Filósofos
Amar ou odiar a humanidade é um conflito íntimo que está ligado radicalmente a nossa maior ou menor predisposição a usarmos as máscaras e vernizes que nos são oferecidas na forma de aceitação.
Um homem que realmente preza pela verdade deve se manter firme e corajoso para proclama-la, pois ainda virá o dia que muitos venerarão e exaltarão a mentira.
Da auto-observação:
Nunca gostei de quebra-cabeças, acho estúpido. Desde os tempos de criança, nunca me atraíra a fastiosa e insuficiente tarefa de juntar pedaços de uma imagem que já existia e fora vista e fotografada ou criada por outrem. A tarefa, de montar um quebra-cabeças, é de tal cretinice que oferece apenas uma lenta e torturante busca e encaixes de peças...
Por óbvio, nunca fui bom em montar quebra-cabeças e isso vez ou outra me rendeu uma crítica ácida e até cruel...
Eu também não sei pintar, mal consigo controlar, finamente, uma caneta para desenhar simples letras, por isso nem me atrevi a aderir a onda de pintar esse livrinhos de colorir, tão em evidência na atualidade. Preencher espaços delimitados, colorir a realidade criada por outrem ? Não, não é para mim, desprezo, recuso !
E ainda assim, quando escancaro que a solidão é dor terrível, que por vezes me toma de assalto, quando digo que a vida insuficiente não me basta e grito por paixão, romanticamente, me oferecem pedaços de pessoas destruídas, dilaceradas, para que eu os junte, a fim de realizar algum amor medíocre...
O óbvio mais uma vez se põe, não me permito tamanha indignidade.
Mundo estranho...
Vejo crianças travestidas de adultos, adultos travestidos de adolescentes, monstros travestidos de humanos, humanos sem roupa alguma...
"Everyone is headed, in a exponencial function , to suicide. Altough some of them may never get to face it"
“Um país que publica as obras completas de Antonio Gramsci, Carl Gustav Jung ou Simone de Beauvoir antes de possuir sequer uma tradução integral de Platão e Aristóteles, é que aposta muito mais na superfície do dia do que nas correntes profundas da História”.
✍️Como diria a maior das feministas, Simone de Beauvoir; querido se você tiver dinheiro pode ficar aqui, se não tiver fique na casa de sua mãe.✍️
ASSIM FALOU UM BÊBADO NIILISTA
Um cigarro, um violão
Uma caninha sempre à mão
Contemplando o belo mar
Viajando ao luar
Eu tenho medo da morte
Eu tenho medo da vida
Eu tenho medo de tudo
Não acredito na sorte
Mas sinto que sou sortudo
A vida é bela, eu sei
Mas também é muito dura
Se fácil fosse não teria
Paixão, graça e ternura
Eu sei como Ele nasceu
Criei-o à minha imagem e semelhança
Preciso Dele pra ter fé
Sou frágil como criança
Viajo no mesmo ponto
Sobrevôo cidades e montes
Converso com Zaratustra
Vou muito além do horizonte
Ó grandioso universo
Que me torna insignificante
Humildemente lhe confesso
Me sinto como um gigante
Sou agora o super homem
Com um martelo na mão
Destruindo as fraquezas
Forjadas na ilusão
Não tenho mais medo da vida
Não tenho mais medo da morte
Não tenho mais medo de nada
Me sinto são, salvo e forte
Enfrento qualquer parada
Vivendo só por viver
Olhando para o abismo
Eu sei que quero saber
Muito mais do que preciso
Eu danço, canto e espanto
O que há de espantar
Espanto todos os santos
Pois santos sei que não há
Perdoem meus erros vãos
Vão ser por muitos condenados
Condenados também serão
Serão também perdoados
Só dEUs sabe quem eu sou
Eu sei tudo sobre dEUs
Sem o fim e o começo
O que resta Dele sou EU
Como Sísifo fui condenado
A uma vida absurda
Meu destino está traçado
Muda tudo e nada muda
A vida, o universo e tudo mais
Tudo mais maravilhoso
Maravilhoso como o nada
Nada é tudo de novo
É um eterno retorno?
A atribuição própria dos pretores, em Roma, era a administração da justiça.
