Final
“O meu coração insiste em ir por um rumo desconhecido, mais no final eu sempre decido. Fico apenas com aquilo que me convém e nada mais”
O SORRISO DA BORBOLETA
Abrem-se as janelas da mente e a mágica começa
Lá no final do arco Iris, bem do lado de um bosque cheio de tulipas coloridas (amarelas, vermelhas e brancas) tem um jardim bem verdinho, com árvores enormes e cheio de orquídeas brancas. Bem no meio deste jardim tem uma casinha de Cristal, onde mora um Garoto e todos os seus sonhos.
Um garoto com cabelos lisinhos, curtos e loirinhos, pele tão branca que até parece um algodão doce, olhos tão azuis que é possível confundi-los com o mar e neles se afogar, tão pequenino e frágil, que até parece que vai quebrar.
O garoto jura que no seu jardim secreto os Serafins habitam.
Mas Será que Serafins existem? se existem? Por que não proclamam o amor sem fim?
Dizem que neste Jardim uma borboleta em extinção acabou de chegar, ela veio fugida de um lugar bem distante, passou pelo arco Iris e viu que ali não era um lugar seguro, então correu para o bosque e percebeu que as Tulipas coloridas iriam ofuscar todo a sua magia, só lhe restou, então, o jardim.
Chegando ao Jardim, a borboleta posou em uma Orquídea branca e se alimentou do seu néctar e acabou adormecendo. Os serafins correram curiosos para verem que ser era aquele, e por fim, acabaram em torno da bela e esplendorosa borboleta.
Todos a olhavam admirados, como se nunca tivessem visto um ser com beleza semelhante. A borboleta era possuidora de uma beleza sem fim, suas asas grandes e rosas com pontinhos brancos , que mais pareciam diamantes, brilhavam demasiadamente e tudo pareciam iluminar, mas os serafins só estariam convencidos da raridade da borboleta, se esta fosse capaz de sorrir, e, prometeram que se a borboleta sorrisse eles iriam proclamar o amor sem fim.
Então, os Serafins começaram a cantar afim de que pudessem acordar a borboleta e fazê-la sorrir, derrepente num rompante de encantamento com o som dos Serafins a pobre e sonolenta borboleta acorda e os Serafins sorriem, mas a borboleta os olha fixamente, com seus olhos grandes e verdes, e não faz qualquer movimento com a face.
Todos os Serafins começam a chorar, o garoto loirinho ouve lá da casinha de cristal as lagrimas dos Serafins e percebe que seu jardim está sendo totalmente inundado, corre até o jardim e pergunta o que está ocorrendo.
Os serafins explicam ao garoto que a borboleta não sorri e por isso choram, pois juraram que só proclamariam o amor sem fim, se vissem o sorriso da Borboleta.
O garoto viu naquela oportunidade a chance de provar que os serafins existiam, haja vista que iria reinar o amor sem fim, que só poderia ser declarado pelos serafins. Então o garoto pede aos serafins que o transforme em borboleta, para que possa voar para perto da rara borboleta e fazê-la sorrir. , Então os Serafins acabam transformando- o em uma outra borboleta igualmente rara, neste momento o garoto borboleta com os seus olhos turquesa voa até a rara borboleta de beleza sem fim e a pede um sorriso. A borboleta sorri para o garoto borboleta, as almas das borboletas se encontram e os Serafins declaram maravilhados o amor sem fim.
Graças ao sorriso da borboleta todos sabem que os Serafins existem.
Num remanescente final de século as portas do passado começam a se fechar e as do futuro nos entregam suas chaves. Um velho ideal sobe as escadas rumo à utopia e vê um gigante imóvel lá no horizonte olhando firme para a entrada, sua sombra esconde um vasto passado violento e remonta-se sobre pilares instáveis, nada mais é confiável e aqueles heróis que nossos pais orgulhosamente nos mostraram deixam suas máscaras caírem, nada mais é belo. Emaranhado pelos caminhos da origem um pássaro pondera os lados da humanidade, nada mais é justo. Longe de toda vontade, em cima da sexta prateleira, tão sujo pela poeira que já não se vê mais o nome encontra-se o grande livro da verdade, suas paginas velhas e rasgadas mostram o que ninguém vê: a veracidade sobre a virtude humana. Nada mais é verdadeiro, tudo é permitido. Livre-se de todos os antigos tabus sociais.
Hoje eu to bem
Hoje eu to normal
Já toco minha vida
sem pensar no final
Aquela dor já passou
Mas eu sei que ta guardado
O que sinto não acabou
Ainda te quero do meu lado
Já não penso mais em você
Demorei muito pra te esquecer
Mas eu sei que tudo vai voltar
Na próxima vez que te olhar
Ele não se assume
Mas eu sei o que faz
Eu sei por que faço igual
No final também prefiro esconder as mãos
Quem dera a vida tivesse, pelo menos, uma resposta inicial ou final. Mas não existe nada! Somos o meio, o contínuo e infinito meio.
E no final... ele ainda te amará? E se ele não te amar mais? Você ainda irá acreditar que ele sempre vai te mandar flores? Que ele ainda vai te ligar? Você vai sofrer? Só se divirta... Se alguém falar que te ama pela primeira vez, ainda não acredite; Ele pode estar só levando a brincadeira, e você levando a sério, e no final... ele nunca te amou.
Não parece assustada. Talvez exista final feliz até para aqueles que não acreditam nele. Eu quero que saiba de uma coisa: eu nunca amei ninquém desse jeito. Eu nunca
olhei para uma mulher e pensei: se a civilização fracassar, se o mundo
acabar, eu ainda vou entender o desejo de Deus, se eu estiver com ela.