Fim
Não tenho medo do amor
Não tenho medo de amar
Na verdade não tenho medo
Só sei que tudo uma hora chega ao fim
Você não me completa, consigo seguir sozinha, mas uma parte lhe assumiu como minha metade, pois você é mais forte que o meu eu falho, este que me custa consertar. Não é algo novo, porque quando não conseguimos ser suficiente, procuramos ou inventamos alguém para contar.
Que nesses dias, suas esperanças se renovem, que seja simples demostrar amor e amar e que saúde e prosperidade lhes sejam companhias constantes e duradouras!
Início, Meio e Fim
Cola tua boca na minha
E siga o cheiro do amor
Pinta de esperança
Meu mundo espelhado
Espalhado no prado
Do sonho, o esplendor
Minha dança
Começa na festa
Quando teu olhar orquestra
Meus sentidos e o sabor
Do teu riso deságua
No meu oceano de cor
Decoro teu rosto de tanto
Redesenhá-lo na minha memória afetiva
E a vida cobiça essa história
Pra repeti-la por vários milhares
De vezes
E eu, submissa, respondo
Por uma eternidade sem fim
Fui tua no início, no meio e no fim
Eu fui, e sempre deixo de ser, sou essa metamorfose, sou incessante, sou como a água, sem gosto, sem cor, e sem forma própria, sou o começo o meio e o fim, sou o que quero ser, livre de dogmas e de outras coisas que só quem vive entre feras venera.
Hoje, muita coisa não me convém por isso eu sou assim o começo o meio e o fim.
Minha fala afônica
Deleita-se num sentimento
Que venha quiçá afadigar;
Num coração estreito
Estou encontrando sentimentos
[desconhecidos.]
O coração subiu à cabeça,
Minha mente acossa-se de tanto pensar.
Estou numa porta estreita, que
Se sentar numa balança, não conseguirei
[pesar.]
Ora se pudera me sair,
Proceder do mundo, enfim!
Depois de um certo tempo
Depois de um certo tempo não se diz mais, "meu amigo!", porque tudo quanto era novo tornou-se tão comum que chega a ser trivial qualquer que seja o gesto. Depois de um certo tempo as alegrias não se dispõem mais tão fáceis, porque tudo quanto era riso já foi tão rido que agora a graça das coisas já se tem perdido por aí, ensossa, no meio do que é real. Depois de um certo tempo, é verdade, tudo murcha exacerbadamente. Como que os sentimentos tivessem células e que elas envelhecessem junto com nossa pele. É como se caducassem os sentimentos. E então tudo se dissipa, no que era verbo se vê silêncio, no que se admirava se negligencia, no que era afeto se vê pedra. Pedra, daquelas que não se junta por inutilidade, nem se senta, nem se chuta, nem se vê. Pedra. Como aquelas à beira da estrada, que só são colhidas por quem as quer atirar, tão somente pelo peso que elas têm. Venhamos a convir, depois de um certo tempo, quando se conhece, quando é possível enxergar além da ponta do iceberg, quando o outro se desfia em sua própria verdade, quanto se torna transparente as limitações, fragilidades, as mazelas interiores, quando o que há é um outro eu todo perfurado, é então que se sabe o que é um amigo ou que se percebe se ele existe ou não. Depois de um certo tempo, tudo o que há são queixas aos buracos do outro, mas, já não se os propõe tapar. Depois de um certo tempo, o não-eu [o amigo?], aquele a quem às expectativas se frustraram, torna-se plutão. É, assim, depois de um certo tempo, que se sai da superfície a qual todos parecem viver. É reconhecendo o que há além da ponta do iceberg, e somente sob esta vista, que se pode julgar "amigo", porque esta não é palavra santa, nem pesa-lhe o sagrado, mas não se deveria pronunciar antes de um mergulho, um profundo mergulho. Porque é só depois de um certo tempo que percebemos que somos Narciso, que o que buscamos para as vezes é a nós mesmos, projetados no outro, dispostos, e quando damos conta que o outro é outro, saímos a procura de novos eus, expostos nas vitrines da vida. E contemplamos o raso espaço do pote, o nada de nós mesmos. É bem aí então que se desce um grande embrulho, um problema humano, uma incógnita existencial, é depois de um certo tempo, quando perdemos pelo fluir do mundo ou o pesar da morte, um grande amigo, que nos damos conta que gastamos tanto tempo condenando que não vivemos nada quanto fosse considerado verdadeiramente real. Depois de um bom tempo é que percebemos que podemos até ter um milhão de amigos, mas se não houver mergulho, se não houver profundidade, tudo quanto conhecemos é a superfície, que reflete, por ser água, um pouco da nossa própria imagem, mas não dispõe, ao mínimo que seja, de todo o grande mundo que é a Felicidade, ou ainda, a Verdade.
