Fim

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A morte é um evento que marca a passagem de uma vida para outra,um ponto final e um início de parágrafo.O fim é um começo!

Acordo falando comigo mesma: tem alguém aí? Será que sobrou alguém aqui dentro pra me ouvir? Coloco os pés no chão frio, e sinto algo externo, fico um pouco feliz por sentir algo que não seja essa dor. Conversei com meu melhor amigo, mas ele não me entendeu, porque toda essa tristeza não tem nome, ninguém morreu, ninguém me trocou, ninguém me abandonou a própria sorte, mas eu morri, não há nada aqui dentro só uma ferida aberta que dói, dói. Ontem tentei sair, não deu, ontem vi um rapaz tão bonito, fiquei olhando um pouco, tentei ficar feliz só porque ele retribuiu o olhar, mas essa tristeza não deixa, porque eu não quero que ninguém me olhe, eu só quero me trancar no escuro de mim e cega dormir, dormir, dormir. Eu já fiquei tantas vezes triste, meu amigo me disse: você já passou por coisa pior, mas nada é pior que agora, nada é pior que se ter dinheiro pra comprar a melhor roupa e só ter vontade de vestir um trapo qualquer, nada é tão triste que ver seu prato preferido na sua frente e só querer vomitar no banheiro mais próximo e eu tô assim, tenho todas as oportunidades do mundo batendo a minha porta e eu só quero ficar sozinha. Nada é mais justo, levaram minha leveza, não tem mais nenhuma risada guardada, não tenho nenhuma lembrança boa na manga, eu não penso, eu não sinto, eu só respiro e se isso é ta viva, eu ainda tô. Tentei congelar minha melhor lembrança mas escorreguei na minha vontade de não lembrar, tentei encostar no colo de alguém mas cai no poço fundo de mim, tentei ler, comer, trabalhar mas é tudo mecânico, virei um robô com o controle remoto na mão da dor, é ela que me direciona, é ela que me acorda e é ela que me faz dormir. Um dia vi uma garota chorando num banco e um rapaz a abraçava, apertava, ele não dizia nada e ela chorava, soluçava, desejei ser aquela mulher por um minuto, só pra poder chorar, só pra querer ser tocada por alguém, só pra me diluir em mim e me recompor depois, mas eu não consigo, eu não aceito o toque, eu não aceito olhares compassivos. Então eu deixo, deixo toda essa coisa sem nome que virou meu peito, me dominar, ditar as regras, só pra não me esforçar pra viver, só pra deixar alguém cuidar de mim, até que um dia lúcida eu me tenha de novo.

Eu corro, corro porque todo mundo me acha tão boazinha que se eu ficar um minuto a mais vão descobrir que não é bem assim que na verdade eu to pouco me lixando pra opinião de quem quer que seja, eu só tô aqui porque não queria ficar em casa hoje, está com alguém pouco me importa porque eu to surda para o mundo, porque eu to surda pra essas conversas vazias, pra essa gente cheia de conteúdo. Ninguém nunca me disse que seria assim, a vida é uma injustiça sem tamanho, você faz planos, constrói castelos, se acha dono do mundo e de você e de repente: acabou! Você é nada mais nada menos que um zumbi, que vive sobrevivendo e abrindo os olhos todos os dias ignorando tudo que já morreu por dentro. Eu só não quero sentir mais, quero acordar, trabalhar, sair, ler e pronto, por que diabos no intervalo disso a gente tem que sentir tanto? Como eu faço com esse embrulho no estômago que matou todas as borboletas que tinham aqui antes? Mas eu parei de brigar com a vida, e todos dizem: você ta tão zen... mas a verdade é que eu to sem: sem esperança, sem gana, sem saco. Cheguei a um nível que nem chorar eu choro mais, porque sofrer é tão pouco sabe, porque soluçar já não me basta, aliás nada me basta porque eu sou o próprio basta. Ninguém me entende, ninguém enxerga o tudo e o nada que corre nas minhas veias mas eu não to nem aí, que se dane esse negócio de ser compreendida, pela primeira vez na minha vida passar despercebida virou um alívio. Se essa dor vai passar eu não sei, mas com um tempo ela vai ficando, ficando e quando você vê ela se torna um braço cê se acostuma, cê acorda mais um dia e vai vivendo até achar um sentido, até se agarrar em algo ou alguém pra continuar.

