Final
PONTO FINAL
Quebrei o aquário com o maior prazer do mundo. Eu matei os dois peixes, deu um pouco de dó da fêmea, ela demorou mais pra morrer. Mas, sinceramente? Não estou com pena deles. Peixes morrem todos os dias, assim como pessoas. Ciclos se encerram todos os dias, assim como o dia acaba, como o amor é destruído ou construído. Todos os dias. Quem sabe, essa não seja toda a emoção da vida, não é mesmo?
Depois rasguei o embrulho do pijama, e queimei. E a tesoura me foi útil na hora de cortar o pijama em pedacinhos irreconhecíveis. O pingente de sol deve estar em algum lugar da rua, já que eu joguei da varanda aqui de casa.
Depois as coisas na parede do quarto devem estar em alguma lixeira; notei a presença da mãe tirando os papéis do chão enquanto eu dormia. Espero, sinceramente, que ela não os tenha guardado.
E, eu acho que depois que eu surtar e tacar o celular do vigésimo andar e ter o prazer de vê-lo esmigalhado no chão, eu me sinta bem melhor. Melhor do que estou agora.
Sinceramente, achei que fosse estar pior. Mas, não. A vida é feita de escolhas. Ok, eu sei que isso é muito clichê; mas é a verdade. Quem sabe, a única verdade nisso tudo.
As coisas costumam passar na nossa frente, se exibindo, prometendo felicidade. E vai da nossa coragem querer pegar e ser feliz, ou não. Daí que tem pessoas que fazem questão de deixar passar, por simples covardia ou vai saber lá o quê. As pessoas surtam e decidem ferir as outras. Depois reclamam de não serem respondidos.
Eu lembro que um dia eu escrevi sobre livre arbítrio. E, depois de tudo, continuo tendo a certeza de que existe uma coisa pré-definida por trás do livre arbítrio, que nos faz tomar aquela decisão por ser exatamente aquela que devemos tomar. Pro nosso bem ou não, mas a gente acaba vivendo uma história que já está traçada, já está escrita, já foi determinada. Aí, basta a gente entender e aceitar tudo isso pra não sofrer mais que o necessário.
E aprendi que, sofrer no dia seguinte é idiotice. Se sofre no dia da dor, o dia seguinte é outro dia e esse dia segue.
Eu já tentei várias vezes me fazer de forte, dizer que eu era durona e que jamais me apaixonaria, ou sofreria, ou cairia na lábia de um idiota que tem um rei na barriga.
Eu sofri. Não nego. Me descontrolei, quebrei o que eu podia quebrar, xinguei o que eu podia xingar, taquei almofadas na parede, me joguei na cama e me chamei de burra, prometi nunca mais ver nem ouvir falar no nome, tomei comprimidos pra dor de cabeça, meu estômago ficou atacado e eu chorava e me contorcia de dor na cama. Depois fiquei até altas horas da madrugada sentada na varanda olhando a lua cheia. Ela estava maravilhosamente linda e o céu não poderia estar mais bonito. Tudo isso normal. Coisas normais que acontece com qualquer pessoa que se entrega, que tem coração, que ama. Que ama de verdade. Que entende o perfeito significado do amor descrito em Coríntios, e que insiste em cumprir tudo o que promete. Coisas normais de uma pessoa que não é movida pela emoção, e mesmo na emoção, fala coisas que tem certeza que vai cumprir. Coisas normais de uma pessoa que mudou e que quer ser feliz, muito feliz.
Mas, no dia seguinte, a pessoa continua sendo normal e a ferida pára de sangrar. Tá dolorida por ser tão cutucada, mas não sangra mais. Depois de uns dias, cicatriza e fica a marca. E não é vergonha carregar as marcas. Pior aquele que não se entrega por medo de sofrer e carregar marcas depois. Como ele vai viver e passar toda a alegria e dor que teve pra outras pessoas? Impossível aprender sem carregar marcas, marcas que pesam, que revoltam, e que as vezes nos faz sentir idiotas. Mas são marcas, e por mais feias que sejam, devem ser motivo de orgulho para quem as carrega.
E quando você se conscientiza que foi melhor assim e que todo mundo precisa ser feliz, e não vai ser mais uma decepção que vai te fazer parar, te fazer desistir, aí você consegue não sofrer mais pela pessoa, não sentir falta. O amor fica escondido em algum canto e depois se cansa de insistir e vai embora, mais ou menos no tempo em que a ferida vira apenas uma marca.
E, mesmo depois de tudo ontem, não me arrependo de absolutamente nada. Eu vivi, fui extremamente nobre em me deixar viver, mais uma vez, tudo o que eu tinha pra viver, com toda a intensidade possível. E como todos os outros, vira mais um texto pro meu blog, mais uma história pro meu livro. De tudo o que foi vivido, de tudo o que foi dito, pra isso serviu. Pra me inspirar a escrever.