NENHUM HOMEM SÁBIO DEIXARÁ DE SE ESPANTAR COM A CEGUEIRA DO ESPÍRITO HUMANO.
Maldito aquele que bebe do teu cálice, Epicuro
Pobre infeliz, Ícaro desatinado...
Rendido ao dolente fado...
Prevaricar-ti-ei, gorjeio suicida...de mim vos esconjuro
De minha parte terás o fel em tua seiva
Donde busco mérito de matar teu chiste
A todo pensamento vil que me persiste
Recepto, galhofado, com a estigma da eiva
Buscais refúgio num coração laical
Conheço teu preceito fatal...
Tuas vestes ultrapassadas estão...
Confesso que difícil fora ascender do chão...
Uma vez erguido, jamais reincidirei
Mesmo encontrando belezas, estoico por diante serei...
AS PESSOAS COM DEFICIENCIA E O PRAZER DE VIVER
NA FILOSOFIA DE EPICURO
Vou narrar agora uma linda história;
Que vocês aqui, nunca mais vão esquecer;
E mostrar uma realidade de pessoas;
Que não se deixa perecer;
Pessoas que vieram somente para vencer;
Nessa sociedade desigual;
Que não são vistas por ninguém;
Onde não há motivos pra sorrir e crer;
Destacam-se as pessoas com deficiência
E o prazer de viver;
Um viver pleno e equilibrado
Sem ter medo de nada,
Visando um belo futuro
Imitando assim como viveu,
O nosso filosofo Epicuro;
Oh! homem arretado,
Nunca vivia aperreado;
Pois ele estudou muito e descobriu!
Que viver na filosofia;
É o melhor que ele viu;
Nasceu antes de cristo;
Que a meus zóio epicurista este é!
Porque pregava a simplicidade;
E aceitava a todos do seu lado;
Com muita humanidade;
Epicuro era rico de sabedoria;
E por isso era sabido credo e cruz avé Maria;
Sabia viver bem, mesmo na adversidade;
Num período em que Alexandre o grande;
Deixou a Grécia antiga, uma verdadeira tempestade;
Foi ai então! Fugindo da política! E da vida perturbada;
Procurou um canto bem longe da cidade
Juntou um povo simples, de toda qualidade;
Pra viver num jardim entre amigos,
Dando valor o prazer da amizade;
Viver filosofando entres eles eram a coisa mais importante;
Era a chave mestra para restabelecer a vida de todos;
Uma comunidade de amigos que sabiam viver na simplicidade;
Dividindo tudo e sempre se respeitando na maior tranquilidade
Tudo isso por causa de um remédio – conselho, que eles seguiam na sua literalidade;
Ele era um vencedor!
Viveu sua vida inteira, suportando a dor;
Uma dor na bexiga, que ele ia, no outro mundo e voltava;
Essas dores em um homem são mesmo que umas cutiladas de faca;
Mas mesmo assim, com sua filosofia; Escrevia pra seus muitos amigos uma imensidão de carta;
Nestas cartas, ia o ensinamento que Epicuro queria dá;
Eram dirigidas pra todo o povo que quisesse provar,
Como era conviver com a dor e com ela viver alegre sem reclamar;
Naquele tempo a medicina não era muito boa!
E a que tinha, não era pra qualquer pessoa...
Mas a doutrina de Epicuro veio para diferenciar!
Que os quatro ensinamentos dele era bom mesmo pra danar;
Tetrafarmakom era o nome que povo começou a chamar;
Era escrito em todo canto, nos muro, pra da memoria não apagar;
Foi tanto batido que toda noite se reunia no jardim para o povo decorar;
O primeiro não deve temer os deuses;
O segundo não se deve temer a morte;
O terceiro é notar que não se tem dor, que dure para sempre;
O quarto é que a felicidade é possível para todos;
Basta trocar uma dor horrível, por um prazer ético e valoroso;
O prazer de estar entre amigos;
Que é a maior e uma das mais simples alegria;
Assim como a necessidade de tomar Água;
Comer e respirar há a necessidade;
Dos prazeres naturais que é necessário cultivar;
Epicuro dizia que este era o seu filosofar;
Que curava o povo bastava eles vivenciar;
Nas suas vidas e dos escritos dele retirar;
A boa vida e todas as almas curar;
Dizia também que nunca era tarde para filosofar;
Nem para véio nem para menino;
Bastavam somente nunca mais esquecer;
Que a filosofia de Epicuro pra eles e para nós hoje;
É o melhor meio de se viver;
Bote isso na cabeça viu, para não entristecer!
