Finjo
Eu finjo que não preciso do amor e fingi estar bem sem ele, até me ver morrendo lentamente com meus fones de ouvido, esta música que toca repetida me faz perceber que agora nada vai mudar, quando a música acabar tudo vai se repetir, a cada 2min e 56s tudo volta ao 00:00, a única matéria que não segue o ritmo sou eu, nada vai zerar em mim, somente a vontade de te esquecer. Dói tentar guardar os problemas em mim, doeu tanto que agora quero soltá-los do meu corpo, já cheguei ao ponto de tentar tirar a dor com remédios sem ao menos estar doente; A melhor maneira seria eliminar, “seria” se eu fosse capaz de fazê-lo, sei que não vou evadir dessa ilusão, do mesmo jeito sei que também não posso mais dançar a mesma música.
Liquido maldito abençoado e querido me esqueço de tudo e te amo no escuro
E finjo acreditar nesse suicídio rumo a própria solução
Finjo ser alguém de respeito
Para arrumar uma vaga no seu peito
Sendo apenas um poeta sacana
E querendo te levar pra cama
" Demonstro ter esquecido...mas ainda lembro
Ignoro... Mas ainda dou muita importância
Finjo não ver... Mas vejo mais do que quero
Tento não sentir.... Mas ainda dói... Muito
Se a vida fosse fácil
Escolheria te esquecer"
Um romance e o começo para felicidades, Minha vida vai passando... Não finjo uma saudade de um verdadeiro amor, Ai de mim... se isso não acontecer!
Carta para *Carlos
Eu sei que o seu sentimento é segredo.
Por isso finjo que não sei que sente.
Talvez assim seja melhor.
Talvez o melhor sentimento seja mesmo esse.
O sentir sagrado, o sentido medroso. .. o gostar em segredo.
Eu te observo tão profundamente.
No elevador, na garagem, no corredor e até pelo vidro da janela enquanto tenta me olhar disfarçadamente.
Eu gosto do seu jeito de gostar.
Mas não me fale de sentimentos por que em breve passará...
Sempre passa.
Queria dizer que você tem um baita bom gosto por gostar de alguém como eu, mas a verdade é que não sou normal o suficiente para você. Eu sou louca, estranha, não durmo a noite, me penduro na janela do sétimo andar para olhar nuvens, eu faço bolinhos de arroz as quatro da manhã...eu também falo com plantas e animais. Você não merece alguém assim na sua vida sensata de negócios e máscaras sociais... Minha loucura não faria bem para sua imagem.
É melhor que continue assim, bem como está.
Não tente afinar laços e nem facilitar pistas para eu adivinhar que é você.
Eu não quero lidar com essa verdade.
Não me mande flores nem bombons com bilhetes anônimos e sua letra inconfundível.
Eu gosto do seu gostar; bem desse jeito.
Em segredo!!!!
O amor começa a ser sentido, eu finjo que é sono e tento dormir. Mas amor é dos insones. Começo a sentir uma saudade enorme por vinte minutos de ausência e finjo que é fome. Mas saudade é para toques, corpo a corpo. Sinto uma vontade danada de dizer exageros gritantes sobre o quanto um pouquinho de você já me faz um bem maravilhoso, e depois tento disfarçar que é só animação e me arrumo para uma festa. Mas cada coisa que eu não digo aparece nas músicas que tocam lá fora e preciso voltar correndo para o silêncio da casa. Acontece que já gosto um tanto de você e isso me segue até que eu possa te encontrar e fingir que é só mais uma coisa banal. Mas o amor já pede espaço e tenta entrar na nossa conversa também. Daqui a pouco digo tudo, te assusto, tento acalmar, paro de fingir e espero que você fique.
As vezes finjo que você está aqui,
e quando a saudade aperta invento
que você me abraça, me beija, invento
que Você me ama.
Confesso sou dono de um humor variável. Não trago aquele sorriso caricato, nem finjo aquele riso. Vivo de dramas e não escondo minha tempestiva ansiedade. Um tanto indeciso e sonhador. Um idealizador nato. Perfeccionista? Não, simplista até demais. Orgulhoso? Nem tanto. Não ostento tesouros. O simples me encanta. Vivo com o pouco que tenho. Sou dono de um egoísmo exageradamente minúsculo por luxurias. Um tanto complicado e difícil de entender. Vivo entre o amor e o ódio, mas no fundo, bem no fundo desse ódio, talvez habite um big amor reprimido. Não esbanjo simpatia. Reservo-me a ser empático sob medida. Nem mais, nem menos. Por vezes, só quero criar muros ao meu redor e viver o meu doce silêncio. Em outras, busco algo; um olhar, um riso, um passo, um abraço. Talvez, uma palavra que me resgate de minhas insanas fantasias. Alguém que segure firme minha mão e me diga: “Eu estou aqui. Não tenha medo. Tudo vai passar. Tudo passa. Eu passei! Você também vai passar”!
Façamos assim, eu finjo ser enganada por você e você finge acreditar em me enganar, no final das contas sei que a sua estupidez irá lhe fazer acreditar de fato!
não sei o que sei.
não sei se te amo ou te odeio
não sei se te gosto ou se finjo
só sei que por ti eu morro e vivo
viajo no abismo e
me escondo no abiscurantismo
você me torna num filosofo
que para te convencer eu uso o sufismo
amo o teu geito, o teu olhar e o seu andar
disto eu tenho a certeza
ja andei na luz e na escuridão
ja me enchi de solidão
procurei o perdão e achei a ingratidão
agora da suas mão eu escorrego como um
sabão
ja chorei por ti
e agora não sei
se choro ou se grito
simplismente no seu mundo eu me sinto
aflito
não sei o que sentes por mim
nem o que eu sinto por ti
só sei que ja te olhei como uma flor linda
da espessie lírio
em fim
não sei o que a ti eu posso dizer
para te fazer intender
o que eu não sei dizer
Às vezes por medidas de segurança eu finjo não ver, não perceber e nem tão pouco entender o mundo a minha volta.
Finjo não ver a maldade estampada no rosto das pessoas, procuro enxergar apenas o lado bonito delas, então uso minha sensibilidade e olho pra dentro do peito de cada um. Garanto, todo mundo tem seu lado bom.
Claro que existem raras exceções, mas, se percebo que dali nenhuma doçura brota, vou tirando o time de campo, um dia a vida ensina e respiro aliviada por isso.
Sigo propagando luminosidade e amor por onde passo, assim vou ganhando da vida um milhão de forças para combater as energias negativas e a rebeldia de almas.
Sou tão pequena diante do mundo, mas com Deus me reerguendo todas as manhãs, sinto que posso combater os gigantes que exalam má fé. São poucos, ainda acredito que a maioria é gente do bem.