Não significa mais nada, a não ser, parágrafos de um desses textos gigantes que eu costumo escrever sem ver a hora passar.
E tudo volta como estava. Você, sendo uns papéis perdidos na minha gaveta de cartas. E eu, pra sempre, presa em algum canto em você. Porque eu ainda acredito no ser humano, ainda acredito nos olhos, na verdade das palavras, e nem tudo aquilo foi em vão ou mentira. E quanto a você, eu liberto de algum canto onde você esteve preso em mim por tanto tempo, e me esqueço, pra sempre, do que você foi e representou. Pra sempre.
E deixo de cumprir a promessa de que mais ninguém seria suficiente. Sim, existe alguém suficiente. Suficiente só pra mim. Do meu jeito. Que não tenha medo e que saiba, sempre, o que sempre quis. E que nunca, nunca desista de mim.
"Quando se ama de verdade, não se tem um final feliz, pois o verdadeiro amor, jamais tem fim", a mim foi entregue esse mantra, sigo esperançoso nele, pois quando a alma destinada a reencontrar-se com a minha surgir, sei que nada nos separara, pois o que é verdadeiro jamais finda, nem nesse mundo, nem no próximo, nem nessa vida e nem nas próximas.
Somos livres para plantar a nossa história final...
Me sinto uma inútil quando vejo pessoas construindo um mundo mais maravilhante...
E quantas vezes me pego reclamando da vida...
Querendo mais e mais...
E se for algo difícil, aí é que eu quero mesmo...
Contentar com o que tenho é tarefa árdua...
Mas nem tudo é treva, é sonho, é paixão, é a minha eterna busca pelos momentos de felicidade...
E acredito que o Nosso Pai Maior nos testa a cada dia para provarmos que podemos, sim, fazer sempre o melhor...
Mesmo com as lombadas do caminho...
Com parede na testa...
Vamos juntos encontrando a cada dia um detalhe, uma centelha, uma esperança para continuarmos a viver na plenitude do amar...
Te esperei por uma semana inteira pra no final de domingo você me falar que não é comigo que quer estar.
Todo final de ano tem o seu roteiro montado, tipo, que 2019 acabe logo, pois 2020 será um ano de vitórias, poxa! Olha só, em dezembro de 2018 o roteiro foi o mesmo, mas infelizmente creio que nem tanta coisa mudou, virou um ciclo vicioso, pois não adianta se passarem os anos ou quantos "janeiros" virão...
O poder de mudar está em nós!
Que não esperemos "Dezembro" pra sentarmos a mesa com a família, visitar um(a) amigo(a), dar um abraço, um aperto de mão, jogar uma conversa fora, cuidar da nossa saúde física e mental, fazer aquela ligação, ajudar àqueles mais necessitados, pois a dor dos nossos semelhantes também é "um tanto nossa".
Não espere Dezembro, o problema não são os anos que findam ou iniciam e sim, nós que não temos a audácia de viver o "agora" como se todo amanhã fosse sempre "Dezembro".
Às vezes você percebe que a viagem que você está fazendo chegou ao ponto final. Então a pergunta se torna: Pra onde você vai agora ?
Eu tinha medo de amar tanto alguém. Eu tinha medo de apostar tudo e no final aceitar viver de lembranças e você me fez perder esse medo tão rápido. Uma vez me falaram que amar alguém é como se jogar de um precipício hoje posso afirmar que essa é a afirmação mais verdadeira. Mas mesmo sabendo que no final poderia dar errado eu resolvi me atirar do precipício porque o meu amor e confiança gritava mais alto que os meus medos. E a cada dia eu tinha a mais plena certeza que la embaixo ia ter alguém para segurar a minha mão. Posso confessar ? Tudo o que eu mais queria era que você estivesse agora me esperando e falando que toda essa minha loucura de me jogar valeu a pena. Mas aprendi que um dia, você não só vai pular do precipício, como também vai ter alguém que pule com você
Eita vontade de querer viver um final de tarde depois um rolê, só esperando a brisa chegar junto com as estrelas e aquele luar...
Você passa a vida toda, procurado coisas importantes. E no final tudo que você, achou de importante, fica pra trás.
Adoro pessoas que se acham inteligentes por saberem somar, subtrair, dividir, multiplicar e no final não conseguem achar um denominador comum para seus próprios problemas...
Sejam quais foram os resultados, com êxito ou não, o importante é que no final cada um possa dizer: fiz o que pude.
A ciência não nos dá certeza final e absoluta. Apenas nos dá convicção dentro dos limites de nossa capacidade mental e do prevalecente estado do conhecimento científico. um sistema científico não é senão um estágio na permanente busca de conhecimento. É necessariamente afetado pela insuficiência inerente a todo esforço humano.
No final das contas a madrugada é a minha melhor companhia. Ela sempre me traz escuridão e silêncio, isso me da a sensação de que tudo pode ser possível novamente.
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