Fim
Oque sou hoje, não passa de uma releitura do que fui ontem. É tão frustrante, pois no fim, a impressão que fica, é de estar sempre andando em círculos.
É uma angústia sem fim, e sem real motivo. Tem algo guardado aqui, que nem no papel quer sair. Não sei aonde despejar esse sentimento que faz eu respirar fundo, e achar que não tem ar suficiente. E no meio dessa angústia tem tanta coisa misturada, tanto sentimento. Tem amor, tem raiva, raiva de você, de mim e de todo mundo. Mas eu não posso falar nada, então vou continuar guardando, até que o sentimento comece a transbordar e começar a sair de mim.
AMAR ATÉ O FIM MATÉRIA
Quando meu incantar de paixão
se desencantar
Talvez desmanchará meus olhos em prantos
Talvez trincará minha alma em dor
Amanha talvez passe
Suspiro de alivio vai surgir
Porém saberei
Cada dia uma surpresa
Cada instante um acontecimento
Conscientizo
Mil vezes vou chorar
Mil vezes vou sorrir
Mil vezes hei de me apaixonar
Mil vezes hei de esquecer
sempre pensar que tudo é possivel
Ser feliz mil vezes
Até se espatifar no destino de variedades
Amar mil vezes
Enquanto o amor houver
Até o fim da matéria.
A verdade é que muita gente procura alguém pra se apaixonar de verdade e no fim perde, por medo, medo de se machucar, medo de ser ferido.
O que ninguém sabe é que essa dor que a paixão causa é o que deixa acesa dentro de cada um aquela vontade, vontade de querer, vontade de fazer e ser.
Vontade de algo lindo e desconhecido.
Acho, às vezes, que nem o Word consegue me entender. Quando digito “Não é o fim” ele teima em corrigir: “Não, é o fim”.
Quando acaba, quando não se esperava ou se queria aquele fim, inevitavelmente haverá sofrimento, mas o tempo não irá parar para que se possa chorar ali, no canto, como se nada ou ninguém ao redor também vivesse ou alguma coisa ou alguém dependesse de uma alegria ausente, com toda a importância que as outras pessoas dão e que essa alegria tem; esse tempo continuará seguindo reto e a vida à espera de suas atitudes e ações e reações, as pessoas que te amam e que de alguma forma precisam de você, à procura do viço e da vontade de vencer que contagia.
Os cacos estarão inevitavelmente espalhados, mas eles não irão se juntar sozinhos e lá na frente você verá que isso é só no começo. A cola desses cacos é feita de esforço, sorrisos e vontade de ser feliz, sempre e sempre. E essa cola não pode faltar, jamais, assim como as ações e reações, o viço e a vontade de vencer e lá na frente você também verá que essa cola realmente não falta e tudo estará inteiro e reforçado de novo.
A tristeza é normal, mas só enquanto houverem motivos suficientes para se manter triste e, ficar desolado por algo que passou, por si só já é motivo além da conta para se refazer e com toda a força e dignidade do mundo. Colar-se e erguer-se para seguir em frente e enfrentar novos desafios, de cabeça erguida, porque, as tristezas da vida são inevitáveis, mas o que faz alguém forte é a forma como as supera.
Ainda insisto em ver [o fim] como um erro.
E é um erro daqueles!
Imagina um ponto final no meio da frase?! Então...
Nossa esse fim de semana foi horrível.
Pelo menos para quem conviveu comigo.
Não lembro de nada.
Só alguns fragmentos que me contaram
E acabei lembrando ou então coisas que li
Na comunidade que postei enquanto estava em crise.
Parece que foi feio. Meu medo é que
Numa crise dessas eu fique violento.
Não com os familiares.
Mas tipo quebrar coisas, gritar, esmurrar,
Atentar contra minha própria saúde.
Graças a Deus passou!
Às vezes a melhor coisa a fazer é a loucura que normalmente não faria. No fim ela vai ser a decisão mais consciente.
Sinto-me com um barco navegando
Neste mar da vida com fim previsto,
Co’altas velas o caminho singrando
Do timão, futuro além-mar avisto.
Eis que se vai, quase sempre, sozinho
A remar num oceano infinito,
A enfrentar mau tempo, monstro marinho
Grandes ondas, sóis e um viver bonito.
Oh, Timoneiro de grã teimosia,
Nestas águas profundas em que lanças
Sonhos, pensamentos, mistérios, magia.
Da proa ao casco dizes conhecer
Os sete mares por ti navegados
Pousas, porém, remos sem nada ser.
Trancado nesse dia sem fim
A vida continua, eu continuo aqui
Sentado nesse mesmo lugar
Com as mesmas historias pra contar
A tarde me bate alegria
A noite me vem a saudade
Na verdade existe algo que nao fiz?
Sera que foi isso que eu quiz?
Quero minha vida de volta
Ter gente que odeio a minha volta
Que o tempo me ensinou a gostar
O mundo da voltas, eu sei
Eu vou esperar o tempo que eu puder
Até quando eu nao mais puder sobreviver
É pena que sua vinda tenha sido como aquele vento de fim tarde. Tão bom, mas tão passageiro. É uma pena que sua ida tenha levado tudo que eu guardava em mim. Tudo que um dia eu fiz questão de preservar, e agora esta perdido por aí… Esta sendo arrastado pelo vento, feito um sacola plástica jogada na rua. Feito meu coração que deslocou-se de mim e hoje seu clamor sai em forma de gritos abafados. Ele esta desamparado. Eu estou desamparada. Estou sem você; estou sem uma parte de mim.
E em mais um fim de tarde me peguei sentindo a tua falta. Um súbito pensamento clareou minha mente e abriu meus olhos. A ideia de que tu podias ser um quebra-cabeça desmontado e que eu podia te montar. Resolvi então pegar um caderno velho que ficava entre as madeiras da minha cama.
Aquelas folhas meio manchadas afloraram todas as lembranças que eu guardava de ti e que não queria — por nada — traze-las à tona. Peguei uma caneta preta e rabisquei teu nome só para me lembrar do quanto ele me deixa ébria. Respirei somente teu nome a tarde inteira e pensei em o que escrever sobre/para ti.
Pensei em qual seria a primeira peça desse quebra-cabeça. Quando você nasceu ou quando nos conhecemos? Deduzi, então, que todo esse quebra-cabeça começara quando resolvi te amar… Talvez “resolvi” não seja a palavra certa, pois se eu pudesse não escolheria.
Levantei e botei na xícara o café que acabara de ficar pronto e lembrei da primeira vez te trouxe aqui. Você elogiou a minha cortina cor ócre e disse que meu café era muito fraco. Você gostava de café forte e a partir daí meu café nunca mais foi o mesmo.
Aliás, minha vida nunca mais foi a mesma. De alguma forma eu sempre tentava me encaixar ao tipo de mulher que você queria. Elegante e determinada. Nunca consegui. Minha insegurança era muito grande em relação a você… Mas de alguma forma, você me amou. Ou pelo menos disse me amar. Foi bom enquanto durou, mas depois de alguns meses a única coisa que me restou de ti foram as lembranças.
A partir daí afogo-me todos os dias em uma imensa nostalgia e em uma pseudo-felicidade. Agora espero te trazer para mais perto de mim, rabiscando-te nesse caderno velho com folhas machadas por gotas de café. Mas não se preocupe, esse café é forte.
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