Fim
Sempre é fim
É sempre assim
Encurta-se o tempo.
Que chegue logo o fim da história.
Afinal, é sempre a mesma história.
Começo. Meio. E fim.
Diz pra mim...
Alguma vez foi diferente?
Há alguma coisa que dure pra sempre?
É o peso dos dias que nos quebra.
Força-nos aos erros.
Não, não me diga que você se importa.
É sempre a mesma história:
alguém abre a porta.
Entra a luz.
De repente... vales obscuros.
Alguém sai e bate a porta.
Os homens, mulheres e anjos que testemunharam os eventos que cercaram o nascimento de Cristo, nos deixam como herança reações que, de forma alguma, são reações temporárias. Não são reações casuais, são reações permanentes. No momento em que eles olharam fixamente para o Cristo Criança e glorificaram Seu Pai celestial, as reações foram intensas e apaixonadas. O grande desafio deixado a nós, eu presumo, é que todas as nossas celebrações de Natal deveriam incluir traços ou elos de todas as reações exibidas por eles – exaltação, milagre, adoração, obediência, contentamento e testemunho. Se nossas reações forem iguais a estas, cortaremos o caminho através de todo brilho e glamour que tornam invisível a Criança do Natal, abafando os sons desta época do ano, cada vez mais secular e comercial. E então lembraremos da beleza de Cristo que é o Natal.
Nós nos contentamos com os benefícios e bênçãos do Natal, mas Ele é o Natal. Apreciamos as lembranças e os enfeites dos presentes de Natal, mas Ele é o Deus terno, que traz verdadeira alegria e vida eterna. É verdade que podemos ser absorvidos pelos papéis decorados e listas de presentes, mas o bebê embrulhado em panos no Seu nascimento ainda é "o maior Presente de todos".
O fim do mundo é um evento que, querendo ou não, será sucesso de audiência e público, e o seu lugar já está garantido.
Pessoas boas fazem coisas ruins
E o vômito continua o mesmo, igual
As vezes não é tão especial
Quanto você pensa
As vezes ajuda
As vezes quase te mata
O fim não está próximo
Ainda não acabou
Até que um dia tenha acabado.
Depois que nos conhecemos melhor
Enfrentamos com sabedoria o “Não”.
Só em paz conseguimos de verdade
Deixar a mente em harmonia.
Evoluir é um processo infinito.
Num mundo de incertezas e aflições,
Deixo minhas palavras como canções,
Estilhaços de um coração inquieto,
Que busca nos versos seu alento um teto.
Não sei até quando a vida vai seguir,
Se poderei sorrir ou partir,
Mas deixo aqui minhas poesias sinceras,
Fragmentos de uma alma e uma vida singela.
A dúvida me assusta ao ouvir.
Se existirei ou se irei partir,
Assim, nas rimas deposito meu ser,
Buscando na poesia um jeito de conseguir viver.
Que as palavras aqui deixadas sigam,
Como luzes brilhantes que abrigam,
A esperança de que, mesmo na dor,
A poesia seja nosso eterno amor.
O fim da vida
e não há, depois da morte,
mais nada.
Eis o que torna esta vida
sagrada
ela é tudo e o resto, nada.
Ciclo vicioso
Vejo alguém preso
Em algo que ela não consegue se libertar
É difícil suportar,
Todo esse sofrimento
É algo em constante momento
Não importa até onde ela vá
Sempre vai chegar aonde não quer estar
No começo
Ao fim
Num ciclo sem fim.
O silêncio do eu te amo
Há um vazio onde o "eu te amo" morava,
um espaço suspenso, entre um ontem próximo
e um hoje de silêncio, onde as palavras
se desvaneceram como névoa ao sol.
Era uma certeza, doce e frequente,
o som que se repetia em cada manhã,
em cada despedida breve, cada retorno.
Agora é uma ausência, fria, que ecoa.
Às vezes parece que ainda vou ouvir,
como quem espera uma onda que nunca chega,
mas o tempo insiste em seu modo firme
de calar o que antes fluía livre e leve.
No começo, dói fundo e inesperado,
como se o peito se apertasse ao lembrar,
o que antes era simples só um "eu te amo",
agora é uma falta que grita no silêncio.
Mas a realidade se acomoda, lenta e dura,
onde antes havia promessas, constância,
agora há espaço e um eco de saudade,
um aprendizado em caminhar sem palavras.
E seguimos, na vida que insiste em calar
tantos "eu te amo" que julgávamos eternos,
aceitando o silêncio como parte de nós,
um espaço vazio, sem eco, sem voz.
O silêncio do eu te amo II
Há um silêncio que pesa,
um intervalo vazio onde antes cabia o mundo,
onde antes repousavam as palavras doces
como um abrigo onde o coração se aquietava.
O “eu te amo” era certeza, era solo,
ditas sem hesitação, no toque mais leve,
nas despedidas sem drama, na rotina de existir,
como quem respira sem pensar.
Agora, apenas o silêncio se estende,
imenso e frio, como uma noite sem estrelas,
e o vazio, antes inimaginável, se instala
na ausência daquela voz que já foi casa.
Por um tempo, o peito espera, teimoso,
acreditando que o som familiar voltará,
que a falta é breve, que logo se ouvirá
o eco de um amor ainda em espera.
Mas os dias passam, o eco não vem,
e a vida, em sua crueza, ensina
que os "eu te amo" também morrem em silêncio,
que o tempo desbota até o que parecia eterno.
E aceitamos, a contragosto, o vazio deixado,
a voz que se cala e não retorna mais,
como uma despedida que nunca foi dita
e permanece, sussurrada, na alma.
O passo do tempo
O tempo corre, silencioso e certeiro,
ontem eu era criança, com os olhos abertos.
O riso fácil fazia o tempo parecer uma promessa sem pressa,
com um caminho longo e intocado.
Hoje, os traços da inocência me escaparam,
numa lembrança que o presente não alcança.
Tudo se vai, como folhas levadas ao vento,
e o que antes era leve, agora pesa.
Como se cada momento vivido deixasse marcas
que o tempo cuida de entalhar na alma.
E enquanto o espelho reflete quem sou,
dentro de mim ainda habita quem fui.
O tempo passa sem pedir licença,
transforma o que somos, apaga vestígios,
e tudo se vai — os rostos, os dias, as certezas,
como se a vida fosse apenas um sopro breve.
Você me deu o mais precioso dos presentes: o verdadeiro amor. Fomos unidos por um instante que desafiou o tempo, como um sonho que ousou ser eterno. Te amarei sempre, e para sempre... até que para sempre termine.
Você sabe que o relacionamento acabou quando é certeza que a pessoa vai fazer coisas que vão te magoar, mesmo você já tendo pedido pra que ela parasse com tais atitudes e mais ainda, é uma certeza que ela não vai fazer absolutamente nada do que você disse que te deixaria feliz.
Não existem boas expectativas.
Voce diz ter cansado dos meus altos e baixos, mas o que me deixa intrigada diante disso, é não só não ser possivel mais nem um dialogo onde haviam muitos, mas também a certeza que a maior parte das minhas oscilações tão mencionadas à sua vista, poderiam ter sido enfrentadas, justamente através de você..
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