Filho Lindo
AMIGOS VALEM OURO
Sibilantes moedas d’ouro
Que tilintam sua peçonha
Molestam a quem disponha
De seu valor tão louro.
Queima, Midas, rei dourado
Da ganância desmedida
Ponha ouro na ferida…
Arde, arde, condenado.
Bate relógio dos traídos
Por seus sonhos de riqueza
Ticks altos, Taks fortes.
Enforcados e caídos
Segue a eterna tristeza
Da Dinastia Iscariotes.
CHORO
Cachoeira salgada
Delicado declínio
Se forma pingada
Me afoga em fascínio.
Cada alma que escorre
Na saliência do rosto
Num lenço se morre
Cada uma a seu gosto.
São almas que saem
É corpo que fica
Na mente que moro.
Lágrimas caem
Lembrança é rica
E por isso choro.
A CARECA
Brilhante obra alva
Do vácuo feito em novelos
Grande cabeça calva
De ideias e de cabelos.
Universo velho sisudo
Cabeça nova p3lada
Ele abraça tudo
Ela reflete nada.
A careca não tem vista
Nem orelha
E nem língua.
Ela é a dor do artista
Da centelha
Que só míngua.
ESCREVO
Escrevo,
Escrevo porque escrevo
Talvez porque devo
Para a folha de papel
Tornar seu fim cruel
Justificado.
Escrevo,
Escrevo porque escrevo
Porque eu me atrevo
A ser mais gentil
Num mundo medonho, hostil
Eu amo.
Escrevo,
Escrevo porque escrevo
Pois na linha busco o enlevo
Que perdi dentro de mim
E por isso escrevo assim
Chorando. Teófilo Lemos Almeida Filho
Espiritismo e a Psicanálise
O espiritismo e a psicanálise têm um ponto de convergência importante: ambos concordam que é essencial investigar as causas ocultas dos transtornos ou doenças mentais. Na psicanálise, essas causas estão reprimidas no inconsciente, gerando sintomas. Já no espiritismo, as causas são questões espirituais, não ou mal resolvidas, desta ou de vidas passadas.
A reencarnação é um dos princípios básicos da Doutrina Espírita e examina conteúdos inconscientes, criando assim um ponto comum com a psicanálise. Acredito que a utilização do método de estudo do inconsciente, proposto por Freud, sob a perspectiva da reencarnação e à luz da Doutrina Espírita, pode resultar em um tratamento psicoterapêutico mais rápido e eficaz.
Essa abordagem é defendida pelo Dr. Inácio Ferreira¹ em seus livros "Psiquiatria em Face da Reencarnação" e "Novos Rumos à Medicina", volumes 1 e 2, assim como no livro do Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, "Loucura sob Novo Prisma".
¹Dr. Inácio Ferreira (1904-1988), psiquiatra e diretor clínico do Sanatório Espirita de Uberaba de 1933 a 1988.
EMOÇÃO E SENTIMENTO: QUAL A DIFERENÇA?
Entender a diferença entre sentimentos e emoções é essencial para compreender o comportamento humano e suas motivações. Sentimentos são conceitos abstratos, enquanto as emoções são a manifestação física desses sentimentos. Por exemplo, podemos falar sobre raiva sem senti-la, pois o sentimento é subjetivo e abstrato. Já a emoção ocorre quando sentimos essa raiva de forma intensa, acompanhada de reações fisiológicas.
Quando um sentimento impacta o corpo, ele se transforma em emoção, alterando hormônios, a circulação sanguínea e até causando tensão muscular. Músculos contraídos são frequentemente sinais de tensões emocionais.
Se a emoção for muito intensa, como uma raiva descontrolada, a pessoa pode agir impulsivamente, de maneira que normalmente não faria. Essas reações corporais podem durar alguns minutos, durante os quais é prudente evitar decisões, já que o bom senso e a capacidade de raciocínio podem estar comprometidos.
Emoções negativas prolongadas podem desencadear transtornos mentais, como depressão, doenças psicossomáticas, incluindo condições autoimunes, e prejudicar os relacionamentos sociais. Por outro lado, emoções positivas têm o efeito contrário, promovendo saúde, bem-estar e o desenvolvimento integral da pessoa.
Filho, serei sempre o seu maior fã, e no livro da minha vida, você é um dos meus melhores capítulos.
Tenho o maior orgulho na pessoa que se tornou, faltando-me palavras e adjetivos para descrever.
Então só me resta lhe dizer: te amo!
Parabéns pelo seu dia.
Do seu velho pai!
POR QUE OS EMOCIONALMENTE SAUDÁVEIS ESCOLHEM A SOLITUDE
Muitas pessoas nos perguntam o que significa ser emocionalmente saudável e equilibrado. Em nossa trajetória profissional, percebemos que pessoas emocionalmente saudáveis tendem a ter menos amigos. Elas são seletivas, valorizam seus limites e apreciam a própria companhia. Preferem a solitude, que, ao contrário da solidão, carrega sentimentos positivos e fortalece a autoconfiança e o amor próprio.
