Filósofos

É justamente através dos prazeres que nascem as causas da dor.

O trabalho espanta os vícios que derivam do ócio.

Diz todas estas coisas aos outros, mas de modo que, ao dizê-las, tu também possas ouvi-las.

Quem vive na tranquilidade, que seja mais ativo; quem vive na atividade deve encontrar tempo para descansar. Segue a natureza: ela te lembrará que fez o dia e a noite.

Devemos ir buscar a coragem ao nosso próprio desespero.

Nenhum bem sem um companheiro nos dá alegria.

Os homens que se tornam arrogantes com o sucesso têm o mau hábito de odiarem aqueles a quem ofenderam.

O ócio sem estudos é como a morte e a sepultura do homem vivo.

A companhia da multidão é nociva: há sempre alguém que nos ensina a gostar de um vício, ou que, sem que percebamos, transmite-nos esse vício por completo ou em parte. Quanto mais numerosas forem as pessoas com as quais convivemos, maior é o perigo.

Morremos a cada dia, a cada dia falta uma parte da vida.

Nossa mente nunca está bem a não ser quando está em paz consigo mesma.

Não estudamos para a vida, mas para a escola.

Nunca a fortuna põe um homem em tal altura que não precise de um amigo.

As coisas não são elogiadas porque são desejáveis, mas desejadas porque são elogiadas.

Comandar não significa dominar, mas cumprir um dever.

As dores ligeiras exprimem-se; as grandes dores são mudas.

Um velho provérbio diz que é na arena que o gladiador deve aconselhar-se.

É grande quem usa vasos de argila como se fossem de prata, mas não é inferior quem usa vasos de prata como se fossem de argila. Uma alma fraca não sabe suportar a riqueza.

A economia por si só é uma grande fonte de receitas.

Um timoneiro que se preze continua a navegar mesmo com a vela despedaçada.