Final do dia
"Estamos todos, dia após dia, aprendendo a viver e ouso em dizer: quando finalmente aprendemos como se vive é hora de morrer!"
"E finalmente um dia descobrimos que apaixonar-se é inevitável, que acontece bem na nossa frente, simplesmente todos os dias"
Finalmente , chegou o dia em que eu tanto esperava .
O momento em que você veria que eu sou perfeita pra voce !
O momento em que você descobriria que minha mão se encaixa perfeitamente na sua , e que o seu sorriso combina com o meu . Seu rosto reflete nos meus olhos , e ali percebo que o meu caminho é ao seu lado .
Se explicar o que eu sinto por você fosse tão fácil , palvras sairiam da minha boca igual a como uma borboleta sai do cazulo . Você é imperfeito , mais essa tua imperfeição me atrai , esse teu jeito meio errado de lidar com as coisas diariamente , sem se preucupar , apenas vivendo um dia após o outro .
Ao final de cada dia só há duas coisas que importam além da harmonia com Deus, as escolhas que você fez e a paz de sua família
Ao final do dia, depois de um dia árduo de trabalho prefiro ter alguém a minha espera que os bolsos cheios de dinheiro
“Eu só quero isso. Alguém que chegue, me faça rir, permaneça. Que dispute comigo no final do dia, quem ama mais. Eu só quero isso, um pouquinho de amor, de carinho. Quero alguém que fique, por mais difícil que esteja. Um sol, pra me fazer de Terra, e girar em torno. Para me iluminar, por mais que a escuridão aparente não ir embora. Alguém, para rir das piadas mais estúpidas do mundo. Quero alguém, que exista apenas em mim, quero existir em alguém. Ser o mundo de alguém. Quero alguém que, no final de um diálogo, diga tchau, pelo menos umas 5 vezes, e depois de tudo, apenas, esqueça de ir embora.”
Ei você
Sorria você está sendo filmado
não se preocupe em ser feliz
Não final do dia você será obrigado,
“tudo vai dar certo”, sempre alguém diz.
Que cansaço, abro a janela
O céu tá em chamas
Ligo o fogão, feijão na panela,
Ninguém liga, ninguém reclama.
Olhem ao redor,
Tudo está belamente destruído
E dizem querer um mundo melhor,
Até agora nada foi construído.
Falam tanto em poluição ambiental,
Esqueceram que a poluição humana é fatal,
Destroem com tanta dor e violência
A única coisa que temos ao nascer,
Inocência.
ESTAÇÃO
O inverno termina algum dia incerto.
Nem antes nem depois
que finalize o frio.
Não importa como lhe chames,
nem a data que dite o almanaque.
O inverno é inverno.
As moças poderão ignorá-lo
e vestir primavera em setembro,
enamoradas das quimeras.
Mas uma mulher já tem sua experiência.
Tudo chega a seu devido tempo.
Hoje em dia tudo mudou, nem as princesas de contos de fada tem o seu final feliz, ninguém nunca mostra o que vem depois do final feliz por que lá sim é aonde mora a realidade.
Mar de poesias
Era o final da manhã do dia 16 de novembro numa quarta-feira cinzenta, típica da cidade de São Paulo. Não podia passar de amanhã, pensei. Faltavam apenas dois dias para o evento.
Eu tinha concordado com a ideia do lançamento do meu primeiro e único livro de poesias, junto dos meus amigos e alunos, para a noite do dia 18 daquele mês. Na escola em que trabalho como professor de história haveria um concurso de poesias e crônicas escritas pelos alunos e, ao mesmo tempo, como parte da programação do evento literário articulado pelo bibliotecário local, o meu batismo no mar de poesias. Tudo programado: convites, um pequeno coquetel, a divulgação via Internet... Apesar da timidez que acompanha desde sempre, não poderia ventilar a ideia de faltar naquele evento. Minha ausência do trabalho já se estendia por cinco meses. Estava careca e inchado, porém não me importava com minha aparência. Apenas a vida me importava naquele momento.
