Final
"Uma historia de amor, não se resume somente em um final feliz, e sim o que aconteceu para que ocorresse esse chamado final feliz"
Pré-sal
Petróleo, no final das contas, resulta em dinheiro e em gases poluentes na atmosfera. É a inexorável realidade.
Tamanha quantidade de carbono, alocada nas profundezas das camadas geológicas da costa tupiniquim, será trazida à tona, se diluirá no ar que respiramos... Se exportá-la, então no ar do mundo.
Há pesquisas sérias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), as quais comprovam indubitavelmente que a poluição atmosférica paulistana mata mais do que o trânsito, a diferença é que não é tão noticiada, nem dá tanto Ibope.
O mundo está pelejando, com boas iniciativas em vários países, para baixar os níveis de poluentes na fina e frágil camada atmosférica que abarca os seres viventes no planeta, pois vidas humanas estão em jogo, o futuro da espécie está em jogo, os animais etc. estão em jogo.
Como contrapartida à exploração petrolífera, serão feitos fortes investimentos em educação e saúde, pelo menos em tese é o que foi divulgado ao povo, eleitores implícitos...
Ora, um silogismo:
País evoluído tem educação de altíssimo nível; educação de altíssimo nível implica boa saúde da população e sustentabilidade (incluindo redução de emissão de poluentes).
Eis um paradoxo:
Investe-se em educação de altíssimo nível, a custas de emissão de poluentes (fruto da árvore petroleira); ensina-se aos alunos que a saúde da população e a sustentabilidade são antagônicas ao obsoleto petróleo como origem de combustíveis; portanto, investimentos assombrosos para pedagogicamente negar a própria origem dos investimentos...
Há de se pagar o preço? Para obtenção de recursos, para alavancar a economia (prioridade política), deve-se ir na contramão do que requer a combalida natureza (prioridade política secundária)? Vale o sacrifício? Ela tem um preço? Mas os valores a serem gerados pela exploração petroleira já foram calculados, com precisão e entusiasmo...
Investir em educação com recursos do pré-sal mas deixar como herança para a atual e as futuras gerações um meio ambiente cuja deterioração atmosférica já é apocalíptica? Não é investir, e sim cinicamente indenizar...
Já se investe alto em educação, o problema é a ineficiência, é o despreparo, é a herança de décadas de descaso com o ensino no Brasil.
Coreia do Sul, Finlândia e Suécia, por exemplo, não dispõem de pré-sal, são economias menos portentosas que a brasileira, no entanto, são o que denomino como "países-professores", que têm muito a ensinar sobre como se deve investir em educação. A Suécia tem um interessante bônus pedagógico, ou seja, lá, os políticos não têm salário, não têm regalias, não têm moradias luxuosas cedidas pelo governo, não têm as verbas de gabinete que no Brasil são tão polpudas, tantas vezes gastas de forma obscura...
É líquido (literalmente) e certo, petróleo é sinônimo de cadeia produtiva e consumo final danosos, desde o refino, até a sua saída nos escapamentos de veículos, dentre outras fontes de emissão.
Há também o especto de interesses da indústria automobilística, cujo lobby é fortíssimo, capaz de intervir nos rumos da economia do País. Automóvel é ambíguo, beneficia e prejudica ao mesmo tempo, dependendo de paradigmas se polariza mais para uma do que para a outra característica. Veículos elétricos indubitavelmente sobrepujam os movidos a combustíveis fósseis no sentido ecológico.
Cabe uma observação sobre derivados do petróleo como, por exemplo, o plástico. Assim como o automóvel, ele é ambíguo. Pode ser útil e perigoso, descartável e reciclável. Se a reciclagem não acompanhar o descarte, eis um problema. E se o uso desmedido e supérfluo prevalecerem, multiplique-se o problema. Como o petróleo é uma fonte esgotável, o plástico do futuro terá sua produção a partir de outros materiais, afinal, por exemplo, existe até o plástico biodegradável de origem vegetal.
Petrobras e Souza Cruz podem dar as mãos, uma é a poderosíssima empresa cujo ramo de atividade é lidar com produto poluente atmosférico, e a outra é uma empresa cujo produto polui os pulmões dos fumantes; e como elas geram lucros! O lucro é hediondo no paradigma que se denota.
