Filosofia do Amor
Brasília, cidade sem passado,
Criada pela mão do homem,
Um sonho de modernidade,
Que virou realidade.
Saudade é o que sinto,
Daquilo que vivi, senti e sonhei,
Dos sonhos de quem em mim criou,
De uma história que nunca existiu.
Amor é o que move,
Os corações que por ela passam,
Uma cidade de concreto,
Que guarda histórias de amor e de desencanto.
Brasília é um mar de paradoxos,
Onde a beleza e a solidão se encontram,
Onde o progresso e a saudade caminham juntos,
Onde o amor e a indiferença se confundem.
Brasília, cidade sem passado,
Onde o futuro é incerto,
Mas onde a saudade, o amor e a reflexão,
Sempre terão lugar certo.
Em Brasília, a cidade moderna,
Onde o concreto é sua marca,
A saudade me visita e me inquieta,
Como em "O Livro do Desassossego" de Pessoa.
As linhas de Niemeyer, a imensidão da Esplanada,
O amor também habita essa capital,
Mas em suas ruas, o coração se despedaça,
Tal qual a "Poesia Completa" de Drummond.
Brasília, lugar de sonhos e utopias,
De uma nação que queria se erguer,
Mas que não conseguiu se livrar
Da solidão, como em "Grande Sertão: Veredas" de Rosa.
Nessa cidade sem passado, sem memória,
O amor persiste, ainda que incerto,
Como em "A Paixão Segundo G.H." de Lispector,
Em busca de um sentido, um destino certo.
Brasília, símbolo da contradição,
Onde a saudade e o amor se encontram,
Como em "O Amor nos Tempos do Cólera" de García Márquez,
Em um labirinto de concreto, onde tudo se transforma e se desfaz.
Brasília, cidade sem passado,
Criada para ser a capital do futuro,
Onde a saudade e a paixão se misturam,
Como em "Cem Anos de Solidão" de Gabriel Garcia Marquez.
Entre o concreto e o vazio,
Surge o amor, como um raio,
Que ilumina a alma e o coração,
Como em "O Amor nos Tempos do Cólera" de Márquez.
A paixão arde, como o sol do cerrado,
Envolvendo os amantes com seu fogo,
Mas também se esconde, como a lua no céu,
Como em "O Labirinto da Saudade" de Eduardo Lourenço.
Brasília, cidade das linhas e curvas,
Onde o passado e o presente se encontram,
E a saudade se torna poesia,
Como em "Fernando Pessoa: Obra Poética" de Pessoa.
O amor e a paixão, a saudade e a reflexão,
Em Brasília, se misturam em um só ser,
Como em "A Insustentável Leveza do Ser" de Milan Kundera,
Nessa cidade que não para de se reinventar.
Em Brasília, cidade única,
No cerrado se ergue a capital,
E no meio do concreto,
A saudade e o amor, em um equilíbrio vital.
Os sociólogos estudam a cidade,
E suas complexas relações,
Mas não podem explicar a poesia,
Que a saudade e o amor trazem às nossas emoções.
Em Brasília, o cerrado é resistência,
E a cidade é uma força em constante movimento,
Assim como o amor e a paixão,
Que se renovam a cada momento.
São as palavras de Gilberto Freyre,
Que ecoam nessa cidade moderna,
Onde o passado se mistura com o presente,
E a saudade é a marca de uma história que ainda governa.
Mas é também em Brasília,
Que o amor e a paixão se mostram mais intensos,
Como em Pierre Bourdieu, que estudou as relações de poder,
E percebeu que o amor é uma das armas dos indivíduos em sua luta pelos seus interesses.
Assim, em Brasília, a saudade e o amor,
São o que fazem a cidade ser única,
E enquanto o cerrado resiste,
E a cidade se reinventa,
O amor e a paixão se fortalecem,
E a saudade se transforma em poesia.
Há estrelas flamejantes no Céu, como anjos de fogo, delicadas talagarças do destino, brasas; hoje como águias, trocando raios, com os raios do Sol. Soa as doze badaladas, cor de prata, cor de bronze, cor de ouro, prenúncio de um novo ciclo, revigora-se as esperanças.
Neste mundo a delirar, a vitória e a derrota são eternos impostores. Seguir a jornada e apreciar as belezas do caminho, são para poucos. Coiso, coisas não importa. O que importa é que hoje muitos irão sorrir e outros irão se debruçar no manto do arrependimento. A vida é assim. Te convido a sorrir, a amar e acima de tudo, perdoar.
