Filosófico
O Que é o Mundo no Pensar Filosófico e Cristão.
-Na Bíblia existem três significados para mundo:
1. O primeiro significado está em João 3.16: “Porque Deus amou o MUNDO de tal maneira...”.
Neste primeiro contexto a palavra mundo significa pessoas!
2. O segundo significado está em João 17.15: “Não peço que os tires do MUNDO, mas que os livres do mal”.
Neste caso a palavra mundo significa planeta, globo terrestre!
3. Terceiro significado está em 1º João 2.15: “Não ameis o MUNDO, nem o que no mundo há. Se alguém ama o MUNDO, o amor do Pai não está nele”.
Neste caso, João está se referindo ao mundo sistema, inimigo de Deus. Uma sociedade pagã com seus falsos valores, sua falsa maneira de viver e seus falsos deuses. Devemos amar o mundo como sinônimo de natureza e o mundo como sinônimo de pessoas; porém, o mundo como sinônimo de sistema, esse não podemos amar.
-Judaísmo: Deus criou o mundo tendo como referência a Torah. Tudo o que existiu, existe e existirá já estava pré-estabelecido na Torah pela qual Deus fez existir toda a realidade.
-Os monistas pré-Socráticos: A realidade é única, imóvel, eterna, imutável, sem princípio ou fim, contínua e indivisível. A mudança é ilusória.
-Heráclito: o mundo está em constante mudança pelo fogo, e, pelo conflito, gerando a matéria. A fixidez é ilusória.
-Sócrates/Platão: O mundo é produto de um demiurgo, um Arquiteto divino. Existem duas realidades: as formas inteligíveis e invisíveis e a matéria sensível e aparente.
-Aristóteles: o mundo é eterno, sempre se repetindo a si mesmo, porém, foi gerado por um primeiro motor não-causado. Só há um mundo e as formas ideais e materiais estão no mundo em si e não fora dele.
-Plotino: Só existe o Uno que se emana na multiplicidade da criação, da simplicidade para a complexidade.
-Os medievais: O mundo é criação externa de Deus, mediada por Cristo como seu Arquiteto, por meio do qual Deus fez toda a realidade.
-Baruch Spinoza: Deus e natureza são a mesma coisa. Toda a variedade da existência são modos da manifestação de Deus. Este existe por si só e tudo o que existe, existe em Deus e é parte essencial de Deus. Deus é tudo e tudo é Deus ao mesmo tempo.
-Leibniz: Deus criou o mundo por meio das mônadas, pequenas partículas-essências, indivisíveis, imutáveis, fechadas, que se transmutam na variedade da matéria, guiadas pelo princípio de uma razão suficiente, que diz "nada acontece sem uma causa determinante para tal".
-Descartes: Deus cria a realidade e esta é dividida em duas vertentes claramente distintas e irredutíveis uma à outra(Espírito e matéria): a res cogitans (substância pensante) no que se refere ao mundo espiritual e a res extensa (substância material) no que concerne ao mundo material.
-Hegel: O mundo é produto de um absoluto querendo se conhecer e resolver suas contradições à medida que avança na multiplicidade sensível. O Todo é imanente, pois tudo o que é pensado é real e tudo o que é real é pensado.
-Kant: Deus está fora do tempo, espaço e causalidade (transcendência). O mundo possui o númeno (essência) e o fenômeno que emana dessa realidade. O intelecto e os sentidos humanos só pode acessar o fenômeno das coisas, jamais sua essência.
-Schopenhauer: Uma vontade cósmica, irracional e cega "se fez mundo". Tudo o que existe são centelhas dessa vontade, que se transmuta em gradação, da matéria inorgânica ao homem reflexivo.
-Nietzsche: O mundo é uma questão Metafísica sem resposta. Porém, pode-se concebê-lo como uma vontade de potência, onde existem formas de vida fortes e superiores e outras fracas e submissas que seguem leis naturais e instintos. Considera que este mundo é a única parte da realidade que podemos conhecer e, portanto, não devemos rejeitá-lo ou nos afastarmos dele, mas viver nele com plenitude, afirmando sempre a vida.
