Filosofia do Amor
CHOVE LÁ FORA, MAS HÁ DE CESSAR...
Chove lá fora, vejo a vidraça chorar,
Como meu coração também se molha de aflição,
Chove lá fora, a chuva mansa, água incessante,
Como é também a tristeza que me vence...
Chove lá fora, meu coração é árido,
Como um campo rachado, angústia sem remédio,
Chove lá fora, se molham as flores,
Molham-se nesta água mágica e incolor...
Chove lá fora, a janela revela pessoas apressadas,
Como lhes vai à alma? Como a minha?
Talvez seca, talvez molhada,
Em busca da liberdade, das cores do arco-íris...
Chove lá fora, a chuva nem me deixa ao menos adormecer,
Nem mesmo me anestesiar dentro dessa melancolia,
Chove lá fora, eu sem sono, sem travesseiro,
Somente introspectivo, envenenado, tenso...
Chove lá fora, não consigo fazer um verso,
Cantar, fantasiar ao menos um amor singelo,
Chove lá fora, água persistente, contínua,
Faz-me apenas conversar comigo...
Cessa a chuva lá fora, vejo a esperança renascer,
Nascendo junto com o céu anil, para me reconduzir,
Cessa a chuva lá fora, vem também o vento, vem o sol,
Como amiga e companheira, reluzindo a dourada justiça,
Sedando-me, me fazendo dormir...
TUA MÁGOA, MINHA MÁGOA, NOSSA DOR...
Nossas palavras desarranjadas,
Defesas munidas de egoismo,
Irriga tua alma já ultrajada,
Suprimindo o amor e regando a extrema dor...
Gritaste, o meu coração magoara,
Dissimulaste, o meu coração enganara ,
Caluniaste, o meu coração revoltara,
Impregnaste a nódoa de mágoa em minha alma...
Gritei, do teu coração o choro arranquei,
Dissimulei, teu coração trincou,
Caluniei, teu coração decepcionou,
Imprimi a nódoa de mágoa em tua alma...
Na mágoa só resta a aflição,
A busca de si em labirintos,
A perda, o afogamento em lágrimas,
O apagar da chama, da paixão, do amor...
A mágoa grita: não volta, não volta,
Vem dor, vem tormento,
Rouba a paz, roupa o encanto,
Traz o ser humano, traz os amantes para a cova, a solidão...
Com a mágoa se perde a crença,
Se abre a chaga, a podridão,
Faz o corpo inerme, sem satisfação,
Os amantes voltam a serem vermes, serem criaturas...
A mágoa macula a existência,
Traz dicotomia e desgosto,
Pesar e ressentimento, plena degradação,
Semblante de defeito, cheiro de ferida...
Com a mágoa meu amor pra ti é canção velha,
Nossos lençóis não exalam mais nosso cheiro,
Sem fascinação e encanto tu me olhas,
Perdão por te amar...
Não tome o veneno da mágoa,
Raiz do ressentimento,
Deixe em paz meu coração, me encontre em seu perdão,
Tua mágoa, minha mágoa, nossa dor, intolerâncias...
A vida é um grande dom, esse presente recebemos do CRIADOR... seu FILHO nos garante que é possível viver-la em abundância... nossa missão é servir, promover essa VIDA à todos...
Hoje, levante-se e assuma o controle de sua própria vida. Comece o dia com FÉ. Tome as rédeas de seus sonhos e regue-os com o anseio, a vontade e o esforço. Jamais se esqueça: você foi criado para vencer. Deus está contigo.
"A crença está no fato de acreditar que precisa escolher; a vontade em querer escolher e a consciência no ato da escolha."
Xayzen buscou e ainda busca o conhecimento sobre a essência humana; mas não só a humana, como também a de todos os seres sencientes, daqui ou de outro planeta.
Esta essência é tudo que é intrínseco ao ser e que rege as suas ações. Tudo no âmbito intelectual. Esta chave do Xayzen esclarece a essência senciente, dando uma base e um caminho para análise. Com essa chave poderá medir se uma ação é boa ou má; poderá quantificar se um governo é bom ou não, além de servir de base para demais chaves do conhecimento.
