Filósofos
Apenas os mortos verão o fim da guerra.
Nota: Citação inspirada no pensamento de George Santayana erroneamente atribuída a Platão.
Não perca seu tempo!
Sêneca foi um filósofo estoico nascido em 4 a.C., na cidade de Córdoba, Espanha. Filósofo estoico de renome e autor de vários tragédias, suas obras inspiraram numerosos escritores e leitores durante séculos. Fiel à filosofia estoica prática, seu exemplo de vida em consonância com suas palavras confirma-as como verdades para a vida.
A filosofia estoica, fundada por Zenão, nascido em Chipre, no ano de 358 a.C., é uma filosofia completamente ligada à moral, a uma vida em conformidade com valores e princípios, virtudes e ética. É uma filosofia onde o ser humano livra-se do quaternário (pensamentos, sentimentos e emoções) para ser um homem livre de fato. É quando ele se livra de seus instintos para agir de forma ética, de acordo com a razão.
É quando o ser humano não mais age de acordo com seus interesses, em troca de algo para si, mas sim de acordo com seus valores e princípios. Segue a linha de raciocínio do imperativo categórico, que não visa resultados, e sim a prática de ações belas, bonitas e justas por si próprias.
No primeiro capítulo de Sêneca, do seu livro "Da Brevidade da Vida", ele aborda 4 aspectos muito interessantes:
1-) O ser humano queixa-se que o tempo passa rápido.
Sim, nos queixamos que o tempo voa, que os dias estão corridos, que já é final de ano, que o ano já acabou, que o tempo está passando muito rápido. Bom, na verdade o tempo sempre passou da mesma forma, nem muito rápido nem muito devagar. O tempo é imutável, transcorre no mesmo ritmo desde sempre. O problema é a nossa percepção de tempo. Temos a sensação de que o tempo passa muito rápido pois achamos que tempos pouco tempo. Dizemos que a vida está muito corrida e que sobra pouco tempo livre para nós.
2-) Querer viver quando se está para morrer.
A maioria dos seres humanos percebe o tempo que perdeu na terceira idade, lá pelos seus 70, 80, 90 anos. É quando ele percebe que está parar morrer, e aí quer voltar no tempo, recuperar o tempo que perdeu. A maioria de nós só percebe que o tempo passou e que não realizamos o que queríamos, ou que perdemos muito tempo com coisas fúteis, quando o tempo que já nos resta é pouquíssimo.
3 -) Ganhar tempo é dedicar-se a coisas boas, construtivas.
O tempo pode ser seu melhor amigo, se você souber ganhá-lo para si. Quando você dedica seu tempo a atividades construtivas e edificadoras, seu tempo não é perdido, ele é ganho. Agora, o que são atividades construtivas e edificadoras? Cada um sabe, ninguém pode dizer para o outro. Cada ser humano sabe quando está ganhando ou perdendo tempo. Eu, por exemplo, sinto que estou ganhando tempo quando estou estudando, aprendendo, lendo, refletindo, escrevendo, ou simplesmente usufruindo um momento de lazer. Cada um deve emitir o seu próprio juízo, e saber quais atividades irão contribuir para sua evolução e para a realização dos seus objetivos pessoais.
4-) Não importa se o tempo livre é pouco ou muito, o que importa é saber utilizá-lo.
Selecionar o tempo. Esse é o segredo. Quem seleciona o tempo ganha-o. É como selecionar comida. Quando você seleciona o alimento que come, está ganhando saúde. Quando você seleciona as atividades que irá realizar durante seu tempo livre, está ganhando tempo. Sempre lembrando que o ideal é "gastar" o tempo com coisas que irão edificar sua vida, que irão acrescentar aprendizado e sabedoria. Desta forma, você não irá se queixar que o tempo passa rápido, chegará à terceira idade com a sensação de que não perdeu seu tempo e com a satisfação de quem realizou seus objetivos, dedicar-se-á a coisas boas e saberá utilizar seu tempo.
Ah, e quanto aos tempos de lazer? Quando chega aquele sábado e queremos sair, quando chega o domingo a tarde e queremos dormir? Não tem problema utilizar seu tempo dessa forma, contanto que você saiba utilizar os outros tempos a seu favor.
Não precisamos esperar a morte para valorizarmos o tempo de vida.
Não importa sem vc tem 100 ou 1000 amigos no face, vc agora tem voz ativa, não importa se poucos curtem, compartilham ou comentam seus posts. Nós cidadãos precisamos rever urgentemente nossos conceitos. O mundo passa por uma transformação inimaginável até mesmo para as feras como Sócrates e Platão. O ser humano do século XXI precisa derrubar antigos conceitos e abrir um pouco mais sua cabeça, estilo olho de peixe. O homem moderno tem que entender que não dependemos mais dos meios de comunicação para lutar por nossas direitos, agora temos a rede social ao nosso favor. Viva a democracia, viva a liberdade de expressão.