Domingo sozinha em casa dá nisso: eu com saudades de você. Tentei assisti um filme, você tava lá no andar do antagonista, tentei ler um livro você tava lá no jeito que o mocinho foi embora e deixou a mocinha sofrida, decaída, pelos cantos. Depois de todas as tentativas frustradas de tirar minha cabeça de você me rendi e abri seu perfil num site de relacionamento, nada novo, você nunca foi muito adepto de rede social e não sei o que é pior: não saber de você ou saber que você está infinitamente melhor sem mim. Comecei a ler nossas conversas antigas e chorei feito uma criança birrenta e me perguntei pela milésima vez o porquê de sermos tão bacanas juntos e não estarmos juntos. Há um bom tempo não sei nada novo de você, sei que se formou e que continua no mesmo emprego, mas não sei que banda nova você anda ouvindo, qual o livro recentemente foi adicionado aos seus preferidos, nem se ainda sente falta de mim. Já era tarde e queria tanto ligar pra você, nem que fosse pra ouvir tua voz e desligar rapidinho feito uma daquelas adolescentes e suas paixões platônicas, mas ao invés disso liguei pra o carinha atual pra vê se encontrava um pouco de você e dormia em paz. Não deu certo, ele tava apressado, voltando de uma viagem e eu desliguei rápido porque a pressa dele me lembrou o quanto você sempre teve tempo pra mim, não importava a hora, nem onde ou com quem você estava, você sempre me atendia com a maior paciência do mundo mesmo se fosse só pra eu te perguntar qual cor de sapato era mais apropriado para uma entrevista. Mas acabou, prometi não falar mais de você pra minhas amigas, prometi pra mim mesma não comparar você com ninguém mais, mas ainda não consegui entrar num acordo com meu coração, pra não lembrar mais de você, pra não ressuscitar você num dia qualquer quando o vazio aqui dentro me lembrar que você é exatamente do tamanho do que falta em mim.

A gente nunca daria certo, e eu sempre lutei para que você entendesse isso. Não adiantava ter química, não adiantava a gente ter o mesmo gosto pra música, rir das mesmas coisas, o problema é que nossos sonhos sempre andaram na contra mão e entre uma encruzilhada e outra a gente se encontrava. Você sempre foi tudo o que eu esperava em um homem, mas também foi tudo que eu não suportaria ter, porque você era bom demais pra uma menina tão milimetricamente errada como eu. Eu queria não gostar de algo em você, eu queria que você tivesse gritado comigo no dia em que te troquei pra dançar com outro naquela festa, eu queria que você não tivesse cuidado de mim quando eu tava sofrendo por mais um fora, tudo isso pra que eu pudesse sentir algo além de amizade, tudo isso pra que eu ficasse um pouco insegura em relação ao que você sentia por mim, porque a verdade é que eu sempre soube que você me amava e isso me afastou de nós desde o início, desculpa mas nunca soube lhe dar com o amor, muito menos um como seu, tão livre, tão entregue. Hoje acordei com uma saudade absurda de você, vez ou outra eu acordo assim culpando até minha última geração por ter deixado você ir, mas no final do dia eu sempre durmo com a certeza que foi o melhor pra você. Você me ensinou a deixar meu orgulho de lado, a ser menos egoísta, porque no dia que eu pus um fim em nós eu pensei mais em você do que em mim, eu sei que você não acreditaria se te falasse por isso me calei, deixei você ficar com raiva pra te livrar de um sentimento que não ía te levar a lugar nenhum, não era justo eu prender um passarinho na gaiola, cê me entende? Queria te dizer que nunca conheci alguém tão bacana quanto você, que se eu pudesse escolher uma risada minha seria uma com você. A última vez que te vi foi numa festa, tão lindo, rodeado de amigos como não podia deixar de ser sempre foi irresistível ter você por perto, você me viu, correu e me deu um abraço desses que estala seus ossos das costas, sorriu com aquele riso de quem não tem nada a perder e me disse: Pensei que nunca mais iria te ver, na hora eu tremi, pela primeira vez eu tremi na sua presença, eu sempre tão segura de você, me senti tão pequena, pela primeira vez eu não vi amor em você, pela primeira vez você me cumprimentou como uma simples amiga, era apenas carinho, você se despediu e eu só quis te pedir pra que você ficasse, me amasse só por mais um dia, porque fazia um tempo que tava sentindo uma falta descomunal daquele teu olhar de devoção, mas não disse nada e você foi. Soube que você tá feliz, arrumou alguém e que planeja até se casar, quando vi uma foto de vocês numa rede social, fechei os olhos e desejei, não você de volta, mas desejei com todos as minhas forças que essa garota te fizesse feliz o tanto que eu quis fazer, mas não consegui.

