Ferro
Outro dia acabou,
outra vez o sol no horizonte pousou...
outra noite a lua brilhando
e eu aqui te esperando...
O maior amor do mundo
me estendeu a mão,
olhou nos meus olhos... bem fundo,
cativou meu coração...
Allora, amore mio
"ci risiamo..vabè, è antico, ma ti amo"
è antico, ma ti amo ;)
AMBIGUIDADE
É incrível a sensação de aqui
poder senti-lo e, da maneira
menos abrupta, encontrar a
paz que sempre me foi desejada.
Desfrutar das lembranças que
coroam os sentimentos bons e
pelejar para que esta permaneça
até que terminem os meus dias.
Todavia, as coisas não são como
Queremos; a banda não pode tocar
Ininterruptamente. Você não se faz
presente hoje, mas esteve ontem comigo.
Nunca diga que esqueceu um amor pois o amor é inesquecivel. Nunca desista de um amor por mais dificil que seja pois o dificil não é impossivel e o facil não tem valor...Te amo Fernando
A ARTE DO SABER
Só sei que nada sei
Sabendo que de tudo sei
Um pouco
Ou o bastante
Para saber que sei,
Algo que não sei
Ou sou,
Ou jamais serei.
Como sábio sou
Na arte do saber;
Da sabedoria
Que em pura maestria
Encontrou-me o saber
Quando não mais
Queria viver
Naquele belo dia
Em que a sabedoria ria
E a ignorância
Gritava, e se
Desesperava
Com o desaparecimento
Da arte do saber.
Certifique-se de que estarei sendo piamente inescrupuloso em dizer-lhe que não a amo ou que um ano e sete meses nada representa ante ao escárnio que se faz quando diz-se que esse amor que vivemos nos veio como remédio restringido.
o purgatório da mente humana está não na sua morte, mas em sua própria vida; simplesmente no ato de ignorância em que comete de forma grosseira. Isto é: enquanto houver, no mundo, pessoas sem conhecimento, ocorrerão todas essas grosserias que, diariamente (diurnalmente e noturnamente) acompanhamos nos noticiários.
Instauraste uma interrogação acoplada numa reticência; perduro impermeável, ouço o som duma toada estrépita; um estoiro concupiscente, voluptuoso. Ah! Encontro-me envolto por xis/ene indagações. Qual há de ser a elucidação pertinente?
És amor, amada,
Meu amo em gênero feminino...
És meu arvoredo frutífero
Composto por frutas doces e agradáveis ao paladar.
És a caverna onde escondo-me da luz e do som estrépito de falsos profetas
- Que nos prometem o mundo em melhorias,
Mas só avistamos insistentemente a ineficácia e incapacidade dos mesmos
Que perduram em extrema e eufórica desordem;
Resultando num mundo-máquina-mortífera.
Até quando permaneceremos habitantes? -
Apesar disso, em plano principal:
És arquiteta de meu ser,
Verdadeiro grande amor; resultado de sentimento
Que está voltado a você.
Amo-te como ama o Senhor: inerte tal qual sepultura,
Longânimo feito Planeta Terra...
Você é uma dádiva em minha vida. Meu amor por você é magnânimo tal qual o poder de Deus. Minha vida se encontrava em profunda desarmonia. Entretanto, quando recebi-te pelo Criador, descobri o segredo da felicidade; a força de um amor verdadeiro. Esse é o nosso amor!
Tatuei o seu nome nas paredes
do meu coração e escrevi um
pequeno texto em descrição;
na verdade uma oração:
"Obrigado, Jesus, por esta prova de amor!".
Mesmo que pareça difícil de se provar
ou fácil de se perceber,
afirmo que a nossa paixão nos une,
fazendo-te para mim, e eu para você.
Com todo decoro e seriedade, prostro-me aqui, diante de ti, meu luar, para que ouças o meu desabafo e contemples a minha angústia; pois só tu me ouves e entendes o que se passa nas ruelas do meu interior...
Falando sinceramente, do fundo do meu coração: eu a acho incrível; além de ser uma ótima amiga, é uma mulher verdadeiramente magnífica. Há no mundo, aquelas pessoas que esboçam a planta de suas próprias personalidades, mas indiferente destas, lhe considero a melhor arquiteta do universo. Ela é excepcional! Extraordinária!
