Fila
Em uma fila de supermercado, o quinto cliente da fila, por um motivo qualquer, dirige-se educadamente ao primeiro da fila e pergunta se pode passar suas compras antes dele. o primeiro cliente dá uma olhada nas compras e atende o pedido, passando a ser o segundo da fila.
A questão é: o quinto cliente fez o correto? O primeiro cliente fez o correto? ambos fizeram o certo?o primeiro errou e o quinto fez certo?o quinto errou e o primeiro fez certo?ambos erraram?
Se o quinto passou a ser o primeiro, o quarto passou a ser o quinto, o terceiro passou a ser o quarto e o segundo passou a ser o terceiro. Então podemos desconfiar que os direitos destes foram violados, pois ninguém os consultou sobre a mudança na fila. o quinto deveria ter pedido permissão para o quarto, depois para o terceiro e em seguida para o segundo e assim chegar ao primeiro.O primeiro não poderia decidir pelos demais. O que ele poderia ter feito, era ceder seu lugar e passar a ocupar o quinto lugar, como uma troca sem prejudicar os outros. Isso é praticar o respeito e a cidadania.
“A vida material nada mais é do que uma grande fila de espera, em que todos permanecem até que chegue a sua vez de transpor o portal e ir ou não, de encontro a glória do perdão da eternidade divina, isso dependendo, de como tenha comportado-se enquanto aguardava na fila!”
Gutemberg Landi
25.09.2015
Estou vendendo o direito de falar da minha vida, por isso ja podem entrar na fila p/ pagar minhas contas ! ;)
O problema do elogio está na pessoa que o faz, geralmente ela estará na primeira fila aplaudindo o seu fracasso.
O Fura fila (telefone)
Em meio de dezenas de pessoas que se acumulam em uma fila de espera pra serem atendidos, chega ele e fura fila com a maior naturalidade do mundo e ninguém percebe que ele passa na frente de todos... Estou falando do telefone, esse mesmo, é injusto como quando toca um telefone dentro de uma repartição lotada de pessoas, ele entra e toma a vez de qualquer um que esteja ali. Muitas vezes eu mesma já furei filas dessa maneira, sabendo que por esse meio meu problema seria resolvido mais rapidamente que o dos outros. O que é uma falha e que me deixa pensando em como injusto é isso.
Não existem grávidas, idosos ou deficiêntes físicos que tenham prioridade diante de um aparelho barulhento que insistentemente chama a atenção de todos os que estiverem presente.
Trimm!!! Trimm!! Trimm.... Alguém vai atendê-lo não tem jeito. Quem está do outro lado da linha precisa de uma informação, talvez a mesma que uma senhora de 72 anos que está aguardando ou quer saber alguma coisa que qualquer pessoa que está ali pessoalmente também quer, portanto seu problema é prontamente resolvido através desse estúpido fura fila. Já me deparei com filas intermináveis em bancos, e só tinha uma pessoa pra atender a todos, essa mesma pessoa que atendia ao telefone que desesperadamente tocava do seu lado, e claro que quem estava do outro lado da linha e muito distante daquele local era prioridade, pois enquanto não se resolvia o problema desse fura fila o aparelho não era desligado.
Ficamos tão furiosos quando ligamos e não somos atendidos prontamente, ou então quando nosso problema só pode ser resolvido com a nossa presença no local. Reclamamos mesmo, dessa vez não conseguimos furar a tal fila e teremos que esperar nossa vez na fila que anda vagarosamente. Vamos procurar "nossos direitos" quando temos que ligar três, quatro vezes e não é solucionado nosso problema; mas esquecemos que se fossemos lá e tivessemos que encarar a interminável fila achariamos até normal. Faltam pessoas pra atender toda essa gente, e ainda tem os telefones a serem atendidos. Não bastasse a telefonista que é a responsável por direcionar cada ligação, ainda assim não dão conta de tanta gente que insiste em usar esse meio.
Bancos privados ou públicos, prefeituras, lojas, correios sempre tem suas filas... acho que nunca peguei fila em posto de combustível, lojas de conveniências. Agora o vilão de todas as filas a serem enfrentadas são os postos de saúde, escolas públicas em dia de matrícula, hospitais do SUS.
É lamentável como um país tão grande, e cheio de recursos possa ter tanta gente procurando emprego e tanta empresa com falha no seu quadro de funcionários. Gastem um pouquinho a mais em novas contratações de pessoas para atender a todos os que estão na fila de espera, e paguem menos em indenizações por reclamações desses mesmos clientes que saem insatisfeitos. Contratem mais telefonistas, e não direcionem os telefonemas a quem atende a interminável fila. Uma coisa de cada vez, se você ficar 10 minutos na espera ao telefone, pense que se estivesse no local pra onde ligou esperaria o dobro desse tempo, com uma diferença: em pé!
