Filhos
>>> Nos velhos tempos havia uma terra onde os filhos costumavam levar os pais velhos, que já não podiam trabalhar, para cima dum monte, onde ficavam sozinhos, para morrer a mingua. Certa vez ia um moço do lugar levando o velho pai às costas, para abandoná-lo. Chegando ao ponto em que ia deixar o ancião, colocou-o no chão e deu-lhe uma manta para que se abrigasse do frio até a hora da morte. E o velho perguntou:
- Tens por acaso uma faca contigo?
- Tenho, sim, senhor. Para que a quer?
- Para que cortes à meio esta manta que me estás dando.
Guarda a outra para ti, quando teu filho te trouxer para este lugar.
O moço ficou pensativo. Tomou de novo o pai às costas e voltou com ele para casa, fazendo, assim, com que o horrível costume desaparecesse para sempre.
Moral da fábula: Filho és pai serás; como fizeres, assim acharás.
Milhares se enfileiram para receber a graça oferecida por homens que se intitulam filhos de uma divina casta. Homens que se dizem representantes do divino, mas onde está o testamento de Deus para este desígnio?
Ser mãe, é segurar os filhos todos nos braços e ainda ter força o suficiente para fazer-lhes um carinho.
Daria minha vida pra não ver meus filhos sofrendo... Iria a Lua...compraria o Céu e as Estrelas...pegaria o Oceano e colocaria em um aquário... Daria a volta ao mundo á pé se fosse possível, só para vê-los felizes!
Que eu veja meus filhos felizes, vestidos, saciados e educados. De resto, nesse mundo nada mais me importa!
Alguém viveu aqui!nessa casinha abandonada.Alguém aqui foi feliz,criou os filhos,fez sua comida,vestiu-se,amou,chorou,orou,sentiu-se desamparado,sentiu saudade de alguém,alguém viveu aqui,nessa casinha abandonada,neste mesmo lugar que vemos agora,no planeta terra.Onde está agora?Aqueles que viveram aqui?Não sabemos.Só sabemos que alguém viveu aqui!!!
Singular e Plural
Aos que são filhos do mesmo predicado.
Sujeitos de um verbo em comum.
Adjuntos de suas próprias vidas.
Uni-vos!
Em uma só conjugação.
Conjuguem um mesmo verbo...
Tomem o poder. Façam uma Revolução!
Subvertam a moral. Estilística e estrutura
Afundem, todas elas!
Numa mudança de poder, de viver...
Pois,
A forma está morta!
Mas, não lhe deixam ser velada.
Somos todos filhos do pretérito
Tentando viver o presente
Seu Gerúndio é o arquiteto do novo futuro
Mas, sempre no particípio da história,
Fazendo sempre, que o vivendo seja melhor
Que o não vivido.
Hoje em dia os pais não pode falar nem um A com os filhos
mais os filhos podem falar um:
B eber
C riticar
D ar desgosto
E star sempre certo
F alar oque quiser
G astar com drogas etc...
Eu cresci sem pai então eu espero que um dia quando eu morrer eu quero que meus filhos olhem para trás e digam 'O meu pai era um cara que tinha muita esperança'.
Poema da parede branca dos futuros filhos
Risco e rabisco,
desenhar palavras
comendo misto,
não se preocupar
em rimar com fisco.