Filosofia
Uma das piores coisas que existe é o sofrimento por aquilo que não se vê, aquilo que não existe e possivelmente nunca irá acontecer.
Que mal há em ser bom? Talvez a chance de ser mal compreendido, trocar um abraço por um beijo, um amor por um amigo.
VIGÉSIMO OITAVO HEXÁSTICO
“conhece-te a ti mesmo” é nada
é puro pensamento inútil
é motor sem qualquer potência
todo “eu” é o todo desconhecido
a primeira e única essência
é tempo… é espaço… do “eu” nascido
VIGÉSIMO NONO HEXÁSTICO
filho da grande mamãe Gaia
d’África de Nana Buluka
n’América índio fui criado
pela Deusa Saia de Serpente
do ventre de todas gerado
tod’essa é minha teogonia
A ignorância de certas pessoas é de uma tal competência extrema que só nos resta observar e aguardar, impávidos e serenos.
Choque cultural.
Antigamente era algo normal a família sentar, todos juntos, para almoçar. Era normal uma reunião de família.
Hoje não é mais assim, ao que parece, a nova geração não é mais tão ligada nisso. Isso provoca um choque cultural e datas como a de hoje viram motivos de desentendimentos.
Para os mais antigos hoje era um dia de reunir a família e comemorar. Hoje em dia para os mais novos, em sua maioria, é um dia comum. Esse choque cultural é o pivô das reclamações dos mais antigos para com os mais novos.
As coisas mudam, as culturas mudam, mas nem todos mudam junto. A antiga geração não entende muito bem a nova geração onde não existem mais laços tão fortes com a família. Não que eles não existam, mas não são tão fortes quanto eram antes.
Para a nova geração: Entendam que as reclamações fazem parte da cultura dos mais velhos, na criação deles a presença era algo muito importante, quase que sagrado, dias comemorativos era "o dia da reunião da família". Como isso quase não existe mais, seus parentes mais velhos sentem falta e reclamam tentando falar "isso está errado"
Para a antiga geração: Entendam que hoje vivemos num mundo onde tudo que envolva laços emocionais perdeu valor, as coisas não são mais como antes. Entendam que não é que os mais novos não ligam para nada, mas eles tem o jeito deles de gostarem baseado na geração deles. Não criem expectativas em cima deles. Eles gostam sim de vocês, mas o "gostar"de hoje não é mais igual ao "gostar" de antigamente porém isso não quer dizer que gostem menos ou mais. Apenas gostam.
É complicado sim de entender, mas não briguem, apenas tentem ver com os olhos dos outros, o mundo está passando por um grande processo de mudança cultural e as coisas já estão complicadas o suficiente para todos. Não piorem!
Você é responsável por você e não pelos outros. Tenha a capacidade de assumir suas responsabilidades sem ter que jogar nas costas dos outros. Nem todo mundo aceita carregar o fardo que não lhe compete (Ainda bem!)
Ninguém é obrigado nem "tem que" fazer você ser ou se sentir. Isso é seu papel. Sua vida, suas escolhas, seu corpo, sua mente... seu, seu, SEEEEEU!!! Quando você for mais seu e menos dos outros aí sim vai conviver em paz com você e com os outros.
Aprenda a viver só, para ter maturidade e capacidade de viver com outras pessoas. É egoísmo? Não, é apenas o jeito que você irá aprender somar com outras pessoas.
Não seja igual, não subtraia e não divida, some.
TRIGÉSIMO HEXÁSTICO
há por certo ainda muitas sombras
a caverna no ser resiste
“eus” diversos acorrentados
vidas assim são condenadas
Guaraci há de resgatá-los
luz… calor… há de libertá-los
Dizem que os verdadeiramente humildes nunca pronunciam sua humildade. Me pergunto até que ponto isso é verdadeiro. Se não a pronunciam: ou não sabem que são, ou privilegiam a aparência de sê-lo pela própria omissão.
No primeiro caso, ou há ignorância, ou desinteresse; no segundo, há vaidade, incoerência. O humilde não pode ser ignorante, não pode agir sem ter ciência do resultado das suas ações, ou mesmo o que elas acarretam. Um animal não pode ser humilde, pois não sabe porque faz o que faz.
Logo, só resta uma forma: o desinteresse. O verdadeiramente humilde só pode ser o desinteressado, que não age por vaidade, que tem consciência, mas não se importa o suficiente com etiquetas. Somente faz porque o quer, porque não poderia agir de outra maneira. Esse sim, é humilde.
Quando fomos censurados descobrimos realmente estarmos pensando corretamente numa sociedade doente e que não se libertou. Gratidão.
"Ele até consegue acalmar as tempestades dos outros, o medo, as incertezas, e inseguranças, mas as vezes é refém dos seus próprios medos.
Isso mosta o quanto ele depende da força Divina."
A aranha e o dilema de existir;
dentro do seu quadrado o silogismo norteia sua vida.
Sua existência depende de outra existência;
a mosca é arrancada do seu descanso,
conectando-se, definitivamente, á engrenagem.
* O compasso
"Deus não criou o mal. Estabeleceu leis e estas são sempre boas, porque Ele é soberanamente bom. Aquele que as observasse fielmente seria perfeitamente feliz; mas, dotados do livre-arbítrio, os Espíritos nem sempre as observam, sendo o mal o resultado de sua desobediência. Pode, pois, dizer-se que o bem é tudo o que é conforme à lei de Deus e o mal tudo o que é contrário a essa mesma lei."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"A encarnação não foi imposta ao Espírito, no princípio, como punição. Ela é necessária ao seu desenvolvimento e à execução das obras de Deus, e todos devem sofrê-la, quer tomem o caminho do bem ou o do mal. Simplesmente os que seguem o do bem avançam mais depressa, gastam menos tempo para chegar ao fim e o alcançam em condições menos penosas."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"A alma do homem é um Espírito encarnado. Para secundá-lo no desempenho de sua tarefa, Deus lhe deu, como auxiliares, os animais que lhe estão submetidos e cuja inteligência e caráter são compatíveis com as suas necessidades."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"O aperfeiçoamento do Espírito é fruto do seu próprio trabalho. Não podendo, numa só existência corporal, adquirir todas as qualidades morais e intelectuais que o hão de conduzir ao objetivo, ele o alcança por uma sucessão de existências, em cada uma das quais dá alguns passos para frente, no caminho do progresso."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)