Pense na Vida e ótima Semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Sócrates refuta Marx
Cena: Um café filosófico em Atenas, com Sócrates e Marx conversando.
Sócrates: Ah, Karl, você trouxe seu livrão! Esse tal de "Manifesto". Interessante essa sua ideia de "luta de classes." Diga-me, Karl, é algo que posso pegar na mão, ou está mais perdido na sua cabeça do que a rota de uma pomba bêbada?
Marx: (rindo) Sócrates, vamos falar sério! A luta de classes é uma realidade social! São as classes em conflito que movem a história para frente.
Sócrates: Ah, entendo. Então se eu não vejo a classe alta jogando tapas e socos na classe baixa, a culpa é dos meus olhos? Karl, sinceramente, essas classes são feitas de carne e osso ou de fumaça de ideias? Porque eu nunca vi história avançando no grito.
Marx: Ah, Sócrates! A luta não é literal! É sobre quem controla os meios de produção. Quem controla, explora; quem trabalha, é explorado. Fácil de entender.
Sócrates: Então você quer que todo mundo compartilhe os meios de produção. Isso quer dizer que o mundo seria tipo... um grande piquenique? Cada um traz uma coisinha e ninguém briga pelo pãozinho?
Marx: Em essência, sim. Se eliminarmos a propriedade privada, acabamos com a exploração, e voilà! Conflito resolvido!
Sócrates: (fingindo pânico) Espera aí, eliminar a propriedade privada? Onde vou guardar minha toga? E o que você faria com esse seu tijolão do "Manifesto"? Sem propriedade, até meu humilde pedaço de queijo vira “patrimônio público”, certo?
Marx: Sócrates, foque no ponto! Não estou falando da sua toga! A propriedade que quero abolir é aquela que serve para explorar. É a que gera desigualdade!
Sócrates: Ah, entendi! Então viveremos sem propriedades "exploradoras", mas ainda com um cantinho para chamar de meu? E quem decide o que é justo ter? Você, Karl? Vamos nomear juízes para essa "nova ordem" ou confiar nos deuses?
Marx: É a sociedade! Cada um vai contribuir com o que pode e receber conforme sua necessidade. Isso é igualdade!
Sócrates: Que romântico! Mas, digamos que minha “necessidade” seja uma taça de vinho toda noite, e a do meu vizinho seja só um pãozinho seco. Isso não causaria... vamos dizer... “alguma” dificuldade?
Marx: (irritado) Sócrates, eu não estou falando de caprichos! Numa sociedade justa, apenas as necessidades reais são atendidas.
Sócrates: Ah! Agora sim, Karl! Então precisamos de um comitê para decidir o que é real e o que é “fútil.” O vinho é o quê, então? Se for uma comissão de bebedores, acho que estou salvo!
Marx: (suspiro profundo) Você só quer brincar, não é, Sócrates? A questão é que a exploração aliena o trabalhador, fazendo-o esquecer sua verdadeira essência!
Sócrates: Certo, então a solução é eliminar o trabalho? Karl, isso mais parece preguiça organizada! Confesso que é tentador…
Marx: Não se trata de eliminar o trabalho, e sim torná-lo uma fonte de realização!
Sócrates: Sim, compreendo. Mas quem vai realizar o trabalho que ninguém quer? Precisaremos de “voluntários”? E se todo mundo quiser tocar flauta ao invés de plantar batatas?
Marx: Numa sociedade igualitária, todos vão contribuir para o bem comum, e o egoísmo será coisa do passado.
Sócrates: Aham... então você acha que todos vão ignorar o próprio umbigo e trabalhar felizes pelo bem maior? Karl, eu nunca vi isso em Atenas. Quem sabe em outro planeta, com habitantes mais... "evoluídos."
Marx: Esse mundo é possível, Sócrates. Mas, claro, você prefere zombar do que acreditar numa nova ordem.
Sócrates: Eu prefiro questionar, Karl. Afinal, como disse um amigo meu, “a vida sem questionamentos não vale a pena ser vivida.” Agora, imagine o que seria da sua “nova ordem” sem um bom puxão de orelha de vez em quando!
