Filha mais Velha
Sabe aquela velha história de que Deus da nozes a quem não tem dentes?
Vejo cada vez mais isso... Mas acredito muito no dia que chegará o momento em que o cara lá de cima, vai posicionar as coisas exatamente como deveriam ser, por merecimento...
Chegar o dia que as pessoas vão saber dar valor e ser gratas as coisas e as pessoas que tem ao seu lado!
Gratidão por tudo que vier, mesmo que não seja bem do jeito que você gostaria.
Quando você fizer 18 anos, vai perceber que só ficou velha e sua idade e nada será a mesma coisa para sua família.. #tristerealidade
O que é a riqueza? Para um, uma velha camisa já é a riqueza. Outra é pobre com dez milhões. A riqueza é uma coisa relativa e pouco satisfatória. No fundo não passa de uma situação particular. Ser rico significa depender de coisas que se possui e que se é obrigado a proteger da destruição, acumulando as posses e as novas dependências. A riqueza não passa da materialização da insegurança
- TRISTES BADALADAS -
(Aos sinos da Velha igreja de
Santo Antão em Évora)
Batem Tristes, magoadas
Madrugadas, badaladas
Na igreja de Santo Antão
E a minh'Alma nesta Praça
Não se cansa e abraça
Cada instante de solidão!
Há um pedinte que passa
De olhar triste, sem graça
E soa o sino no torreão
Ai que triste Madrugada
Junto às velhas badaladas
Da igreja de Santo Antão!
Tudo passa, tudo sofre
E até daquele pobre
Que se arrasta pelo chão
Sinto passos e tormentos
Que me vem dos lamentos
Dos sinos de Santo Antão!
E oiço uma badalada
Oiço duas badaladas ...
Morri! Parou meu coração!
Batem tristes, magoadas
Madrugadas, badaladas
Na igreja de Santo Antão!
PRIMAVERA DA ALMA
Não mais jovem, porém não tão velha,
pois a alma ainda vagueia pela Primavera.
Primavera dos Sonhos,
do querer, do desejar.
Ah! Como é bom sonhar!!
Mas o dever é o buscar, o realizar.
Quão doce primavera, a primavera da alma, que me faz sorrir e continuar a sonhar!
A escola de Olavo Bilac
Geneviéve estudava em uma escola
Que ficava numa velha cidade do interior,
Todo dia andava até ficar cansada,
E seus pés doíam como no dia anterior.
A escola tinha nome de poeta,
Também tinha pátio, também tinha professor,
Geneviéve só não gostava da inspetora,
e muito menos do diretor.
Todo dia tinha aula
E toda aula uma história,
E toda história tinha doutor, bandido
E até o poeta com o nome da escola.
De tardezinha Geneviéve voltava para casa,
No rosto, um sorriso que nunca se fechava,
Já esperando um novo dia,
Uma nova história,
A via láctea...
Aquela 'velha maluca' é simplesmente a adolescente física e mentalmente diferente que se manteve fiel a ela mesma!
Um olhar por trás do quadrado...A madeira pode ser velha, mas os vitrais sempre serão novos, pela “lente” que os espelha.
Sei que sou uma alma velha habitando dentro de um corpo jovem. Eu amo uma época a qual nem sequer vivi, mas sinto tão fortemente que vivi isso, talvez sim.
É uma coisa meio contraditória
é sempre a mesma velha historia
uma coisa de "eu te amo" com "vá embora".
Talvez eu ande mais velha e mais chata. Não tolero mais coisas que tolerava antes. Hoje em dia conforto para mim é fundamental. Isso vale para tudo. Tenho que dormir em cama boa. E olha que já dormi em colchão de ar. Tenho que ter um banho bom. E olha que já tomei muito banho frio nessa vida. Tenho que beber vinho de qualidade. E olha que já bebi vinho barato no meio da rua. Tenho que sentir meus pés confortáveis. E olha que já usei muito scarpin de bico fino e salto 10cm. Hoje gosto de me sentir livre. De estar bem. E de não me sentir apertada dentro de mim.
E por trás daquele olhar vazio e daquele sorriso bobo, aquela velha senhora se lembrava das sua longa estrada.
