Fim
"Quem não se esforça pela conquista, não faz jus a outro prêmio senão um adeus.
É só quando você aprende a se colocar em primeiro lugar, que pode ensinar os outros a fazer o mesmo."
É melhor que um prédio desabe na construção, no início da obra, do que no final, quando já tem muita coisa construída.
Um dia, quando esse mundo chegar ao fim e a Terra deixar de existir, talvez possamos novamente fazer parte de um enorme vórtice. E então, nós vamos nos encontrar de novo.
Os sinais que você ignora no começo, normalmente são as razões pelas quais você vai embora no final.
"Entrementes ao transcurso da nossa diminuta dimensão humana, quão bom e reconfortante é, quando, enxergando aquela primeira condição, nos apercebemos do carinho, cuidado e zelo que por ela sonda, Aquele que é o verbo, o princípio e o fim, o alfa e o ômega, e primeiro nos amou."
Dias que faltam.
Penso nas brisas que virão.
Nas que passaram, jogo pelo caminho as cascas amassadas e sigo, só levo comigo as que consigo renovar, as que realmente importam regar.
Rivaldo Barros.
A chegada do fim do Ano é mais um tempo para olharmos para trás seriamente
e verificar tudo o que passamos neste período e aprender com os bons e maus resultados.
Criar, através deles, um novo caminho para o próximo ano.
Tentando andar por lugares de luz para não tropeçar na escuridão.
Este é o momento de vislumbrarmos a imagem da nossa essência espelhada nas águas cristalinas da nossa própria verdade para percebermos que é necessário desapegar-se do que se foi para empreender outras direções.
Caro amigo,
Como dizia os conservadores cardeais italianos na década de 50 - "com o coração dançando no peito", o exorto no crepúsculo de 2021 com a mesma nostalgia, como se o coração dançasse em meu peito, para que no ano vindouro, você retire os seus sonhos do campo imaterial das ideias e os concretize na práxis racional da realidade, uma aparente inversão da metafísica aristotélica, e que seus dias sejam felizes, pois as lágrimas vão vir fragilizar a sua alma mas o seu sorriso será farto e tudo renascerá em 2022.
Com afeto,
Geraldo Neto.
Às 18h do último dia de 2021.
Que a virada deste ano corresponda ao início de grandes transformações na sua vida
Por Soraya Rodrigues de Aragão
Mais um ano se aproxima e arquetipicamente mais uma vez renovamos nossos votos, esperanças e promessas, sendo um momento muito propício para reflexões profundas, do que temos feito conosco, com a nossa vida, dos nossos sonhos e projetos.
De alguma forma, é um momento de cura interior, de libertação, de renascimento, de transmutação. Simbolicamente deixamos morrer parte de nós para promovermos um divisor de águas e nos darmos novas chances para nos renovarmos mais uma vez.
Porém, na maioria das vezes nos esquecemos de nos conectarmos conosco para promovermos uma escuta sincera, profunda e catalisadora de transformações das nossas reais necessidades em nosso projeto de vida neste mundo. Quantas vezes temos reverberado no autoengano, sendo portanto necessário abandonar o campo de batalha infrutífero que somente nos causam dor, confronto, desconforto, desgaste e derrotas, sendo materializado por pessoas que queremos ao nosso lado a todo custo, lugares desabitados de sentimentos, circunstâncias em que não há reciprocidade e propostas decadentes que gritam em seu último suspiro por serem abandonadas.
Isto porque de algumas experiencias praticamente restou somente a nós mesmos e a nostalgia de vivências que não poderão mais retornar, somente ressignificar.
Quando abandonamos o confronto com batalhas infundadas, nos desarmamos com a vida para podermos então voltar o nosso olhar para o autocuidado e para outras perspectivas de tudo o que nos acontece. Infelizmente decidimos muitas vezes por não desapegarmo-nos, negando-nos que a vida nos presenteie novas chances para nos sentirmos integrados e vivos mais uma vez.
O desfecho de uma etapa da vida é como um pôr do sol que acena a sua despedida, em que suas cores vibrantes se desvanecem no desbotar de cores imprevistas, em que o calor e a luz natural da vida se declinam para então podermos contemplar o brilho das estrelas, nos proporcionando sentimentos que se abraçados com a alma, nos trazem uma felicidade nostálgica de termos vivido cada momento daquela etapa com todos os seus aspectos e aprendizados que nos possibilitam agora um sentimento de gratidão e serenidade do que foi finalizado em consonância com as leis naturais da vida.
