Filho Lindo

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Às vezes, antes de um grande salto, necessitamos caminhar um pouco para trás.

Nossas escolhas, quem irá vivê-las somos nós! Outras pessoas serão influenciadas, é inevitável. Mas em última instância seremos nós o juiz e o réu.

Em última instância, o altruísmo seria relativamente mais fácil na convivência social, porém cuidado ao cavar mais fundo – os ditos demônios são aqueles “caídos do alto”.

Poema Sacana

E o leve toque das suas mãos sobre o meu corpo,
Causa-me arrepios...
Percebo que não tem mais jeito,
a minha instabilidade já está por um fio

É quase inevitável me entregar...
Mas se eu for...
não sei se saberia voltar!

Suas pernas se entrelaçam as minhas,
minhas mãos exploram sua anatomia,
sinto teu cheiro e a textura da sua pele macia

Tenho receio!
tenho medo de me entregar...
se me deixo levar em desejos,
não sei se saberia voltar!

O calor do meu corpo aquece o seu,
o calor do seu corpo incendeia o meu...
É fogo ardente em desejos a me queimar!

Pronto fui!
me deixei levar
agora que aqui estou
desejo nunca mais saber voltar.

Que Deus nos perdoe pelo mal que não queríamos fazer e fizemos e pelo bem que queríamos fazer e não fizemos.

Ainda que lhe seja prazeroso, viciante, encantador, ainda que lhe traga bem estar e satisfação, distancie-se de tudo que te distancia de Deus.

Se você bater em um cachorro e em seguida chamá-lo, ele virá até você como se nada tivesse acontecido, se você por um pássaro atrás das grades de uma gaiola, pouco tempo depois ele estará a cantar, eis aí dois belos exemplos para não nos deixarmos ser afetados pelas circunstâncias.

"Nada é mais corrosivo do que a propria ferrugem."

A melhor coisa do mundo é amar sem a pretensão de ser amado.

Senhor, torna essa mulher
a brisa refrescante no calor
da tormenta da minha inquietude.
Bem aventurado seja esse
ser que traz o céu para Terra
dando vida ao meu coração árido.

VOU DAR UM CATIRIPAPO NO JEITINHO BRASILEIRO DE SER


De tanto ouvir que os maus prosperam porque são atrevidos
Que a omissão dos bons é que incomoda e não a ação dos maus
Vou dar um catiripapo no jeitinho macunaína brasileiro de ser,
Em prol da ética, da moral, e do lícito, e em face dos seus opostos

Só de pirraça vou devolver o troco a mais que me tirou a graça
Só de teimosia vou doar o meu assento à grávida e à idosa
Só de sacanagem vou respeitar a fila em homenagem à ética
Só de birra não vou adotar a lei Gérson para obter vantagem em tudo
Só de capricho não vou vender o voto, a fim de azucrinar a corrupção

Vou chegar sempre 15 minutos antes para não dar chance ao azar
E não buscar o jeitinho brasileiro de reabrir o prazo ou o portão
Vou entrar sempre pela porta da frente pela meritocracia
Para não ter que entrar pela janela ou portas dos fundos
Em nome do tráfico de influência ou de quem indica

Se me rotularem de apregoador de falso moralismo
Vou me escudar no bem que sempre vencerá o mau
No remorso dos criminosos que sempre se arrependem
E no afã de que infrações menores não banalizem crimes maiores

Vou acreditar mais uma vez, e não perder as esperanças
Assim como a Palmeira confia nos ventos e nos colibris
Que irão polinizar suas flores, engravidando-as de bons frutos
Assim como a terra confia na chuva, após a estação da seca
Para fertilizar seu solo, gerando novas crias e sementes


Ms. Zilô Aires (10.11.19)

MARCOS PARADOXAIS DE UMA NOVA ERA


Beijos metálicos e abraços midiáticos de TVs,
Celulares membros humanóides e amores virtuais
Olhos cansados, telas trincadas, nas busca do tudo e do nada
Chips viciantes, ópios modernos, e inteligências artificiais
Paradoxos dessas uniões paralelas que coexistem com o amor

