Filósofos da Ciência
Todas as coisas de que fala a ciência, seja ela qual for, são abstratas, e as coisas abstratas são sempre claras. De sorte que a claridade da ciência não está tanto na cabeça dos que a fazem como nas coisas de que falam. O essencialmente confuso, intricado, é a realidade vital concreta, que é sempre única. Quem seja capaz de orientar-se com precisão nela; aquele que vislumbre sob o caos que apresenta toda situação vital a anatomia secreta do instante; em suma, quem não se perca na vida, esse é de verdade uma mente lúcida. Observai os que vos rodeiam e vereis como avançam perdidos em sua vida; vão como sonâmbulos, dentro de sua boa ou má sorte, sem ter a mais leve suspeita do que lhes acontece. Ouvi-los-eis falar em fórmulas taxativas sobre si mesmos e sobre seu contorno, o que indicaria que possuem idéias sobre tudo isso. Porém, se analisais superficialmente essas idéias, notareis que não refletem muito nem pouco a realidade a que parecem referir-se, e se aprofundais na análise achareis que nem sequer pretendem ajustar-se a tal realidade. Pelo contrário: o indivíduo trata com elas de interceptar sua própria visão do real, de sua vida mesma. Porque a vida é inteiramente um caos onde a criatura está perdida. O homem o suspeita; mas aterra-o encontrar-se cara a cara com essa terrível realidade, e procura ocultá-la com um véu fantasmagórico onde tudo está muito claro. Não lhe interessa que suas "idéias" não sejam verdadeiras; emprega-as como trincheiras para defender-se de sua vida, como espantalhos para afugentar a realidade.
Homem de mente lúcida é aquele que se liberta dessas "idéias" fantasmagóricas e olha de frente a vida, e se convence de que tudo nela é problemático, e se sente perdido. Como isso é a pura verdade - a saber, que viver é sentir-se perdido -, quem o aceita já começou a encontrar-se, já começou a descobrir sua autêntica realidade, já está no firme. Instintivamente, como o náufrago, buscará algo para se agarrar, e esse olhar trágico, peremptório, absolutamente veraz porque se trata de salvar-se, lhe facultará pôr ordem no caos de sua vida. Estas são as únicas idéias verdadeiras; as idéias dos náufragos. O resto é retórica, postura, íntima farsa. Quem não se sente de verdade perdido perde-se inexoravelmente; é dizer, não se encontra jamais, não topa nunca com a própria realidade.
Para o estudante sério, 'ciência' é o nome de um conjunto de métodos e estratégias em constante auto-revisão e aperfeiçoamento, para o conhecimento da realidade.
Para o típico pseudo-intelectual que as universidades produzem, é um conjunto de crenças inabaláveis, garantidas pelo consenso dos doutores.
O que me interessa são as relações entre as artes, a ciência e a filosofia. Não há nenhum privilégio de uma dessas disciplinas em relação a outra. Cada uma delas é criadora.
O grande mérito da ciência como projeto humano é que ela tem a capacidade de se autocorrigir à medida que vai avançando.
Eis a grande ciência do cristão: conhecer que nada é e nada pode! O reconhecimento da própria ignorância é a primeira prova de inteligência.
A enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas, de torná-lo independente desta assistência atraves da educação, de recuperar, manter e promover sua saúde, contando para isso com a colaboração de outros grupos profissionais.
Quisera eu falar com os ateus, intelectuais da ciência e filósofos, conversando com eles sobre o futuro de suas almas ao deixarem o corpo na terra, voltando o espírito nas mãos de Deus.
CIÊNCIA DA PAZ.
" Enquanto a paz não chega a tantos homens,profundos filósofos e pensadores que se aprisionam no limite das suas vaidades,teimosas e incapazes criando e desmanchando as mesma teorias,complexas ante o insolúvel até então,os simples se libertam felizes se realizando com naturalidade na simples vivência no respeito cotidiano. "
CIÊNCIA
Os grades filósofos desvendaram,
dos olhares humanos literários,
A escola jônica, pitagórica e de Eleia
das origens à natureza,
nem artistas e nem sábios,
homens que serviram,
nomes que inspiraram.
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Torvic In: aprendiz de Revezz: "The human Hand".