Ferro

Cerca de 1222 frases e pensamentos: Ferro

Eu sou escritor e tu as minhas obras.
Eu sou poeta e tu a minha poesía.
Eu sou saudade e tu as recordações, recordações dum passado que valeu apenas, realidade dum presente embora frio mas cheio de amor e aventuras, certeza dum futuro onde só reinará alegria, felicidade e que no final poderemos dizer um ao outro
"AMO-TE MY FOREVER LOVE"

Inserida por Gostoso1823

Não te vou desejar que sejas feliz para sempre, mas que todos os dias de tua vida te lembres dos votos que fizeste a Ela e a Jeová Deus.
Que a trastes sempre com carinho mesmo quando a tua paciencia chegar no limite, que não deixes de esforcar-te como fizeste desde a época da conquista ate agora.
E lembra que desde o começo você sempre a achou um doce mesmo brava ou irritada contigo.
Que sejas sábio o suficiente para a ouvir o que lhe faz sofrer, perspicaz para repreender em particular, e acima de tudo que sejas homem para deixar o teu orgulho de lado e por os interesses dela sempre acima dos seus.
Que todos os dias a faças sentir a mulher mais amada e respeitada do mundo, e que seja apenas você e ela e nada de amiguinhas.
Nunca deixes de por o criador Jeová no vosso meio, pois só assim vocês serão realmente felizes.
Por ultimo, por mais distante que estejas nunca, mas nunca mesmo te esqueças da data em que ela entrou na tua vida, pos foi ali onde a vossa história começou.

Inserida por Gostoso1823

De que adianta poder beijar todas as bocas do mundo, se não houver amor e se não vier de sua boca?

Inserida por RenanPF

Assim como o orvalho desce e rega a vegetação, seu amor é fonte de vida; alimenta a minha fome, sacia a minha sede e me banha com paixão. Que não seja a mágoa que permaneça, mas o rastro de seu sereno de deleites. E assim é a minha natureza: eu te amo mais que tudo nessa vida!

Inserida por RenanPF

Mesmo depois de toda a decepção sofrida,
mesmo que eu desacredite de minha própria capacidade,
mesmo que a consciência não esteja totalmente resolvida,
ainda que o quieto dê lugar a ansiedade,
o fraco se tornará forte
e o imóvel entrará em ação;
aguardem e o desejem toda a vossa sorte,
desejem-lhe vida e não morte
porque essa surpresa gerará certa repercussão!

Inserida por RenanPF

FALSO TESOURO, VERDADEIRA PAIXÃO

Encontrei tão belo tesouro
Maculado no meu coração
Simples vida, mais valiosa que o ouro
Afundada na persuasão
De um caçador de tesouros
Que o encontrou no fundo do que parecia um poço,
Logo lhe abriu com imensa aflição.

Explorando aquela descoberta
Recordou-se de um sermão
Em que um padre lhe dissera
Que ele teria uma paixão
Nascida de uma surpresa,
Emergido de uma grande incerteza,
Mas que tocaria seu coração.

Sua aflição se deu primeiramente pelo olho
Por comprida caixa de madeira avistar;
Por imaginar ser o tesouro,
Que esperava encontrar porvindouro,
A caixa que estava repleta de ouro
Escondida na terra e que há muito estava a procurar.

Mas para sua surpresa, lhe veio um caixão
Atingiu-lhe uma imensa tristeza
Culpa da euforia de puxá-lo, e da emoção.
Suas mãos cheias de calos, mas
Trouxe para si e então teve certeza
Do pensamento que pusera na cabeça
E com esta gesticulou seu lamento: “Não!”

Aquele buraco não era um poço
Mas sim uma cova funda, destapada
Procurou uma madeira resistente, um osso
Na intenção de resgatar
Aquilo que alguém estava para tapar
E então, subitamente, recordou-se novamente do sermão.

As palavras do padre haviam lhe desferido uma profecia.
Sustentou consigo uma indigna indagação.
Tão logo quebrou o caixão
E encontrou uma jovem que aos poucos desfalecia.
Impensante, livrou-a da morte,
Era por certo o seu dia de sorte,
Pois encontrou para o seu coração
Nem bronze, nem prata, nem ouro,
Mas sim um falso tesouro,
Sua verdadeira paixão.

Inserida por RenanPF

Encontrei, enfim, aquela a quem procurava.

Obrigado destino por me abençoar
E entregar nas minhas mãos
A chave de uma porta à se achar
E fazer de minha busca, mero refrão.

Amigável destino que me criou
Fez-me homem vagabundo de carne fraca
Mentalmente forte tal qual Esparta
Trilhando caminhos que por vezes o meu pé se desviou.