Hoje é dia de agradecer todas as bênçãos. Vamos celebrar o amor como a grande família de Deus. Vamos esvaziar a alma, deixar de lado tudo de ruim. Renovados, seremos permeados pelo amor do aprimoramento.
Existe até o tempo para os "tempos" se reencontrarem.
O mundo pode mudar com o seu exemplo!
O DRAGÃO AMOROSO
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QUIS não saber... me foi dado conhecer
"Existe um dragão ao fundo adormecido"
Há muito circula por aí; um ditado que diz
Dentro de todos nós existe, enternecido
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Dragão amoroso, que acautelado, protege
Na medida tosca, equilibra, enaltece
Nem ao céu nem ao mar, antes controlar
Se a fera se soltar... fere, enlouquece
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Oh, Poderosa luz do meu ser! Me proteja
Em meio a tamanha ira e fugaz revolta
Em meio a desatinos, minha boca enseja
Oh, meu lado bom! Volta, volta!..
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poeta_sabedoro
FAZEDOR DE NOTICIAS!
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Ei! Ei! Moca, Ei! Preciso falar!..
'E sobre... Você sabe, a noticia
De todo canto não cessa
Aos quatro cantos, depressa!..
Ponha-se a anotar... sem juízo!
Papel almaço, caneta, pena...
Sei lá'!
Moer as letra... e vê no que vai da'
Ufa!
Noutro dia pude ver...
Sim, eu vi bem num...
Num canto da rua, de camarote
De sorte que a cena...
Já', já' anotou? quando vai publicar?!..
Ai!..
Preciso ensaiar, pois a letrada
Pode desconfiar... estória bem contada
'E a historia verdadeira, dessa não tem como contestar
EI! MOCA! MOCA, Ei! Bota pra moer!
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poeta_sabedoro
"Negligenciar a imperícia do imprudente e' a mesma coisa que um cego se permitir conduzir por outro".
CONSCIENTE/SUBCONSCIENTE
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O espirito esta' para a paz, assim como a gravidade para o centro da terra.
O espirito para a consciência, assim como a alma para o subconsciente.
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O homem planta na mente. O Criador na alma;
E' fonte direta! sementes...
O homem?!.. Planta... colhe?! talvez.
CENTELHA DE LUZ
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Centelha! Faixa de luz, dama da noite que meu olhar, seduz.
Centelha! Faixa de escuridão. Mundo, mundão.
Centelha! Faixa escura no sol; _vejo não.
_Nossa vida e' computada a cada segundo.
Como feixe de luz, a cada segundo e' encantada!
Pode ser ainda fração de segundo, ou fração da fração.
Segundo?! Como e' mesmo que bate o coração?
_Vivemos por um segundo, o segundo que nos e' permitido.
_Se vivo meu segundo e você vive nele, vivo sua vida e você a minha; entrelaços, fraternidade!
_Que bom! Que troca de experiências! Que seja doce e leve, sua estadia!
O tempo e o pensamento são as únicas coisas que se movem, mesmo quando tudo pa'ra.
Quem na vida queima a largada? Prematuro?!.
Todos querem viver seu tempo, portanto, prestar atenção ao estouro e' fundamental!
Fração de tempo, tempero.
De quanto precisa?..
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poeta_sabedoro
SEM RUMO SE IA
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Afim de deleitar-me do infinito, persegui o impossível.
Não disseram-me que o impossível era inalcançável.
Deitei-me para o horizonte em busca de entendimento.
Mas, percebi que ate' mesmo o poeta e' insondável.
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No alcance do esperado, o caminho e' vasto.
Se não tem onde chegar, pode ser logo ali'.
De tal forma que o labor e' questionável.
Mas ao longo da caminhada, pode-se rir.
*
Antes que pense em desistência... penso!
Penso em não pensar, mas penso.
Será' que o melhor seria em nada, pensar?
Possível... impossível... um pouco tenso!
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poeta_sabedoro
MELANCOLIA MELANCOLICA
A poesia 'e o combustível que nos move a escrever...
_amontoando as palavras, expressando a alegria!
_e também a dor do "saber".
PEDRA PRECIOSA
Quando e' tratada:
Cortada,
Lapidada,
Facetada,
Polida;
Ainda assim,
Alguém dirá':
Mas, se não
Cortada,
Lapidada,
Facetada,
Polida?
Direi:
Ainda assim,
Será'
Pedra preciosa,
E terá' valor.
poeta_sabedoro
"Por um segundo, vibrei numa frequência que não era a minha.
Por um segundo Deus falou comigo. Deus e' tudo, e ainda omnia."