Filho Lindo
Quando você perde um marido fica viúva, quando perde os pais fica órfã, quando perde um filho não existe um nome para denominar sua dor infinita.
'Você está trabalhando?', perguntou o pai furioso ao filho indolente. 'Por que? O senhor está empregando?', respondeu o filho paciente ao pai curioso!
É verdade: sou, sim, filho de um barbeiro com um banqueiro, que me adotaram. Pelo menos posso dizer que filho da mãe fui um dia, mas não sou mais!
Não conseguiu escrever um livro? Ainda não plantou aquela árvore? Não teve filho? Tu não é de nada, hein?
Brigas de família
Mãe, para! filho, calado!
Choros; no berço do bêbe, que se acostuma com a gritaria .
No quarto a filha mais novo coloca o travesseiro por cima do rosto para não ouvir aquele debalde fraterno.
Estas brigas de família por muitas são rotinas, por outras sinal de desavança.
O que será que ocasiona estes disturbios incomuns dentre queridos e amados.
Acredito que as brigas são um aviso de uma rachadura nas colunas que sustentam a base famíliar. E que por muitas vezes mechida taz a ruína aquela harmonia de uma relação conjugal.
se bem que uns dizem que relacionar-se sem brigas, significa desconfiança,insegurança e medo de perca.
Que haja então brigas, mas que no seu devido controle, não tente usurpar a alegria dos momentos familiares, nem mesmo frustar o amor em carinhos fraternos.
A gente pensa a vida tão quadradinha...
de repente vem um filho e muda tudo,
aí eu entendo por que tem que deixar rolar...
o mundo é redondo...
Dilma já está dizendo a que veio e o que pode vir.
Depois do “filho do Brasil”, eles querem nos oferecer a madrasta.
Eu amo falar de amor eu amo viver amor pois e coisa mais linda nao importa se e de pai para filho ou de esposo para esposa o mais importante e vivelo ,todos temos que viver o amor viver amor e respetar os limites e deixar as pessoas livre para receberem o amor e tambem para nos devolver amor. Amor um sentimento de trocar eu amo amar todos os que me rodeao entao os convido a amar.E VIVER O AMOR .
Grande felicidade é ter um filho prudente e instruído; mas, quanto às filhas, é para todo o pai carga bem pesada.
Jesus, o Filho de Deus custa R$ 49,90! O que comprova que Judas nunca foi um bom judeu, pois o vendeu por apenas 30 moedas.
Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim.
Não importa em que situação se encontra o filho, o amor materno é tão imenso que desafia o próprio tempo e espaço.
Somente ele; filho do pai, que reside dentro do interior da alma de cada um em forma de consciência, destroi as trevas e a escuridão causadas pela ignorância; atraves da luz do auto-conhecimento; do amor pelo interior da alma. Amor absoluto, auto-correção e devoção; tem como resposta a compaixão do filho interno.
A imagem de um filho com fome imprime-se nas retinas, viaja pelo nervo optíco, converte -se em sinal elétrico, espalha-se por milhões de neurônios até chegar ao lobo occipital. Uma cadeia de reações químicas e neuronais chamada emoção.
A LÂMPADA MÁGICA
Para meu filho Arthur
Vives em mim e tenho mais que uma alma
Sinto que escrevo um novo movimento
Flor que invento estranha e pulsante
Semblante mágico e aceso
Tenho-te preso planeta por um fio
Sou teu céu e cio, tua luz marítima
Meu ventre escuro de pão e de argila
É tua breve casa numa clara ilha
Estás em mim e tenho mais que uma pátria
Chegam-me equinócios, outros cromossomos
Somos eu e tu o pacto e o sangue
Silêncio e salto de naves acopladas
Sonhas meu sonho e sobe uma estrada
Perfeita e líquida lenta modelagem
Enquanto te construo prossegues em viagem
Por minhas labaredas, sol dentro de águas
Abstrato ser feito de anjo e ritmo
Sinto teu galope através de minha noite
Sinto-me inflar e sinto que sou vento
Sinto sou a Lua em sua face inchada
Quando desprendo a nuvem de uma escada
A cada mês a cada madrugada
Sopram-me as luzes e os discos e as dunas
Sou quase um sono imenso de inverno
A identidade de um rio sabe-se pela flauta
O quanto ele gira o quanto ele sonha
Saberei de ti quando desaguares
Quando aterrissares pássaro e menino
Eras só palavra agora és acorde
Música no ventre que lateja
Mesmo que ainda não te vejas
Te imagino Sol se repartindo em raios
Estava consciente da distância
Nas leis de uma ciência tão estranha
O que é próximo também é o mais longínquo
Dentro de mim estás no infinito
Como se fabricasse uma cidade sobre um astro
Como se recriasse a pré-histórica estrela
Faço-te em mim no meu eu mais que profundo
Por mim verás o melhor do mundo
A não ser das atômicas manhãs tão pálidas
Dos mísseis que apontam para um cego
Das nuvens sem nexo radioativas
Das ocas laranjas cancerígenas
Perdoa-me se te chamo para o frio
Para o arrepio de mais um século
Para as praças desertas vagarosas
Para a solidão de enxofre das esquinas
Passamos para um outro calendário
Nosso diário atravessa o que é princípio
Sou teu aquário faço-me instrumento
Acho que formulo um novo testamento
Aprendo a linguagem dos relógios
A cada Lua conto seus dragões
Teço os longos panos de espera
Bordo extensas primaveras
Calculo teus quintais incalculáveis
E não te vejo mais do que um cinema
Melhor do que sonhar com teu instante
É aguardar-te então na hora plena
Sensações de Zênite e Olimpo
Paz e sonho eis o que sinto
Sou a árvore máxima primeira
Encosto em mágicas ladeiras
Esbarro em deuses afastados
Flutuo no cimo dos telhados
Mas tenho-te em águas submersas
Mergulhado em flores placentárias
Azul oval intacto mistério
Redonda fêmea lâmpada galática
Soprou-me o céu talvez o teu espírito
Como se um relâmpago no branco dicionário
Enigma dentro de enigma, é chegado o advento
Em que momento fizemos teus amores?
Em que horário atamos teu traçado
Enquanto na noite um louco relinchava?
E outro agonizava nos bairros de Beirute
Ou um menino buscava a mãe entre estilhaços?
Não fizemos teu mundo como poderíamos
Ainda que tão belo seja o teu planeta
Avistar o impossível mar do cosmos
É descobrir-te nu em meu oculto
Surpreender o susto e o perfeito
Deslocar das folhas de um alto
Afagar o próprio corpo de lanterna
Como se percorresse a mão sobre a América
Como se tocasse em todas as tristezas
Alisando o cão de um continente
Seria o colo bolsa transparente
E te veria de todas as vertentes
Alisar o ventre na expansão do acaso
Universo em crescimento e fruto
Que além de mim e do invisível escuto
Acomodar-se peixe entre colchões da noite
Não sei de mim e não respondo
Como posso conceber-te e como
Poderia dar-te a aparição do dia
A fantasia plena e calma dos felizes
O que me dizes é – recôndita magia
Baterás as asas como ventania.
Aos olhos cheios de afeto
da mãe que o viu pequenino
seja qual for sua idade
o filho é sempre um menino
Mãe é paciência e generosidade.
Paciência de esperar seu filho nascer
Generosidade de doar seu corpo para concebe-lo;
Mãe é força e determinação;
Força para dar a luz e trazer ao mundo se bem maior,
seu filho.
E determinação para cria-lo errando sempre mais com a melhor das intenções de acertar.