Contudo, agora encontrei abrigo!
E pergunto-lhe:
- Queres ficar comigo?
- Mas ainda nem somos amigos...
- Que importa se a oportunidade o destino nos proporcionou?

Aproveitemos então essa volúpia
Toque os seus em meus lábios
- Não contava com minha astúcia?
- Que fiquemos, pois foi o destino quem nos direcionou...

Inserida por RenanPF

Certo dia encontrei o meu coração passeando por aí
Perguntei-lhe por que não estava dentro de mim
Ele disse que não estava mais suportando a dor que eu sentia
E sem hesitar, me perguntou o por quê de tanto sofrimento.

Confesso que por um instante quase não tive resposta
Tampouco encontrei ação para esquivar-me desta 'emboscada'
Mas, por fim, encontrei uma resposta
Disse-lhe que a vida sem um alguém não tem cor nem luz
Fundamentos primordiais para curar a dor e encontrar a felicidade.

Preciso me curar desta enfermidade!

Inserida por RenanPF

Meu Santo Destino, por que me amaldiçoaste com estes vários amores?
Por que não me ensinaste somente o nome das flores,
Para poder com uma, somente uma, em momentos belos compartilhar?

Por que não me guiaste pelo saudável caminho,
De uma mulher, Meu Santo Destino,
Para mostrá-la a importância que portas; e assim conquistar?

Por que, meu Santo, as falas tornam-se-me traço-invisível?
Quando amar uma, somente uma, para mim será possível?
Não mais suporto a dor de enganar...

Quero uma, quero duas, quero três
Ou então dê-me todas de uma vez;
Antes que eu desista de todas e viva a lamuriar.

Mas, contudo, vamos única e intensamente viver
Vamos todos as flores destes vários amores colher
Antes que elas murchem e venham a secar.

Não vou desistir de uma e todas buscar
Tampouco de amá-las deixar
Agora, naturalmente permitirei que tudo possa acontecer.

Inserida por RenanPF

A vida, seja ela a mais sofrível, não permite que faltem alternativas que facilitem a nossa jornada. Contudo, quando não somos capazes de perceber esses caminhos, o que nos resta é seguir no caminho de marchas fúnebres e de vidas solitárias.

