Filosofia
Deve-se perdoar toda sorte de ofensa humana, menos a ingratidão, pois o ingrato já obteve de nós seu quinhão imerecido, roubou nossa confiança e com isto perdeu a sua dignidade.
Há uma imensa diferença entre quem pensa e escreve, e entre quem copia textos e pensamentos alheios, sem dar crédito ao autor.
Eu, quando escrevo algo sobre a conduta dos homens, geralmente faço de modo universal, sem apontar minha pena para quem quer que seja, desta forma ninguém poderá me acusar de plágio leviano, nem dizer que estou a enviar recado para algum desafeto. Isto deve ser pelo fato de que, escrever tem sido meu ofício, e continuará sendo enquanto eu respirar.
Escrevo porque preciso me sentir vivo e capaz de contribuir com meu pensamento e análise sobre muito temas, contudo, não posso ter opinião sobre isto o aquilo, pois sempre incorrerei no risco extremo de ser injusto, pela complexidade dos assuntos em voga.
Me coloco sempre no centro da neutralidade, não é porque penso e escrevo que tenha o direito de ofender àqueles que possuem suas opiniões formadas sobre as coisas ou sobre pessoas.
É bom nunca esquecermos, talvez da única verdade absoluta que existe: Quem têm certeza, não raro, são pessoas questionáveis e perigosas, propensas a cometer equívocos e injustiças. Também são elas que gostam de se apropriar das ideias de outros e de publicar, como fossem decretos morais.
Espaço, tempo e amor
Uma palavra ou, as vezes, até o silêncio, diz tudo que precisa e deseja ouvir. As coisas resolvem, então, simplesmente acontecer. A fluidez é incrível. Assim como um rio corre para o mar ou como um polo negativo é atraído por um positivo. Elevados sejam os que são capazes de amar. Dentro de redomas sociais, convenções sócio-políticas e econômicas, quem liga para a cotação do dólar? Quem visa valores? - Não os que amam.
O amor é não quântico, não mensurável, tente definir o seu amor: Muito? Bastante? Mais do que tudo? ... Só? Os extremos das sensações sempre são muito mais do que palavras ou números. Expressar amor é tão fácil. Expressar o quanto se ama é tão difícil. Espera-se que seja suficientemente subentendido por trás das ações.
A estrada nem sempre é longa, nem sempre é difícil. A dificuldade das coisas está dentro de nós mesmos, distância é relativo. A história de um amor está pronta para acontecer quando os seres se comunicam no mesmo tom, no mesmo timbre, alcançando não só os ouvidos, mais fundo do que isso, bem mais, eu diria.
Tempo é uma mera medida e espaço, apenas barreira física. Quem ama não vê dimensão, vive na dimensão do amor. Qual seria a dimensão do amor? Eu não sei – se alguém souber, me conte. Ou melhor, não me conte. O mistério é o dono das diretrizes da humanidade. A dimensão do amor não conhece nenhuma das outras existentes e supostamente existentes.
Filosofia pura existe entre dois amantes. Amantes cúmplices, amantes inteiros, que habitam a mente, coração e corpo um do outro. A vida passa para todos, o mundo gira, o sol sempre está lá e os amantes também. Pois bem, também passam, giram e sempre estão lá. Passam por momentos, por lugares e partes do corpo. Giram na dança, na dor de cabeça e no brinquedo de criança. Sempre estão lá... Lá onde ninguém pode tirar, lá onde tudo é muito pouco, onde os problemas da humanidade se tornam poucos. Lá onde a eternidade se torna um piscar de olhos, onde existe a “ferida que dói e não se sente”. Lá na dimensão do amor.
Enlouquecemos quando permitimos que outros coloquem suas ideias prontas e convincentes em nossas cabeças. Há muitas ideias convincentes e se permitirmos que cada uma delas penetre em nossa cabeça, enlouqueceremos. Não é correto, não é saudável substituir as nossas ideias pelas dos outros, mesmo que essas sejam elegantes, convincentes... Não podemos permitir que as ideias dos outros nos iludam a tal ponto, que pensamos ser verdade absoluta, eliminando qualquer vestígio de ideias próprias que possamos ter.
