Filha mais Velha
Tenho medo de virar uma velha mal-amada com 47 gatos, sem filhos e sem um amor que me realize todos os dias e que me faça reviver.
Traços e rabíscos deslizam numa pauta velha e sinistra, tentando encontrar uma razão pela qual te amo"
Se tratando de aborto, o assunto não é subjetivo e não digo isso pela aquela velha história de “vida interrompida, é assassinato e ninguém pode contestar”, digo por envolver questões políticas, éticas, morais e principalmente teológicas.
Vila Velha
Oh minha bela Vila Velha
vila nova,terra bela.
Pôde ser nova ante bela
pois escolheu ser velha.
Desde os tempos da manivela
encantou caravela
És mais formosa dentre as vilas,
dentre as vilas que se vela.
A vida chata e o rancoroso coração, são saudades da velha infância. Que bate Cansado de um presente fálido.
Quando estamos apaixonados, tudo é lindo, belo e confortavel... até mesmo a velha cama de solteiro dele...
O jeito é voltar á velha rotina de ser um jovem poeta, escrevendo melancólicas frases pra ver se um dia essa felicidade que por um tempo me pegou, volte!
Mulher que não casa até os 40 é vista pela sociedade como velha, encalhada e mal amada, o homem que não casa até os 40 é resumido em duas palavras, “sem futuro”.
A noite desce, e, sentado na poltrona da minha velha cabana, o teclado do computador se transforma em uma extensão da minha mente, desvendando um universo contemporâneo de ideias. Ao lado, minha fiel máquina de escrever acolhe o peso das lembranças, onde cada tecla ecoa como um sussurro de histórias passadas. O presente pulsa com inovação, enquanto o passado se revela em tinta e papel. Entre esses mundos, a criação flui, unindo a urgência do agora à nostalgia de tempos idos, lembrando que toda narrativa é um diálogo entre eras. A vida é uma escrita em uma folha qualquer, destinada a um mundo ainda desconhecido.
as paredes sujas no quarto
a pintura velha
a falta de voz
a dor interna
sentindo o coração rasgando
com a solidão e a saudade
dos dias alegres e ensolarados
em que você esteve aqui
iluminando minha vida.
anestesiados
pela boa e velha
sociedade,
seguem remando
prum único fim,
a fuga da realidade.
recorrem às religiões,
ao consumismo,
recorrem aos salvadores
e às palestras de
empreendedorismo.
Abraçar mais!
Já tomei um choque que sinceramente não sei como não morri. Se fosse hoje, mais velha, certamente teria um ataque cardíaco. Dizer "meus sentimentos" é bem-vindo, mas realmente no momento da dor não existem justificativas. As vezes sentar em silêncio ao lado poderá ser a melhor conversa. E dar um abraço. Ah... um abraço... tem poder de cura!
#bysissym
Um guerreiro samurai, conta uma velha história japonesa, certa vez desafiou um mestre Zen a explicar os conceitos de céu e inferno. Mas o monge respondeu-lhe com desprezo:
— Não passas de um bruto... não vou desperdiçar meu tempo com gente da tua laia!
Atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e, sacando a espada da bainha, berrou:
— Eu poderia te matar por tua impertinência.
— Isso — respondeu calmamente o monge — é o inferno.
Espantado por reconhecer como verdadeiro o que o mestre dizia acerca da cólera que o dominara, o samurai acalmou-se, embainhou a espada e fez uma mesura, agradecendo ao monge a revelação.
— E isso — disse o monge — é o céu.
A súbita consciência do samurai sobre seu estado de agitação ilustra a crucial diferença entre alguém ser possuído por um sentimento e tomar consciência de que está sendo arrebatado por ele. A recomendação de Sócrates — “Conhece-te a ti mesmo” — é a pedra de toque da inteligência emocional: a consciência de nossos sentimentos no momento exato em que eles ocorrem.
Nós mudamos todos os dias. E queremos usar a mesma roupa velha dos velhos costumes num corpo e consciência que se renovam. Não cabemos mais. E vivemos apertados, espremidos, desalojados de nós.
Deposito das almas
Um belo dia um sábio homem se prostou a sentar no banco de sua velha casa então a filha de seu vizinho veio correndo lhe pedir conselhos:
Sábio:-Olá Eva! (Cumprimenta a moça)
Eva:-Sábio, Estou com dificuldades em meu relacionamento.(Diz olhando para as rosas que estava murchando)
Sábio:-Diga me do que se trata (Diz curioso)
Eva:-Além de meu noivo gosto de outra pessoa (Diz com a voz trêmula e com as mãos suando)
Sábio:-Eu perdi meu grande amor na mesma situação(Diz relembrando de seu passado)
Eva:-O que houve?
Sábio:-Eu era um homem que dormia com muitas mulheres mas quando conheci minha amada e falecida esposa eu me apaixonei mas demorei dez anos para conquistar a confiança dela.
Eva:-Isso tudo?
Sábio:-Sim.Mas durante os trinta e cinco anos de casados eu a traía com a mulher que ela mais odiava.
Eva:-O que?