Inserida por RenanPF

O PEQUENO ADMIRADOR

Ouvi o primeiro ruído de cascos pisando a grama, mas continuei deitado de bruços na esteira que havia estendido ao lado da barraca. Senti nitidamente o cheiro acre, muito próximo. Virei-me devagar, abri os olhos. O cavalo erguia-se interminável à minha frente. Em cima dele havia uma espingarda apontada para mim e atrás da espingarda um velhinho de chapéu de palha, que disso logo o seguinte:
– Seu moleque, nunca mais se atreva a entrar em minha propriedade para roupar as minhas jabuticabas. Se voltar aqui novamente, vou ter de lhe ensinar uma lição mais dolorosa!
Seu Juca era fazendeiro, dono do Sítio Mirabela. Ele e sua esposa, d. Gertrudes, vinham de uma cidadezinha interiorana, recém-casados, para criar a família no interior do Espírito Santo. Tendo comprado uma propriedade não muito extensa na comunidade de Fumaça, no município de Santa Leopoldina, cultivava ali alguns pés de café para consumo próprio, tinha um milharal que ocupava pouco mais da metade da propriedade e um pomar com duas mangueiras, três goiabeiras e vinte e cinco jabuticabeiras.
A comunidade de Fumaça, atenta com os últimos avanços tecnológicos que eram diariamente apresentados noticiários de TV que chegavam a eles através do sinal das antenas parabólicas, conseguiu reivindicar uma melhoria nas escolas próximas a região, além de ser contemplada com uma equipe constituída de cinquenta profissionais da educação – mistos entre língua portuguesa, matemática e matemática financeira, química e física, biologia, empreendedorismo, direitos humanos, dentre outros – que vieram acompanhados de sociólogos com a finalidade de educar aquela comunidade. Dessa forma, apesar da imagem de caipiras que recebiam dos habitantes das metrópoles, aqueles caipiras em especial, possuíam amplo conhecimento.
Seu Juca foi o fundador de todo aquele movimento chamado EDUCAÇÃO CAIPIRA.
Zeca, um menino de onze anos que viviam com os pais e mais três irmãos mais velhos numa casinha próxima, era o menino que seu Juca tinha flagrado roubando jabuticabas. Era de baixa estatura, negro de cabelos crespos e de olhos cor-de-mel incrivelmente penetrante. Era conhecido na comunidade por possuir uma audição boníssima; era capaz de ouvir o roncar do motor de um carro há quilômetros de distância. No entanto, justamente naquele dia em que, faminto, entrara nas terras de seu Juca, a distração não lhe permitira perceber a presença do velho nas proximidades do pomar.
Seu Juca andava sempre armado com sua velha espingarda calibre doze. Apesar de velho, tinha fama de machão. Tinha uma personalidade dura e carrasca; não importava quem fosse a pessoa, se pisasse na jaca comeria até a casca.
Zeca estava faminto. Sua mãe e seu pai tinham ido até a cidade de Cariacica para fazer umas compras. Seus irmãos não estavam em casa. Sua mãe não tinha deixado comida pronta e, como não lhe restara outra opção, invadiu o terreno daquele velho ranzinza.
As jabuticabas eram as únicas opções que lhe restara. As mangas e as goiabas, embora sustentassem mais, estavam numa altura que para Zeca era inatingível; sua baixa estatura não lhe permitia alcançar as demais frutas.
Sua família, mesmo vivendo naquela comunidade onde quase todos eram de classe média alta, era uma família humilde. Não possuíam recursos suficientes para que vivessem despreocupados. Por vezes, passavam até fome. Sua mãe era lavava as roupas da vizinhança e seu pai vivia de bicos. Dois de seus irmãos ganhavam alguns trocados capinando quintais e sua irmã passava as roupas que a mãe lavava. Já ele, só fazia estudar, estudar e estudar. Sonhava em tornar-se professor de matemática; vivia perambulando às margens do córrego que passava perto de sua casa, com um graveto em mãos e escrevendo fórmulas matemáticas na terra vermelha, tentando calcular a largura do rio, ou até mesmo a velocidade da água.
Ele era uma espécie de admirador secreto de seu Juca, pois apesar de ser um velho rabugento com as crianças, era um homem muito inteligente, principalmente quando se tratava de matemática. Seu Juca era capaz de fazer contar que para ele ainda pareciam complicadas simplesmente com o a terra vermelha e o graveto da mente.
Zeca vira certa vez um menino na televisão que também adorava matemática. Entretanto, esse menino – que viera a torna-se seu melhor amigo, imaginário – adorava também escrever em um caderninho com cadeado sobre todas as suas descobertas matemáticas e sobre as pessoas que admirava. Sem hesitar, Zeca pegou um caderninho que a muito usava para desenhar – desígnio para o qual não havia sido convocado – e arrancou as poucas folhas usadas; arrancou também a capa que estava em péssimo estado, pintou-a com um giz de cera; seu caderninho não tinha cadeado, mas com um pouco de esforço, fez um pequeno furo no centro da borda das folhas e as confidenciava com um pedaço de arame que cuidadosamente era dobrado pelo menino.
O susto daquele dia o tinha deixado indisposto a escrever e a fazer contas, como fazia todos os dias. Suas notas em matemática eram sempre máximas e, por consequência da escrita que praticava em seu caderninho, também tirava ótimas notas em suas redações.
Com seus amigos, Zeca adorava contar sobre o que observava de seu Juca. O modo que ele tratava d. Gertrudes, o carinho e ciúme que tinha por sua única filha. O modo como mascava seu fumo. Como acariciava sua espingarda na hora de ia limpá-la, além de como a chamava de única amiga.
– Ele é um cara legal, Pedrinho. Mas ele nunca vai gostar de mim.
– Aquele velho caduco não gosta de crianças, Zequinha, não perca seu tempo com besteiras!
Já em Cariacica, os pais de Zeca preparavam-se para voltar para Fumaça. As compras já haviam sido meticulosamente arrumadas no porta-malas do Montana que haviam ganhado em uma promoção daquele mesmo supermercado que faziam compras no bairro Cariacica Sede. A alegria de conseguir fazer compras – que era indescritível para eles, já que não tinham esse privilégio sempre; já completara seis meses desde a última compra – emocionava aquele casal que eram sempre muito unidos. No caminho de volta, nas proximidades da comunidade de Fumaça, enquanto subia a Romana, um pneu da Montana estourou. O susto fizera o homem perder o controle do automóvel; resultado: perda total das compras, veículo bastante destruído e um humilde pai de família morto. A mãe havia ficado em Mangaraí, onde sua filha já estava esperando para iniciarem mais um dia cansativo de trabalho.
Zeca estava com seu graveto fiel nas mãos, sentado em uma pedra, resolvendo uma equação de segundo grau que vira na escola na sala de aula de um amigo. Ele estava próximo à Fazenda Fumaça e ouviu um estrondo gutural que vinha da Romana. Sem pensar duas vezes, guardou sem graveto no bolso, escondeu seu caderninho preso à caneta por debaixo da camiseta, fixo pela bermuda velha, encardida e rasgada que usava e correu para o local.
Ele apertava fortemente os olhos esfregando-os na intenção de certificar-se de não estar tendo um pesadelo ou uma alucinação. Custou para que caísse a ficha e suas ideias retomassem. A cena para ele era simplesmente chocante e inaceitável.
– Nããããããããããããããããããããããão!
Pasmo, Zeca correu aos prantos na direção do Sítio Mirabela, pelo mesmo caminho que sempre percorrera, mas que com seus pesares parecia não mais ter fim. Olhou para trás e a única coisa que viu foi uma nuvem de fumaça retilínea que vinha do brejo que a Montana estava.
Cinco segundos após avistar a fumaça, o que Zeca avistou foi uma enorme explosão.
– Papai! N-n-não p-p-pode s-ser...
Imediatamente correu para o sítio, para pedir ajuda àquele quem admirava. Lá chegando, encontrou seu Juca agitado e preocupado com a explosão que ouvira. Ele estava carregando sua espingarda na intenção de sair preparado para tudo. Ao ouvir os gritos de socorro do menino, o velho não pensou. O ódio que carregava dentro de si daquele menino falou mais alto. Na verdade, os três tiros que disparou com a Berna, como chamava a maldita arma, falou mais alto que os dois.
– Eu avisei que se voltasse aqui a lição seria mais dolorosa, excomungado dos diabos! Agora tente aprender, seu moleque infeliz!
Com uma frieza espantosa, seu Juca montou seu Manga-larga Machador e saiu em direção à Romana. Passou por cima do menino e esguichou um cuspe amarelado pelo fumo que vivia a mascar.
Ao chegar tornar a casa e saber a notícia da morte do menino e do pai, a mãe de Zequinha caiu enferma por amor; seus três irmãos, embora inconformados, não receberam permissão da mãe para acertar as contas com aquele velho assassino. Ela lhes dissera que não deveriam fazer mal ao seu Juca, pois o Filho Santíssimo não se agradava das pessoas más.
Quando retornou, seu Juca tendo ido retirar o corpo da criança que jazia morta em seu quintal, encontrou junto deste um pequeno graveto que reconheceu como sendo de um dos galhos de uma das jabuticabeiras de seu pomar. Encontrou também um caderninho ensanguentado que estava lacrado por um pedaço de arame. Praguejando o menino por sem um moleque intrépido e destemido, começou a destrancar aquele caderninho sem nenhum cuidado.
Abriu-o.
Estava escrito na primeira página:

