Fingindo Amar

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Amar alguém de idade é embrenharmo-nos profundamente na sua companhia, num caminho de que teremos de regressar sozinhos, no escuro.

Talvez amar alguém seja o único ponto de partida para tornar nossa a nossa vida.

O governo é como toda as coisas deste mundo: para o conservarmos temos de o amar.

Beleza, quem te compreende? - Quem te sabe amar, e mais ninguém!

Entre namorar e amar, está o reflectir.

Amar quem te odeia é coisa impossível.

Quase se poderia dizer que só existo na medida em que existo para o outro e, no limite: ser é amar.

Somos tão responsáveis por amar sempre como o somos por nunca amar.

Para quem sabe amar bem, nada é impossível.

Admirar é amar com o cérebro.

Amar profundamente em uma direção nos torna mais amáveis em todas as outras.

Amar bem é amar loucamente.

A bondade consiste em estimar e amar os outros para além do que eles merecem.

Aquele que começa a amar o cristianismo mais do que a verdade acabará por amar a sua seita ou a sua igreja mais do que o cristianismo, e depois por amar a si mesmo mais do que qualquer outra coisa.

Ama-se com amor aqueles que não se podem amar de outro modo.

O amor é essa maravilhosa oportunidade de outro nos amar quando já não nos podemos amar a nós próprios.

Os poetas ajudam-nos a amar: só servem para isso.

As pessoas acham que alma gêmea é o encaixe perfeito mas a verdadeira alma gêmea é um espelho, a pessoa que mostra tudo que está prendendo você, a pessoa que chama atenção para você mesmo para que você possa mudar sua vida.

Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer. Porque elas derrubam suas paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea para sempre? Não. Dói demais.

As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar a você uma outra camada de você mesmo, e depois vão embora.

Comer Rezar e Amar

Nota: Trecho do livro "Comer, Rezar, Amar" de Elizabeth Gilbert

Esses dois têm muitos problemas, problemas sérios que precisam resolver; mas juntos, são perfeitos um para o outro, existe sentimento, vai entender...

Abstinência de amor?
Tudo começa quando o objeto de sua adoração lhe dá uma dose generosa, alucinante de algo que você nunca ousou admitir que queria – um explosivo coquetel emocional, talvez, feito de amor estrondoso e louca excitação. Logo você começa a precisar dessa atenção intensa com a obsessão faminta de qualquer viciado. Quando a droga é retirada, você imediatamente adoece, louco e em crise de abstinência (sem falar no ressentimento para com o traficante que incentivou você a adquirir seu vício, mas que agora se recusa a descolar o bagulho bom – apesar de você saber que ele tem algum escondido em algum lugar, caramba, porque ele antes lhe dava de graça). O estado seguinte é você esquelética e tremendo em um canto, sabendo apenas que venderia sua alma ou roubaria seus vizinhos só para ter aquela coisa mais uma vez que fosse.
Enquanto isso, o objeto de sua adoração agora sente repulsa de você. Ele olha para você como se você fosse alguém que ele nunca viu antes, muito menos alguém que um dia amou com grande paixão. A ironia é que você não pode culpá-lo.