Filosofia
"Sei que ainda existo!
No grito de todo louco!
Nos sonhos de qualquer morto!
Na miséria no conforto!
Na putrefação de todo corpo!
‒ Ainda existo?"
Rogério Pacheco
Poema: Abrolhos latentes
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"Sei que ainda existo!
No monte de qualquer lixo!
No pêndulo do relógio que não é fixo!
No aglomerado do cortiço!
Nos segredos de um crucifixo!
‒ Ainda existo?"
Rogério Pacheco
Poema: Abrolhos latentes
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG
Anteriormente, ninguém tinha permissão para pensar livremente; agora é permitido, mas ninguém mais é capaz disso. Agora as pessoas querem pensar apenas o que devem pensar, e isso elas consideram a liberdade.
A matemática, então, é uma arte. Como tal, tem seus estilos e períodos de estilo. Não é, como o leigo e o filósofo (que neste caso também é leigo) imaginam, substancialmente inalterável, mas sujeito, como toda arte, a mudanças despercebidas de uma época para outra. O desenvolvimento das grandes artes nunca deve ser tratado sem um olhar de relance (certamente não inútil) para a matemática contemporânea.
Nossos marxistas mostram força apenas quando estão destruindo; quando se trata de pensar ou agir positivamente, eles ficam desamparados. Por suas ações, eles estão finalmente confirmando que seu patriarca não foi um criador, mas apenas um crítico.
Não importa se deu tudo certo ou tudo errado. O que importa são os desafios, as tentativas, as experiências adquiridas e as mudanças que tudo isso gerou em nós.
Não lembro de muita coisa, eu só sei que eu ouvi alguém dizendo que me levaria para a "sala da punição". Tudo ficou branco por alguns segundos... depois de um tempo pude ver denovo. Eu diminui de tamanho, não sentia nenhum membro do meu corpo, e eu estava apoiado em um barco em movimento. Estava confuso mas não disse nada sobre isso. Fiquei parado por um tempo mas depois percebi que não conseguia mexer meu corpo, não importa o quão forte eu tentava... tentei gritar mas nada saiu. Eu tentei inúmeras vezes mexer meu corpo mas tinha algo me forçando a olhar para frente. Fiquei ali parado esperando o barco parar de se mover. Mas ele não parava. De repente eu ví um homem muito mais alto que eu, com uma lata de cerveja na mão. Ele se ajoelhou na minha frente, e despejou um pouco da bebida em minha boca. Eu... simplesmente tomei. Enquanto tomava ele disse... "Aí ó, ta bom, chega. Você vai embora". Eu me assustei mas ainda não conseguia mover meu corpo. Então eu senti algo me dar um tapa, como um martelo com pregos grudados nele. O tapa me empurrou para trás, e bati as costas na superfície da água e... afundei. Eu estava morto e nunca abri os olhos denovo..........