Filha mais Velha
Sabe aquela velha história de ir buscar o pote de ouro no final do arco iris? Pois é , hoje depois de adulta me peguei pensando sobre essa história. Ainda quando criança ouvia as pessoas dizendo: vai lá buscar o pote de ouro no "final do arco-íris" na mente de criança a primeira coisa que passava pela cabeça eram pensamentos sobre um lugar bonito com um caldeirão cheio de ouro e duendes (daquele tipo st. Patrick days) me esperando pra entregar a riqueza, nunca me empenhei na missão de ir buscar o tal pote de ouro, pois nada daquilo nunca me importou e sem falar do fato que ficar de longe ouvindo histórias é bem menos arriscado do que colocar a cara para ver de qual é, afinal o final do arco iris ninguém nunca enxerga. Hoje já consigo ilusionar em torno de toda essa história, sei que no final do arco iris não vai ter pote de ouro, mas se cada um de nos não sair da zona de conforto e for correr atrás pra tentar descobrir o que tem lá no final dele, não chegaremos ao amadurecimento e permaneceremos na ilusão e expectativa. Pessoas audaciosas vão atrás dos seus "potes de ouro" que não são do tipo amarelo, mas são do tipo que cada um procura, o importante é olhar para frente, seguir preparado para toda e qualquer guerra e toda calmaria, sem medo, rumo ao desconhecido, com uma fé. Desprenda-se e vá atrás do seu pote de ouro, desfrute de todo os percursos, observe as cores, não economize sorriso, prove sabores, observe a paisagem, tropece elevante-se quantas vezes for preciso, mas não desista do seu objetivo. Seu pote de ouro ta lá no final del
Como será rever o que ficou pra trás? Os destroços da velha casa onde morei, da cidade que deixei, os familiares e amigos que nunca mais encontrei e os que amo que nunca mais verei. Caminhar nas ruas de outrora e reviver momentos que jamais me esquecerei. Sinceramente eu não sei!
A chuva
A chuva é essencial e bela,
Molha a terra e mata a sede,
Irriga rios e a ilha velha,
Contribui para que não falte peixes na rede.
A chuva é uma bênção,
Enviada pelas mãos do Criador,
Enche o alto mar da solidão,
Alegra os olhos sofridos do agricultor.
Chuva que molha a planta,
Como consequência gera a flor,
Chuva que tanto nos encanta,
Águas ricas de puro amor.
Os pássaros se alegram,
Com os temporais gelados,
Mas jamais se desesperam,
Por entenderem o significado.
Significado de mesa cheia,
Natureza feliz e se refazendo,
Alimentos para as baleias,
Todos os filhotes crescendo.
Águas que lavam a terra,
Que correm como cachoeira,
Derrubam morros e também serras,
Apagam o terror das fogueiras.
Fogueiras das maldosas queimadas,
Que fazem a natureza sangrar,
Lágrimas do João de barro e sua amada,
Do alto de sua casa à observar.
A tragédia anunciada de um ato,
A luta da água e do fogo,
Morte e destruição é um fato,
Consequência desse triste jogo.
A chuva é a heroína misteriosa,
Que salva muitas vidas inocentes,
Deixa as colinas mais formosas,
Fazem às pessoas mais contentes.
Lourival Alves
Passou dias, semanas, passou meses, diria anos, e hoje aquela boa e velha inspiração voltou a dar sinais, esses que precisam ser transcrevidos de forma espontânea, sem muito ensaio.
Hoje pensei muito sobre o que aconteceu nos últimos tempos, onde a vida deu giros de todos os graus, algumas vezes até me perdi, pois foram inúmeros. Sim, mas como tudo na vida, existe um início, um meio e um fim. Nada nessa dimensão que vivemos tem o poder de permanecer para todo o sempre, sem que sofra alguma transformação. A matéria, o mundo o ser humano são átomos em constante evolução.
Por mais que o tempo passe, as pessoas passem, os calendários se renovam, o ar purifica, a saudade vem, as lágrimas caem, o amor renasce e “a vida não para”, diria Lennine. Devemos seguir nossas vidas, confiantes, acreditando no que nos faz sorrir, entregues ao que nos traz paz, fé e discernimento. A vida nos mostra caminhos, nos dá opções de escolhas, nos presenteia com todo o tempo que precisamos para tomar decisões.
Porém, a vida não para não, e por mais que tenhamos pressa em chegar no fim, o fim jamais será aquele que pensamos ser, afinal a vida é algo tão raro que não sabemos nada sobre ela, nunca e para todo o sempre será assim.