Dani Z
" Mas a morte...a morte é inevitável. Está sempre lá. Espere na fila pela sua vez.Talvez você a encare de frente, talvez fuja dela. Mas não tem jeito. Mais cedo ou mais tarde ela virá pegar você. Ninguém vive pra sempre. ''
Na fila hoje esperei! Por algum tempo despretensioso pude observar rostos e olhares, procurando um aquário cheio pra me afogar; foi Vênus que me disse, e é sempre importante... Acreditar. Prometas sempre entender seu semelhante e abra seus olhos para o desprendimento.
A parte mais fria de estar só não é a falta, mas a impressão de nunca ser compreendido. Há um momento na vida que vemos nossos sonhos deslizando em suaves prestações; Que a casualidade seja sempre nosso combustível e assim provoquemos por dentro melhores explosões. Pensamentos e corações "de todo o mundo uni-vos!"
No Recreio
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Falaram-me de lanches
De uma fila cotidiana
Encontro de olhares
Arrisquei
Me expus mais
Cogitei maior
Tirei os olhares e coloquei vidas no lugar
Eu compreendi
Não apenas pelo fato em si de entender
Entendi por que pensava o mesmo
Sentia igual
Confesso meu ódio mortal
Esperar
Mas não me importei
Estava ali todos dias
Aguardando por um lanche frio
Esperando a tal troca
Não a do dinheiro pela ficha
Ou da ficha pelo salgado
Mas a do saber da existência
O que fazer?
Tenho tentado
Fazer correto
Andar na linha
Entrar na fila
Ajudar a velhinha
Só que sou um desastre!
Odeio fila
Não ajudo a velhinha
E nem sempre tento
Então o que fazer?
Tento fazer correto
Andar na linha
Ajudar a velhinha
E entrar na fila
Desastre!
Tento ajudar a velhinha
Entrar na fila
Andar na linha
Fazer correto
O que fazer?
Fazer
A relutância míope não tão cega, pouco vista.
Aparentemente organizada na fila do pão, entre eu, meus olhos e o mundo.
Entre linhas cegas e surdas, faladas e escritas.
Embasam a pouca nitidez que tenho da realidade
Que adormece embriagada retraindo sons, falsos altos.
Adormeço sem saber se ali estou, viva-morta, tédio cego. Reto, quase infinito.
Percebo que tão pouco morta-viva, apenas existindo.Resistindo.
Há poucos ônibus circulando hoje
E a fila nos pontos são enormes
Não tem jeito, só resta entrar na fila e esperar
Como eu posso me comportar
Não sei se reclamo das pessoas a minha frente
Ou se me animo com a quantidade atrás de mim
Só quero chegar em casa, trocar de roupa
Apenas esperar mais uma vez algo novo, algo bom
Lapidam a minha alma
Essa corrente de sensações
Tudo é simples aos olhos, ninguém conhece ninguém
Mas, pode imaginar, sonhar, amar...
CONTO - O Dia de Fila
O assunto que vai ser tratado hoje é conhecido de forma prática por muitas pessoas. Apertem as fivelas do sapato, lencinho no bolso, garrafa d’água, e muita paciência, pois hoje é dia de FILA.
Meu dia começou bem. Acordei sem precisar de barulhentos despertadores, nem ter que sair depressa para algum compromisso; houve até tempo para uma daquelas boas espreguiçadas antes de sair da cama. Tomei um saboroso café da manhã acompanhado com pão e frios. Aparei meus pequenos fios de barba que insistem em brotar no meu rosto continuamente, tomei um banho energético e saí para resolver aquelas coisas práticas que todos costumam (precisam) fazer de vez em quando. Visitar alguns bancos, retirar extratos, fazer cartões, renovar benefícios, buscar declarações, protocolar pedidos... enfim, um legítimo office-boy de assuntos domésticos, familiares e acadêmicos.
Piseis duas quadras com meus brilhosos sapatos sociais, seguidos de minhas calças com vincas bem feitas a ferros hábeis, camisa azul, recoberta por um suéter que acompanha a cor da calça (que não arrisco falar pois ainda não decidi como ela se chama) e, para encher de glamour o visual, óculos escuros diante dos olhos e pasta 007 às mãos. Na primeira curva do dia, aquela que se tornaria companheira do dia, a FILA; companheira e vilã.
Embora fosse curta, coisa de seis ou sete pessoas, lá estava ela se formando embaixo do ponto de ônibus, pronta para se atirar ao transporte coletivo que chegaria em alguns instantes. Cada um tendo tomado seus lugares, em meio aos truculentos balanços do veículo seguimos ao centro da cidade.
