Filha mais Velha
Ser-pedra!
Sabe aquela velha frase “água-mole, pedra-dura, tanto bate até que fura?”Conversa fiada! Gente que nasce pedra, morre pedra! Não há doação de amor que dê jeito. Onde o egoísmo impera, a reciprocidade não tem vez!
No dia a dia, algumas vezes,
segue-se velha máxima que diz:
"Contra fatos não há argumentos",
que encerra qualquer discussão
e nada mais precisa ser dito...
Decide-se pelo silêncio,
segue-se a vida
e se permite que tudo caia
no esquecimento.
Cika Parolin
As pessoas estão cansadas da velha política, porque carregam propostas, bagagens e um passado de mentiras.
Hoje acordei com aquela velha tristeza, aquela melancolia de como se faltasse algo ou alguém, aquela certa saudade de algo que você ao certo não sabe explicar e que talvez nunca consiga.
— A. Lima
Seja você sempre. acho que demorei muito pra me aceitar. sabe aquela velha história: boazinha é boba. bom, não é sempre assim. sim, admito que fui boba muitas vezes. mas não vou deixar de ser boazinha. eu sou assim, não faço gênero. assim como sei que muita gente que é, e é julgada. falam que é só papel de boazinha. sinceramente, se uma pessoa faz papel, provavelmente não vai conseguir carregar por muito tempo. Por isso acredito que quem é bom é bom de verdade, sem fingimentos. Eu desde que me conheço por gente sou assim. mas, logico que sou brava as vezes , teimosa e tenho milhões de defeitos. não sou perfeita, alias NINGUÉM é. e sinceramente não pretendo ser. quero continuar errando, acertando, aprendendo. e sempre aprender a ver o lado bom das pessoas e de tudo, pois sempre tem.
Se te atreveres a desvendar
a verdade desta velha parede;
suas fissuras, suas ranhuras,
formando semblantes, esfinges,
mãos, clepsidras,
seguramente te haverá de surgir
uma figura para acalmar a sede,
provavelmente se haverá de ir
esta ausência que te bebe.
Vivamos intensamente o agora , o presente . O passado não nos interessa , é uma roupa velha que não nos serve mais.
Amorável lembrança
Amorável e velha lembrança de um velho que ainda ama a esperança de voltar à mocidade, àquela bela idade onde se encontra com a felicidade, porém, com certa idoneidade, recheada de vaidade ao enamorar-se loucamente de uma beldade de sua idade. Na realidade um ano mais velha; aquela centelha qual incendeia a ilusão visionária de um futuro imaginário, assim sonha o expedicionário do amor ordinário. A vida havida torna-se irreverente e completamente diferente, porém, sem abalar o amor de dois viventes quase inocentes. Aquela novela dura também, quase, para sempre. Dois jovens inexperientes casam-se contentes, e pensam tocar a vida para frente. A fila anda e atrás vem gente decente e inocente, logo aquele calor arrefece de repente, nasce o primeiro rebento, pra arrebentar aquela paixão estonteante, para nascer o amor verdadeiro de dois irmãos-companheiros na evolução de se aprender a ser gente. Bem, nasce o primeiro e começa a guerra da sobrevivência real, a responsabilidade apareceu mal, mas a grande verdade está no condicional da vida, e o casal tem de se virar, enquanto, o segundo vem para habitar aquele particular mundo de luta desigual. Assim é o aprendizado do amor, como uma flor que desabrocha e vai murchando, enquanto, o mundo vai caminhando. O tempo vai passando e forma-se uma bela família com três filhos a encerrando, porém, vêm os netos, tão discretos após décadas a segurar a peteca. Assim o casal se separa, mas não se precipite em pensar no azar, não, foi àquela foice fatal a qual a todos espera na hora mortal. Ficou o velho na fila, é... Na fila... Ficou a sós, morreu José, Joaquim e até a forte Dalila... O negócio é ter fé na ciência da paciência em esperar, sempre amando, sem parar, e ir aparando as arestas que restaram desse arresto de vidas, aumentando as feridas desferidas pela vida, mas o amor fica a calejar mais a dor tão doída movida pela lembrança querida, pela qual até parece uma ressurreição real a revivificar a vida do amor incondicional.
Apesar do velho até hoje nada entender desse amor, seja como for, continua a esperar...
Ei... Meu amor me espere, por favor, um dia hei de chegar para amá-la com ardor.
jbcampos
Muitas vezes para crescermos precisamos olhar a vida sobre outra perspectiva, mas abandonar as velhas...esse é o grande desafio...
É aquela velha frase: "Quando encontrares alguém que queira andar na chuva com você, se molhe."
