Filhos

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⁠A alegria de um homem
Não está baseada nas coisas que possue
Mais sim , nos filhos e na esposa que tem.

⁠Ingratidão é muito triste. Você faz de tudo pelos filhos e eles te pagam assim. Na hora de pedir alguma coisa, eles aparecem. Mas quando eu preciso de alguma coisa… aí é difícil! Na hora de ter consideração com a mãe, filho nenhum quer saber. A realidade é essa!

⁠"Festeja com seus filhos e netos, as vitórias e acertos, mas não se omita diante das derrotas e erros, para o bem de sua família".

Não é só a educação dos filhos que é necessária, mas a dos pais também.

Mario Sergio Cortella

Nota: Trecho de entrevista para a "Crescer", em novembro de 2016.

⁠Pais - gratidão
Filhos - obrigação
Irmãos - conexão
Amigos - consideração
Os demais - relação

⁠Nós mulheres pagamos um alto preço quando abrimos mão de acompanhar 100% o crescimento dos filhos para trabalhar fora. E também pagamos quando decidimos ficar em casa e abandonar a carreira profissional. Uma vida de desafios e renúncias, porém não cabe julgamentos de valores pois cada uma delas, e somente à elas cabe o peso da responsabilidade, o peso da condição e o peso do amor que carregam em seu peito. G.M.

⁠Os privilégios dos idosos são em função dos filhos, dos netos, bisnetos e dos jovens. Portanto respeitar os idosos é preciso.

ILUMINISMO NO SÉCULO 21

⁠Somos aqueles que postam fotos sorridentes com os próprios filhos e ao mesmo tempo celebramos a morte de terceiros nas redes sociais.

Nos declaramos a favor da liberdade de expressão mas prontamente cancelamos quem pensa diferente de nós.

Pertencentes a execraveis grupelhos de indivíduos pedantes, fomentado pelo comum desejo de sermos iguais em mediocridade.

Temos a responsabilidade de educar nossos filhos, para serem plenamente lúcidos e conscientes. Capazes de sair da alienação imposta por uma sociedade corrompida.

Filhos são comparados a borboleta, só permanece no casulo até criar suas asas de voar para a liberdade.🕊

O que ensino salvará sua vida, protegerá seus filhos e lhe dará uma nova expectativa diante do perigo.

(Sem Graça)

Que graca tem viver sem ter filhos pra cuidar,
Qual sentido tem a vida sem uma esposa para amar,
Que graca tem ter todas as coisas do mundo,
sem ter ninguem pra compartilhar.

Seus filhos não são seus filhos

Trazer filhos para este mundo é como carregar lenha para uma casa em chamas.

Peter Wessel Zapffe
Magical Reflections: Voices of Our Century, 1998.

Filhos de um interlúdio,
Somos filhos de num interlúdio,
Que passa tão rápido tão breve se
dispõe a passar,

A mãe que ora diariamente e com fé sincera abençoando seus filhos e não reclamando, dá a luz a eles todos os dias; tudo ajuda, tudo transforma, tudo cura.

Os filhos são amor
Tornam os dias mais curtos
As noites mais longas
O dinheiro fica menor
Mas as recordações deles
Serão para sempre eternas.
(...)

Ensinemos nossos filhos a amar, mas porque amar é bom! A respeitar a natureza porque dependemos dela; a ajudar sempre porque só assim encontramos paz.

Ame sua pátria como ama sua família, pois é onde criará seus filhos e seus filhos criarão seus netos.

