Final
A final a quê devo confiar? Se nem minha sombra surpreende, as vezes esta afrente ou atrás, as vezes nem esta em um dos meus lados.
Diferentemente dos objetos, somos desprovidos de causa final ao existir e apenas os nossos atos por via da liberdade de escolhas a que estamos condenados nos construirá e assim moldará uma imagem de ser para o mundo.
DA PALAVRA FINAL NADA SEI
Da palavra final
nada sei.
Nunca me foi concedida.
Embora escravo,
embora rei.
Embora levantasse o dedo na hora dos apartes.
Embora levantasse o dedo timidamente
Do último banco da classe contraditória de viver.
Embora sôfrego, trôpego,
embora sofrido levantasse o dedo,
meu Deus, que esquivo andar sem graça
quando atravesso a sala cheia de gente.
A sala dos correios secretos
que os olhos conhecem, reconhecem,
sempre burlesco arlequim
por fora
e massacrado por dentro
e triturado
no mais triste cavaleiro da figura da palavra.
Chegar sem preconceitos,
cotidianos simulacros:
sonho menino.
Não mero esboço de um desenho inacabado de homem,
inadequado, por certo, na forma de chegar e falar
das coisas do mundo e de mim.
Mas chegar, achegar,
e saber que entre o tempo
o ser aflora.
E amanhece.
Debaixo do sonho
aninhado.
Dentro de um cesto
desfiado.
Deixai-me participar da mesa da verdade.
E aceitai minhas dúvidas e minha fragilidade
como dádiva dos deuses.
A amizade que você tem você precisa cuida,
A pura amizade é aquele que fica até o final da sua vida com ele
"Nunca acreditei no ‘pra sempre’, mas te exclamei até meu ponto final."
Não é grosseria quando você aprende a traduzir olhos que frequentemente desviam dos seus; mãos que não param de gesticular. Beijo não se pede. Roube-a num assalto passional. Silencie a timidez com desejo e mão na nuca.
Saiba que a única parede que impede isso acontecer é a sua hesitação. Beijo é calor, não um favor.
Ela tinha algo e eu não sabia que algo era. Eu sabia é que a espera era amarga. Que guardar amor é frio; é inverno. Então eu contei tudo. Depois do beijo roubado e do tapa recebido, eu contei tudo. Disse que aquela paixão gritava. Que ou a beijava, ou a terra toda pararia de girar. Ou eu beijava, ou o sentido de tudo se esvairia. Mesmo que fossem apenas milésimos de dor; são esses que levam anos da gente.
Quando percebeu minhas intensidades, meu coração acelerado e a ansiedade que só paixões causam, ela se entregou. Disse que em mim tinha algo que ela sempre gostou e não sabia o que era.
Na verdade, até hoje não temos certeza do que é, mas sabemos o que está. Deixamos o tempo e os formatos de lado. Nosso roteiro é desses guiado por vôos altos, não por vaidades da tradição. Não somos algo, mas estamos e estamos muito.
Nunca contei nada, mas a real é que desconfio qual era aquele algo que ela tinha e ainda tem. Era a intensidade e a liberdade. Era esse calafrio quente que só sonhos livres causam na gente.
Ela chegou com asa na alma.
Coisas da vida
Capítulo 4 – Parte Final:
As aulas começaram. As de Clarissa uma semana antes que as de Naty e Amanda.
Clarissa disse que a primeira semana de aula até que não foi tão ruim. Disse que havia lá belos garotos e também garotas belas. Todos pareciam muito mais inteligente do que ela. Bom, isso era o que ela pensava.
Clarissa sempre foi uma garota inteligente. Costumava ajudar demais Natália e Amanda durante os tempos em que estudaram juntas. Clarissa, além de ser inteligente, era bela. Os garotos caiam aos seu pés. Amanda brincava:
- Bom, eu ainda estou em dúvida se você é filha de Atena ou Afrodite, Clara.
As três riam. Atena era a deusa da sabedoria na mitologia grega. E Afrodite era a deusa do amor. Elas gostavam de ler livros sobre mitologia. Naty já era mais chegada em magia. Os livros do estilos de Harry Potter.
De qualquer forma, as aulas de Amanda e Naty também começaram. Elas comentaram com Clara que as aulas foram exatamente o que elas esperavam: um saco! A turma nova não se encaixou nada bem como elas nem esperavam que fosse acontecer. Já sabia que seria isso. E os conteúdos? Tudo sempre difícil demais para Amanda e Naty. Mas o pior de tudo, disseram elas, ainda era a ausência de Clarissa.
Foi complicado para elas se adaptarem a essa nova vida. Vida essa que brinca com as pessoas. Vida injusta. Mas, com o passar do tempo, elas se deram conta de que isso tudo são coisas da vida. Mesmo assim, elas continuavam se vendo sempre que possível. E o melhor de tudo é que a distância entre elas não separou uma amizade verdadeira. E nada, nem ninguém nem a distância, separariam elas um dia. O sentimento de amizade sempre permanecia.
Uma História de Amor!
Não te deixes emudecer
No tempo do ponto final
podemos interrogar e exclamar
Somar e acrescentar
Dividir experiências
E agrega- las ao conhecimento
Diminuir os poréns que nos enfraquecem
E não se esquecer de recarregar o tinteiro...
Assim teremos uma história de amor para contar.
__Eliani Borges.
A resposta que tanto buscamos está no final do caminho que decidimos percorrer. O imensurável e indivisível saber está distante dos sentidos terrenos.
Aquela decepção amarga e triste, como a de quem espera pelo bolo até o final da festa e então descobre que o recheio é de goiabada
A nossa mente é como uma semente, você planta, cuida, ela cresce e no final nascem os frutos, tanto bons, quanto ruins.
O fato do livro não ter tido o final que você quis, não significa que durante a leitura ele não tenha sido um bom livro.
Que reste a poesia depois do caos,
depois do juízo final,
depois do final do amor,
depois que o amor se for,
quando nada mais restar,
depois que tudo se acabar,
que seja a poesia imortal.
O homem é diferente do ser mulher...ele pode amar...mas se engana, curti e no final e sempre cai em cana!!!
Irônico!!! postam terrores sobre a influência da globo na sociedade e em dia final de novela compartilham e postam exatamente essa influência desdenhada!