Confesso que não me recordo onde li isso, mas ando vivenciando essa boa situação.
A verdade é que amar não é somente sossego, nem conforto do lençol sequinho na cama, muito menos raio de sol o tempo inteiro.
Amar é enxergar o outro na sua forma mais despida, enxergar o outro e seus defeitos, e acreditar que por mais difíceis que possam parecer a travessia será possível alcançar o outro lado da estrada.
É saber que por mais que os medos e receios cheguem, haverá sempre uma vontade grandiosa de jamais desistir.
Amar é não se importar com o que os outros possam vir a dizer ou até mesmo pensar.
Amar é encarar a batida, o compasso e até o descompasso que o coração venha a fazer.
É andar junto na mesma direção.
É estar abraçado em dias de sol, mas principalmente quando a tempestade chegar.
E ontem bateu a nostalgia
Aquela velha abstinência cai sobre mim
Levanto
Pego um cigarro
Coloco entre os lábios.
Dou a primeira tragada.
E sinto meu corpo relaxar
Começo a pensar
Como algo tão bom
Faz tão mal ao mesmo tempo
E faz com que me sinta mais viva a cada tragada que me mata
No fim vai ficar aqui
Todos os dedos
Roupas e sapatos
aqueles livros e vinis
a velha agenda
tudo vai ficar aqui
as jóias e os lápis
Velhas manias
Bolsas e Cartões
Etiquetas e modos
Gargalhadas e os dados
aquele caminhar
os segredos da caixinha
os óculos e os colares
Todas as maquiagens
Os cadernos e as Toalhas
aquele tênis que não colou a sola
e a vassoura no quintal
a cor do girassol
Tudo vai ficar aqui
O sol na fresta da janela
o pires sem a xícara
Perfumes em vidros
As velhas coisas da lateral ...
Ano novo, novas parcerias, novos clientes, novas possibilidades... e a velha vontade de crescer sem precisar prejudicar ninguém :D (22/01/2016)
Você já não anda mais com aquela roupa que tanto gostava porque ela está velha. E quando sua mãe estiver velha, não vai andar mais com ela ?
O mundo é feito também de arquétipos. Não é uma velha que é feia e sim a representação do mal como a bruxa que oferece a maçã envenenada para alguém, como em alguns contos infantis. Tolice querer filosofar em cima do óbvio. O que aparece na figura é apenas uma entidade hipotética irrepresentável em si mesma e, evidente, somente através de suas manifestações. Então é simples, não vale a pena discutir o indiscutível a não ser como alimento do ego de quem discute.
Bodega
Às vezes, no rústico balcão
de velha tábua enegrecida
o tempo parava…
Às vezes, o vento passava
e o papel de embrulho acenava
convidando o cliente
a absorver o aroma
pungente de couro curtido
que se irradiava no ar…
Só a velha balança parada
com os pratos vazios
ponderava o que havia
de sabor no denso langor
de algo invisível a indicar
que a tarde se dissipava
pesarosa a chorar…
E quando vinha freguês
Antonio, Maria ou João
de caderneta na mão
fiava o açúcar, a farinha,
num embrulho feito com arte
com dedos magros da mão
de um bodegueiro artesão!
É aquela velha história:
o amor não tem limites,
não se marca hora.
Se vive,
ou se não vive, não se perdoa...
porque a saudade se faz companhia
porque as lembranças não se esquece !
UMA VISÃO, PESADELO
Ela era velha, simples e horrenda.
Unhas compridas, cabelos grisalhos,
Voz semi-rouca, veste em frangalhos.
Tinha um olhar temível e frio,
Da boca, gemidos qual foz de um rio,
Amedrontavam, distantes pássaros no ninho.
Sua cabana agreste e escura,
Coberta de palha, escorada por lenha,
Ao centro de uma sala, uma mesa jazia.
Por cima, um signo: a serpente da magia.
Ao lado, um quarto, um altar e esteira,
Onde suas preces não eram de uma freira.
Falou-me tudo, de tudo:
Do nascer, do morrer.
Do homem, a ignorância
Haveria de sofrer.
Meu presente e meu futuro,
Sim! Um pouco eu pude crer.
Falou-me, ainda, sua voz sempre rouca,
Das provas que eu um dia iria sofrer,
Das lágrimas que eu chorei por tudo,
De momentos que eu vivi por nada.
Meu futuro... prometeu
A felicidade que eu a conheceria.
Doze badaladas ouvi tocar;
Gargalhadas, gemidos, árvore a se agitar.
Já se foram os espíritos – disse;
Só resta um altar.
Nele uma velha que o mundo desconhece
Flertou comigo por um tempo
E fez o meu sonho despertar...