Filósofos da Ciência
Resta-me dizer que, de Charles Richet a Feyerabend, de uma época a outra, o inabitual tece um susto acadêmico; e o que dizer atualmente, se o susto ainda existe?
(Do texto "O inabitual como susto: De Feyerabend a Charles Richet")
Negar a ideia da evolução, e a deus, e o mesmo que negar a própria existência, pois seria impossível haver vida sem um articulador, sem deus, da mesma forma seria impossível haver vida sem o tempo, e o tempo se resume em evolução, pois nada foi ou sera criado sem planos, e tempo pra executa-lo, Deus teve todo tempo que desejava para planejar, e todo tempo descrito nas praticas evolucionistas para executa-lo. O tempo de Deus de difere dos humanos.
"O Impossível: uma teoria, um conjunto arquitetado e orquestrado de ideias geniais, uma obra... Absolutamente nada disto citado pode dar conta da REALIDADE! Mas, estamos nela, vivenciamos, sentimos, pensamos... Mesmo mergulhados nela e fazendo parte da mesma não é possível dar conta do que percebemos, conjecturamos... Mesmo assim, a estrada humana baseada na Arte, na Filosofia, na Ciência, e para muitos, na Religião, pode, cada vez mais, dar conta desta complexidade em movimento..."
"A Gravidade (lei) não existe por que acredita-se nela - deve ser provada! E foi! Eis o pressuposto, a base da Ciência!"
"Não sei...
Não saber é algo próprio do humano...
Não saber, não sabia, não entendia, não compreendia...
Então, por não saber, não compreender, não entender: acreditava e...
Para tudo respondia... Mitologia!
Mas, mesmo acreditando e respondendo como podia...
Seus sofrimentos continuavam e, rompendo...
Eis a Filosofia!
Mas, essa nova mente, com esse novo saber, ainda não podia, responder...
Mas, claro, questionar ela fazia...
E, eis a Ciência...
Ela busca, questiona, responde, investiga, trabalha arduamente...
Testa, re- testa, novamente testa...
Contesta...
E o "não sei" muitas vezes vira o "não sabíamos"
Orgulhosos, diminuem o acreditar e elogiam o provar!
Agora, e adiante... O Saber podemos saber...
E, mesmo ainda não sabendo!
Sabemos aprender..."
Quando um professor de história me diz que a história não é repetitiva, está me afirmando que sua historicidade não é ciência. Pois até as variáveis de qualquer movimento são previsíveis. Ou contra fatos há sempre argumento?
"A evidência da existência oferece indícios para minha fé em um Ser superior, Criador de tudo, dos planetas, das estrelas, do universo inteiro".
Da terra o Senhor criou o homem, e para ela o faz voltar novamente. Concedeu aos homens dias contados e tempo medido, e deu-lhes poder sobre todas as coisas que existem na terra. Revestiu-os com a sua própria força e os criou à sua imagem. Infundiu em todos os seres vivos o temor para com os homens, para que estes dominassem as feras e pássaros. Deu-lhes discernimento, língua, olhos, ouvidos e mente para pensar. Encheu-os de ciência e inteligência, e também mostrou-lhes o bem e o mal. Infundiu o seu temor na consciência deles, para mostrar-lhes a grandeza de suas obras. Eles louvarão o seu nome santo, cantando a grandeza de suas obras. (17, 1-8)
(Eclesiástico)
Não existe o dual, o tridimensional, o quadrimensional... da maneira que pensamos, pois a consciência é formada por degraus de uma mesma escada. O multidimensional é UNO.
Sendo a limitação cognitiva do homem igualada a sua mortalidade, é compreensível que este tente se esquivar da realidade que desconhece.
A Vida
Por Allan Barattieri
Quando falamos da vida, logo pensamentos na nossa vida ou meramente em viver como humanos em nossa caótica sociedade.
Porém a vida vai além disso, esta palavra também significa citar as criaturas que possuem vida e também a natureza.
Mais belo de tudo é olhar para um horizonte onde apenas existe a vida, aquele horizonte cujo existe plantas, árvores, insetos, animais.
Talvez para o seu pensamento os insetos não devem ser vistos como algo divino e maravilho, mas visando além de nosso pequeno planeta rochoso no escuro e vazio universo, este é um milagre.
Observar-los, suas maneiras de vida, cores fortes em seus corpos, seus movimentos.