Perdemos alguns fios de cabelos, ganhamos alguns kilos, perdemos lágrimas e ganhamos muita experiência. Família se vai, novos chegam para dar continuidade ao elo sanguíneo. Amigos se renovam, abrindo espaço para novos, os velhos se reinventam para permanecer juntos a ti, com amor e companheirismo. Amores brilham, outra hora escurecem, mas sempre estão em algum lugar, apenas esperando no momento em que estaremos prontos para entende-lo. Tudo está em constante mudança. Mudar faz bem, muitas vezes necessário, outras vezes dói, arde, queima e no final tudo cicatriza. Seja consciência, viva, atenta e latente. Viva a vida, hoje e agora.
(Alexandre dos Reis)
Ninguém coloca remendo novo em roupa velha; porque o remendo força o tecido da roupa e o rasgo aumenta /Mateus 9:16
As vezes, queremos dar jeitinho pra tudo, mas o estrago é bem maior, tem certas coisas nas nossas vidas, que precisamos deixar para trás para vim o novo! Sair da zona de conforta, exige fé e força de vontade! Dependemos de Deus em tudo, mas em certas coisas ele espera a nossa atitude e reconhecimento da sua soberania para ele agir! As vezes acostumamos tanto com a dor, que vamos arrumando jeitinho ali e aqui, e a vida vai passando, Deus não tem isso pra nós, ele tem outros dias, outras oportunidades e só nós podemos escrever uma nova história! Precisamos viver e não sobreviver! Dessa Alyne
Quando, mas rápido você esquecer sua velha vida, mais rápido encontrará uma nova. Quando mais rápido esquecer um velho amor, mais rápido você encontrará um novo. Quando mais rápido você se recuperar dessa decepção, mais rápido alcançara a felicidade. Quando mais rápido superar essa perda, mais rápido perceberá o por que ela aconteceu. Quando mais rápido você deixar o mundo é vir para Jesus, mais rápido alcançar a vida plena e desfrutará do amor perpetuo de Deus por intermédio de Cristo Jesus.
Quando olho para trás e vejo como o tempo passou....
Não enxergo quanto velha estou, mas sim tudo que vivi, todas as alegrias, tristezas, conquistas, amores, experiências profissionais.... Tudo!
A vida é feita de momentos, viva o hoje!
No futuro olharemos para trás com memória seletiva.... E lembraremos do que quisermos, do que nos faz bem!
O que é a riqueza? Para um, uma velha camisa já é a riqueza. Outra é pobre com dez milhões. A riqueza é uma coisa relativa e pouco satisfatória. No fundo não passa de uma situação particular. Ser rico significa depender de coisas que se possui e que se é obrigado a proteger da destruição, acumulando as posses e as novas dependências. A riqueza não passa da materialização da insegurança
ANIVERSARIAR
Me peguei a pensar...
Onde está a velha animação em aniversariar?
Logo cheguei a conclusão: queria brincar, rever parentes que nem sempre podiam estar, amigos de todo dia, sorrir e gargalhar.
Todos que de alguma forma se encaixassem na minha forma de amar.
E o melhor, este reencontro tinha data certa, o dia de aniversariar!
Encontrei a justificativa. O tempo passou, os familiares e amigos se espalharam na história, uns continuam bem perto, outros fazem parte de encontros esporádicos, e outros deixaram apenas uma marca, a saudade!
Como me animar? Hoje, o melhor é viajar.
Porque sabemos que a Torah é do Espírito; quanto a mim, estou "PRESO" a velha natureza, "VENDIDO" ao pecado como "ESCRAVO". (Romanos 7)
Três palavras que demonstram a condição da humanidade após a Queda no jardim do Éden.
A pergunta é: Como um escravo pode resistir a vontade de seu senhor, estando em seu domínio?
- TRISTES BADALADAS -
(Aos sinos da Velha igreja de
Santo Antão em Évora)
Batem Tristes, magoadas
Madrugadas, badaladas
Na igreja de Santo Antão
E a minh'Alma nesta Praça
Não se cansa e abraça
Cada instante de solidão!
Há um pedinte que passa
De olhar triste, sem graça
E soa o sino no torreão
Ai que triste Madrugada
Junto às velhas badaladas
Da igreja de Santo Antão!
Tudo passa, tudo sofre
E até daquele pobre
Que se arrasta pelo chão
Sinto passos e tormentos
Que me vem dos lamentos
Dos sinos de Santo Antão!