Fique atento, pois MELHOR ou o PIOR para cada um; ainda está por vir.

Na minha lápide quero: "Eu fui o que você é, você será como eu sou".

...nunca diga "Nunca" exceto quando tiver certeza que o "Nunca Mais" é pra sempre

O mundo é uma circunferência e onde vc acha que é o fim pode ser o começo

Saudades
É o fim que nunca acaba
É lembrar sem esquecer
Um passado que não passa

Novela é igual milk-shake: ruim no início e bom no fim!

Cotidiano

- Não era amor!
Quando fecho os olhos, quase posso ouvir a porta se batendo outra vez. Você partindo sem olhar pra trás, me deixando em pedaços impossíveis de se reparar!
- Não era amor!
Eu só queria acreditar que, dessa vez, a vida havia me dado você de presente!
Já foram tantas tentativas frustradas... Por que não!?
Doce ilusão... Logo me vi saindo por aquela -maldita- porta, sem ao menos olhar pra trás.
Mas você sabe... Eu sei que sabe! A porta pela qual saí, foi aberta por você...
- Você não levou apenas meu coração. Levou meus sorrisos, meus sonhos e projetos.
Vai culpar-me por tê-lo feito ir, mas esquece das tantas verdades que escancarei ao longo dos dias. Tentando fazê-lo enxergar que tudo estava esvaindo, escorrendo pelos dedos, enquanto me fazia acreditar que não se passava de um mau momento!
- Você se esquece de que não se trata apenas de você, sobre como se sente...
Acredite, nesse momento, não há motivos para sorrir!
E se acontecer, tenha certeza que me peguei pensando em algum momento vivido por nós - isso sempre acontece.
Eu só queria tornar as coisas mais simples.
Confesso: você tentou abrir os meus olhos sobre nós, mas não se moveu para, junto comigo, reverter essa situação.
Eu sempre amei seu jeito de falar, de lidar, você sabe. Mas amava mais ainda quando uma frase vinha acompanhada de uma intensa vontade de mudar as coisas- ou tentar. Eu não te culpo, apenas. Eu te culpo também!
- Ainda lembro a primeira vez que nos vimos... Você irresistivelmente lindo! Espalhando carisma naquela mesa de bar!
Sua camisa vermelha, a maneira como passava a mão no cabelo vez ou outra... Cada detalhe me hipnotizou. Não demorou muito para eu dar-lhe meu telefone... E foi ali meu erro! Tudo isso poderia ser evitado...
- Eu estava ali, naquele bar, por acaso. Pelo mesmo acaso que te trouxe pra mim. Seu olhar sereno invadiu minha alma de tal forma que eu não consigo explicar. Seu jeito de menina, e aquela sensualidade escondida por trás daquele jeito tímido: o bastante para pedir seu número. Mais uma semana e eu já o tinha decorado em minha memória. Sinceramente, não consigo ver como um erro. E, ouvir você dizer isso, me faz crer que, minha melhor escolha foi ter saído por aquela porta naquela tarde de sábado.
- Acabou! Não há mais o que discutir...
Sinto um gosto salgado em minha boca agora... É bom que tenha ido. Eu não ia querer que me visse assim!
Você desistiu de nós!
Acabaram-se as brigas, as discussões, as noites em claro de tanto pensar...
E também os abraços, beijos e reconciliações.
Em seus braços, sentia que nada poderia me afetar. E pensar que não tenho mais isso, me faz chorar!

