Filósofos da Ciência
Para a mente ingênua, evolução e revolução parecem incompatíveis e o desenvolvimento histórico só está ocorrendo enquanto segue uma linha reta.
Onde ocorrem distúrbios, onde a trama histórica é rompida, a mente ingênua vê somente catástrofe, interrupção e descontinuidade. Parece que a história para de repente, até que retome, uma vez mais, a via direta e linear de desenvolvimento.
O pensamento científico, ao contrário, vê revolução e evolução como duas formas de desenvolvimento mutuamente relacionadas, sendo uma pressuposto da outra, e vice-versa.
"O sol do conhecimento brilha pra todos, desconheço a cláusula do testamento de adão que dividiu o conhecimento da natureza para pertencer apenas a catedráticos acadêmicos"
"O Impossível: uma teoria, um conjunto arquitetado e orquestrado de ideias geniais, uma obra... Absolutamente nada disto citado pode dar conta da REALIDADE! Mas, estamos nela, vivenciamos, sentimos, pensamos... Mesmo mergulhados nela e fazendo parte da mesma não é possível dar conta do que percebemos, conjecturamos... Mesmo assim, a estrada humana baseada na Arte, na Filosofia, na Ciência, e para muitos, na Religião, pode, cada vez mais, dar conta desta complexidade em movimento..."
"A Gravidade (lei) não existe por que acredita-se nela - deve ser provada! E foi! Eis o pressuposto, a base da Ciência!"
"Não sei...
Não saber é algo próprio do humano...
Não saber, não sabia, não entendia, não compreendia...
Então, por não saber, não compreender, não entender: acreditava e...
Para tudo respondia... Mitologia!
Mas, mesmo acreditando e respondendo como podia...
Seus sofrimentos continuavam e, rompendo...
Eis a Filosofia!
Mas, essa nova mente, com esse novo saber, ainda não podia, responder...
Mas, claro, questionar ela fazia...
E, eis a Ciência...
Ela busca, questiona, responde, investiga, trabalha arduamente...
Testa, re- testa, novamente testa...
Contesta...
E o "não sei" muitas vezes vira o "não sabíamos"
Orgulhosos, diminuem o acreditar e elogiam o provar!
Agora, e adiante... O Saber podemos saber...
E, mesmo ainda não sabendo!
Sabemos aprender..."
Alguns Gênios que acreditavam na existência de um Deus.
Albert Einstein:''Quem a pretende deduzir de minhas teorias científicas não as entendeu. Creio em um Deus pessoal e posso dizer que, nunca, em minha vida, cedi a uma ideologia atéia''.
Isaac Newton:"A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta".
Alessandro Volta:''"Submeti a um estudo profundo as verdades fundamentais da fé, e […] desse modo encontrei eloqüentes testemunhos que tornam a religião acreditável a quem use apenas a sua razão".
André Marie Ampere:"A mais persuasiva demonstração da existência de Deus depreende-se da evidente harmonia daqueles meios que asseguram a ordem do universo e pelos quais os seres vivos encontram no seu organismo tudo aquilo de que precisam para a sua subsistência, a sua reprodução e o desenvolvimento das suas virtualidades físicas e espirituais".
Carl Friedrich Gauss:"Quando tocar a nossa última hora, teremos a indizível alegria de ver Aquele que em nosso trabalho apenas pudemos pressentir".
Ernst Werner Von Siemens:"Quanto mais fundo penetramos na harmoniosa dinâmica da natureza, tanto mais nos sentimos inspirados a uma atitude de modéstia e humildade […] e tanto mais se eleva a nossa admiração pela infinita Sabedoria, que penetra todas as criaturas".
Guglielmo Marconi:"Declaro com ufania que sou homem de fé. Creio no poder da oração. Creio nisto não só como fiel cristão, mas também como Cientista".
James Prescott Joule:"Nós topamos com uma grande variedade de fenômenos que […] em linguagem inequívoca falam da sabedoria e da bendita mão do Grande Mestre das obras".
“somos todos, literalmente, cinzas de estrelas mortas há muito tempo”.
Logo, nós somos o chão. Nós somos as estrelas. Somos o espaço e o tempo. E a vida consciente talvez seja o Universo se olhando no espelho, e descobrindo que ele próprio é um indivíduo.
Teorias
Letradas e listradas teorias permutam,
No ávido esclarecer dos infantes solenes,
Exauridas ideias nas mentes sepultam,
Pensamentos vertidos de cunhos perenes.
As regras e leis sistematizadas,
Não se aplicam aos sábios e mestres,
As inteligências escabrosas e viciadas,
Subestimadas pelas sabedorias campestres.
Ao se observar um invólucro chega-se a conclusão,
Mas na hora do uso o suplante falhou,
Observar acabou sendo em vão.
Suposição, fanatismo ou estudos?
Especulando por experiência e testes provou,
Não eximindo de exibi-las nos cinemas mudos.
Enquanto o modelo fordista for parâmetro de avaliação, pouco se evoluirá. Apenas indicadores passíveis de falsificação serão gerados.
Negar a ideia da evolução, e a deus, e o mesmo que negar a própria existência, pois seria impossível haver vida sem um articulador, sem deus, da mesma forma seria impossível haver vida sem o tempo, e o tempo se resume em evolução, pois nada foi ou sera criado sem planos, e tempo pra executa-lo, Deus teve todo tempo que desejava para planejar, e todo tempo descrito nas praticas evolucionistas para executa-lo. O tempo de Deus de difere dos humanos.
"A evidência da existência oferece indícios para minha fé em um Ser superior, Criador de tudo, dos planetas, das estrelas, do universo inteiro".
Segundo Sócrates, existem quatro tipos de loucura: a profética, a ritualística, a amorosa e a poética. A única regra é o desregramento! A insânia é fundamental para a inteligência, para a arte, para a ciência... A loucura é o preço que se paga pela genialidade, já a ignorância, é o presente dado pela mediocridade.
Resta-me dizer que, de Charles Richet a Feyerabend, de uma época a outra, o inabitual tece um susto acadêmico; e o que dizer atualmente, se o susto ainda existe?
(Do texto "O inabitual como susto: De Feyerabend a Charles Richet")