Ficção
Só quem escreve sabe o peso de cada palavra. Da ficção, à realidade sempre há um pouco de si, de suas verdades. Fora o imensurável prazer, quando se percebe, que apesar das diferenças, somos tão iguais, pois, o que se escreve também se encaixa no necessitar de outro alguém. Não importa se amadores, consagrados ou só por passatempo. Escrever sempre será o ato de derramar-se, porque não se pode conter a tempestade de palavras que se tem na alma. Há varias maneiras de expressar-se, e através delas busca-se a liberdade. Na escrita, nada difere, cada palavra desacorrenta, é como um aplanar suave sobre os nossos sonhos, e uma brisa que se sente quando conseguimos fugir do que nos aprisiona. Escrever sem dúvida também é um ato de coragem, pois, nem todos aceitam se expor. É quando se transforma o “eu” em palavras, desnuda-se alma, e você está ali em cada ideologia, crença, poesia, escrito, ficção, em cada linha, em cada pensamento.
Ainda que pareça vão cada palavra, sua missão é rara, é dádiva. O segredo é sempre utilizar das armas que tem, para o bem. Utilizar-se da escrita para mover o próximo para o novo, para seguir sempre em frente e ver a vida de forma realista e consistente.
Escrever é um ato de libertar-se, a mesmo tempo em que se alforria outras mentes.
Aprendi a escrever ficção da mesma forma que aprendi a ler ficção - pulando as partes que me entediavam.
Escrever ficção sempre foi, para mim, uma alquimia de transformar a dor em poesia, a feiura em beleza. Tem sido uma espécie de redenção.
Um personagem da ficção tinha como bordão o seguinte:" ...e agora, quem poderá me salvar?".
E assim caminha a humanidade, correndo mesmo atrás de salvadores, e não enxerga, que é ele o tal!!!
Utopias em meus devaneios
Ilusão dolorida e mitológica,
Ficção dos meus devaneios.
Utopia que invade o meu imaginário,
Causando-me prantos no Baú poético fantasiado de alegrias e lágrimas, que por vezes nem lembro deles.
Quem inventou?
Não sei se nasci assim e se assim morrerei.
Remédio filosofal que me causa anseios e inspirações.
Metralham meus tímpanos.
Que até ouço as gaivotas voarem no céu.
Encantamentos lendários que me fazem caminhar por vezes, em versos atrozes e prazerosos.
Na gema central,
Meus olhos fitam a poesia em minh'alma.
Meu coração congela e descongela em milésimo de segundos.
Me vejo em ilhas paradisíacas que me escondem a minguante imagem lunar.
Oh ! Mitologia real e mentirosa, que me acatam e desacatam até quando estou em letárgico e profundo sono......
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
"Mais ações e fatos atribuídos ao número 7, Na ficção: O Agente 007, Na Ciência: 7-UP é a ordem dos elementos químicos, Na Aviação: Boeing 747, Na natureza: 7 ventos, No Gênesis: 7 pares de animais de cada espécie era o número a ser colocado por Noé em sua arca."
Então é assim que funciona. O inocente sofre, o culpado fica em liberdade e a verdade e a ficção são sempre confundidas. Não existe Papai Noel, nem Coelhinho da Páscoa, muito menos anjos nos olhando lá de cima. As coisas simplesmente acontecem sem motivos e nada faz sentido.
Ler ficção não só desenvolve nossa imaginação e criatividade como também nos confere a habilidade de ficar sozinhos. Essa leitura nos dá a capacidade de sentir empatia por pessoas que nunca conhecemos, de viver vidas que não poderíamos experimentar por conta própria, porque o livro nos coloca dentro da pele do personagem.
DESCULPA
é farsa
ou ficção
tão real
contradição
obsoleto
era o perdão
um pretexto
uma razão
não é culpa
nada muda
é clemência
ou indulgência
mas sabia
sem julgar
ate as coisas
assentar
respirar
pois um dia
fez pensar
tudo muda
em seu lugar
A leitura assim como a ficção também vislumbra coisas futuras, no entanto a leitura se sobressai pois não existe tecnologia mais simples e ao mesmo tempo tão extraordinariamente futura quanto um livro, pois ali pensamentos foram criados por meio de impulsos elétricos movidos por uma personalidade moldada nas experiências da vida e de forma simples foi transferida para uma folha e transformado em tinta e precisou apenas de uma caneta e papel. Seja futurístico, leia e escreva!
A ficção pode (e deve!) ser a melhor escolha de "tinta" para as representações da "realidade". Isso sem ofender os diversos olhos e mentes que a expiam & observam.
Conheço fatos!
Geografia, história e ficção!
Mas em meio a tantas coisas!
Em meio a ilusão!
Saber se o que vivo é real ou não!
Seria louco se dissesse pra onde vou!
Ou talvez que tempo me restou!
Se a mesma pergunta ainda perdurou!
Esta é e sempre será: Quem eu sou?
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