Tendo chegado ao centro, a primeira missão era apresentar um protocolo, que vinha dobradinho no bolso, para retirar minha declaração de matrícula. Galgando aos degraus da faculdade fila diante das catracas para que os atendentes pudessem direcionar cada aluno para o local correto e conceder-lhes a “organizadora eletrônica de filas”, a SENHA. Tendo retirado a minha, me coloquei na minha respectiva fila para retirar minha solicitação. Quando tudo estava pronto e minha angústia tinha acabado, missão cumprida! Tinha em mãos minha declaração, embora válida por trinta dias, o que me soava como um “vale-outra-fila-daqui-a-um-mês”, me atrevi a parar diante de uma das catracas e pedir informação a respeito do atendimento aos alunos que precisam mudar o plano de estudos; desisti da história assim que soube que fila lá estava maior do que a que eu havia deixado a poucos instantes, e quando dou por mim, havia outra fila, mas essa era formada pelos que esperavam que eu saísse da frente da catraca para que eles pudessem entrar. Ô sufoco!
Como essa primeira missão ocupou um tempo da minha manhã, que já havia se iniciado tardiamente, já estava na hora de ir para o restaurante e encontrar com minha amada, com quem havia marcado um almoço. Certamente, nesse conto, não haverá lugar para os dois “pombinhos” se assentarem e pedirem o cardápio, isso é mensalmente, e nunca acontece às segundas-feiras. Hoje o restaurante é o buffet de comida italiana do shopping. Não poderia estranhar que minha amiga estivesse lá esperando minha chegada com minha amada. A fila estava grande e por ela nos aventuramos até que acertamos as contas e alçamos nosso lugar às mesas.
Alguns amigos que costumam freqüentar o mesmo lugar foram chegando de forma alternada, aos poucos nossa mesa estava repleta. Mas, claro que cada um comia a seu tempo e de acordo com o horário que chegou, no entanto, para não ficar deselegante, e mesmo porque tínhamos interesse em conversar, cada um que foi terminando ficou esperando o término dos demais. Nem acredito, novamente estávamos ordenados em fila, embora sentados, cada um esperava pela ação do outro para seguir seu dia. Até parece que se tem prazer em formar fila!
A segunda missão do dia, já auxiliada por minha amada, era visitar o banco. Como não pode escapar das filas, nos deparamos com uma fila para passar na porta giratória, para não sair do comum, a porta sempre trava com algumas pessoas. Quando entramos, explicamos a situação para uma dessas mocinhas do “posso ajudar?” e ela nos encaminhou para uns acentos, uma fila mais confortável. Depois de um bom tempo de espera conseguimos atendimento e pudemos sair para fazer nossos depósitos no caixa eletrônico. Considerando que nossas habilidades bancárias são nulas, tivemos que nos enfileirar atrás de outra mocinha do “posso ajudar?” e dizê-la que sim, ela pode ajudar! Enfim, missão realizada com sucesso!
Dirigimos-nos para o serviço que gerencia o transporte coletivo da cidade. Se veículos isolados de transporte coletivo geram filas, é possível calcular que a administração desses meios de locomoção motorizada deve gerar algum tumulto também. Lá fomos informados que deveríamos preencher um formulário e em seguida providenciar um calhamaço de fotocópias de documentos diversos. Espero que o efeito FILA já esteja automático na mente dos meus leitores e eu nem precise dizer que a foto copiadora estava congestionada e lá se confeccionou uma pequena fila.
Ao retornar para administração de onde havíamos saído, recebemos outra “organizadora eletrônica de filas”, SENHA 74. Aguardamos nossa vez no atendimento, e recebemos uma motivante notícia: “FALTA O DOCUMENTO XXXYYYV..., pois esse que você trouxe não serve!”. ##$%@**%$#@! Há sujeito de bem que seja capaz de manter um só nervo no lugar com tudo isso? E ainda não chegamos à melhor parte!
Dessa vez segui solitário para o endereço onde deveria fazer uso, mais uma vez, dos excelentes modelos de atendimento do serviço público. Tendo chegado ao local, não sei se pelo cansaço ou por falta de esperteza, fui obrigado a rodear o “belo” prédio da Previdência Social, até encontrar um recorte no muro com uma placa impressa em jato de tinta, em filha de papel contínuo, que dizia: ENTRADA, e era sublinhada por uma esclarecedora flechinha.
Depois de ter seguido as demais indicações impressas em folha contínua cheguei a uma imensa recepção, ocupada com quinze computadores, dos quais apenas três eram operados, e cujas operadoras eram senhoras protuberantes, enrugadas e infelizes. Uma delas atendia vagarosamente a fila onde os seguranças me colocaram. Ao chegar minha vez emiti uma saudação que encontrou como resposta uma rude exclamação: “FALA!”. Pedi o serviço desejado, apresentei minha carteira de identidade, e enquanto explicava exatamente minha situação ela imprimiu uma “organizadora eletrônica de filas”, e me pediu para tomar um acento.