Muitas vezes, confundimos estar sozinhos com solidão. Mas a solidão não é um vazio a ser preenchido, e sim um espaço para o crescimento. Ela reflete nossa essência e, no silêncio que surge quando o ruído do mundo cessa, confrontamos partes de nós que se perdem na presença constante dos outros. Esses momentos são fundamentais para compreendermos quem realmente somos. É importante lembrar que podemos nos sentir sozinhos mesmo cercados por pessoas.
Não precisamos de muitos ao nosso redor, apenas de poucos que nos valorizem pelo que somos, e não pelo que oferecemos. Esses amigos verdadeiros podem não ser da mesma família, religião ou país, mas seu vínculo é autêntico e significativo.
Assim, mais importante do que quem nos acompanha nas alegrias das conquistas sociais é quem permanece ao nosso lado nos momentos de tristeza, dor e provação.
"Ando tão perturbado que nem sei por onde começar, pois os confetes e serpentinas tomaram conta da minha mente, já não tão pensante quanto outrora, sobre a real situação em questão. Tantos nós já foram postos que minhas mãos não dão conta de desatá-los com a mesma velocidade com que são feitos..."
"Não sou escritor, muito menos poeta. Na verdade, as frases já me fogem da memória num estalar de dedos; as palavras soam trêmulas e fracas; os cabelos já denunciam a idade. O velho e vulnerável coração dói de saudades suas..."
"A vida passa, as pessoas passam, os sonhos diminuem ou simplesmente se apagam.
O passado se tornou história: um saudoso trailer de vida.
O hoje é um novo roteiro de esperança, felicidade, amor e paz..."
"Somos reconhecidos pela contribuição significativa que fazemos à sociedade, seja para o bem ou para o mal."
Entes humanos, estão por aqui para evoluir e amadurecer, nós que nos consideramos amparados pela evolução e o amadurecimento precisamos auxiliar as pessoas que nos cercam a atingir o mesmo patamar; vou por aqui, devagar, fazendo o que me cabe e de coração aberto, se você está pronto, eu estou aqui, se você não está pronto, continuo por aqui...
Pura verdade, se avaliarmos de maneira proporcional o nosso tempo em relação ao tempo do Universo, tenho bem menos que milésimos de segundos por aqui, sendo assim vamos aplicar a cronologia de Kairós e viver bem o que nos resta...e você, venha compartilhar estes momentos, as portas de meu lar e meu coração estão abertas.
Todo tipo de interação social que tem aparência de jogo, e quase todas têm, na hora que você se pergunta sobre o valor do troféu, você não joga mais. Existe um pressuposto do jogo que é a obviedade do valor do troféu. Por exemplo: (...) você entrou na faculdade de direito, 19 anos entrou lá e tals, então o que vai acontecer depois de um certo tempo? Ser ministro do Supremo é um troféu de valor, óbvio, não tem como você parar pra pensar: "Por quê eu vou querer ser ministro do Supremo?" Uma pergunta dessa f**e o jogo.
Já parou pra pensar no significado da expressão: "happy hour"? Toda vez que metem coisa em inglês tão querendo te enganar. Sobretudo quando é desnecessário, não tem por que "happy hour". É "hora feliz"! Que horas é a hora feliz? (...) A hora feliz é a hora que o trabalho acabou, a hora que a semana acabou, é a hora que o mundo acabou. Em suma, a hora feliz não coincide com a vida no trabalho (...). Mas nem disfarçam, felicidade é fora, felicidade é em outro lugar, em outro tempo, em outro momento; isso daqui é instrumentalização da vida. Você me dá o seu ofício, eu te dou o seu salário, a gente troca, mas a felicidade não entra na equação. Por isso, o "happy hour" é depois. Você percebeu que não faz sentido?
O que é terapia para mim ?
Estar com quem amamos....
Fazer o que gostamos.....
Compartilhar com quem admiramos.....
Vencer com vencedores.....
Aprender com Avatares.....
Valorizar os valorosos.....
Simples assim.....
Confiamos diariamente no cozinheiro, no motorista e nos médicos. Você, quando vai a um restaurante se procupa com o preparo da comida ou logo pega o prato e se serve? Já perguntou alguma vez como foi a noite de descanso do motorista antes de entrar no ônibus? Já conferiu o CRM do médico ao qual você confiou sua vida? Eu tbm não faço nenhum destes questionamentos a estes profissionais; meu objetivo não é colocar em cheque o profissionalismo deles, mas sim de chamar a sua atenção ao fato, de que muitas vezes confiamos nossas vidas ao homem, mas somos falhos em confia-lás a Deus.
Eu posso ler os evangelhos, ler Pedro, Lewis, John Wesley e Bylly Graham, mas se eu não por em prática seus ensinamentos, serei como um paciente rebelde, que tem todos os medicamentos em suas mãos, mas escolhe permanecer doente.