Filho Lindo
MAMÃES ESPECIAIS
“Sim, sabemos que todas as mamães
São especiais! Mas, e aquelas
Com seus filhos especiais,
Que fazem deles a pura perfeição?
Ah, mamãe, assim como todas,
Tu mereces uma homenagem especial!”
Hoje eu acordei gripado
Peguei um copo de café e sentei do seu lado
Você me disse ''filho deixa que eu cuido de você''
Eu sorri e pensei o que eu fiz para te merecer
Depois eu te dei um abraço do fundo do meu coração
E disse feliz dia das mães e você ria
Ela me olhou cheia de emoção
E disse ''filho eu te amo, mas dia das mães é todo dia''
Eu fiquei pensando o que eu fiz para merecer
Uma mãe tão perfeita assim
Talvez seja obra do criador
Que me ama tanto assim
Eu fiquei lembrando de todas as vezes que te decepcionei
Todas vezes que não falei te amo, que não orei
Hoje quero recompensar tudo de ruim que eu já te fiz
Cheguei para ela e disse ‘’mãe hoje eu quero te fazer feliz’’
Ela entendeu mas disse ‘’não faça isso’’
Você já me faz feliz todo tempo
E eu te amo por isso
E a solidão e tristeza que eu tinha foi embora como um vento
Me perdoe por eu não merecer você
Eu tenho muito medo de te perder
Eu me declarando para a senhora muito ocupado
Até tinha me esquecido que estava gripado.
Oh mãe desculpa por eu não ser mais
Aquele filho que pediu a Deus
E mesmo se eu quisesse voltar
O meu sofrer não ia mais cessar
Pois a dor cobriu o amor
E eu sei que será impossível
De ele se curar
Sei
Só Deus mesmo, quando o filho/a filha são ruins, os pais podem falar de tudo, inclinação ruim neles parece e aparecem mais e mais, e parece que não enxergam nada, respeito aos Pais é ZERO & vai respeitar a Deus essa geração REVOTRIL? Falo por conviver o tempo todo com estes indivíduos (as) que se acham acima dos Pais!
Deus em seu infinito amor ,deu seu unico filho para que todo aquele que nele cresce ,não viesse a perecer ,mais que tivesse a vida eterna.
( João 3;18 )
Das consumições
No solo
à lágrima caída e fecunda
espinhos de um filho
em subversão
partir no desleixo
é que, à parte, sangra
esfarelam sonhos
e a alma parte
não é só no puxo de mãe
que se sente dor...
também por amor
sofre um viajor
em seus flutuantes dias
vão-se luas
vêm destempos
e à luz dos silêncios
desaparição...
na busca tardia
é que se torna fria
tal conexão
ao voo ingrato
desdéns, rebeldia
fenece-se às chamas
o que noutrora havia...
A Melodia do Diabo
Filho Meu ,
Eu lhe dei seu velho corpo
se ergues de sua tumba
A alma sua ainda lhe tem a mesma essência paixão e inocência
Seu corpo, sua carcaça, sua ossada
Mudou,
mais magro e pálido como nunca
Caminhas cambaleante à próxima tumba
Lá Haverás meu nome
Morri logo seu nascimento
A causa não lhe diz respeito
Minha morte ainda
deverá ser desconhecida ao seus olhos
Não voltes a ninguém a quem conheça
Está MORTO !!!
Portanto ficarás assim
Mais caminhe com seus trapos vestidos
a frente de onde está
lhe interrei justo ali
Para neste dia seguiste seu caminho
Se tiver alguma energia nesta
carcaça podre que carregas
Segue te a frente
e se chegar lá
Uma mulher lhe espera
Ela serás muda até Você conseguir
massa nesse seu esqueleto
Tomes uma banho
Fique parado e imóvel
Enquanto ela lhe toca
Logo Ela te puxas pra frente fora da água
E te ensaboas
Tirando toda sua sujeira
Inclusive limpar essa sua alma
E depois ?
NÃO!!!! Mais é claro que nāo!!!
Nem pense nisso
Jamais tomarás essa mulher como Esposa
Ela lhe dará sopa com pão escuro
E logo depois roupas e uma cama para dormir.
Tipo coisa de novela! O bandido morre o filho apronta; mais na realidade é assim toda hora e todo mundo sente a bronca. Sente na pele o que seria ficção, mais a ficção é nada mais nada a menos que o próprio homem sendo ele mesmo só que com luz, câmera , ação; gravando o que já existe na realidade, colocando nas telas só um pouco mais de verdade.!
Foi por mim, foi por nós que o filho dele morreu, foi pra mim que a sóis ele apareceu, e as minhas orações através da fé ele respondeu. E pra você ele diz que sua vitória chegou, basta crer, só acreditar que você já é um vencedor.
Filho...
Todos os dias são de batalhas.
Todos os dias são de conquistas.
Todos os dias são para recomeçar.
Todos os dias são de esperança.
E todos os dias Deus estará com você.
Não julgue, para não ser julgado.
Não humilhe para não ser humilhado.
Mas ame, ame muito, para ser amado.
Porque só no amor, tudo se transforma!
