Filosofia
Quando fomos censurados descobrimos realmente estarmos pensando corretamente numa sociedade doente e que não se libertou. Gratidão.
"Ele até consegue acalmar as tempestades dos outros, o medo, as incertezas, e inseguranças, mas as vezes é refém dos seus próprios medos.
Isso mosta o quanto ele depende da força Divina."
A aranha e o dilema de existir;
dentro do seu quadrado o silogismo norteia sua vida.
Sua existência depende de outra existência;
a mosca é arrancada do seu descanso,
conectando-se, definitivamente, á engrenagem.
* O compasso
"Deus não criou o mal. Estabeleceu leis e estas são sempre boas, porque Ele é soberanamente bom. Aquele que as observasse fielmente seria perfeitamente feliz; mas, dotados do livre-arbítrio, os Espíritos nem sempre as observam, sendo o mal o resultado de sua desobediência. Pode, pois, dizer-se que o bem é tudo o que é conforme à lei de Deus e o mal tudo o que é contrário a essa mesma lei."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"A encarnação não foi imposta ao Espírito, no princípio, como punição. Ela é necessária ao seu desenvolvimento e à execução das obras de Deus, e todos devem sofrê-la, quer tomem o caminho do bem ou o do mal. Simplesmente os que seguem o do bem avançam mais depressa, gastam menos tempo para chegar ao fim e o alcançam em condições menos penosas."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"A alma do homem é um Espírito encarnado. Para secundá-lo no desempenho de sua tarefa, Deus lhe deu, como auxiliares, os animais que lhe estão submetidos e cuja inteligência e caráter são compatíveis com as suas necessidades."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"O aperfeiçoamento do Espírito é fruto do seu próprio trabalho. Não podendo, numa só existência corporal, adquirir todas as qualidades morais e intelectuais que o hão de conduzir ao objetivo, ele o alcança por uma sucessão de existências, em cada uma das quais dá alguns passos para frente, no caminho do progresso."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Em cada existência corporal, o Espírito deve desempenhar uma tarefa proporcionada ao seu desenvolvimento; quanto mais rude e laboriosa, tanto maior o mérito em realizá-la. Assim, cada existência é uma prova, que o aproxima do fim. O número dessas existências é indeterminado. Depende da vontade do Espírito que esse número seja reduzido, trabalhando ativamente pelo seu progresso moral, assim como depende da vontade do operário, obrigado a realizar certo trabalho, reduzir o número de dias que empregue em executá-lo."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Quando uma existência foi mal-empregada, fica sem proveito para o Espírito, que tem de recomeçá-la em condições mais ou menos penosas, em razão de sua negligência e má vontade. É assim que, na vida, podemos ser constrangidos a fazer no dia seguinte o que não fizemos na véspera."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"No intervalo de suas existências corporais, o Espírito é errante. A erraticidade não tem duração determinada. Nesse estado, o Espírito é feliz ou desgraçado, conforme o bom ou mau uso que fez da sua última existência; estuda as causas que apressaram ou retardaram o seu adiantamento; toma as resoluções que procurará pôr em prática na sua próxima encarnação e escolhe as provas que lhe pareçam mais apropriadas ao seu adiantamento. Entretanto, algumas vezes se engana, ou sucumbe, não levando em conta as resoluções que tomou como Espírito."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Os Espíritos culpados encarnam nos mundos menos adiantados, onde expiam suas faltas pelas tribulações da vida material. Para eles, esses mundos são verdadeiros purgatórios, deles dependendo deixá-los mais cedo ou mais tarde, conforme trabalhem pelo seu próprio aperfeiçoamento moral. A Terra é um desses mundos."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Sendo soberanamente justo e bom, Deus não condena suas criaturas a castigos perpétuos por faltas temporárias; a todos sempre oferece os meios de progredirem e repararem o mal que fizeram. Deus perdoa, mas exige o arrependimento, a reparação e o retorno ao bem, de sorte que a duração do castigo é proporcionada à persistência do Espírito no mal. Por conseguinte, o castigo só seria eterno para aquele que eternamente permanecesse no mau caminho; desde, porém, que um lampejo de arrependimento penetre o coração do culpado, Deus estende sobre ele a sua misericórdia. A eternidade das penas deve, pois, entender-se num sentido relativo e não em sentido absoluto."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Ao encarnarem, os Espíritos trazem consigo o que adquiriram em suas precedentes existências. Essa a razão pela qual os homens mostram instintivamente aptidões especiais, pendores bons ou maus, que neles parecem inatos.
Os maus pendores naturais são resquícios das imperfeições de que o Espírito ainda não se despojou; são também indícios das faltas que cometeu, o verdadeiro pecado original. Em cada existência, tem ele que se lavar de algumas impurezas."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"O esquecimento das existências anteriores é um benefício concedido por Deus que, em sua bondade, quis poupar ao homem recordações quase sempre penosas. Em cada nova existência, o homem é o que ele mesmo se fez: para ele cada uma delas é um novo ponto de partida; conhece seus efeitos atuais, sabe que esses defeitos são a conseqüência dos que tinha antes e daí conclui o mal que possa ter cometido. Isto é suficiente para que trabalhe por se corrigir. Se outrora teve defeitos de que já se livrou, não tem mais que se preocupar com eles; bastam as suas imperfeições presentes."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Se a alma não viveu antes, é que foi criada ao mesmo tempo que o corpo. Nessa hipótese, nenhuma relação pode haver entre ela e as que a precederam. Pergunta-se, então, como é que Deus, que é soberanamente justo e bom, a tenha responsabilizado pela falta do pai do gênero humano, maculando-a com um pecado original que ela não cometeu. Dizendo-se, ao contrário, que traz ao renascer o gérmen das imperfeições de suas existências inferiores, que sofre, na existência atual, as conseqüências de suas faltas passadas, dá-se do pecado original uma explicação lógica, que todos podem compreender e admitir, porque a alma só é responsável por suas próprias obras."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"A diversidade das aptidões inatas, morais e intelectuais, é a prova de que a alma já viveu. Se houvesse sido criada ao mesmo tempo que o seu corpo atual, não estaria conforme a bondade de Deus o tê-las feito umas mais adiantadas do que outras. Por que selvagens e homens civilizados, bons e maus, tolos e inteligentes? Dizendo-se que uns têm vivido mais do que outros e adquiriram mais do que estes, tudo se explica."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Se a existência atual fosse única e só ela devesse decidir do futuro da alma na eternidade, qual seria a sorte das crianças que morrem em tenra idade? Não tendo feito bem, nem mal, não merecem recompensas, nem punições. Sendo cada um recompensado segundo suas obras, conforme palavras do Cristo, elas não têm direito à perfeita felicidade dos anjos, nem merecem ficar privadas dessa felicidade. Dizei que poderão, noutra existência, realizar o que não puderam fazer na que foi abreviada e não mais haverá exceções."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Pelo mesmo motivo, qual seria a sorte dos cretinos e dos idiotas? Não tendo nenhuma consciência do bem e do mal, também não têm nenhuma responsabilidade de seus atos. Deus seria justo e bom se tivesse criado almas estúpidas para votá-las a uma existência miserável e sem compensação? Admiti, ao contrário, que a alma do cretino e do idiota é um Espírito em punição num corpo impróprio a transmitir o seu pensamento, no qual se acha como um homem comprimido por fortes laços, e nada aí tereis que não seja conforme à justiça de Deus."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)