Filosofias de Amor
quero...
quero te fazer mulher,
quero poder saber como te fazer mulher, para te fazer mulher..
quero poder ter forças e sabedoria, para saber como fazer as coisas anteriores;
quero ter vontade e querer, Olhar para você e sentir o prazer de todas as coisas que eu quero;
quero ter você pra mim, como um desejo, um anseio, que eu possar ver-lo
quero coisas,que jamais esse sentimento desa florado consiga explicar,e talvez, já reflita, pois o impio jamais se traduzirá
quero, poder ouvi-la dizer que agradece por isso e é lisonjeada..para que nunca fique magoada.que nunca dependa de prantos, para sentimentos, e sim que só aumente o desejo de me querer-te e me amar-te....
A perda do medo
sabe o que é ,quando temos medo de ser feliz,
por ja ter sofrido,por achar
que irá acontecer denovo.é contraditório pensar
que isso vai acabar
há pessoas que fazem isso mudar , o medo parar
coração palpitar que escreve a você
Estou pensando em você.
isso te deixar mais vivo e te deixa com mais vontade de está com ela
e com tudo isso acaba o medo e vem o amor.
como o nascer do sol depois da escuridão.
Só sei que quero você!
Só sei que quero você;
até o dia amanhecer;
Só sei que quero você;
quando a luz acender,quando o sol nascer e eu ver e te dizer te quero,
Só sei que quero você;
quando estiver em prantos, me enxugar no manto. E você fazer eu parar de chorar;
Só sei que quero você;
ao bater do vento, pois você é a unica certeza que eu tenho.
Lá fora o vento bale
como ovelha perdida
de seu pastor.
A noite é densa,
mas sei que a luz virá —
e isto faz toda a diferença.
LA
Saudades
Dos amores que não tive
por preguiça de tê-los
hoje sinto saudades
de não poder sofrê-los.
Saudades masoquistas —
com ou sem analistas.
LA
Minha vizinha Eulália é tão bonita,
tão de todas as coisas deliciosa,
que o marido perdeu toda a esperança
de ser o artilheiro do seu time.
LA
Chegar
Chegar é só estar em outro porto —
pronto para partir... a jornada interior
é apenas estar de volta para Casa...
a que quando chegamos
ela volta a se tornar caminho —
sempre caminho de ser
onde Deus nos espera
dentro de nós.
LA
Era Chique, Era Bom...
Era chique, era bom sentir o frio
de outono-inverno em nossa carne moça.
Era assim como um rio, um grande rio
marulhando por nós em dom e força.
Nariz e pernas frias... doce cio
a coruscar nas vísceras... a nossa
pele arrepiada ao ressoprar macio
da noite toda olhos... noite moça...
Era chique, era bom, era divino:
eras minha menina, e eu teu menino —
a vida um sonho bem da cor da lava...
De sorte, nega, que eu já te esperava:
meu coração sentia quando vinhas —
tuas saudades a transar com as minhas.
LA
Mas Venha De Verão...
Quando você, do Carmo, se lembrar
que moro junto à flauta do Espraiado —
venha ouvir um pedaço musicado
de tarde com o vento a gorjear...
Mas venha de verão: a esvoaçar...
de salto e violão bem afinado —
à sombraluz de um sonho mosqueado,
com guizos nos artelhos a dançar...
Depois nos coçaremos ( sem sapatos ),
você me tira, amor, os carrapatos
e corta aquela unha do dedão...
E depois de depois, me fará rir
com cócegas por toda a região...
e me balança e cansa até eu dormir.
Não Raro Esqueço...
Não raro esqueço de saber as coisas
para aprendê-las do outro lado delas,
vê-las nos olhos dentro: vê-las na alma
ou vê-las além delas existirem:
um vê-las-pensamento-sentimento
ganhando forças de imaginação
pousando em outras muitas realidades,
táteis no olhar, se bem que imponderáveis...
Desmontar as palavras uma a uma
para achar no esquecido de saber
seus arcanos guardados nas entranhas
E fazer delas límpidas canções
que nos cantem num tom jamais sabido
novos timbres lembrados em ouvi-las.
LA
Condição Humana
A vida bem mais promete
do que cumpre.
Somos os seres da falta,
os que sempre por um triz
não são felizes...
Sim, os seres da promessa —
abraçados às tábuas da esperança,
aferrados ao invisível
da nossa fé,
agarrados — na fria correnteza —
a raízes e cipós
do nosso incerto amor...
enquanto a vida,
a vida toca violino
no convés bordado de estrelas
do nosso belo,
do nosso empoderado Titanic...
LA