José Luiz Lourenço, o Mestre Conga, é um dos dez filhos do lavrador e sanfoneiro Luiz Balduino Gonzaga e Dona Cacilda Lourenço. Nasceu em 2 de fevereiro de 1927, na cidade de Ponte Nova, Zona da Mata Mineira. Mudou-se para Belo Horizonte com 6 anos para morar no bairro Sagrada Família, à época, Vila Brasílina. Desde muito cedo, a forte tradição popular religiosa de Minas aguçou e despertou seu ouvido. Cresceu na congada, usando uniforme branco, enfeitado com fitas coloridas, levando amarrada logo abaixo do joelho uma correia com guizos presos aos tornozelos. É dessa época o apelido, pois o uniforme adornado era motivo de gozação entre os meninos da escola em que estudava o Grupo Escolar Flávio dos Santos. A Congada, o calango, a batucada, o samba rural, todo este rico acervo artístico constituiria, posteriormente, as bases do trabalho musical de mestre Conga. Assim, culturalmente equipado, logo descobriu na dança de salão os primeiros rudimentos que o conduziria ao reduto do samba de Belo Horizonte. Com base adquirida nas cerimônias dedicadas a Nossa Senhora do Rosário e motivado pelo sonho de uma vida melhor, em 1942, com apenas 15 anos, ele passou a freqüentar aulas de dança de salão. Aos 16 anos, com a morte do pai, foi trabalhar numa fábrica de calçados para ajudar no sustento da casa. A partir da proibição de desfiles e manifestações de rua, vigente durante a II Grande Guerra Mundial, os bailes de salão tornaram-se um fenômeno de publico, alcançando grande importância na capital mineira. Um dos mais tradicionais era o Original Clube do Barro Preto - praticamente restrito às classes populares -, um grande reduto de compositores e interpretes, passistas e belas mulatas assanhadas. Sem rodeios, vivo nos gestos, cheio de inventividade e molejo, sempre vestido com terno marrom impecável e um belo par de sapatos de couro com biqueira perfurada, o jovem Conga se tornou uma das figuras mais representativas e festejadas das rodas de samba, destacando-se como passista. Foi desses encontros que, aos 18 anos, pelas mãos de colegas de gafieira, Conga ingressou na bateria da inesquecível escola de samba Surpresa, remanescente da Pedreira Unida (Pedreira Prado Lopes), fundada em 1938 por Popó e Xuxu - Mário Januário da Silva e Jose Dionísio de Oliveira. Em 1946, aceitou o convite do maioral Ildeu Amario, o compadre Dórico, para dirigir a Remodelação da Floresta, uma dissidência da então escola de samba Unidos da Floresta. O reconhecimento oficial de seu trabalho deu-se em 1948, quando ganhou o título de ‘’Cidadão do Samba’’, eleito em concurso promovido pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand.
Conhecedor das formas antigas do samba, sobretudo no plano rítmico, o experiente batuqueiro sempre afirmou a si próprio que um dia montaria uma escola de samba. Toda aquela expectativa valeu a pena, pois, em 5 de dezembro de 1950, fundou o Grêmio Recreativo Escola de Samba Inconfidência Mineira, juntamente com Oscar Balduino (Kalu), Alírio de Paula, José Alvino, José Ferreira (Zé Preto), José Felipe dos Reis (Filipinho), Silvio e Luiz Porciano, Dona Olga, Eunice Felipe, Amintas Natalino e Madalena, além de Dona Lourdes Maria de Souza (Lourdes Bocão). A escola fez sua estréia em janeiro de 1951, participando das Batalhas do Galo, em que era eleita a rainha do samba com duas grã-duquesas, e a grande Batalha Real, que marcava o encerramento oficial do Carnaval. Em 1952, após conviver com cariocas, fazendo figuração para o filme ‘’Alvorada de Glória’’, de Gino Palmizzano (com José de Arimatéia e Henriette Morineau), Conga mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fixaria residência até 1954. Durante a temporada na cidade exerceu diversas funções dentre as quais a de sapateiro e de vez em quando descolava um bico no teatro amador de Solano Trindade, chamado ‘’teatro de Arte Popular’’. Conga freqüentou a noite carioca, deslumbrou-se com tudo à sua volta. Nessa ocasião, teve oportunidade de apreciar bem de perto um desfile carnavalesco. O acontecimento cintilou na cabeça; Conga percebeu que as escolas de Belo Horizonte precisavam firmar uma unidade temática - o samba de enredo era cantado às carreiras, ou seja, uma turma cantava um verso improvisado (uma quadra ou um dístico), e a outra respondia. Enfrentando incontáveis dificuldades, mas capaz de influenciar as pessoas com a força de sua argumentação simples e direta, ao retornar a Belo Horizonte no final de 1954, organizou a primeira ala de compositores de escola de samba da capital Mineira. Na noite de 14 de fevereiro de 1955, colocou na avenida Afonso Pena o primeiro samba-enredo inteiro, desfilando com vários carros alegóricos e tema inspirado em Tiradentes. A saída se deu com mais de meia hora de atraso, mas assim que o tamborim começou a soar, foi um frenesi. Na história do samba e do carnaval belo-horizontino, mestre Conga teve inúmeras facetas.