Estranho
Não entenderás o meu dialeto
nem compreenderás os meus costumes.
Mas ouvirei sempre as tuas canções
e todas as noites procurarás meu corpo.
Terei as carícias dos teus seios brancos.
Iremos amiúde ver o mar
Muito te beijarei
e não me amarás como estrangeiro.
Uma visão caótica sobre o Brasil e a copa do mundo, é que o futebol como uma das maiores formas de alienação, passou a ser de certa forma a cultura brasileira (o carnaval também, mas o futebol se tornou mais universal), pois, se observar o Brasil não possui uma cultura nacional, o que temos são culturas regionais, tomando da seguinte que se o que une um povo é sua cultura, então a única coisa que unem os brasileiros é o futebol, por tanto, assim conseguimos ver a pobreza do país em mais um sentido, sendo que nós nos apegamos em uma alienação que foi adotada como cultura, mostrando o quanto o senso comum brasileiro é tão vago como sua política, cultura e saber. A copa do mundo de forma capitalista e política pode até ser favorável ao Brasil em alguns pontos, mas não há como negar que há existências de outras prioridades na situação do país. Como segurança, saúde e educação.
Como já dizia meu velho pai: Cada povo tem o governo que merece!
O ser humano ao longo de sua existência foi construindo um sistema de relação com os demais de sua espécie, e por ser um ser social inatamente, desenvolveu também a vida em sociedade. Podemos afirmar que nós seres humanos nascemos e vivemos em sociedade porque necessitamos uns dos outros para darmos continuidade em nossa própria existência, assim indivíduo e sociedade faz parte da mesma trama que se recria todos os dias. O fato de precisarmos uns dos outros não significa que não temos autonomia, mas reforça a nossa capacidade de se organizar mediante as relações humanas e os desafios que a vida nos oferece.
Podemos dizer que o trabalho existe para satisfazer as necessidades humanas, desde as mais simples, como as de alimento, vestimenta e abrigo, até as mais complexas, como as de lazer, crenças e fantasias. E se o trabalho existe para satisfazer nossas necessidades, fomos nós que o inventamos. No entanto, essa atividade humana nem sempre teve o mesmo significado, a mesma organização e o mesmo valor.
Viver em sociedade requer dos indivíduos como seres sociais uma vida de cooperação e de superação das dificuldades na busca de realizações pessoais e coletivas, sonhos e utopias. A maneira mais coerente de tornar sonhos e utopias em realidade é através do trabalho.
Pensando sobre a verdade:
A gente sabota a gente mesmo assim como os outros, mesmo que sem querer e levado por vários motivos como emoção, conceitos, religião, cultura... enfim e assim acabamos puxando a sardinha pro nosso lado, então a verdade e a soma das duas partes que vem junto com o excesso de cada parte, porque a verde em si é um entendimento e não um fato em si, cada um vê um fato com os olhos que construiu, com seus conceitos e julgamentos sobre o que ocorreu, assim eu vejo de uma forma, ciclano de uma e beltrano de outra, então não há verdade absoluta e sim uma interpretação pessoal que envolve a forma como a pessoa foi criada, suas crenças e td mais que forma o caráter daquela pessoa, e o que diz o q é certo ou errado é o que a pessoa tirou para si como sendo certo em relação a bagagem de conhecimentos adquiridos durante a vida, o que temos em comum são leis e normas em que as pessoas respeitam devido um consenso para uma convivência mais passiva.
É o que eu entendo por verdade hoje, não que amanhã seja, mas hoje é!
"Um dos males mais terríveis do ser humano, é acreditar que a seriedade remete ao respeito. Não é preciso ser sério para ser respeitado. Se todos pensassem assim, o mundo seria fúnebre."
Eu vejo Voltaire como um grande fanfarrão satírico e adorável, mas apenas os amigos podem falar assim.
O filósofo reside em meio a uma ponte entre os loucos que pensam viver; e a realidade de sua libertação.
A loucura só é imposta aos pensadores por espíritos pobres e poucos racionais.
As pessoas trabalham para pagar as suas contas, e estudam para passar em provas, será isso um looping infinito da vida?