As veias informáticas encurtam distâncias e ampliam informações,
Mas alargam a solidão e tristeza no final do navegar
As mãos da quântica impõem a pressa pelos elevadores e metrôs
Paranormais no fanal da metafísica desafiam o transcendental
Laboratórios vendem embriões e superam mulheres nas gestações

Sociedade de consumo com vitrine de felicidade à prestação
Propaganda intensa, crédito fácil, massificação garantida
Bens inúteis, ressacas de dívidas e terrorismo de carnês
Inúmeros veículos, imóveis fáceis, produtos descartáveis
Trânsito violento que mata e leva a lugar nenhum
Crianças de ruas, filho da Pátria sem fundos

Concretos e engenharias reinventam a paisagem
A foice e o machado futuristas projetam sombras
Impedem o sol, ocultam nuvens e escondem estrelas
A fotossíntese das árvores virou tese de livros no museu
Que servem só pra quem não sabe ler

O ciclo de aves, animais e plantas são manipulados
Hormônios e herbicidas dobram lucros da carne e vegetais
Dinheiro inútil com herança maldita do câncer
Matar nunca foi bom, mas a inversão da nova lei ensina
Que ceifar o homem dói menos que matar bichos

Dólar e euro ditam as regras de bolsas e economias
Religiosos alienados matam mais que guerras e epidemias
A grita da fauna e flora não sensibilizam a fumaça do progresso
Usinas nucleares rompem o átomo e radioativam a vida
A ciência avança, mas antes atropela a ética e a moral

Tanta pressa para tudo se transformar sem deixar sabor
Para que não reste história, para não se saber do passado,
Para não se perceber o hoje e não imaginar o amanhã.
Entre a pressa e o estresse, fico com o suave balé das árvores
Quanto mais paradoxal, mais pedaços se unificam em Deus

(Zilô Aires, 27.03.18)

VIDA
Confesso que te amo ....Confesso que penso em você o tempo TODO...Mas acima de tudo eu confesso que preciso me casar e ter filhos com você para assim eu me tornar um homem COMPLETO.

O QUE APRENDI
ao meu filho Daniel

Aceno para partida do meu filho, mesmo jovem ele seguirá o seu caminho, trilhando a estrada que escolher.
Aprendi que não poderei esconde-lo em meu mundo, mas sim deixar meus braços aberto para sua volta.
Aprendi que não poderei substtui-lo nas lutas que poderá travar, mas sim, se ele precisar, travar as batalhas ao seu lado.
Aprendi que não poderei mais ensina-lo, mas sim ajudar a formular as perguntas para sua reflexão.
Aprendi que não poderei mais exagerar seus atributos, mas sim dizer-lhe o quanto ele é único.
Aprendi que não poderei mais deixa-lo atrás de mim no perigo, mas sim enfrentar os obstáculos ao seu lado.
Aprendi que não poderei mais dizer-lhe o que não poderá fazer, mas sim dizer biblicamente que "tudo é permitido mas nem tudo nos convém".
Aprendi que não poderei mais dizer-lhe que é um anjo, mas sim que o amo sem medida.
Aprendi que não poderei mais assusta-lo com lendas, mas sim apontar os perigos.
Aprendi que não poderei mais falar da importância de adquirir conteúdo, mas sim em adquirir o saber para vida.
Aprendi que não poderei mais dizer-lhe sobre um mundo competitivo, mas sim que o mundo molda-se as nossas intenções se firmemente acreditarmos nisso.
Aprendi que não poderei mais contar-lhe sobre castelos, mas das simplicidade e importância das pequenas coisas.
Aprendi que não poderei dedicar-lhe a vida, mas sim mostrar que podemos vivê-la plenamente.
E finalmente aprendi que atrás das nuvens negras das tempestades está escondido o céu azul e que devemos alimentar as esperanças e não descarta-las.

SALVOU-ME

Ontem nao te conhecia,
sofria perdas irrecuperaveis,
submersos em águas profundas,
n'águas do meu ser.
Você trouxe dos ceus os dias
que faltavam-me,
pois vivia-me esquecido.
As noites eram sombras eternas,
vivia-me esquecido.
Havia a invisibilidade
em meu olhar.

