Fim do Mundo
Apesar de não sorrir, chorar não é o fim do mundo. Sentir a dor, nos faz olhar para trás e ver quantas vezes você já não esteve numa situação parecida com aquela, achando que não viveria mais... E olha aí meu amor, você está intacta!
Pesadelo do fim do mundo
Há uma desordem nas regras gerais de conduta
Tem corpos espalhados e a morte é servida a frio,
Guerras infindas de engôdos e certezas irresolutas
Transformam a paz almejada numa bomba de curto pavio.
De repente sem aviso prévio, eis que se cumpre a profecia.
Nas gondolas do supermercado espaços vazios pela escassez
Não há na livraria da esquina, um único livro de poesia,
Tudo é amargo, insosso, nesta infame estupidez.
Os conflitos que não criamos atingem a todos sem exceção,
Todos os pensadores foram mortos e seus livros queimados.
Alienados, agora todos encaram a escuridão.
E o apocalipse real e impiedoso enfim confirmado.
Toda leveza que houvera da noite de ontem se esvaiu
A nova ordem mundial é a intolerância geral
Tudo é proibido e permitido segundo um desejo vil
E passou-se de repente de irmãos a inimigo mortal.
Tudo é sombra, escombro e ruína.
Por carregar a sina de escriba
Tombei indefeso sobre as pedras da esquina
Mais uma vitima do ódio que dissemina.
Enfim, guerras, lutas e sangue.
Correm como vulcão em fúria
Nos campos desérticos de batalhas
Querendo que se purifique toda esta espúria.
A profecia previu que do nada surgiria uma era nova
Qual mitológica fênix a voar renascida e reviçada.
Depois que a ultima alma entrasse na cova
Toda harmonia do éden seria restaurada.
Enfim... O fim é só o começo!
Jose Regi
Eu te esperaria
No paraíso,
Ou no fim do mundo
Com todas as flores
Que eu pudesse arrancar,
Só para te dar.
Certas mudanças aparentam ser o fim do mundo, ai você pisa no chão e vê que é apenas o início de uma nova era.
"O fim do mundo não significa o fim da humanidade. Virão novo céu e nova terra que habitará justiça."
Cansado da humanidade, e de ter visto o fim do mundo várias vezes acabei fazendo um buraco no céu...
CIRCO DE ESPELHOS
Meio caminho andado
Até o fim do mundo
Meus pés na corda bamba
E a cabeça nas nuvens.
Se torna um fio elétrico
Pra desequilibrar
Te torno o equilibrista
E vamos caminhar
É um livro fechado
No canto da prateleira
Morte de terceiros
Fazem queda de reinos
A embriaguez
Se tornou sua amante
Lucro de farsantes
Criam guerras em um instante
São as manhas e as manhãs
E o chá mais frio
O limão e o açúcar
Dentro de um copo vazio
Palavras que levam ao chão
E o pão que o diabo amassou
São socos em si mesmo
Na frente de um espelho
Homens em devaneio
Lendas de um marinheiro
Queda de pássaros cegos
Poetas contra cleros
E você faz o resto
No caminho certo
E o meu caminho ninguém faz pra mim
E você conta o resto
Da história
Pra gerações futuras
Para que não comentam os mesmos erros.
E no fim do mundo eu estarei feliz, por ter acabado de uma maneira natural, não ter precisado que eu antecipasse as coisas para mim.
Depois do fim do mundo, quando ocorrerá o juízo final
Os santos habitarão Angra
E nunca mais agruras, saudades nunca mais;
Era o que propunha tanto deslumbramento
Naquele final de tarde,
Os seios peras de Janice pareciam sustentar o ocaso
Já era tarde demais
E dentro dos seus pesadelos
Pesava o pesar de pesar a dor
Ele comeu a namorada
A mãe da namorada, a irmã mais nova,
A vó andava muito carinhosa
E o seu sogro lhe olhava estranho...
Ele comeu a namorada,
A mãe da namorada,
A irmã mais nova
E a tia lhe dava selinhos...
Já era tarde demais
E sua cabeça fervilhava
E no final de tarde
Quando a tarde doura as nuvens
E pinta róseo o horizonte
Seus desejos de poeta suplanta a filosofia...
Hoje a tia... a tia tinha um ângulo bonito;
Um passado que adivinhava
Um busto encantador,
Uma beleza singular
Que ainda não perecera no tempo,
Seria um bom momento, um condimento...
O que mais se faria em Angra,
Vista paradisíaca, comida afrodisíaca...
Estavam todos tão felizes...
Ele comeu a namorada ,
A mãe da namorada, a cunhada caçula, a tia...
A avó era muito simpática, o sogro meio um ogro
Se bem que olhando direito...
Maquiavelico, psico, confuso, é o fim do mundo,
Varias contradições, siga o cego e escute o mudo.
Parece absurdo, mas o normal me incomoda,
Eu vejo faces de anjos e ouço chocalho de cobras.
Geração perdida, estamos no barco a deriva, quem diria ?
O padre mentiu, o pai errou, o pastor estava enganado,
Deus nunca te odiou pelos seus pircings, sempre te amou mesmo tatuado.
Não sou blase pascal, muito menos immanuel kant,
Tenho muito de suntzu , pouco de ghandi.
Se não sabe aprende, e se sabe ensina, esqueceu aprende outra vez,
E o mais importante de tudo, faça rápido, só se morre uma vez..
Será que depois de tantas profecias sobre o fim do mundo as pessoas ainda continuarão a acreditarem nesse tipo de coisa?
Ao invés de estarmos pensando no fim do mundo seria muito mais interessante pensarmos como está nosso coração e permitir que JESUS venha nascer em cada um de nós.
É noite na cidade, mais uma noite no fim do mundo
A isolação traz, a preocupação do vazio sentimental...
Mas que absurdo! É só outro buraco sem fundo,
Tanto espaço vazio e ainda nos sentimos tão normal...
Ainda é noite na cidade, mais uma noite no fim do mundo,
As luzes não são escudos, abrigos seguros, para nossas baladas...
Mas onde estão os “caras”?...Daqui eu só vejo fantasmas!
E tantas luzes para se iluminar tão pouco o caminho de casa..."