Trocar o ensino filosófico por educação financeira, é preferir ensinar o aluno a lidar com o pouco que ganha do que permitir que ele questione o porquê ganha pouco.
O Mito de Sísifo
Segundo Camus, o suicídio é o único problema filosófico. Muitos visualizam no suicídio, somente uma maneira de conseguir o que almejam, a saber, extirpar o absurdo da existência. Então, provavelmente, ou é um pico de angústia muito alto, aliado a essa não subjetivação ou um pico, uma angústia contínua e perene que vive como ruído. É um pico de sofrimento tão alto e com pouco recurso para simbolizar esse sofrimento, você tem como defesa, desafetar, ficar em uma lógica um pouco cool, sendo mais da metade Blasé, sendo expert em defesas desinfetantes ou maníacas, indo ao movimento do consumo e se entretém e, quando você entra no olho do furação e enxerga sua própria vida, história, você mesmo não tem recurso, não tem pensamento, não tem formação psíquica, não possuindo conteúdo mental, verbal, simbólico, físico, sem linguagem, potencialidade, se ausentando da inteligência psíquica, cognitiva, para fazer face à vida, e se extingue o conhecimento e a consciência. É muito mais como uma defesa para uma angústia, para um afeto muito avassalador do que uma decisão de que está bom para mim.
Filosófico pascalino mexe com a alma. William Shakespeare (1664-1616), deixou 34 peças e 134 sonetos e muito mais. A vingança, em Hamlet, é bem conhecida. Algumas escritas na quarentena da Peste Negra (1665/6). Bons aforismos oportunos: Que é o homem, se sua máxima ocupação e o bem maior não passam de comer e dormir? Ser ou não ser... Eis a questão. O mundo é um palco, e todos os homens e todas as mulheres são apenas atores. Em certos momentos, os homens são donos dos seus próprios destinos. Somos feitos da mesma matéria que nossos sonhos. Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia. Tudo aquilo não passou de um sonho, um sonho de uma noite de verão. Há algo de podre no reino da Dinamarca. É uma infelicidade da época, que os doidos guiem os cegos. O mundo está desarticulado!
Livre para pensar.
Ao meu ver, o budismo tibetano é o menos contraditório (mais filosófico). As outras ramas são propensas a religiosidade , assim como o islamismo, cristianismo, judaísmo e demais. Talvez, tenhamos que matar Deus, não que ele esteja morto e distante de uma morte aparentemente inevitávele premeditada.
Niesztche, tem uma capacidade incrível de enxergar e verbalizar a sociedade moderna. Essa capacidade, porém, tem um lado muito pesado para um ser humano carregar. Niesztche, foi amaldiçoado com essa capacidade de ver nossa real situação e sente como quem procura Deus e o mata.
Essa crítica que faço à Nietzche, se refere mais à cultura do Ocidente, correto? Porque no Budismo, por exemplo, não existe a figura de Deus, de um Criador. A mente humana (consciência) é o ponto central. Somos (com nossa consciência), segundo os ensinamentos de Buda (como revelador, por observação, da mente), os únicos responsáveis por nosso destino (pela via do carma).
O paradoxo do barco de Teseu é um conceito filosófico que levanta uma questão intrigante sobre identidade e mudança. Imagine que o barco de Teseu, um herói mitológico grego, tenha todas as suas partes substituídas gradualmente ao longo do tempo. No final, não há mais uma única peça original no barco. A pergunta então é: o barco ainda é o mesmo?
Esse paradoxo levanta questões profundas sobre a continuidade e a essência das coisas – incluindo nós mesmos. Se tudo que nos compõe pode mudar com o tempo (físico, psicológico, emocional), somos ainda as mesmas pessoas? Isso se encaixa na vida porque estamos em constante transformação. Desde nossos pensamentos, valores, experiências, até o nosso corpo – tudo passa por mudanças.