Apesar de uma leve situação febril que me deixou deitado e indisposto na maior parte do dia anterior, acordei bem naquela quarta-feira. Por isso resolvi levar meu filho ao aeroporto de Congonhas, de onde embarcaria para o Rio Grande do Sul, estado no qual estuda cinema de animação. Ele viajou bem cedo, no início da manhã. Só voltaria a revê-lo apenas em meados de dezembro, após o término das aulas regulares. Já sentia saudade de sua presença adolescente e de sua leveza juvenil.
Depois disso, ainda tive forças para passar no laboratório do hospital e retirar alguns exames gerais solicitados pelo oncologista que acompanha o tratamento do meu linfoma. Ainda era bem cedo, entre 8h30min e 9h00min. Um desconforto abdominal e certa indisposição já me acompanhavam. Antes de dirigir-me à consulta marcada com a nutricionista especializada em pacientes com câncer resolvi passar em meu apartamento e fazer uma breve pausa, estratégica. Poderia ser um resquício daquela terça-feira cinzenta.
Não foi suficiente para minimizar o descontrole físico. Ainda assim, guiado por meu carro, fui ao encontro da nutricionista. Atendeu-me rapidamente. No decorrer da conversa, entre cardápios mais adequados para indivíduos com meu tipo de enfermidade e detalhes solicitados sobre as especificidades do tratamento, tive um súbito mal estar. Brusca queda da pressão arterial e uma sensação de que não aguentaria manter-me devidamente íntegro e sentado naquela cadeira. Fui imediatamente acomodado em uma maca para recuperar-me. Quando a enfermeira da clínica chegou para um pronto atendimento, já me sentia melhor e com os sinais razoavelmente recompostos. Prosseguimos com a consulta. A nutricionista finalizou suas orientações - as quais eu já não ouvia com atenção – e, além disso, sugeriu que me dirigisse ao Pronto Socorro do hospital no qual tratava do linfoma há pelo menos seis meses. Segundo ela, poderia ser alguma reação negativa à sessão de quimioterapia realizada há duas semanas.
Não segui sua orientação. Na esperança de que meu corpo reagisse sozinho aquele descontrole, sem auxílio médico e/ou medicamentoso, voltei para meu apartamento e resolvi deitar-me novamente.
Já recolhido no sofá da sala recebi um telefonema do meu amigo Murilo perguntando-me se poderia passar em casa para retirar os convites do lançamento do livro e distribuí-los para nossos colegas professores do colégio. Dissera-lhe que sim, porém o alertei que se não estivesse em casa deixaria os cinquenta convites na portaria do condomínio.
Nesse momento o termômetro já marcava 37,5º. Em menos de uma hora a temperatura do meu corpo atingira 38,2º. Não podia mais adiar, já havia passado da hora de deslocar-me para o Pronto Socorro. A orientação prévia do meu médico oncologista era bastante precisa: “com febre acima de 37,8º dirija-se imediatamente ao PS do hospital”.
Deixei os convites na portaria do prédio com o Sr. Isaac. Era meio dia quando cheguei ao hospital. Como de costume, passei pela triagem com a enfermeira e, em seguida, fui atendido pela Dra. Ana, médica plantonista. Soro, medicação, mais exames (sangue, urina, RX) e, naturalmente, muita espera e paciência.
Os resultados prontos e o diagnóstico mais indesejado. Dra. Ana foi direta e precisa: - Seu índice de neutrófilos está muito baixo, apenas 40. Com essa neutropenia precisaremos interná-lo para controlarmos a infecção e impedir que ela se alastre. Você ficará internado por pelo menos cinco dias.
Telefonei imediatamente para o Murilo. Por sorte ele ainda não havia retirado os convites na portaria. Um problema a menos. Solicitei, então, que me ajudasse a desmontar o evento de lançamento do livro. O fazedor de versos não resistira à febre.
