite afaga.
E derradeira é a luz, longe, no firmamento,
que no rio rola, treme, de vaga em vaga.
Um vago e triste silêncio por tudo!
Espalha-se a lua, lenta, muito lentamente,
e firma-se quieta no horizonte mudo.
Então o seu reflexo me põe embevecida,
como uma estrela que soltou-se da corrente,
puxa meu cobertor e me põe adormecida!
(suelidesouzapinto-03/07/2013)
Uma mente perturbada pela dúvida não pode se concentrar no curso da vitória. Dois homens são iguais de verdade só quando ambos têm igual confiança.
Gratidão
Ainda que o tempo passe
Todos os ensinamentos permanecem.
Ainda que o curso termine
Todas as aulas continuarão ecoando.
Ainda que a distância
Separe-nos para sempre...
Ainda que nunca mais no vejamos
Estará presente diariamente.
Ainda que os caminhos
Sejam divergentes e incertos...
Ainda assim minha gratidão
Será eterna e para sempre.
Edson Luiz Elo
Mudou meu curso
Velejei suas correntes
fui perdendo o horizonte.
Naufraga dos seus encantos
num instante aprofundei.
A vida toda de relíquias
se deitaram esquecidas....
Sou como um Rio que segue seu curso e não importa o que esteje no seu caminho ele passa por cima e continua seguindo até desaguar no Mar.
Não é que o curso de Direito ensine aos acadêmicos a saberem as respostas a todas as perguntas que existem, mas ele ensina a responderem a todas as perguntas profissionalmente como se soubessem.
Ponha em prática o que você aprendeu antes de terminar o seu curso: a motivação será ainda maior para terminá-lo.
O tempo é implacável, tal como as águas de um livre curso de água, que segue uma constante em direção ao oceano, segue o tempo ao infinito.
Consultas psicológicas, Psicoterapia e Psicanálise. Ex-professor do curso de Psicologia da Universidade Federal de Alagoas - UFAL e ex-professor do curso de Psicologia do Instituto de Psicologia de Maceió - IPM (do Centro de Estudos Superiores de Maceió - CESMAC). Mais de 30 (trinta) anos de experiência profissional como Psicólogo e Psicanalista.
"Pensando no tempo... Na disparada do tempo. No disparate da vida. No curso implacável das memórias... Ainda sinto-me encantada pelo final de ano passado, tantos planos e esperanças renovadas. Ainda sinto-me encantada pelas lembranças sobrepostas ano a ano: minha doce infância, a alegre adolescência, a corajosa juventude, a determinada maturidade... e a curva do tempo que se dobra e desdobra a cada instante, revelando outros encantos. Prefiro acordar dos desencantos. Os encantos, os de antes e depois - de acordar -, estes eu somo. Sigo acumulando encantos. Ao final, quem sabe eu não desperte após uma existência, encantada? Prefiro fenecer de levezas. Não quero me esquecer que desde antes eu já flutuava... É preciso deixar os pesos pelo caminho. Perdoar é esvaziar-se, mudar de densidade. Renovar-se em gratidão porque os bons encantos libertam. Só alma leve torna à Casa do Pai. Só os encantados, levitam. Que eu não desaprenda. Amém."
“Eu não faço a menor ideia do que eu quero da minha vida. Não sei se quero cursar aquele curso que tô querendo cursar, não sei se vou ser boa naquilo, eu nunca me acho boa em nada, muito menos acho que alguém me ache boa em alguma coisa, aliás, eu nem sei se eu quero mesmo cursar alguma coisa. Eu não sei porque todos os dias eu tenho que acordar antes das 7 e ir pra escola, eu não presto atenção em nada mesmo, não tenho interesse em nada que tá dentro daquele lugar, por que eu tenho que ir? Eu não sei porque eu tô nesse mundo, não entendo qual é o propósito do ser humano, você já parou pra pensar nisso? No porque de você tá aqui, o que você tem que fazer e porque você tem que morrer, qual o sentido disso tudo? Faz 18 anos e eu não sei porque levanto da cama todos os dias, já levantei, tomei banho, botei maquiagem, vesti aquela roupa legal, vi aquelas pessoas que hoje não tão mais aqui, tirei a maquiagem, e deitei de novo. Acordei no outro dia e fiz a mesma coisa, pessoas novas, e saíram, e entraram. Por que as pessoas entram e saem da nossa vida também? Não entendo porque construímos histórias ao longo da vida pra sentirmos saudade ou raiva delas depois, não é mais fácil ter só uma? Não entendo também porque as pessoas são tão más, porque existe gente que gosta de ver a infelicidade dos outros. Ah, eu também não sei se sou feliz. O que é ser feliz? Às vezes me sinto bem quando tô com aquela pessoa que eu amo, que inclusive não sei se vai tá aqui amanhã. Isso é felicidade? Também não sei porque as coisas têm que ser tão confusas, por que as pessoas se desentendem? Eu não sei o que eu tô fazendo dos meus dias, não sei se eles tão completos, não sei o que falta, não sei o que eu deveria colocar, não sei também se não tá tudo certo e não precisa de nada. Não sei porque a gente tem que ficar triste também, tem coisa que dói tanto, né? Às vezes a gente pensa sobre o motivo de estarmos sofrendo e parece que se você contar pra alguém o que você tá sentindo e o porque, vão confundir você com um circo. Não entendo também porque as pessoas não entendem nada do que a gente fala e sente, se a gente tá falando que é isso, é porque é, tem gente que questiona tanto. Eu não sei o que os nossos pais pensam quando dizem que querem o melhor pra gente, isso não é meio óbvio? Eu não entendo menos ainda o porque deles não entenderem que quem sabe o que é melhor pra mim sou eu. Eu não sei também o que eu tô fazendo com aquela pessoa, eu devo amar, não é? Ultimamente até isso é difícil. Eu sinto falta de sol, de mar, de vento, de andar. Eu sinto falta de noite, estrelas, céu limpo, sorrisos. Eu sinto falta de frio, edredom, carinho, eu te amo no pé no ouvido. Eu sinto falta de nota boa naquela porcaria de escola também, e também não vejo a hora de me ver livre dela, pra cursar aquele curso que não sei se serve pra mim também. Mas voltando ao ponto: eu não faço a menor ideia do que eu quero da minha vida.”
Sem Mais Adeus
Quando o tempo sem ti vagueia em mim
O passar das horas em curso se demora
Pelo que não se cumpriu, chegando ao fim
Das noites que em meu leito por ti chora.
Mas desse tempo que não se quero ter,
Porque chegada à vida que se desola
Abro a face que goza de minh’alma viver
Um gosto de pranto, de vida que me devora.
Tenho-te em devaneios... Sonho apraz!
Céus levitam por amor de ti se faz
Em alecrim que cura, perfuma, sem dores...
Como remédio que vem de Deus,
Sentindo tua presença, sem mais adeus,
Que dá vida ao tempo, pondo-lhe sabores!