As coisas eram coisas,
sem identificações.
Perambulava nos becos
da mente. e o mundo
só tinha cavernas habitadas
pelos raios do lado escuros
da lua.
Vivia maltrapilho, oco,
com cheiro da morte
aderido em minha carne.

Sepultado, abandonado e entregue
Ate que trouxe-me teu halito
de anjo adocicando minha língua.
e tua luz me cobriu
e salvou-me,
enchendo as brisas do outono
de muitas existência.

PARTIDA
aÁlvaro Filipe (in memorian)

Na eternidade de todos os minutos eu penso
em você, meu filho, como uma luz
que se encontra no mar e te pressinto tão perto e tão longe
tão perto que nem posso te alcançar
tão longe que se faz presente.

Queria entregar meu corpo
para deitar sob o escuro da Terra
e que suas lágrimas molhasse minha cova
Jamais o inverso, não queria sofrer
o inverso, a tortura da dor
a dor da despedida do seu olharfechado
do acenar das suas mãos
na forma invisível da partida.

Quando você dirigiu-se para oinfinito
embargando na naus invisível do tempo
Vi, debruçados sobre seu adeus,
os seus amigos que não entendiam
porque você partia e eu ficava.
Eu que já tinha a linha do horizonte como forca.
Eu entregue aos meus dias já desgastados.

Por quemeus passosde pegadas profundas
deveriam estar atras dos seus, filho amado?
Assim sendo a natureza ficou deformada.
Quis inverter, mas meus pés derretiam ao tentar te ultrapassar na linha do tempo
O tempo que só pode ser conjugado
dolorosamente em finitude sem fim.

De vez em quando eu choro
e não consigo conter minha dor
por não poder tê-lo e tendo
por te amar como a força
do rastro de uma felicidade
sem fim e começo.
Uma Felicidade de filho partindo
para depois voltar com um sorriso.
Sempre eu te tenho junto a mim,
pois és no meu amargor
a chama da vida além da vida


MINHAS LÁGRIMAS
a Álvaro Filipe



A dor da lágrima que cai nomeu peito
inundando seus cabelos,meu filho,
que não poderei mais acariciar.
A fatalidade da perda da luz
do seu olhar, meu filho, diz-me
que os sons vindo do seu peito
que me agradamnão mais ouvirei

A dor por não poder mais lhemostrar
as montanhas e as planícies
tomadas pela paz da manhã,
onde caminharíamos tendoseu sorrisoentregue às descobertas
da sua juventude que partiu antes
de dar-me seus descendentes,
meus netos, que partiram sem nascer.

Na presença da relva tomada
pelo sereno das minhas lágrimas
adormecidas em cada canto
por não poder lhe mostrar os rios
onde poderíamos nadar ao lado
dos peixes com seus braços,meu filho, rasgando as águas
que não poderá mais banhar-se.

A dor por não poder lhe mostrar
os caminhos que o clarão
da luatornariam visíveis.

A dor por não poder lhe mostrar
os brilhos das estrelas, ocupando
as noites que, você - meu filho,
poderia fitar e desfazer a escuridão
dando-mea claridade
que descobririameus sonhos,
porém jamais existirão
devido suaausência, meu filho.

Naquele dia moldado pelo sol,
que nasceu sem sentido, vazio, imóvele as nuvens negras,
cobrindo seu rosto,ainda de menino.
Menino tornando-se homem
para ensinar-me aquilo que nunca
poderia te ensinar, meu filho,
e agora resta te esperar.

⁠Eu quero estar onde as pessoas tenham a ambição de crescer.

⁠O que já foi, só pode ser lembrado. O será, só pode ser imaginado. O que foi, e o que será não se vive no Agora. O tempo passado é um aprendizado, o tempo futuro ainda não aconteceu. O melhor tempo para viver é o hoje!


"Sonhe, trace metas e lute para a concretização. Não espere pelo tempo, por homens ou por ocasiões. A imagem que vc vê no espelho foi criada para desafios e intempéries, sendo responsável pelo progresso de si e de terceiros...Nunca apequene-se, pois o nosso Criador nos fará triunfar".

By: Inácio Filho (Mauro)

Não acredito em sorte! tudo é determinação, ação e não procrastinação, nada é aleatório.