Filho
"De saudade não morro,pois saudade não mata,saudade apenas maltrata,saudade fere, machuca e arde,saudade causa solidão,transforma fogo em paixão,saudade faz verso,saudade faz rima,saudade pega a gente de jeito,doe cabeça,doe o peito,saudade aguça sentimento,faz doer no rosto o vento,saudade faz viajar, céu,terra e mar,de tanto falar em saudade está me dando vontade de pegar o primeiro trem que passar,ir aí te visitar e de minuto em minuto te amar pra finda minha saudade,com essas linhas expresso o que do peito senti,aqui findo meu verso,agradecido saúdo,a todos muito obrigado."
"O coração fala e eu de surdo me faço,da última vez que segui seu conselho, voltei pra casa vazio,basta pensar um pouquinho, falta-me um pedacinho,nada preenche esse espaço.
"O mal de ontem não mais existe, esquece dele rapidamente, dentre todos os males que sente, o pior deles são as algemas de sua mente."
Não se é feliz sozinho, sempre precisamos de alguém para faze-lo feliz, só assim seremos felizes; pois é dando que se recebe.
Espantam-me as pessoas que repudiam a ciência em nome de crenças religiosas, mas usam a ciência quando precisam de médicos ou de quaisquer máquinas engendrada pelo gênio cientifico.
A transição a passagem da vida para morte eh um pouco complicado, mas a morte em si não me assusta. Eh desvencilhar-me de toda essa bagagem quase inútil, peso da vestimenta carnal, os grilhões dos pensamentos, alcançar o apaziguador descanso profundo e eterno!
Um pouco do meu sangue
Escorre nas linhas firmes
Da tristeza sem igual,
Uma tristeza manchada,
Mas brilhante.
Aqui e o lugar onde
O passado se move
Com passos derretendo
Em poças de espelho
Trazendo a história de um amor
Insensato, como as esperanças
Existentes nas pupilas
Dos cães danados.
Desço ao porão da morte
E o tapete de insetos azuis
Acaricia meus pés sujos.
O manto de sombra
Cobre meu corpo
Como o frio dos caixões.
São os dias em migalhas
Do teu corpo.
Teu hálito entregue como
Doação a minha alma,
Recendendo esperança
Em cânticos eternos.
Te encontro dentro da esfera
E firmo-me em tua ausência
Sinto o pulo covarde
Do meu coração perdido
Por saber que tuas mãos
Não cabiam dentro das minhas.
Dor dentro da dor,
E era apenas você,
Mas eu morri demais
Para encontrá-la.
Este cadáver que adere
Sobre os pelos do peito
E faz-me lembrar do
Vento caminhando vacilante
E trazendo no dorso
As tristezas do brilho escuro
De todas estações.