Fios
Dez a fio
Fio a fio
Fios a fios
Fio
Um fio
Dois fios
Fio a fio no cabelo dela
Três fios
Quatro fios
Cinco fios
Sete fios...
Dez a fios
Eles não morrem porque acredita no desafio
E são desafios...
Coragem você tem cartilagem
Coragem vocês tem cartilagem
Por isso ficam nesse desafio
Dez a fios.
Coragem!
Rainha mais bela
Vejo a brisa suave soprando teus cabelos,
Lindos fios adornando a tua face meiga.
Levitam viçosos em meus pensamentos.
Contemplo teu olhar refletindo a luz do luar,
Iluminando os sonhos do meu coração.
E então, Imagino você meiga e delicada ao alvorecer,
Revelando a essência perfumada do amor.
E nesta hora, mesmo o encanto e a magia do mar
Rendem-se ao teu sorriso arrebatador,
Que Leva às alturas os sonhos do meu coração.
Vejo a tua alma transparente
Quando te revelas a mim.
Era ontem almejada princesa,
Tornaste hoje rainha do meu coração.
Edney Valentim Araújo
Eu sou uma fantasia amarrotada, esquecida, cheirando a pó.
Na minha cabeça, por cima dos meus fios de cabelos brancos, a vida me faz um convite indecente: "Vamos viver?"
E eu morro de culpa!
Ébano
Radiante é o teu sorriso
Ébano a cor de tua pele
Brando os fios do teu cabelo
Tuas vestes como um manto de rosas
No lírio dos vales está o meu encanto
Estamos todos conectados por fios,por vezes eles estão esticados ou emaranhados.
Ao oramos por um só propósito,todos juntos, esses fios se esticam e se conectam com mais facilidade proporcionando grandes milagres.
Que visão mais linda ... !
Seus fios dourados ,se confundem com a luz do sol gradativamente.
Seu vestido sobrepõe em seu corpo com harmonia sinfônica dégradé.
E se mistura em tons que brilha o resplandecer dos corações perdidos iluminando com ordenanças de clarim.
E seu interior ,transborda ,refletindo o exterior com nuance de amor sem fim.
Experiência, elixir da afirmação
Se vai tecendo os fios das sensações
Naquele tear que tão íntimo é de nós
E da inexprimível arte da peça que vai nascendo
Faz de sóbria, a realidade de estarmos sós
De instantes vive um pensar
Em segundos morre um falar
Histórias não contadas de intensas sinapses
O frenesi de sempre ser, mas para este nunca estar
Evoluir na verdade torna apenas
Uma natural compulsão
Perpétua pena em prisão de liquidificador
Justo salvar-se na borda, talvez entregar-se ao olho desta rotação
Implodir o que nunca fora construído
Mas parece que fumaça se solidifica, não é?
A crença na raiz que brota inocente
Pirotecnia no embalo da fé
Quântico são os estados das coisas
Prender, fixar e resolver
A certeza que encontrou o cerne de algo
Porém segurar, é o sinônimo vigarista de perder
A única experiência que nos traz autenticidade
Do ódio a melancolia, da insensatez ao amor, é o sentir
Elixir da nossa afirmação perante ao cosmos
Que faz do sonho, dissonância viciosa, da realidade de existir
Bordo ternuras...
Com fios delicados.
Perfumados de carinho e amor.
Pra Você.
__Sophia Vargas ♥
02/01/2010
Louca e Doente Sociedade
Lojas, oficinas, casas, carros, ônibus, caminhões e fios para todos os lados. Como se fossem tecidos por aranhas gigantes e invisíveis. A viver nesse monte de pó e caos.
O ar quase praticamente irrespirável e tão venenoso quanto um gás extremamente toxico. Cujo a sim como o cigarro, corrói os pulmões daqueles os respiram.
E os caminhões e os ônibus parecem animais pré-históricos por seus tamanhos e os menores como os carros são como: gados, rinocerontes e elefantes.
As pessoas parecem feras, mas domadas, domadas pelos sistemas, domadas pelo próprio governo e pela falta de virilidade entre elas. Então estão mais para meros robôs na sociedade do quer para feras. Estressadas, apressadas, doentes, correndo contra o próprio inimigo que é o próprio tempo os matando lentamente com toda sua frieza de não dá tempo para nenhum deles.
Os observo através dos meus olhos com minha própria loucura e acompanhado de um sentimento de nervosismo tranquilo como uma espécie de meditação. Toda aquela agitação e caos humanos. E isso é a sociedade só um monte de pó e lixo, cidades empoeiradas, onde o ar puro não se faz presente nem docemente.
E tudo que eu queria era está eternado em algum hospital psiquiátrico, pôs não nasci pra viver nessa selva selvagem de puras arvores de concretos, mas nem o próprio hospital psiquiátrico e a me querer por lá.
E todo esse falso conformismo, toda essa falta de virilidade desse povo, seria facilmente retirada e a sim eles mostrariam o seu verdadeiro instinto humano. Tirando a, luz, e o país viraria um caos, repletos de bestas infernais.
Olhe para trais, mas para a direção do mundo e o rejeite. E siga em frente para se perder nas montanhas.
O mundo é só um monte de pó e lixo, cidades empoeiradas, castigadas pelo calor do sol. Cheias de pessoas estressadas e preocupadas e hipócritas. E de um, ar, tão toxico, um presente nocivo deixado pelas mãos homem.