Depois de um certo tempo, até deus, de si pra si, morreria de solidão.
Onde estão os amigos?
Amor enjaulado...
(Nilo Ribeiro)
Como fera na jaula,
assim está meu amor,
ele preenche toda minha aura,
causando completo vigor
o corpo fica excitado,
a mente em ebulição,
o espírito enlevado,
tudo vem do coração
é tudo inquietude,
não encontro lugar,
tento manter a virtude,
minha libido controlar
quero gritar teu nome,
uma atitude insana,
possuí-la como homem,
dominando a bela dama
um amor enjaulado,
é difícil conter,
ele quer ser arrebatado,
ele quer ter prazer
o amor não é fera,
a condição que o deixa assim,
mas ele te espera,
porque é amor sem fim...
"Quando se fala em amor sem fim,
muita gente logo duvida,
mas ele está dentro de mim,
me acompanhará além da vida"...
Sendo seres de raciocínio ilimitado, um dia poderemos atingir a consciência universal, para entendimento total da imensidão sem fim.
Ah se tudo acabar amanhã,vou estar feliz,vou ter sorrido e chorado,sofrido e amado,cantado e brincado...
Morrerei amando,vivendo e perdoando,sendo amado,que acabe rápido ou com dor,eu só tenho a certeza de que vivi com amor...
Eu queria entender como as pessoas entram em nossas vidas feito um furacão e vão embora deixando aquela bagunça, sem ao menos ter a consideração de ajeitar uma coisa ou outra. Eu penso seriamente que talvez seja Deus tentando nos dar alguma ligação e chego a conclusão de que eu nunca aprendo já que ultimamente ninguém tem ficado. Olhando em volta e vendo a bagunça que ficou, penso que talvez o problema seja eu! Essa minha mania de acreditar nas pessoas e de colocar as mãos no fogo por elas, de me entregar a tudo que desejo de coração ou de me doar demais. O problema de querer viver um conto de fadas é que no final, ou melhor, quase sempre no meio, você descobre que o seu príncipe virou sapo, daqueles que vive comendo moscas por aí. A vida é complicada! É um tal de querer o mais difícil, de dar valor só quando perde, de se interessar pelo impossível... Nada disso é engraçado até passar e você esquecer! Está aí outro problema, como se faz pra esquecer enquanto você arruma a bagunça que deixaram? Eu queria saber onde compra esse botão de liga e desliga que fazem as pessoas se importarem e deixarem de se importar como se você nunca tivesse significado nada. - Mas... e os "eu te amo" e toda aquela cumplicidade?
(DESLIGAR) - Eu nunca falei que te amo! (Bloqueada)... mas uma história que chega ao fim!
Que mania chata essa do passado ficar me rodeando. Existem coisas que foram feitas para ficarem lá e não serem mexidas, porque simplesmente estão carregadas de tristeza. O ciclo da vida nada mais é do que encerrar um e começar outro, mas porque existem aqueles que teimam em não ter ponto final? A incerteza do "e se fosse diferente" ou "isso não daria certo" machucam só de pensar, porque a verdade é que o destino nunca me deu a chance de descobrir. O ruim disso tudo é que depois de muito remar contra a maré e enfrentar tempestades, é não chegar ao lugar que você quer. Daí como se não bastasse o fato de ter causado dor no passado, ele cisma de atormentar o presente causado tristeza junto com o "nunca daria certo", mas de um jeito esquisito, cheio de dúvidas e turbulências, nunca chega ao fim.
- Relacionados
- Tudo tem fim
- Fechar ciclos: frases para encerrar uma etapa
- Fim de tudo
- Frases de término de relacionamento para refletir e lidar com o fim
- Mensagens de fim de relacionamento que te ajudam a seguir em frente
- Dedicatórias para finalistas universitários: frases para fitas que marcam o fim de um ciclo
- Dedicatórias para Fim de Curso de Amigos