Essa minha alma sempre muito velha se renova cada vez que contemplo um dia ensolarado pela janela e penso: sou velho, mas até o sol é velho e continua brilhando como sempre e com força.
Acho que tô ficando velha. Não tenho mais paciência pra desculpas esfarrapadas, não vejo mais graça quando algum homem me chama pra boate, ou não sabe ter um papo no mínimo decente. Passei dessa fase de me interessar pelas pessoas que são interessantes somente no visual, percebi que existem coisas muito mais importantes que isso. Passei a admirar os caras que sabem e tentam fazer o que podem pra a...gradar uma mulher. Não por terceiras ou quintas intenções, mas por cavalheirismo mesmo. E quando falo em cavalheirismo, não me refiro somente aos que pagam uma conta, mas aos que sabem como se portar. Homem bonitinho pode até me encantar no começo, mas homem com conteúdo me faz brilhar os olhos. Acho o máximo quando o cara sabe conversar sobre todos os tipos de assunto, e o tempo passa voando de tão leve que o papo é. Acho muito legal quando alguém liga depois de um encontro, mesmo que não tenha a intenção de repeti-lo como um compromisso, mas por se preocupar em saber como a pessoa está. Ninguém é obrigado a ficar com ninguém, mas acredito que o mínimo que as pessoas merecem é um pouco de consideração. Isso sim me faz brilhar os olhos. Uma mensagem ou ligação perguntando se a pessoa chegou bem em casa, abrir a porta do carro, respeito diante dos amigos. Se engana o cara que pensa que vai conquistar uma mulher enchendo ela de elogios e fazendo o mesmo com metade da torcida do Flamengo. Ou aquele que se enche de álcool e coisas vazias pra se achar mais homem ou mais esperto, sem nenhuma perspectiva de vida. Que vulgariza a companhia pros amigos, que se acha no direito de abrir a intimidade pros outros e expor alguém que não tenha culpa de nada. Garotas podem achar isso legal, mulheres não. Mulher que se preze é exigente, não se contenta só com a embalagem. Depois não adianta postar frases no facebook sobre valores masculinos. Aprendam, não é só mulher que tem que se valorizar. Fica a dica.
Um velho pinheiro
Um dia, diante de uma velha árvore torta, um pinheiro todo vergado pelo tempo, o sábio da aldeia ofereceu a sua própria casa para aquele discípulo que 'conseguisse ver o pinheiro na posição correta'.
Todos se aproximaram e ficaram pensando na possibilidade de ganhar a casa e o prestígio, mas como seria 'enxergar o pinheiro na posição correta'?
O mesmo era tão torto que a pessoa candidata ao prêmio teria que ser no mínimo contorcionista.
Ninguém ganhou o prêmio e o velho sábio explicou ao povo ansioso, que ver aquela árvore em sua posição correta era vê-la como uma árvore torta. Só isso!
Nós temos em nós, esse jeito, essa mania de querer 'consertar as coisas, as pessoas e tudo mais' conforme nossa visão pessoal. Quando olhamos para uma árvore torta é extremamente importante exergá-la como árvore torta, sem querer endireitá-la, pois é assim que ela é.
Se você tentar 'endireitar' a velha árvore torta, ela vai rachar e morrer... por isso é fundamentável aceitá-la como ela é.
Nos relacionamentos é comum um criar no outro expectativas próprias, esperar que o outro faça aquilo que ele sonha e não o que o outro pode oferecer.
Sofremos antecipadamente por criarmos expectativas que não estão ao alcance dos outros.
Porque temos essa visão de "consertar" o que achamos errado.
Se tentássemos enxergar as coisas como elas realmente são, muito sofrimento seria poupado.
Os pais sofreriam menos com seus filhos, pois conhecendo-os, não colocariam expectativas que são suas, na vida dos mesmos, gerando crianças doentes, frustradas, rebeldes e até vazias.
Tente, pelo menos tente, ver as pessoas como elas realmente são, pare de imaginar como elas deveriam ser ou tentar consertá-las da maneira que você acha melhor.
O torto pode ser a melhor forma de uma árvore crescer.
(...)
E para terminar, olhe para você mesmo com os 'olhos de ver' e enxergue as possibilidades, as coisas que você ainda pode fazer e não fez. Pode ser que a sua árvore seja torta aos olhos das outras pessoas, mas pode ser a mais frutífera, a mais bonita, a mais perfumada da região e isso não depende de mais ninguém para acontecer, só depende de você.