É só por isso que hoje venho explanar;
Que os ensinamentos de Epicuro veio pra nossa atualidade nos surpreender,
Que é possível viver feliz, basta querer!
Fundamentando que as pessoas enfermas e com deficiência;
Podem e devem ter o prazer de viver!
Mas como isso é possível?
Eu logo vou provar, eu sou um exemplo vivo, basta vocês olhar;
Que podemos conviver com a dor e com elas também vencer!
Além da pessoa que vos fala, tem muita gente por ai;
Que luta sempre toda hora e todo dia, basta vocês perceber;
Assim como pensava Epicuro, Que o prazer é o inicio e o fim para uma vida feliz! Mas por quê?
Porque o maior prazer pra ele era quando a dor sessava;
E vocês não tem ideia, que prazer inebriante é esse que é a ausência da dor!
Por isso que a cada momento que ela se anestesia,
Aproveito e faço o que quero sem qualquer maestria;
Percebam; que é com essa base que quero vir dizer;
O prazer que as pessoas com deficiência têm de se viver;
Se superar até quatro vezes mais, mostrar que tudo podemos e que de tudo faz-se capaz;
Não só a dor física, mas as dores da alma resumida;
Na depressão, na ansiedade que a dor nos trás;
É por isso que fiz em homenagem a Epicuro esse cordel;
E pra esse filosofo popular eu tiro meu chapéu;
Ele foi um marco na antiguidade e atingiu o senso comum da atualidade;
Chegou a imperturbabilidade da alma, e a dor passou na vida a vencer;
Foi muito criticado, conturbado, discriminado por terem preconceito com seu jeito de ser;
Mas percebemos de maneira singela como era o seu prazer;
Era o estar com os seus bem querer;
Os amigos e a família e fazer sempre o que se sentia bem;
Resumindo o prazer de viver;
O dançar, cantar, recitar, pintar, o filosofar...
O amar, escrever fazer o que der...
Beber, ir atrás do seu bem querer;
Descobrir no seu interior a melhor maneira de se ver
De se conhecer, de sentir o seu próprio prazer
Sua própria direção para um prazer equilibrado...
Fazer o que individualmente acha certo, pra ninguém ficar encabulado;
Um remédio para alma, para a vida, para seguir;
Até pra quem não conhece Epicuro, muitos vivem a sorrir;
Por que descobriram que a vida se torna bem mais amena;
Quando muitos prazeres nos permitimos sentir.
YASCARA SAMARA 09/04/16.
A morte vista por Epicuro…
A ti que tens tanto medo da morte;
dedico estes de Epicuro, dizeres;
para melhor em outrem a tal veres;
porque em ti vê-la, não terás; má sorte!
Logo aproveita é a tua vida;
pra a viveres o melhor que puderes;
porque enquanto em ela, cá estiveres;
irás ver a muita outra, de partida!
Por isso meu cá tão primo e meu irmão;
nada há, como o sabermos valor dar;
à vida que cá temos pra viver!
Porque a morte que já vem a correr;
por neste morrer a ninguém poupar;
é algo que em tais, pois, veremos não.
(Obs. Ver dizeres do filósofo na minha página do Facebook.)
Com satisfação por tal;
...e dizem que Epicuro disse!
"O prazer é o princípio de uma vida feliz.
Basta não hesitar em filosofar quando jovem nem se cansar quando velho, para que não se deprecie perdendo a saúde da alma."
A frase está perfeita, a não ser, quando ele meteu, alma nas entrelinhas finais...
Mostrando-se ele ser um teólogo religioso.
...e isso é triste, porque atrasa-se a evolução da espécie humana.
Para mim é uma necessidade natural te amar, pois segundo Epicuro, temos desejos naturais vindos de nós mesmos. O meu amor por você é um deles.