O que, Deus, cria com sua infinita sabedoria e amor. O homem simplesmente o destrói tão facilmente. Então para aqueles que um dia venha me procura, saiba que estou bem e que não tenho nada para oferecer a ninguém. E provavelmente vou está passando e vivendo por mais de 100 dias, em lugares nos quais vocês morreriam em apenas 4 dias. Sou um selvagem por natureza, extremante forte, resistente e atlético. E um vagabundo intelectual, um artista sem nada a perder, além da própria vida. Não quero ser procurado e muito menos encontrado a não ser por Deus e pela mãe natureza. Te amo tanto mãe, que você não faz ideia do quanto, eu te amo.
Quero gritar bem alto como gritou o jovem e eterno selvagem; aventureiro, Christopher McCandless, Gritar na imensidão do nada: “Tem alguém ai!!!” E espero não ouvir nenhuma resposta humana, não ser que seja de alguém tão livre e louco quanto eu. Ou apenas ouvir o som de todos os animais das florestas. E eu nascendo de novo dessa vez do ventre da natureza e mais próximo de Deus possível, amo tudo e a todos.
Pêndulo
Aranhas tecem os fios da vida
nos penduram no desconhecido,
lançados à nossa própria sorte
enquanto balançamos neste fio.
Cabe a cada um de nós decidir
o que é mais importante:
Curtir a paisagem,
ou tremer de medo e de frio?
Eu escolho a paisagem…
Pelas ruas
fios emaranhados.
Obsoletos.
Metal esticado
carreando o nada
poluindo a visão.
A cidade é como a vida
precisa de faxina
para que haja
evolução...
Pensamentos Ondulatórios
O corte da navalha
sobre os fios dos girassóis.
Queima as linhas horizontais
sobre a cruel e fria
tempestade de outrora.
Tempo, passado, remoto.
A vingança sobre a curva
das estradas.
Os olhares dos corvos
sobre a escuridão do
amanhecer.
Triste, triste testemunhas,
que agonizam as dores
da vida, nos olhares trêmulos
da morte.
Grotescas espumas
marítimas,
sobre as ondas do mar.
E o uivo a soar alto.
No corredor das longas
clarezas das noites sobre o
luar.
Sem pensamento
ondulatórios para pensar,
nesse vazio desgastante.
O que eu vejo
Eu vejo o sol nascer entre fios e postes,
iluminando ruas de asfalto rachado.
O som do ônibus ecoa, rouco e cansado,
carregando sonhos, corpos, desgostos.
No metrô, corpos se apertam, suor e silêncio,
olhares perdidos, vidas que se cruzam.
Ambulantes oferecem o que podem,
um doce, um adesivo, um lenço.
Nas esquinas, mãos estendidas,
histórias que o vento leva, mas não apaga.
"Me ajuda, por favor?" — a voz é fraca,
mas ecoa fundo, onde a dor reside.
Eu vejo a luta diária, o vai e vem,
gente que não para, gente que não tem.
Cada rosto um mundo, cada passo uma história,
na periferia, a vida é dura, mas também é glória.
Eu vejo a resistência, a força que não cai,
nos olhos de quem segue, mesmo sem paz.
Subúrbio é isso: dor, luta e beleza,
um poema vivo, vivendo na incerteza.
Relacionamento pode ser comparado com dois fios de energia...
Vivemlado a lado, mas se um deles perder o controle o estrago estará feito; nãoseja o muro, apenas faça a sua parte.
O fio POSITIVO pode até gerar condutividade, mas é com o NEGATIVO que a corrente flue e as coisas funcionam!
E é no seu colo que afogo a minha sede
Quis te pescar, mas caí na sua rede
Feita com fios de cabelo emaranhado
Moro no mar e hoje sou seu namorado
Seu cheiro na minha cama e alguns fios de cabelo.
Suas marcas em meu corpo, Estou rindo frente ao espelho.
Ainda nem acredito, que loucura surreal.
Quero uns milhões de beijos desse amor marginal.
No seio da noite fios de luz se debruçam na lembrança de sentimentos frios, outrora quentes e afiados quando achei que tinha perdido o gosto na jornada, quando pensei que havia levado meu coração. Pensei que não havia mais mar alto a navegar, nada a explorar, nem mar, nem amar.
Mas meu coração está aqui, palpita ainda o dia que te conheci, atrelado a âncora, costeiro sonhando com mar alto. Você na verdade só conhece de orla, só se move pelas beiras, avistando a olho nú o litoral. Coragem pra desbravar novos mares nunca tiveste, quantas veses se viu encalhado? Nunca soube o que é perder a praia de vista, nem sentir o vento veloz no rosto, fica escondido na câmara.
Seus povoados íngremes desabam à falta de caráter, seus rios poluídos decompõe até as guéuras dos peixes, seu mapa de vida empobrecido e deserto, nada de amor, também não possui bússola, nem rota.
Mas você me deixou um legado, sim. Porque das duas colunas, uma é a amizade. Me disse que havia no caminho uma flor plantada, me falaste tanto dela. Então eu a procurei entre risadas e lágrimas nos damos conta que nada se perde quando se ganha e na amizade verdadeira eu posso de perto senti a fragrância.
A amizade é atemporal. Leonice Santos.