Refrigerantes são venenos sutis à saúde pública, acidificam o PH do sangue, o que é potencial gerador de câncer e outros malefícios, pois têm uma formulação química monstruosa, e são consumidos até compulsivamente mundo afora, causam degradações inumeráveis ao organismo de quem os consome. Mas a indústria de bebidas lucra alto... A Coca-Cola por anos figurou como a empresa mais poderosa do mundo. Poderosa, poder... Poder e Lucro, divindades deste mundo, soberanas, veneradas pelas economias de mercado.
Atualmente, evidenciou-se na mídia a judiação que foi a situação de cães Beagle em laboratório de pesquisas de remédios na cidade de São Roque (SP). Remédios que curarão (tentarão curar...) doenças causadas em decorrência do consumo, por exemplo, de alimentos nocivos industrializados, como os refrigerantes; doenças causadas pelo cigarro; doenças causadas pela poluição, desde tumores a alergias, asma etc. E remédios têm efeitos colaterais, que demandam remédios para atenuá-los, assim, há potencial efeito dominó, sob risco de "passar o dia tomando remédios".
O narcotráfico quer lucro, dinheiro aos montes, ostentação, poder! Dane-se o dependente químico! Que se deteriorem pessoas, estruturas familiares, governos, o País! Eles querem lucrar! É um business, com requintes de estratégias econômicas, organização paramilitar, para superar os concorrentes e oponentes, dominar o mercado, ter gestão admirável e gerar admiração de jovens e adultos que são destruídos em bailes funk, cracolândias, morros e também em mansões e altos cargos. É democrático e generoso o público...
Há filantropias na seara criminosa do tráfico, os mafiosos assim também o fazem, chegam a fazer alguns "nobres" investimentos no social, na comunidade local! Também são irônicos, matam e mandam flores para a viúva...
Outro silogismo:
População brasileira com mais saúde (e mais esclarecida), costuma apresentar menos doenças; logo demanda menos remédios; sobrecarrega menos o Sistema Único de Saúde (SUS) e diminui o mercado dos médicos e clínicas particulares; logo a indústria farmacêutica precisará produzir menos remédios e usar menos Beagles como cobaias (deveria também pesquisar como não usar animais); logo os laboratórios, os quais possuem ações nas bolsas de valores, terão diminuição dos lucros... Epa! Veja só o lucro aqui novamente!
Então, mais doentes implica mais lucro! Mais petróleo, mais poluição, e mais lucro!
Lucro é relativo, se investir em educação e saúde de forma a implicar lucros escusos, maquiados, ilegítimos, que tenham como missão fortalecer a economia, mandato político, perpetuação do poder, a arquitetura da teia de beneficiários alheios ao povo como um todo, então isso soará como uma desculpa demagógica que sonega a nobreza do fomento nesses setores vitais.
É uma conta salgada a ser paga no futuro, e já é pré-salgada!
Se eu podese so queria uma rede e um casebre para descansar ate ó final de tudo, tem seu lado bom porque até lá não quero saber de amor e quero fazer de tudo para te esquecer , o você foi u grande amor da minha vida, mais presiso esquece la,
08,09,2014 setenbro
O segredo é nunca desistir dos desafios que a vida nos proporciona. No final das contas tudo acaba dando certo e você dirá: Consegui.
Estou seguindo meu coração.
E para onde quer que ele me leve
sei que no final sempre estarei bem.
pois não carregarei o peso de não ter lhe ouvido a tempo.
Salsidc Rockker
PAVIO
Rio-me desse rio
E dessa flora rio
Sei que no final
De cada um
Tem um pavio
Rio-me deles
De mim
Sem rio
E o pavio
Queima
O rio esquenta
A flora aguenta
Eu rio
Quem viu
O pavio
Eu sei que no final as coisas se ajeitam ou pelo menos a gente tenta ajeitar, mas enquanto isso vou me virando e arrumando um meio pra continuar.