Antes de entrarmos totalmente no assunto, devemos entender algumas afirmações:
Consciência
1. Todo ser senciente nasce ignorante;
2. Todo ser senciente pode conhecer;
Crença
1. Todo ser senciente é convicto;
2. Todo ser senciente tem crença com base em seus conhecimentos;
Vontade
1. Todo ser senciente tem vontade;
2. Todo ser senciente realiza suas vontades com relação ao seu conhecimento e às suas convicções;
Todo ser senciente possui consciência, crença e vontade.
Pilares da Vida Senciente
Pilar da Consciência:
A consciência é como um prédio em eterna construção: possui um alicerce, vigas, andares e um guindaste. Consciência é o construto do ser, é tudo que faz ele ser ele; no entanto, no início essa consciência não existe. O que existe é o solo (cérebro), e conforme o bebê nasce e se desenvolve, seu alicerce é formado; ergue-se as vigas e começa a construir cada andar, mesmo que às vezes tenha que demolir e reconstruir. A consciência é o conjunto da personalidade, das crenças, das memórias. E todo esse conjunto de fatores definirá como reagirá ao seu meio: introvertido ou extrovertido; receptivo ou refratário, calmo ou agressivo... Nascemos ignorantes, mas com o tempo adquirimos conhecimento.
Xayzen também nos revela que da consciência surge os outros dois pilares conhecidos: Crença & Vontade
Pilar da Crença:
A crença: disposição subjetiva a considerar algo certo ou verdadeiro, por força do hábito ou das impressões sensíveis. Crençaé o estado psicológico em que um indivíduo adota e se detém a uma proposição ou premissa para a verdade, ou ainda, uma opinião formada ou convicção.
Pilar da Vontade:
A vontade: faculdade que tem o ser humano de querer, de escolher, de livremente praticar ou deixar de praticar certos atos. Força interior que o impulsiona a realizar algo, atingir seus fins ou desejos. E ao realizá-los, pode ou não infringir a liberdade de outrem. A vontade se baseia em seu conhecimento e em suas crenças.
Visto os três pilares, se faz necessário dizer que cada pilar pode ser separado em outros dois:
Consciência > conhecimento & ignorância
Crença > curiosidade & convicção
Vontade > altruísmo & egoísmo
"A crença está no fato de acreditar que precisa escolher; a vontade em querer escolher e a consciência no ato da escolha." - Júlio Pattuzzo
Tendo visto todos os três pilares, poderemos analisar questões e dizer se elas são boas ou não, mas somente questões envolvendo as relações de seres sencientes. Por exemplo: podemos analisar e dizer quais pilares estão envolvidos na fé; o porquê do fanatismo ser ruim de acordo com os pilares envolvidos, e até ter um caminho para evolução intelectual.
‘αυτοκτονία’
Sucumbir-se de forma gradual dentro do próprio ser é uma forma demasiadamente eficiente de autofagia, ou de eliminação fracionada de tudo aquilo que representa, fagocitar sua persona ( εγώ ), ou o que o meio construiu, moldou e manipulou em favor do tempo colapsado.
Torna-te caos, extermine-se e reconstrua-se.
Ou volte novamente a este plano.
( metempsicose).
Para talvez buscar respostas que gritam no amargor de seu âmago, ou criar maiores questionamentos, sem ao menos saciar-se dos que já os possui.
Não adianta pegar um sapo do brejo e o colocar no mais belo trono, pois não virará príncipe e, na primeira oportunidade, irá retornar ao seu brejo, e a ti restará frustração. Ou aceita a pessoa como ela é, ou deixe-a no mundo dela.
Relacionamentos tóxicos, amorosos ou de amizade, são constituídos por pessoas com baixa autoestima, inseguras, autodestrutivas, frustradas, detentoras de sentimentos de culpa, infelizes e dependentes, onde uma retroalimenta a outra a base de fel, tornando-se mutuamente reféns.
Estarmos insistentemente presos, enquanto vínculo afetivo, em certas pessoas, pode ser um sinal de baixa autoestima, principalmente quando se trata de um relacionamento que chamo de ÂNCORA, o qual atrasa a nossa vida ou nos leva para o fundo do mar das amarguras, sem podermos seguir adiante na viagem incrível da vida.
Lá fora o vento bale
como ovelha perdida
de seu pastor.
A noite é densa,
mas sei que a luz virá —
e isto faz toda a diferença.
LA