Quando você tiver a intenção de ter um filho...Que venha a ter sorte! O conceba junto a um homem... Não com a metade dele.
Tive muito tempo para dizer tudo que uma mãe gosta de ouvir de um filho, mas por covardia, ou por pensar que mães fossem eternas me calei. Agora a saudade e o silêncio diz tudo o que sinto e o que quis dizer e não disse e das roseiras que cultivo! A minha preferida não precisará da primavera para florir, pois que é eterna no meu jardim da saudade...(Patife)
Quem quer mãe é sempre o filho. Homem quer mulher, cúmplice e amante para todos os dias do relacionamento.
Em outra circunstância eu diria que sinto saudades; outrora a casa vivia repleta de crianças; filhos, netos, sobrinhos... éramos uma família unida e feliz. Foi um tempo de abundância quando o algodão era um sinal de luz, as árvores frutíferas atraiam os pássaros, as flores ornamentavam a casa grande, como promessa de muita felicidade e tudo isso começou na igrejinha de santa Rita de Cássia pequena e acanhada de piso morto. Frei Jerônimo celebrou nosso casamento depois de seis anos de namoro, discussões ríspidas entre nossas famílias que tinham suas rixas e eram contra a nossa união; mas o amor se sobrepôs ao ódio e derrubou a cerca de arame farpado que ia da estrada até as proximidades do rio, o que compreendia nossas propriedades e não deixava de ser um bom pedaço de terra, algumas cabeças de gado, porcos e outras criações, além do algodão e do milho. A partir de então houve entre nossas famílias uma total harmonia, eu diria que nos tornamos uma, porque os problemas que surgiam eram nossos e resolvíamos em conjunto e nossas alegrias eram compartilhadas; então veio, em homenagem a avó paterna Ana Luzia, nossa primeira filha: Analu. Juaquim meu marido queria que ela se chamasse Elenice o meu nome mas eu tinha uma grande admiração por dona Ana, minha sogra, que mesmo nas nossas rixas durante o nosso namoro nos apoiou. foram anos de uma felicidade completa; vieram outros filhos e isso só consolidou o nosso amor. ninguém teve tanto a certeza de ser amada como eu; mas mesmo nos melhores momentos, as vicissitudes da vida acontecem e ninguém está imune às paixões.
Analu corre ainda entre a varanda, o pomar e as roseiras que adornam a frente branca e azul de nossa casa, nas brincadeiras ingênuas de sua adolescência com os irmãos, primos e vizinhos, Juaquim cuida dos bichos ou das plantações e provavelmente cantarola uma canção romântica; assim as coisas ficaram na minha lembrança. Numa parte ou outra, dunas ameaçavam bairros e as chuvas tornavam-se mais escassas. ouvia-se histórias de famílias que migravam por essas dificuldades; resistimos a todas as adversidades.
Era uma tarde nublada de agosto, Juaquim tinha ido pescar no rio quando o carro entrou pelo nosso portão e chegou bem próximo aos degraus que conduziam a nossa porta; era Eriberto, o advogado, que trazia uma pasta; ele cuidava do inventário do sr Benedito, meu sogro, falecido há poucos meses, vitimado por falência múltipla dos orgãos. Ninguém diagnostica o tempo como causa mortis; meu sogro já contava 99 anos. "Quem é esse anjo?" Questionou Analu, que já contava 18 anos. Heriberto era assim, dava sempre essa impressão, e se sorrisse e nos olhasse nos olhos passava-nos a sensação de uma fragilidade que também nos contagiava. Eu já conhecera aquele sentimento e vivia numa dúvida cruel, convivendo com aquele remorso, imaginando se Samuel, meu filho mais novo, não seria filho de Eriberto. desde então Analu parecia mais calada, vez ou outra estava sempre no telefone sussurrando; Samuel certa vez ao chegar da escola mencionou ter visto Analu na pracinha conversando animadamente com Heriberto parecia uma tragédia anunciada, meses depois notava-se a barriga de Analu crescida; Juaquim chegou a ir atrás de Heriberto, mas ficou sabendo que ele era casado e havia se transferido pra outra capital; meses depois nascera Cecília, mas Analu perdera todo o brilho do olhar, juaquim também ficara meio rançoso; certa noite me questionou por que eu não lhe falara sobre a origem de Samuel. Juaquim era um anjo, de um amor puro e imaculado. Quantas vezes olhamos o por do sol sobre as dunas que guardavam a nossa história; e dali vimos o brilho de um nascente renascer nos olhos de Analu, que na igrejinha de santa Rita de Cássia, agora com piso de mármore e torres iluminadas, casara-se com um dos filhos de um primo distante de Juaquim.
De vez em quando penso que todo esse tempo não passou, quando contemplo Gustavo, marido de Analu, tirando leite das vacas, colhendo o milho, obsevando a plantação de algodão; ele também cantarola algumas canções que mencionam amor e paixão, de vez em quando caminhamos à beira do rio; de vez em quando são subdivisões de uma eternidade que se divide em partículas para serem bem guardadas ou esquecidas pelo tempo e o perdão.