E oiço uma badalada
Oiço duas badaladas ...
Morri! Parou meu coração!
Batem tristes, magoadas
Madrugadas, badaladas
Na igreja de Santo Antão!
A escola de Olavo Bilac
Geneviéve estudava em uma escola
Que ficava numa velha cidade do interior,
Todo dia andava até ficar cansada,
E seus pés doíam como no dia anterior.
A escola tinha nome de poeta,
Também tinha pátio, também tinha professor,
Geneviéve só não gostava da inspetora,
e muito menos do diretor.
Todo dia tinha aula
E toda aula uma história,
E toda história tinha doutor, bandido
E até o poeta com o nome da escola.
De tardezinha Geneviéve voltava para casa,
No rosto, um sorriso que nunca se fechava,
Já esperando um novo dia,
Uma nova história,
A via láctea...
Aquela 'velha maluca' é simplesmente a adolescente física e mentalmente diferente que se manteve fiel a ela mesma!
Ninguém usa um retalho de pano novo
para remendar uma roupa velha;
pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha,
aumentando o buraco.
Ninguém põe vinho novo em odres velhos.
Se alguém fizer isso,
os odres rebentam,
o vinho se perde,
e os odres ficam estragados.
Por isso,
o vinho novo é posto em odres novos.
Marcos 2.21-22 (leia 2.13-22) – BLH
Esta passagem representa conflitos milenares: o velho contra o novo, a tradição contra a inovação. É fácil confundir novo com novidades e inovação com modismos populares. O novo e a inovação não têm valores em si. O velho e a tradição não são necessariamente descartáveis.
Jesus representava o novo e a inovação, mas estava longe de simplesmente introduzir novidades e modismos. O pano novo não deixou de ser pano, nem o vinho novo, vinho. Jesus era judeu, e não deixou de o ser. Não veio para estabelecer uma nova forma de judaísmo ou uma nova religião. Não revogou a lei. O “novo” era a retomada da essência da lei, o amor.
O amor é o juiz final de todas as pessoas e todos os sistemas institucionais, sejam “seculares” ou “sagrados”. Jesus simplesmente vivia criativamente o amor dentro dos sistemas da sua época. A mensagem que as duas figuras, pano velho e odres velhos, transmitem é profética: qualquer sistema institucional incapaz de enquadrar o amor é condenado.
O velho não tem nada a ver com a passagem do tempo. Tem tudo a ver com a perda de flexibilidade. Há pessoas jovens, já na velhice com a cabeça feita e a mente fechada. Há pessoas de muitos anos de vivência com a abertura para o crescimento e a ampliação de horizontes.
Falando de pano novo, roupa velha, vinho novo e velho e de odres velhos e novos, Jesus está falando de nós. São aspectos da nossa espiritualidade. Podemos nos tornar fechados e inflexíveis, defendendo uma ideologia rígida e exclusivista. Ser roupa velha ou pano velho depende da nossa mentalidade, não da nossa idade cronológica. Ter uma fé intolerante, restrita ao templo, com conjunto de normas inflexíveis e exclusivistas é sinal de velhice, independente da faixa etária.
Para desfrutarmos do pano novo e recebermos o vinho novo é preciso, também, nos tornarmos novos! É o caso de “receber o Reino como uma criança”. O espírito jovem nos possibilita nos integrarmos no Reino que Jesus proclamou.
Uma das marcas deste século é a radicalização religiosa. O amor é deixado de lado a favor da defesa dos “ismos”: cristianismo, islamismo, judaísmo, fundamentalismo, sectarismo, etc. Como resultado da rejeição do novo pano e vinho de amor, as roupas e os odres velhos estão rasgando e quebrando. A roupa velha não consegue ser remendada e os odres não conseguem conter o novo vinho.
Jesus é o nosso exemplo de pano, vinho e odres novos. Sua fé era festiva, convite ao casamento. Nada de práticas religiosas rígidas. A sua presença inspirava alegria. Ele proclamava e vivia uma qualidade de vida ao alcance de todos.
Ao vivermos o amor de maneira criativa, somos pano, vinho e odres novos pela graça divina. O “viver o amor” está ao alcance de todos. É o Reino de Deus entre nós.
Idade não tem nada a ver com maturidade ou sabedoria. Tem muita gente velha que não parece ter nem 5 anos. E muita gente nova que parece já ter vivido mais de 100, de tanto conhecimento, experiência e vivência.
E por trás daquele olhar vazio e daquele sorriso bobo, aquela velha senhora se lembrava das sua longa estrada.