Me espelho no senhor, meu matemático preferido.
Seu Juca, eu sou e sempre serei o seu maior pequeno admirador!

Inserida por RenanPF

Apesar de toda adversidade, Senhor, tu és e sempre serás o primeiro em minha vida. Sem a cobertura das tuas mãos e sem o teu amor, eu não seria nada hoje e, tudo o que sou, tudo mesmo, eu devo a ti; pois só tu és o Deus eterno! Creio que se um dia o Senhor foi um Deus amoroso para prometer uma vitória, um dia também o Senhor será o Deus fiel para cumprir. "Maranata - Ora vem Senhor Jesus!".

Inserida por RenanPF

A vida, mesmo com a sua fórmula de longevidade, nada é se aqueles que a portam não se alimentarem do tempero principal - mas secreto: o amor!

Inserida por RenanPF

Preciso desesperadamente da felicidade! Não consigo encontra-la, mas se porventura você topar com ela por aí, diga que mandei lembranças...

Inserida por RenanPF

Se as boas coisas da vida são flores, as más são as sementes derramadas em terra fértil. Pois, muitas vezes, quando erramos, o fazemos sem a ciência das consequências. Dessa forma, tais sementes nos são livros didáticos, que nos ensinam a matemática da vida e a gramática do sentimento.

Inserida por RenanPF

Teoricamente vivemos em um país democrático, mas na prática, a grande maioria da sociedade vive em relações feudais.

Inserida por RenanPF

CORAÇÃO PARTIDO

Fado árduo e leve que carrego
Sem ao menos ter salário.
A lombar que me sustém
E também sustém
Meu lombo de dromedário.
Papa-léguas e o Coiote,
Tu me desde um boicote,
Deixando-me esmiuçado.

Inserida por RenanPF

Verdadeiramente, confesso: tu és minha eterna aliada, és minha doce e delicada paixão voraz, minha fonte de águas vivas que de mim matam a sede de um amor verdadeiro e inabalável.

Inserida por RenanPF

És tu minha Esparta, minha Atenas... És única deusa de minh'alma, minha flor do Caribe, a alegria que invade e consome o meu interior.

Inserida por RenanPF

Só tenho a lhe dizer que te amo mais que tudo e, que independente das formas de vidas existentes na extensão desse mundo, a minha forma de vida é você!

Inserida por RenanPF