É bem verdade que havia pensado em lançá-lo apenas no final do tratamento, em janeiro de 2012. Simbolizaria uma espécie de renascimento, de retomada do cotidiano e das coisas da vida. Porém, o bibliotecário do colégio entrou em contato comigo falando que seria perfeito se pudéssemos fazer o lançamento no dia do concurso de poesia e prosa organizado para os alunos do ensino médio. Acabei aceitando o convite e solicitei para a editora uma revisão nos prazos de entrega. A Adriana prometeu-me entregar os livros até, no máximo, o final da tarde do dia 18/11. Foi perfeito. Os prazos todos encaixados. Porém ninguém contava com o imponderável.
E a vida faz dos prazos o que bem deseja. Ela exige um eterno replanejamento e nos lembra constantemente que nem tudo acontece quando e como queremos ou desejamos. Hoje já é dia 22 de novembro. Estou nesse quarto de hospital há uma semana. Os livros não foram retirados na editora, os amigos foram desconvidados, os convites não foram entregues, os alunos devem ter lido suas poesias e crônicas, as melhores devem ter sido premiadas e eu ainda estou aqui, finalizando o controle da infecção com antibiótico intravenoso e escrevendo essa micro história.
Se tudo der certo - e a gente nunca sabe; só os “médicos sabem”; só a vida sabe; talvez só os deuses também saibam - devo retornar para casa amanhã. Repensar uma nova data e local para o lançamento e replanejar o tempo que me resta. Ainda há tempo para remontar o circo, ainda há tempo para brincar e sentir com as palavras, rir e chorar com as coisas da vida. Ainda haverá tempo de mergulhar, nem que seja uma única vez, no mar de poesias.
O dia final que não esperamos de jeito nenhum pode chegar a qualquer momento, mas não o queremos, nunca o desejamos, mas ele insiste em um dia aparecer. O dia final que não queremos, desejamos ou esperamos, chega sempre no momento em que tudo parecia melhor em nossas vidas. As pessoas quando sentem o dia se aproximando exclamam: Mas justo agora que eu estava me sentindo tão feliz! Mas talvez, deixemos sempre para depois viver a felicidade e se demoramos demais, o dia final chega sem chance de mudar e nos leva embora sem chance de ser feliz em outro momento. O momento de viver e ser feliz é sempre o hoje. Não deixe para amanhã o seu momento de ser feliz, seja feliz agora mesmo.
08/09/10
O dia em que abri meu coração
Nessa noite a lua foi gentil,finalmente de me contemplou com o que tanto busquei... O seu amor! Não me lembro de sensação mais plena e simples,a não ser nesta noite em que você abriu o seu coração,e em troca eu lhe entreguei o meu . Não há sentimento mais sublime do que o amor,digo porque é o que move o mundo,e o que nesse momento me sustenta deis do corpo até a alma. Percorre meu sangue,minhas células,meu coração,me faz sentir capaz de tocar o céu . Mas o medo que tudo isso seja um sonho pelo qual não quero acordar,nem que isso signifique dormir eternamente . Nunca me sinti assim... como se ele fosse único neste mundo,meus olhos são voltados apenas a ele,meu coração se abre dentro de mim cada vez que falo com ele,me sinto leve como uma pluma... me sinto forte como um leão,me sinto frágil como uma rosa em meio a uma chuva,sinto-me incapaz de lutar contar o que sinto,mesmo com medo de ser um sonho . Mal posso ver minhas próprias palavras,pois sou tomada a uma chuva que alaga meus olhos,e enche meu coração de alegria. Tenho medo! Medo de acordar e perceber que foi tudo um sonho,medo de que o destino me fizera a pessoa mais feliz desse mundo,e em questão de um segundo me tirá o brilho dos meus olhos “ O meu amor “ o meu puro e primeiro e verdadeiro amor . Não! Os anjos não podem ser tão cruéis a esse ponto,me derem a oportumidade de tocar as estrelas,e depois me deixarem na escuridão . Nada me faria mais