Uma luta final, por esta noite, woah
Com facas e canetas fizemos o nosso sofrimento, woah
E eu não posso seguir sem seu amor, você perdeu, você nunca suportou
Ângela, você não existe e ponto final.
Perfeito! Quando nada parecer muito certo ou até que alguém proponha mudança.
A chuva estava fina, findando, não parecia incomodar muito quando ela apenas protegia seu cabelo enquanto caminhava por uma estrada, desobrigada, descomprometida. Tudo podia, mas era além de uma transgressão, imoralidade ou do êxtase. Não havia ridículo na hora marcada para o café da manha, nem a alma sabia daquilo que cara a cara a cabeça pudesse disparar. Jeito de sonho que não passasse de ilusão momentânea. Vive tentando encontrar a felicidade sem ver o preço das coisas noutro alguém, Ângela não dizer o que é amor.
A vida de Ângela não parece ser tão doce apenas porque tem meiguice e um estado leve na balança. Não havia um jeito para compreender a realidade sem ignorar a existência de uma obsessão descontrolada em achar que está no lugar errado às vezes. Se pudesse usaria um método científico para explicar com o coração e não brincaria com os sentimentos dela mesma. Seria Deus o criador de Ângela? Parecia tão desprotegida, de carne mortal que logo já era como um cigarro de palha. Já não é mais inverno e ela nem começou aquilo que poderia dar certo, pressentia um ser alienado pelas coisas do cotidiano com um coração na mão torcia para que acontecesse um novo dia, e, acordar com a frieza do relógio as sete. Segue guardando um pedacinho de si, aspirando à perfeição num dia de outono entre tantos devaneios e promessas de dias melhores. Às vezes encontra-se num pedacinho de poesia um coração noturno que lhe possa proporcionar um novo dia de sol. Difícil transgredir a fortaleza dos seus sonhos pelas condições herdadas e não se enganar.
Ângela poderia ter inocência enquanto preparava a escada para subir ao céu e criar coisas para apreciar o clarão da lua, imaginar um santo pisando em seu altar. Tão generosa comporta-se sem mediocridade e não corrompe as formas regradas quando brinca de rir como criança. Genial como criança, na sua altivez se arruma e defende sua gloria dizendo verdades despidas de moralidade. Mulher que se fez, escolhe seus sapatos e anda como gosta, já descobriu até a depressão e o desprezo, mas encontrou roupas que pudesse enaltecer-se e corromper os valores da justiça. Se ela tivesse contrato iria perceber a diferença entre liberdade e compromisso. Entre moral e transgressão. “Ângela você não existe e ponto final”.
– Final do mês, aulas começam mais cedo, cursinho pré e coisa e tal.
– Ah, também vou começar mais cedo. Vai prestar vestibular para quê?
– Tudo... – Ela me olhou confusa.
– Tudo?
– Sim, todas! A que eu passar eu vou.
– Mas e se você não gostar? Como assim?
– Ah, eu não tenho uma preferência. Por mim ganharia na loteria e viveria na praia... – Ela riu.
– E me chamaria, né? Tô bem querendo não fazer mais nada também!
– Pode deixar, vamos morar na praia de frente pro mar, comer tudo que temos direito e dormir sempre.
– Pera aí, deixa eu sonhar! – Rimos e ela começou a se esticar pra ver o horário no meu celular que eu tinha deixado em cima de mesa.
– Você tem uma mensagem... – Olhei desconfiado e peguei o celular da mão dela. Era o primeiro número que eu tinha ligado e não estava disponível. Estava escrito “Quem é?”. Respondi “Oi”.
– Não era nada de mais a mensagem... O que vo... – Fui interrompido pelo celular dela vibrando. Ela olhou para a mensagem e disse.
– Nossa, um número estranho me ligou, aí eu perguntei quem era e a pessoa respondeu “Oi”. Que legal! Vou ligar.
Até mesmo as coisas ruins que ela fazia no final era ótimo,os defeitos se transformava em qualidades mal trabalhadas e minha missão era tratar esse defeitos como diamantes e extrair o que tinha de valioso .
Façamos assim, eu finjo ser enganada por você e você finge acreditar em me enganar, no final das contas sei que a sua estupidez irá lhe fazer acreditar de fato!