À medida que amadurecemos, vamos deixando de ser "o antigo eu" e nos tornando uma nova versão. Assim como o barco de Teseu, mantemos uma "essência", uma linha de continuidade, mas será que somos os mesmos? Esse paradoxo nos faz refletir sobre identidade, e sobre como a soma das nossas experiências, relações e memórias formam quem somos.
O paradoxo do barco de Teseu nos convida a ver nossas vidas como um processo de reconstrução contínua, e talvez aceitar que é essa mudança, e não uma fixação rígida, que define nossa verdadeira essência.
O MUNDO - Filosófico, Político e Religioso com suas fantasias e absurdos tem a nossa cara, por isso não deixa de ser - fabuloso, fantástico, divertido e colorido.
É a exuberância da vida!
Desafio a qualquer líder religioso, místico ou de cunho filosófico oriental ou ocidental que me que ele é perfeito, sábio e escolhido por Deus, para ser o paralelo salvador do mundo.
PARADOXO DA EXISTÊNCIA:
É filosófico saber quem eu sou
De onde vim, onde estou
E para onde vou
Meu ego, como o teu
Mutila-se
Na busca de autoafirmação
A beleza anatômica
Reflete-se nas entranhas do teu eu
O pechoso
Infinitamente reluz em tua razão
Nesse afã
Nosso ímpeto nos remete
Ao orbe de que somos
O que não seremos jamais
Que viemos de onde jamais passamos
E iremos talvez
Para um universo
Paradoxal...
Parabéns!
Àquele que celebra a vida, neste dia,
vendo que a Vida é, em si,celebração,
que ouça a antiga e primitiva melodia
que o tempo entoa, em cada ciclo e estação,
que rege o ar, o portador da energia,
que rege o Amor, que doa ao mundo a expansão,
composição de oculto e tão ousado artista...
Para o que busca renovar cansada vista
e relembrar, no antigo mapa, a direção,
de tudo o que já foi vivido, seu extrato,
das entrelinhas dessa estrada, a compreensão,
que busca a lógica entre o primeiro ato
e o que será o derradeiro e o final,
e o tempo-guia, que conduz o passageiro < /span>
em direção ao Verdadeiro e ao Real...
Que busca o Dia através de todos dias,
e encontra o Bem por trás de todos os seus bens,
e ouve os sons à sua volta em harmonia,
com a paz de quem prevê cumprida sua missão,
e compreende a Vida que há, além da vida,
e a ilusão, que a todos nos mantém reféns,
e deixa segura pegada a ser seguida,
marcando em pura luz a trilha em construção,
a estes, hoje, a Vida brinda: Parabéns!
http://luciahga.blogspot.com
“Se deus quisesse algo de mim, ele me diria. Ele não mandaria alguém fazer isso, e não deixaria falíveis humanos pecadores para entregar uma “infinidade infinita” de mensagens confusas e Contraditórias. Deus iria entregar a própria mensagem, diretamente, para todos e a cada um de nós e com a clareza necessária que o ser mais Brilhante do universo poderia realizar. Estaríamos todos o ouvindo e gritando: “Eureka!” de tão óbvia e demonstrada sua mensagem seria, seria falando com cada um de nós exatamente nesses termos que todos o iriam entender. E todos nós concordaríamos sobre o que esta mensagem seria”
O homem é incerto em sua exuberante existência. Ele reina a sabedoria no campo da batalha de sua inteligência.
No nosso dia a dia não fazemos distinção entre ética e moral, usamos as duas palavras como se fossem sinônimos. Mas os estudiosos da questão fazem uma distinção entre as duas palavras. Assim, a moral é definida como o conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. A moral é normativa. Enquanto a ética é definida como a teoria, o conhecimento ou a ciência do comportamento moral, que busca explicar, compreender, justificar e criticar a moral ou as morais de uma sociedade. A ética é filosófica e científica.
Veja que ironia, os ditos mestres da razão, nos convidam para sermos analíticos, para desenvolvermos um senso filosófico, trouxeram o pensamento novo, porque ousaram e questionaram os pensamentos existentes, e no entanto se a gente faz o mesmo... Vira um alvoroço...
Qual é a verdade !?!...
Façam o que eles mandam, mas não pense por si mesmo!!!...