“No pátio abandonado onde a velha árvore fazia sombra estava ele sempre a brincar correndo de um lado para o outro desejando encontrar sua infância perdida a árvore foi a única coisa que ficou de pé depois da triste guerra que atingiu grande parte de seu pai. A chuva caia o fazia recordar os bons momentos que passará ao lado de sua família a qual o destino se incumbiu de separar a guerra haverá matado um a um de seus parentes a vida lhe deixou só... Ele passou muito tempo nessa guerra sem vitoriosos quando voltou não encontrou nada do que havia deixado para trás nenhum de seus pais, irmãos, primos, tios, amigos nem ao menos seu cavalo Kaires. A árvore onde ele brincava foi a única a prevalecer forte naquele local quase sem vida e foi naquela mesma árvore que ele decidiu acabar com sua vida. E a chuva continuou caindo”
Ninguém usa um retalho de pano novo
para remendar uma roupa velha;
pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha,
aumentando o buraco.
Ninguém põe vinho novo em odres velhos.
Se alguém fizer isso,
os odres rebentam,
o vinho se perde,
e os odres ficam estragados.
Por isso,
o vinho novo é posto em odres novos.
Marcos 2.21-22 (leia 2.13-22) – BLH
Esta passagem representa conflitos milenares: o velho contra o novo, a tradição contra a inovação. É fácil confundir novo com novidades e inovação com modismos populares. O novo e a inovação não têm valores em si. O velho e a tradição não são necessariamente descartáveis.
Jesus representava o novo e a inovação, mas estava longe de simplesmente introduzir novidades e modismos. O pano novo não deixou de ser pano, nem o vinho novo, vinho. Jesus era judeu, e não deixou de o ser. Não veio para estabelecer uma nova forma de judaísmo ou uma nova religião. Não revogou a lei. O “novo” era a retomada da essência da lei, o amor.
O amor é o juiz final de todas as pessoas e todos os sistemas institucionais, sejam “seculares” ou “sagrados”. Jesus simplesmente vivia criativamente o amor dentro dos sistemas da sua época. A mensagem que as duas figuras, pano velho e odres velhos, transmitem é profética: qualquer sistema institucional incapaz de enquadrar o amor é condenado.
O velho não tem nada a ver com a passagem do tempo. Tem tudo a ver com a perda de flexibilidade. Há pessoas jovens, já na velhice com a cabeça feita e a mente fechada. Há pessoas de muitos anos de vivência com a abertura para o crescimento e a ampliação de horizontes.
Falando de pano novo, roupa velha, vinho novo e velho e de odres velhos e novos, Jesus está falando de nós. São aspectos da nossa espiritualidade. Podemos nos tornar fechados e inflexíveis, defendendo uma ideologia rígida e exclusivista. Ser roupa velha ou pano velho depende da nossa mentalidade, não da nossa idade cronológica. Ter uma fé intolerante, restrita ao templo, com conjunto de normas inflexíveis e exclusivistas é sinal de velhice, independente da faixa etária.
Para desfrutarmos do pano novo e recebermos o vinho novo é preciso, também, nos tornarmos novos! É o caso de “receber o Reino como uma criança”. O espírito jovem nos possibilita nos integrarmos no Reino que Jesus proclamou.
Uma das marcas deste século é a radicalização religiosa. O amor é deixado de lado a favor da defesa dos “ismos”: cristianismo, islamismo, judaísmo, fundamentalismo, sectarismo, etc. Como resultado da rejeição do novo pano e vinho de amor, as roupas e os odres velhos estão rasgando e quebrando. A roupa velha não consegue ser remendada e os odres não conseguem conter o novo vinho.
Jesus é o nosso exemplo de pano, vinho e odres novos. Sua fé era festiva, convite ao casamento. Nada de práticas religiosas rígidas. A sua presença inspirava alegria. Ele proclamava e vivia uma qualidade de vida ao alcance de todos.
Ao vivermos o amor de maneira criativa, somos pano, vinho e odres novos pela graça divina. O “viver o amor” está ao alcance de todos. É o Reino de Deus entre nós.