Filosofia Deus
todas as vezes que eu levanto a cabeça, olho
para o alto,e então admiro a beleza incontestável de uma estrela.
eu vejo os olhos de Deus
sobre min.
Eu acho que os que dizem não crer nEle, só dizem para disfarçar mesmo... Para eles é melhor ignorar sua existência, do que admitir que Ele é tudo
Fazer propósitos é bonito. Cumpri-los é fundamental. Jamais obteremos resultados diferentes fazendo as mesmas coisas.
Sinto que algo me espera.
No momento certo.
Esse encontro não tem pressa.
Não sei o que é, onde está, nem como acontecerá.
Só sei que é pra lá que devo ir.
As ideias que dou não é para serem seguidas, mas avaliadas. Dessa forma, o meu objetivo é fazer as pessoas pensarem por si próprias; sem a intervenção de mentores espirituais que, em geral, são sanguessugas de cérebro e finanças. Portanto, as melhores respostas estão no nosso interior. Ou seja, não busque atalaias, contudo, seja o seu próprio atalaia. Por que Deus (dentro de sua infinitude) precisaria de homens falhos para comunicar-se com sua criação? Desse modo, procure o Deus interior e seja o seu próprio mentor.
Quando encontrar um erro em um livro sagrado, saiba que é estupido procurar por mais provedores de fé.
Existem pessoas que vivem pela razão
Entretanto, outras vivem pela fé;
O racional confia em sua visão
O outro nAquele que simplesmente é;
Um é convicto de tudo saber
vivendo sua própria filosofia;
O outro decide somente crer
E um dia verá Aquele em quem confia.
Sem pretender complicar as coisas, devo, no entanto, admitir que o ser humano tem necessidade de atribuir sentido à sua existência.
Ao que eu saiba, gato, cachorro, cavalo, macaco, não têm necessidade disso. Começa que, ao contrário do bicho-homem, não sabem que vão morrer. E aí está todo o problema: se vamos morrer, para que existimos?, perguntamos nós, sejamos filósofos ou não. Aliás, é por essa razão que surgem os filósofos, para responder a essa pergunta de difícil resposta.
Em busca de soluções, o homem inventou Deus, que é a resposta às perguntas sem resposta. Por isso mesmo, e não por acaso, todas as civilizações criaram religiões, diferentes modos de inventar Deus e de dar sentido à vida. Há, porém, quem não acredita em Deus e busca outra maneira de dar sentido à existência, à sua e a do próprio universo.
Esses são os filósofos. Mas há também os que, em vez de tentar explicar a realidade, inventam-na e reinventam-na por meio da música, da pintura, da poesia, enfim, das diversas possibilidades de responder à perplexidade com o deslumbramento e a beleza.
Há, porém, quem dê sentido à vida empenhando-se nas pesquisas científicas, nas realizações tecnológicas e nas produções agrícola, industrial ou comercial. Também existem os que encontram esse sentido na ajuda aos outros ou na dedicação à família.
Qualquer uma dessas opções exige do indivíduo maior ou menor empenho, conforme as características de sua personalidade e as implicações da opção feita. Por exemplo, se a opção é no campo da arte, os problemas que surgem podem conduzir a um empenho que às vezes implica numa entrega limite, que tanto pode levar à realização plena como à frustração do projeto.
Diversamente, no plano político, por envolver um número considerável de indivíduos, o sectarismo ideológico tem consequências graves, às vezes trágicas. O exemplo mais notório é o nazismo de Adolfo Hitler, que levou ao massacre de milhões de judeus e a uma desastrosa guerra mundial. Mas houve outros exemplos de sectarismo ideológico, como o stalinismo e o maoismo, de lamentáveis consequências.
No plano da religião, então, por adotar muitas vezes a convicção de que ali está a verdade revelada, tanto se pode alcançar a plenitude espiritual como render-se ao fanatismo intolerante, a exemplo do que ocorreu, no século 13, com a Inquisição, quando a Igreja Católica criou tribunais para julgar e condenar os chamados hereges. Eles eram queimados vivos na fogueira, já que teriam entregue suas almas ao Diabo. A religião é, certamente, o campo propício ao surgimento da intolerância intelectual, precisamente porque ela se supõe detentora da verdade absoluta, da palavra de Deus. Hoje, temos, nesse campo, a atuação fanática do Estado Islâmico.
Mas voltemos à necessidade que temos todos de dar sentido à nossa vida. Generalizando, pode-se dizer que o bicho humano, para ser feliz, necessita de uma utopia. No século 20, para muita gente, essa utopia foi a busca da sociedade fraterna e justa, concebida por Marx e que, sem se realizar plenamente, extinguiu-se. A consequência disso é que, hoje, vivemos sem utopia, o que atinge particularmente os mais jovens.
Sem dúvida, a maioria deles, de uma maneira ou de outra, encontra seu caminho, um sentido para sua vida. Mas há os que, por uma razão ou por outra, tornam-se presas fáceis de uma opção radical, como a do fanatismo islâmico que, além de lhes oferecer um rumo –uma espécie de missão redentora–, atende a seus ressentimentos. A isso se somam muitos outros fatores, como as raízes étnicas, a descriminação, a frustração social e, sobretudo, um grave distúrbio mental.
Infinitos são os deuses, imperfeitos os seres etéreos, mas sem necessidade prática de interferir de forma física nos habitantes desta partícula bruta chamada Terra, extremamente inferiores que se digladiam perdidos em suas incompatíveis engrenagens, em busca de compreender sua hipotética função.
Tudo o que aqui acontece é obra do acaso, do comportamento do planeta ou por ação dos homens e animais. Nunca existiu a mão divina em nada de bom, nem a influência demoníaca em qualquer catástrofe.
O acaso criou o Universo, seu surgimento foi um incidente; a vida não é uma benesse, é um fardo pesado que carregaremos ao infinito em busca de um só objetivo, incompreendido pelos homens mas que é a meta dos deuses, dos seres mais avançados: o não ser, conseguir todo saber e poder com o fito de dissolver-se. Não é a expansão contínua do Universo um caminho inverso ao de sua formação, a aglutinação de partículas? Logo, o caminho, o destino, é retornar à dissolução completa, o Nada.
Toda existência, trabalho, prazer, são inúteis porque são imediatamente engolfados pelo tempo que acompanha qualquer presença.
Existindo ou não, fugazes ou imortais, humanos ou deuses, diamante ou carvão, nada pode ser superior ao Nada, que não requer esforço, premente utilidade ou valor, busca, conhecimento, espaço, manutenção... O Nada é a perfeição, limpo, sem defeitos, estático, sem tempo. Até mesmo Deus, invenção humana que pretendia ser o modelo da perfeição, caso existisse, teria que ser, estar, de um modo ou de outro e portanto inferior ao Nada que simplesmente não é, não precisa ser, não precisa estar.
Um NÃO bem dado, é mil vezes melhor que um Sim só pra agradar.
Principalmente na educação de filhos...
Falam que o inferno é o lugar mais feio, quente, insuportável, cheio de pessoas que foram pra la pois eram falsas, mentirosas, que se aproveitaram de outras para lucrar de bons homens e também usaram o nome de seu Deus para beneficio do seu bem estar e não amaram o seu irmão como a si mesmo e nem a si mesmo amaram...
O inferno é aqui...
Tem hora que não quero mais. Sair? Partir ou deixar a partida? Pois quem sabe a Terra é só um jogo de tabuleiro esquecido de um deus pueril. O jogo está perdido? Talvez para mim, mas só deixado de lado por ele.