Há muito tempo atrás desde criança eu sempre colocava minha mão na frente do meu rosto e ficava movimentando os dedos.
Fazia isso para tentar entender como era possível uma simples ação do meu cérebro mover algo, mesmo que seja meus dedos.
Claro que para muitos isso é uma coisa óbvia, mas você já parou para pensar o quão forte e importante a vida é?
Capaz de mover ossos e carne, capaz de fazer seres se movimentarem.
Talvez claro tudo isso seja algo sem utilidade para o universo majestoso
Tal magnitude do universo visível, um titã majestoso e infinito para um cérebro humano conseguir entender seu vasto espaço.
Talvez para esse gigante, a vida seja inútil porque é tão insignificante para ele, como um tardígrado pode ser para seus olhos quando avistar uma planta com orvalho.
Ou para os ácaros que habitam seu travesseiro, como essa espécie de vida pode ser insignificante para você. Em escala de tamanho eles são minúsculos e você é o titã majestoso.
Mas isso não diminui o fato da vida ser algo incrivelmente raro e belo. Ao contrário de um vácuo escuro e sem nada a habitar como poderia ser caso nada existisse.
Todavia, talvez, a morte seja o vácuo escuro sem nada a habitar. Você lembra como era o mundo antes de você nascer? Claro que pergunta besta, eu não existia, como poderia saber?
Exatamente, esta é a sensação de não existir, esse é o vácuo negro sem nada a habitar, por mais que religiões ditem como poder ser a vida após a morte, nossa sensação de não existir antes do nascimento prova que a morte deverá ser da mesma forma.
Agora quero concluir uma coisa, a vida, com suas planícies terrenas cheia de seres vivos, com uma vasta área arborizada, com aquele sol quente e o vento forte, ouvindo som dos pássaros e aquela forte maré batendo nas rochas, formigas colhendo alimento em fila sobre o solo gramado, folhas caem e aquele cheiro de árvore sobe para suas narinas.
Toda essa comparação para o vácuo negro da morte é uma maravilha, como a vida pode ser incrível. O único e grande defeito é que ela não é eterna, e o meu maior medo é quando eu não poder mais compartilhar este incrível mundo.
A vida é maravilhosa
A vida é rara
Ame a vida como amaria uma joia de diamente
Pois a vida é mais rara que qualquer valor material
A complexidade da criação do mundo e das espécies
DEUS É UM GAMER?
Para se chegar à criação se faz necessário, antes, a definição sobre o Criador. Foi dito a Allan Kardec que “Deus é a Inteligência Suprema, causa primeira de todas as coisas”, diferentemente do que a ciência já desconfia de que Deus é uma consciência cósmica, cuja proposta dos meios científicos é defendida aqui como qualidade dos arcanjos, seres criadores altamente poderosos que sustentam toda a estrutura universal com a grandeza e poder de suas auras e mentalizações, e não do Deus Supremo propriamente dito.
Dando um exemplo bastante grosseiro, o Universo foi criado, e continua sendo, com o mesmo padrão-estrutural–harmônico da internet, que pode ser chamado aqui de cosmo; o computador, de mundo; a placa-mãe, de natureza-mãe; a memória do computador, de espírito; a energia, de corpo sutil, e o arcabouço do aparelho, de corpo material, que é o modelo predisposto das tecnologias da realidade virtual do momento atual.
Este modelo é apenas uma pequena imitação da programação virtual lançada pelo Criador, onde há o princípio para o desenvolvimento e consecução de toda sorte de leis para o surgimento da vida em seus vários contextos. Os éteres cósmicos são pequenos fragmentos da Inteligência Suprema que enchem o cosmos caindo sobre a existência como fagulhas de fogos de artifício, programados para criarem os átomos, que como já foi dito pelas tradições esotéricas, possuem matéria, energia e consciência, e que se encarregam de criar os corpos pela lei de atração magnética, dando origem ao reino mineral, composto pelos seres inorgânicos, como, por exemplo, o solo, a rocha, a água e os minérios. Neste reino, a consciência que está impregnada nos átomos é nada mais, nada menos, do que um princípio inteligente, que pela lei do magnetismo se elabora de maneira tão espantosa a ponto de fazer condensar a matéria, até que ao longo de milhões de anos, alguns elementos vão sofrendo uma espécie de ruptura ou mutação para a eclosão do reino vegetal que mais tarde se encarrega de fazer surgir o reino animal onde impera a lei do instinto e da consciência fragmentada ou consciência-grupo.