Esta fase nos envolve em um certo recolhimento e introspecção que proporcionam uma reavaliação da nossa história, dos desafios superados e do crescimento que nos foi proporcionado. Contudo, se houver resistências, se não aceitarmos as correntes desbravadoras do rio da vida que segue seu curso que tudo lava e que tudo leva, se perdurar a revolta (in)contida no sentimento da perda, em lutar contra o fluxo do que vira pó’ do nada, poderemos incorrer no erro de interpretar cada etapa que se finda nesta ciclicidade da vida como desilusão, turbulência, desalento emocional, tempo perdido, injustiça, constrangimento e falimento. Em outras palavras, não aceitamos o fim.
No entanto, todo fim traz consigo um novo recomeço, caso nos libertemos do que ficou no passado.
Deste modo, o melhor a ser feito é nos permitirmos adentrar em novas estradas e outros caminhos para que estes nos acolham e nos conduzam para novos significados de vida.
Ninguém permanecerá eternamente na mesma escola infantil, tampouco na mesma metodologia, pois é preciso avançar. Neste contexto, não poderemos viver harmonizados num espectro inexistente, em espaços vazios, em lugares sombrios ou desabitados, em circunstâncias que foram desconfiguradas. Não se pode haver progresso quando sempre aprendemos a mesma lição, degustamos os mesmos sabores, atravessamos as mesmas pontes ou desbravamos os mesmos trajetos.
Sendo assim, é contraproducente nos acomodar naquilo que já se conhece, que já se sabe, que é mais cômodo, embora não seja a melhor proposta para nosso crescimento existencial.
Nesta espiralidade da vida, tudo está em constante movimento e transformação, portanto permitamos desapegar-nos do que se foi, do que feneceu, do que já não oferece abrigo, dos sentimentos endereçados a pessoa amada e que não ressoam, que já não encontram eco ou reciprocidade.
Este é o momento de vislumbrarmos a imagem da nossa essência espelhada nas águas cristalinas da nossa própria verdade para percebermos que é necessário desapegar-se do que se foi para empreender outras direções.
Portanto, o melhor a ser feito em alguns casos é não teimar com o fluxo da vida, não discutir com as leis existenciais, com o que somente deixou um espaço vazio e que precisa ser preenchido de novos sentidos. Por que o nosso medo, muitas vezes não é somente a questão da perda em si, mas principalmente em saber lidar com a ausência, com o vazio que ali restou.
Que este ano nos surpreenda em prosperidade, que transformações profundas e positivas aconteçam em nossas vidas, mas sobretudo que as dinamizemos.
E que nestas experiencias que nos impulsionam para um novo ciclo, que possamos nos conectar para a construção do nosso “eu” inacabado e impermanente, sempre receptivos e gratos pelo que há de vir e pelo que já se foi. Que possamos celebrar a vida sempre em expansão, mais uma vez e a cada instante.
E que esta nos oferte mais um brinde e que nos dê boas vindas ao novo que se inicia.
Mais um ano que se finda!
Mais um ciclo a se fechar e outro pronto para dá início.
Olhamos para os 365 dias vividos e podemos agradecer por estarmos vivos e saudáveis, é momento de refletirmos quem passou, saiu, surgiu ou permaneceu em nossas vidas.
É hora de pararmos para pesar e medir o que somou ou não nesta trajetória de 2021.
Um ano diferente de todos os outros, atípico, mas foi desbravado, vivido e superado!
Aprendemos, percebemos, entendemos, vimos e constatamos:
Aprendemos que "para estar junto não é necessário estar perto".
Percebemos que laços sanguíneo não definem família.
Entendemos que a maioria das pessoas que te rodeiam não querem sua felicidade.
Vimos que é necessário amar, sorrir e festejar em silêncio.
Constatamos que amizade não é feita pelas risadas compartilhadas, e sim pelas lágrimas e frustrações superadas.
Um ano diferente com pessoas iguais, apesar disso sairemos deste ano: renovados, revigorados e mais fortes. Tendo a certeza de querer por perto quem soma, multiplica e divide. Deixando de lado quem diminui e não acrescenta.
Foi tempestivo, doloroso e ao mesmo tempo renovador.
Muitos de nós perdemos pessoas;
Choramos;
Caímos;
Superamos;
Amamos;
Sorrimos;
Brincamos;
Fomos felizes;
Passamos pelo fogo e agora temos a oportunidade de planejarmos e vivermos bons momentos em 2022 com a certeza de que somos mais fortes.
Selecione quem deve estar perto, quem merece compartilhar sorrisos e alegrias, quem é digno de sua amizade e atenção.
Escolha 2022 motivos para não escutar o que falam de ti por interpretarem de maneira errônea quem você é.
Cante!
Dance!
Ore!
Sonhe!
Seja feliz!
Feliz 2022!
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