A senha que eu tinha em mão era ainda mais complexa, me condicionava a subgrupo indicado pela letra “I”, e outro indicado pelo número “0362”. Depois de uns cinqüenta minutos esparramando naquelas cadeiras fui chamado. A segunda atendente, grosseiramente me informou que não poderia atender minha solicitação pois o nome que constava no documento solicitado era do meu pai e não o meu. Tendo respirado bem fundo questionei-a acerca do motivo da primeira atendente ter me feito esperar todo aquele tempo para receber essa notícia. Esta segunda reclamou, repetiu as grosserias, repreendeu a outra que trabalhava em alguns computadores antes, mas decidiu me atender em “consideração” à espera. No entanto, parecia que sorte não estava querendo sorrir para mim. A impressora dela emperrou.
Fui encaminhado para um setor de subgrupo “M”, onde havia outros cinqüenta computadores, mas apenas uma senhora, um pouco mais contente, que atendia solitária. Lá expliquei minha situação, ela se retrai com a informação de que além de estar no nome do meu pai, era um documento cadastrado em outra unidade da previdência. Fui impelido, provocado, obrigado a responder: “As informações aqui são distribuídas em segredo para cada funcionário? Cada um recebe uma informação diferente e complementar?” e em seguida a informei do que havia acontecido anteriormente, e entre queixas ela imprimiu o meu comprovante de meia página, com letras cinzentas, quase extintas, e eu pude ir embora.
Cansado do dia exaustivo, me dirigi para o meu ponto de ônibus que fica algumas boas quadras distante. Ao chegar, sem admiração, me posicionei em outra fila, essa maior, deveria ter umas vinte ou trinta pessoas. Em poucos instantes o ônibus chegou e finalmente pude ir para casa. Chegando em casa fui direto para a internet verificar a quantas andava o processo de inscrição de um concurso do estado para professor substituto. Sim! Além de tudo quero dar aulas (risos). Então, tive a notícia de que as inscrições haviam sido adiadas para daqui a dois dias devido ao grande congestionamento. Agora essa! FILA virtual. ##@#$%¨&***! Novamente eu pergunto: Existe algum sujeito de bem que possa manter seus nervos intactos depois de um dia desses?
E agora, encerro o dia aqui, ENFILEIRANDO letras, tentando dar à elas uma ordem que possua uma finalidade mais relevante e menos estressante, e uma organização lógica e justa para cada uma delas.
Estando eu pela praça da matriz em Senador Canedo, entro, meio indeciso, na fila para comprar o almoço de três reais do restaurante popular. Depois de dez minutos, cheguei à boca do caixa. Com o dinheiro na mão, fui impossibilitado de comprar o Marmitex, porque estava sem máscara na cara. Então, saí sem fazer questão alguma e um pouco feliz até, pois a moça me ajudou na decisão de manter meu regime. Minha "gratidão" foi tamanha que nem tive tempo de observar se a moça atendente usava ou não o tal instrumento repressor. Sua atitude foi me suficiente para eu construir alguns conceitos. Já pensaram se eu dependesse unicamente desse restaurante para viver? Ontem almocei em um restaurante chic em Goiânia, entramos usando máscara, e depois todos deixamos de ser incoerentes, tiramos as máscaras para comer e sentir o cheiro da alimentação. As máscaras sempre caem no final. Os assuntos menos importantes, perdem para os mais importantes. Ou será se a máscara é o sinal da besta do apocalipse? CiFA
Há pessoas ensinando como que se faz o que nunca fez. O que assusta é a fila de candidatos a alunos.
Música: A fila andou e você dançou
Larga de ficar chorando, por ela
Sacode a poeira, levanta a cabeça
Parte para outra ,sai dessa fossa
Essa solidão , só vai te prejudicar
Você teve ela e suas mãos
Mas não deu valor ô ô ô
Ela largou tudo, pra ficar com você
Queria viver um romance, sem fim com você
REFRÃO
Não adianta correr atrás
Não adianta lutar e nem implorar
Ela não te quer mais amigo
A fila andou, você dançou ou ou
Pra que ficar sofrendo agora
Foi você mesmo que causou isso
Pensou que ela não iria descobrir que você a traiu
Agora não tem jeito ela te largou ou ou
A fila andou , você dançou
Você não deu valor
Ficou sem ela amigo
E ela me deu seu amor tomou
Compositor : Eri Gomes e Cíntia Pereira Alves