triste do que não ter o amor de quem amo,pois plantei em mim a flor do amor,dou carinho a ela,cuido para que não a destruem dentro de mim,para que não a roubem,para que suporte a chuva,o sol,o vento... e em tempos de plena tempestade,não seja destruída,e jogada ao solo,sem chance alguma de lutar pela sau vida . Sinto-me feliz... sinto que estou diferente,forte porém fraca,pois não sou imune a tornados,aqueles que nos pegam em um piscar de olhos . Dizer “Eu Te Amo” sempre foi o meu problema,quem nunca se sentiu assim? Mas... o importante é saber que á tempo para tudo,tempo para brincar,tempo de ser adulto,e tempo para dizer “ Eu amo você ” o importante é não atropelar e ir muito rápido,ou lento demais. Creio que a palavra certa seja “Paciência” sim paciência! Para que tudo fique em seu devido lugar,razão,emoção,sonho,medo,coragem,e o mais importante o “ Amor verdadeiramente dito “ não aqueli amor onde suas palavras são jogadas ao vento,mas aqueli em que cada vogal,consoante seja dita não so apenas de sua boca,mas sim interpletada pelo seu coração e repassada pelo som de sua voz, onde se chega aos ouvidos da pessoa e você olha e diz Eu te amo.Não me sinto indiferente as grandes histórias de amor,citadas por Shakespeare muito pelo contrário me sinto incrivelmente capaz de lutar por esse amor,cuja reação é de plena FELICIDADE em mim . Sei que nada é para sempre,mas penso que seja eterno enquando dure,bem isso um sábio homem já deixará escrito no céu,podendo ser visto aos mortais . De toas as palavras que há na face da terra nenhuma tem o peso e a suavidez da pronuncia Eu Te Amo ! nenhuma pode ser medida,apenas sentida quando se abre o coração. Dessa forma tudo conspira a favor havendo apenas a promeça de cuidar com todo o seu amor,e não deixar que nada o faça cessar tal sentimento,havendo apenas o amor dado e recebido,onde não haja mentira,e muito menos a dor de ser enganado . E que não seja um caminho curto,mas sim longo e cheio de encanto,onde um simples sorriso se transforma em um pleno e duradoro momento .Quem escreve é apenas uma simples moça cuja única riqueza é o Amor propriamente dito,ouvido e sentido,onde o que mais faz nessa vida é falar do Amor,seja ele qual for,mas que seja o Amor verdadeiro com todo o seu poder e ternura existente nesse mundo .
Então eu sigo as escadas e chego a porta. Ela da visão ao jardim que trás ao final do dia o cheiro. Seu cheiro. Não que você tenha cheiro de flores e plantas, mas a pureza da natureza me remete a pureza do teu cheiro em meus momentos de lembrança. Aquele cheiro da tua pele que me trazia pra perto de você, assim como o jardim que atrai as borboletas em um final de tarde primaveril. Caminho por esse jardim tocando, cada flor, cada folha assim como tocava cada pedaço do teu corpo, corpo este semeado e cuidado pelo tempo para o jardineiro apaixonado que você me tornou. Fecho os olhos, o velho piano toca dentro da casa abandonada. Casa que você me tirou com minha vontade de sentir suas pétalas, me salvou da escuridão da casa triste. Ando em meio às flores, ando até que o jardim acaba. Desespero-me. Olho pra trás. Não há casa. Não há jardim. Apenas uma fotografia. Olho e uma lágrima escorre como um orvalho. Nela estou eu, beijando uma mão assim como cheirando uma flor.
Queria poder ter alguem para abraçar. Queria poder ter alguem que me esperace no final do dia com um sorriso no rosto. Queria poder ter alguem que em vida me fizesse sonhar. Queria poder ter alguem para dizer eu te amo. Queria poder ter alguem que tirasse meu folego. Mas a solidão tomou conta da minha vida, tomou conta de mim. Não sei mais o que fazer para tirar ela da minha vida, talvez eu tenha mesmo que viver sózinha, tenho que me acostumar com isso, e tenho que aceitar que eu nunca terei alguem para só para mim.