Totalmente incomparável e inigualável!
Enquanto eu venho sendo incompreensivo e, às vezes, até injusto para com ela. Contudo, eu não mudei o que sinto por ela nos meus pensamentos, menos ainda no meu coração.
O amor de verdade é aquele que começa ontem, muda – mas não acaba nem diminui – hoje e amanhã, reflete como num caleidoscópio no qual dois corações descrevem uma só história.
Às vezes penso igualmente a ela: “Como pode me amar?”, “O que viu em mim?”, “Por mais que eu me esforce, será que um dia serei capaz de demonstrar-lhe o meu amor?”, [...]; Será que ela entende isso?
Entende, sim! Mas a questão é que isso traz insegurança. Porém, encontro nela uma ancora que a torna o meu porto seguro.
Às vezes pergunto-me se algum dia hei de portar o dom de ser capaz de dar-lhe o devido valor, se serei para ela o melhor que se pode ter, se serei capaz de satisfazer todas as suas vontades e suprir todas as suas necessidades, se algum dia serei para ela o que ela representa para mim.
Mas o que me vem são lágrimas duvidosas.
O rio que corre em mim chama-se Amor, a sua queda d’água chama-se Paixão e ambos nascem bem ali; lá no fundo do coração. Nasce lá no fundo e corre por todo o meu corpo, saciando a sede da minh’alma.
Pergunto-me se faço algo de errado todos os dias, pois por mais que eu me dedique nada nunca dá certo. E eu sou sempre o culpado. Por quê? Porque assim eu escolhi e decidi que fosse! Eu prometi algo árduo e tenho me empenhado para cumprir.
Embora existam pedras no caminho, temos formas para vencer os obstáculos. Como os pássaros que usam suas asas para se esquivarem dos perigos existentes no solo, uso as asas da imaginação para sobrevoar o seu mundo e tentar explorá-lo por inteiro. Mas o que encontro não é um rascunho, um mapa ou uma terra seca e desprovida de habitação, e sim o Paraíso; ou a própria Perfeição!
As minhas lágrimas rolam como temporais de chuvas ácidas, que vêm para, aos poucos, destruir a firmeza de meus pés fazendo-me – fraco – hesitar. E são nessas horas que o seu amor me pega no colo e me sustém. Defende-me como a fidedigna e feroz leoa defende a sua prole.
Diante dela, sinto-me um pardal ante a colossal virtude de uma águia imperial; fazendo o máximo para ser digno de tal posto, mas obtendo somente resultados contrários.
A vida pode até estar sendo injusta comigo. Pode também estar enganada a ponto de me fazer sofrer derramando minhas lágrimas de mestiço. Ou quem sabe a vida juntou-se em parceria com o destino e compôs para mim uma mórbida Canção de Escárnio?
Há males – assim como o esterco aparenta para ser hediondo ao ser humano e é totalmente benéfico às plantas – que vem para o bem!
Por ela sou capaz de escalar todos os montes e ruminar todas as matas até que finde o infinito e o eternamente...
Por favor, meu luar, não tenhas dó de mim. Pense somente e tenha certeza de que enquanto não terminar tudo aquilo que é infindável, sim! Eu a amarei! E nada: nem anjos, nem demônios, nem a miséria de um sertão em seca e nem a grande prosperidade em terras férteis será capaz de mudar esse sentimento do meu interior.
Que mude as estações, as dimensões sazonais e as faces. Mas que permaneçam intactas as águas cristalinas do Rio do Amor e da Cachoeira da Paixão!
Ah, não duvide da realidade, pois assim funciona o destino: você duvida agora e, logo mais tarde, quando você menos esperar, ele te prova o contrário!
É incrível como o ser humano consegue ativar as suas diversas capacidades na ação de um simples ato, mesmo que simplesmente para alegrar umas e outras pessoas. Mas, conforme o inesperado promove, quando menos imaginamos a ocorrência de uma dessas virtudes, elas nos surpreendem com o engrandecimento da alma e, sobretudo, da mente.
Mas, acima de tudo, um amor é o que todo homem necessita. Apesar das elevações e decadências promovidas pela vida, o que realmente importa é a transparência e retidão para com um Senhor, que proporciona que todos os amores de cada um dos homens seja feito sob medida de cada coração.