- Você é muito tola, menina! Tola demais pra perceber o que se encontra em frente aos seus olhos.
Você foi a melhor coisa que me aconteceu até hoje, acredite!
Mas cega o suficiente pra perceber que, apesar de ter saído por aquela porta, eu não a fechei. E se eu não a fechei, é porque, de algum modo, eu nunca quis sair. Nunca quis sair por aquela porta, nem tão pouco do seu lado, quiçá do seu coração...
Chora. Pode chorar! Contanto que me deixe enxugar suas lágrimas...
- Volta! A porta está aberta desde que você se foi... Entra, tranca, e joga a chave fora!
- Não ERA amor. É amor... E sempre vai ser!

A vida é como dançar valsa, tem começo e fim, e dançamos lentamente para que não acabe tão cedo a suave dança.

"Que o mundo acabe em rabanada pra eu ficar enrolado no açúcar com canela"

O Moribundo

Ao olhar para janela do quarto, pode-se ver lá fora a luz que invade o espaço vazio.
Um espaço de um mundo sombrio de um moribundo qualquer que só sonhava em ser feliz.
Tinha uma vida de inveja a muitos mortais, mas o que faltava a ele não eram coisas reais.
Queria tudo o que pensava que todo mundo tinha, mas só sonhava com aquilo no seu mundo de mentirinha.
Até que não suportou mais não receber o que a vida lhe prometeu, de tanto pensar naquilo se perdeu completamente do seu eu.

Ele disse chega!
Não quero mais essa lambança, lembro dos meus tempos de criança, onde eu parecia feliz.
Sonhava com um futuro onde o mundo me quis.
Agora nada faz sentido, o que eu quero parece irreal.
Talvez isso porque eu não seja um normal.

Na redoma onde se esconde surgem pensamentos não filtrados.
Todo dia na sua cama tem seus sonhos torturados.
Cada vez que algo parece perto e fácil ele consegue e comemora, mas mal ele sabe que em pouco tempo isso vai embora.
Cada vez seus prazeres diminuem até não restar mais nada, tudo que ele gostava agora é uma cena congelada.
O mundo perfeito do moribundo fica em sonhos, enquanto vive o nada em um mundo de demônios.

Ele disse chega!
Não quero mais essa lambança, lembro dos meus tempos de criança, onde eu parecia feliz.
Sonhava com um futuro onde o mundo me quis.
Agora nada faz sentido, o que eu quero parece irreal.
Talvez isso porque eu não seja um normal.

Triste é aquele que não vive como deveria, pois já conhece o fim.

Não é que o mundo esteja caminhando para o fim, mais as pessoas tendem a crer que o fim de tudo seria a melhor opção e desistem de lutar por qualquer tipo de mudança, e o tempo passa, pessoas se vão e outras chegam... e isso nunca muda.... entenda que você pode fazer a diferença, e que o principio da mudança parte de dentro de você e não dos outros....

O fim pode ser triste
Mas é sempre necessário
Um compromisso de aparências
Só magoa os dois lados.

O sol estava ardente, ambos ficaram com sede e pediram de beber. A serva procurou o que lhes trazer e achou o frasco confiado a Brangien pela mãe de Isolda. "Achei vinho!", disse-lhes ela. Mas não era vinho: era paixão, era a cruel alegria e a angústia sem fim, era a morte.

"Me perguntaram por que sou direto, objetivo e as vezes faço as coisas sem pensar.
Não tenho tempo de pensar se vai dar certo, se eu acredito que vai dar certo é porque algo me disse pra fazer, se tenho vontade de fazer eu apenas faço, conseqüências sempre tem, burradas faço muitas, arrependimento, apenas do que eu não fiz.
Não se arrepende do que se faz, se você fez teve seus motivos, arrependa-se de não fazer."