A intermediação entre o reino mineral e o vegetal se dá através da geração espontânea dos vírus que se situam na encruzilhada de todos os reinos da natureza, como uma espécie de ensaio para as ordenações das transições entre os incontáveis estágios de vida da alma. Por este motivo observa-se que as algas se situam na zona de predisposição entre os reinos mineral e vegetal, ou seja, entre os seres inorgânicos e orgânicos, enquanto os fungos, as plantas carnívoras e as águas-vivas, por exemplo, entre o vegetal e o reino animal, seres inanimados e animados, porque não são as espécies que evoluem, mas a consciência. As espécies são criadas por força da evolução da consciência, e não o contrário. Os corpos são vestimentas da alma* durante toda a trajetória da vida na matéria, quando, a depender do seu patamar evolutivo, toma o envólucro adequado e necessário ao seu crescimento evolutivo. Na Bíblia, achamos palavras semelhantes, em Coríntios, 15: 37,38, quando diz que "a semeadora não é do corpo que virá a ser, mas de uma simples semente[...], e a cada espécie de semente (consciência) o seu corpo apropriado".
No entanto, na migração do princípio inteligente para o reino animal (reino da consciência grupal), os seus seres conquistam, definitivamente, a capacidade de agirem de maneira instintiva, conforme foi dito, manifestando-se em bandos, obedecendo ao mesmo ímpeto da consciência do espírito-grupo que os dirige, animando muitos de uma só vez, como as andorinhas, os cardumes de peixes da mesma espécie, etc., por não terem a noção de si mesmos, mas se elaborando de tal forma que os mais evoluídos já conseguem agir com um pouco mais de independência e mais próximos da individualidade dos seres humanos, a exemplo do cão como último estágio da alma-grupo, e do macaco na aurora da consciência individual, tudo obedecendo a leis complexas que vem sendo aplicadas desde os átomos para a constituição dos corpos das diferentes espécies até chegar aos seres humanos. Por este motivo, a célebre frase de Léon Denis: "A alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem".
Mas, enfim, nisso tudo, o mais curioso é que mesmo os seres humanos sendo portadores de individualidade, precisam viver em sociedade, trabalhar em equipe e compartilhar experiências, porque a sua inteligência ainda é grupal, ou seja, a consciência é individual, mas a inteligência é de grupo, até que seja emancipada com a conquista da perfeição, sem mais precisar de corpos para se manifestar, a exemplo dos seres arcangélicos que são os administradores do Universo, logos planetários em harmonia com os logos solares, em total consonância com o Logos Cósmico que é Deus. Pois assim como na internet há um computador central de controle e administração, nos altos padrões da administração sideral, também há um computador cósmico de comando das leis da natureza sob os cuidados dos arcanjos, seres perfeitos, que são como Deus, mas que nenhum deles é o Deus supremo, assim como os robôs são como os seres humanos, mas que nenhum deles é humano.
Ironicamente, este texto é recheado de questionamentos ao invés de respostas.
Juahrez Alves
* "Alma" aqui, entende-se como princípio inteligente e também como consciência-grupal, espírito-grupo e consciência individual, para o texto ficar mais compreensível.
Questionar se Deus existe ou não existe, se o aparecer do homem convence mais pelo Gênesis ou pela teoria da evolução das espécies, e até se a terra é produto do Big Bang ou de uma decisão divina é perfeitamente razoável, independente do viés dogmático ou científico, já que não se possuem elementos concretos e incontestáveis para fundamentar qualquer dessas possibilidades. Mas daí a se propagar certas “filosofias” construídas sobre aspectos que a ciência já demonstrou há séculos, a que estudiosos como Galileu e Copérnico dedicaram suas vidas a comprová-lo, e a própria experiência humana revela no cotidiano mais simplório de que eles sempre estiveram certos, que me perdoem seus defensores, mas até os dogmas para embasar qualquer doutrina requerem um resquício de lógica que seja! Aquele tipo de fé que aposta num “surpreendente ineditismo” que contraria a inteligência até mesmo do que se tem diante dos olhos, não só deixa de ser uma hipótese a ser provada como expressa a mais autêntica burrice, pois que até pra ser ignorante há que se ter um limite!
Quando o homem se põe a "observar", sempre se surpreende com o tamanho do universo que pode caber no metro quadrado.