Filhos Casamento
Se já sabemos que o par que escolhemos para o matrimônio não tem o desejo de ter filhos, que então não criemos essa expectativa. Se casar com a ideia de que ‘depois eu convenço o outro a querer os mesmos quereres que eu’, é tolice que geralmente cobra um preço muito alto.
A mãe está sobrecarregada geralmente porque ela precisa ser mãe dos filhos e também do marido. Muitas vezes o marido é o primeiro filho da mulher, como se a sogra, já exausta, compartilhasse a guarda ou mesmo deixasse na porta e saísse correndo. Ser mulher é ser mãe sem querer.
Deus nos concedeu a responsabilidade de amar e cuidar de nossos filhos. Eles são propriedade exclusiva de Deus.
Deus não leva em conta o tempo de ignorância; isso não é desculpa para continuar no pecado. Pois, todos pecaram e estão destituídos da gloria de Deus, é preciso haver frutos de arrependimento!
Se algum dia alguém te perguntar sobre o que você espera do seu destino...responda:
"O extraordinário, pois me casei com ele."
Casa tem que ter movimento!
Casa tem que ter vida, cor, aconchego, carinho... movimento.
O lugar onde todo mundo tem vontade de voltar e adora estar.
A maior decisão que uma mulher pode fazer na vida não é com quem se casar, mas quem será o pai de seus filhos. É um elo para a vida toda.
Um casal que tem tudo para dar certo é aquele que cultiva o diálogo sobre tudo e os dois se abrem com amor a realidade do outro.
Nem filho nem dinheiro "seguram" relacionamento. A dificuldade em explicar a separação para os filhos e a dependência financeira é que acorrentam o casal a um relacionamento infeliz. Por isso exercitar o diálogo e ter autonomia financeira é importante para todos.
A Criação de filhos vai além, primeiro criamos nossos filhos para Deus e depois para os filhos de nossos filhos !
Li uma crônica de Martha Medeiros hoje sobre a felicidade de uma criança e parei um tempo para refletir sobre isso. Essa escritora realmente parece profetizar alguns momentos da minha vida.
Viva Martha, que sempre me arranca lágrimas no canto do olho ou gracejos quando me ensina coisas sobre as mulheres, sobre a vida, sobre a humanidade, sobre a alma humana.
Logo eu, que já convivi com tantas pessoas sem alma, que fizeram dos filhos seres estranhos ou objetivos cumpridos de um "projeto de vida" mal rebuscado.
Observei de perto pessoas que "faziam filhos", semelhantes aos conceitos de "a fábrica - de Flusser" ou "ter filhos", modo aquisitivo de vida discorridos por Erich From em Novo Homem e Nova Sociedade.
Filho não pode ser projeto. Filho não é um objeto. Filho é "fruto" que sai de dentro, foi a união de duas sementes, de duas almas...
Aquele filho será terá sempre uma unidade com os outros dois corpos que o semearam, mesmo que se distanciem, seja por consenso, seja por desavença.
Deveria ser hediondo o crime de um genitor que tenta afastar o filho do outro, deveria cumprir pena todo aquele que faz alienação parental, que causa mais sofrimento à criança do que ao alvo que pretende atingir.
Porque o mundo ainda não descobriu o valor do amor? Que amor lançado é semente que germina facilmente, e o coração da criança será sempre uma terra fértil.
Os pais que amam os filhos relevam as barreiras existentes entre si e constroem pontes de amor, que os levam ao coração dos seus filhos. Mesmo que entre si não haja manifestações de amor aparente, quando amam os filhos com atitudes, já exercitam o amor mútuo entre si, inclusive! O amor é o elo invisível, acima das palavras...