Sábio:-O amor da minha vida morreu de desgosto, Ela era a mais bela que já vi e a perdi quando ela me viu com a minha amante na cama ela correu e foi para a rua e o carro a atropelou. Depois a levamos ao hospital e ela ficou paralítica, eu a trouxe para nossa casa mas como eu não podia ter relações íntimas com ela minhas necessidades masculinas eram muito grandes, Até que eu trouxe a minha amante e dormi com ela na frente de minha esposa que não falava, não andava e nem respirava sozinha as lágrimas saiam dos olhos dela, Até que no outro dia ela morreu de desgosto.
Eva:-Como pode fazer isso?(Se levanta totalmente indignada e chorando)
Sábio:-Eu fui ferido no passado antes de conhecer lá e não acreditei no amor dela até sua morte as últimas palavras dela foi um simples e singelo "Eu te amo". (Diz com a voz trêmula e limpando as lágrimas de seus olhos)
Moral da História:
Se está ferido jamais quebre o coração de alguém.
Livro:O Amor
Texto:Depósito das almas
Tire a figura humana das relações afetivas e conseguirás enxergar de verdade que aquela velha concepção que o homem foi feito para a mulher e vice-versa é simplesmente ilusória. Assim, compreenderás que, o amor verdadeiro, independe do gênero, e que esse foi criado apenas para que o ser transitasse entre as diferentes espécies e aprendesse a amar.
Minha Velha Tia
Minha velha tia me contava muitas histórias. E entre uma história e outra, ela me ensinava muitas coisas. Minha tia me contou que houve um tempo em que os animais falavam. Ela me ensinou que a Terra é redonda e que se eu sair andando sempre em frente, acabo voltando ao mesmo lugar. Minha tia me ensinou que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil e que Santos Dumont inventou o avião. As histórias de minha tia eram sempre assim. As coisas mais difíceis ela explicava do jeito mais simples. Era preciso que cada coisa tivesse o seu inventor ou o seu descobridor. Se Santos Dumont não tivesse inventado o avião, até hoje estaríamos andando só a pé ou de carro.
Um dia minha tia me ensinou um acróstico: Minha Velha Tia Mandou Jogar Sal Úmido Nas Plantas. Para que eu nunca esquecesse os nomes dos nove planetas do Sistema Solar. Nunca me esqueci dessa tarefa que, é bem verdade, não cheguei a realizar; mas nunca me esqueci dos nomes dos nove planetas.
Eu sempre ouvia maravilhado as histórias de minha tia e nunca me esquecia de nada do que ela me falava. E ela dizia que quando eu crescesse iria saber muito mais do que ela. Talvez esse tenha sido o ensinamento que mais me intrigou. Eu não fazia idéia de como isso seria possível, embora soubesse que tudo o que ela me dizia era verdade. Lembro-me de quando comecei também a contar a minha tia as coisas que tinha aprendido sem ela. Minha tia sorria e ouvia atentamente tudo o que eu lhe dizia. Sei que às vezes ela achava que era tudo bobagem, mas nunca me dizia isso. Ficava feliz por eu estar aprendendo. E eu sempre esperava que ela complementasse as minhas descobertas com o que ela sabia. Minha tia é que sabia verdadeiramente das coisas; e só com o seu aval é que eu podia acreditar em tudo o que aprendia.
Vez ou outra eu a interpelava sobre algumas incoerências. Por que Colombo descobriu a América e Cabral descobriu o Brasil? Eles não descobriram, na verdade, a mesma coisa? Por que foi Colombo quem descobriu a América, e não os índios, que já estavam aqui? Minha tia sorriu e me explicou que os índios não tinham consciência de quem eram, nem de onde estavam, mas Colombo sim. Por isso os chamou de índios.
Lembro-me do dia em que contei à minha tia que a professora tinha dito que não foram nem Cabral, nem Colombo os nossos descobridores, e sim outros homens que estiveram aqui antes, mas que se nos perguntassem, era preciso dizer o que estava no livro. Minha tia abriu o mesmo sorriso carinhoso, sem dizer nenhuma palavra. Sei que ela nunca mais se lembrou dos nomes que eu havia dito a ela, mas, para dizer a verdade, eu também não me lembrei.
Hoje me arrependo de ter deixado tão cedo de visitar a minha tia. Lembro-me de que nas últimas vezes em que a visitei, eu ouvia atentamente o que ela me dizia, e sorria. Às vezes gostaria que ela ainda estivesse aqui. Mas sei que não seria mais possível. Talvez o mais duro exemplo de uma das tantas coisas que ela me ensinou: “cada coisa tem o seu tempo”. No tempo de Cabral, de Santos Dumont e da minha tia, as coisas mudavam muito pouco. Ela pôde me ensinar o que havia aprendido com a tia dela. Hoje, ela certamente se sentiria enciumada por causa da Internet. Eu não saberia como dizer a ela que o seu acróstico não vale mais. Não saberia dizer a ela que Plutão não é mais um planeta. Minha velha tia não sabia muito bem o que era um planeta. Não saberia me explicar por que isso aconteceu. Talvez ela fosse sorrir e dizer “isso é bobagem”. E, para dizer a verdade, eu também não saberia explicar isso a ela. Minha tia tinha razão em tudo o que dizia. Teve razão ao dizer que eu saberia muito mais do que ela. Mas minha tia é que entendia verdadeiramente das coisas. E hoje eu não sei onde aprender as coisas que ela sabia.