Immanuel Kant ou Emanuel Kant (Königsberg, 22 de abril de 1724 — Königsberg, 12 de fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos pensadores mais influentes.
Depois de um longo período como professor secundário de geografia, começou em 1755 a carreira universitária ensinando Ciências Naturais. Em 1770 foi nomeado professor catedrático da Universidade de Königsberg, cidade da qual nunca saiu, levando uma vida monotonamente pontual e só dedicada aos estudos filosóficos. Realizou numerosos trabalhos sobre ciência, física, matemática, etc.
Kant operou, na epistemologia, uma síntese entre o Racionalismo continental (de René Descartes e Gottfried Leibniz, onde impera a forma de raciocínio dedutivo), e a tradição empírica inglesa (de David Hume, John Locke, ou George Berkeley, que valoriza a indução).
Kant é famoso sobretudo pela elaboração do denominado idealismo transcendental: todos nós trazemos formas e conceitos a priori (aqueles que não vêm da experiência) para a experiência concreta do mundo, os quais seriam de outra forma impossíveis de determinar. A filosofia da natureza e da natureza humana de Kant é historicamente uma das mais determinantes fontes do relativismo conceptual que dominou a vida intelectual do século XX. No entanto, é muito provável que Kant rejeitasse o relativismo nas formas contemporâneas, como por exemplo o Pós-modernismo.
Kant é também conhecido pela filosofia moral e pela proposta, a primeira moderna, de uma teoria da formação do sistema solar, conhecida como a hipótese Kant-Laplace.
A política das frases:
Na época que antecede as eleições, algumas pessoas pensam estar numa guerra à moda dos filmes americanos, que eleva os homens de valor e seleciona os bravos e destemidos.
Sempre são pessoas que se engajam na disputa (como funcionários descartáveis, colaboradores ou fracos idealistas) e confundem campanha eleitoral com política.
Marquês de Maricá disse em 1812:
"Nas revoluções políticas os povos ordinariamente mudam de senhores sem mudarem de condição."
E estes chatos que tanto incomodam nas redes sociais e na mídia, sem ter sequer uma causa própria, esquecem que "Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos.", nas palavras de Friedrich Nietzsche.
Deveriam saber que quando Aristóteles afirmou que o ser humano é um animal político, não era a esta atividade de fuxico que se referia. Pois estas pessoas estão por demais inseridas na nossa podre estrutura partidária, onde:
"Partido político é um agrupamento de cidadãos para defesa abstrata de princípios e elevação concreta de alguns cidadãos.", na concepção de Carlos Drummond de Andrade.
A política aristotélica é aquela que humildemente pregavam Madre Teresa de Calcutá e Zilda Arns, que, não se enganem, não faziam caridade, mas defendiam liberdade e um Estado mais humano e lutavam contra a máxima de Voltaire:
"Encontrou-se, em boa política, o segredo de fazer morrer de fome aqueles que, cultivando a terra, fazem viver os outros."
Ao que parece, estes que confundem política com campanha são os mesmos que desacreditam a educação e a filosofia, que a eles não ensina a pensar. Bertold Brecht, educador de verdade (daqueles que morrem pobres), sempre teve opiniões políticas difíceis de engolir, reclamava por mudanças e nos deixou esta última lição:
"(...) não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural e nada deve parecer impossível de mudar.".
Um intelectual? Sim. E nunca nego. Um intelectual é alguém cuja mente vigia a si mesma. Eu gosto disso, porque sou feliz por ser duas metades, o observador e o observado. "Poderão elas ser unidas?" Esta é uma questão prática. Devemos começar logo. "Eu desprezo a inteligência" na verdade significa: "Eu não posso suportar minhas dúvidas".
Um homem é mais homem pelas coisas que silencia do que pelas coisas que diz. Vou silenciar muitas. Sabendo que não há causas vitoriosas, gosto das causas perdidas: elas exigem uma alma inteira, tanto na derrota quanto nas vitórias passageiras. Criar é viver duas vezes... Todos tentam imitar, repetir e recriar sua própria realidade. Sempre acabamos adquirindo o rosto das nossas verdades.
Eu amo a vida, eis a minha verdadeira fraqueza. Amo-a tanto, que não tenho nenhuma imaginação para o que não for vida.
Uma imprensa livre pode, é claro, ser boa ou ruim, mas, certamente sem liberdade, a imprensa sempre será ruim.
"Marx foi o único que compreendeu que uma religião que não invoca a transcendência deveria ser chamada de política. . .".
"Um homem se julga sempre pelo equilíbrio que obtém entre as necessidades de seu corpo e as exigências de seu espírito".
O essencial, portanto, não é remontar às origens das coisas, mas, sendo o mundo o que é, saber como conduzir-se nele.