Ferida Aberta
Nós cobrimos as lesões com gaze e esparadrapo. Para proteger o ferimento, para prevenir a infecção, para salvar o paciente de mais sofrimento. A parte mais difícil vem quando você tem que tirar o curativo, porque isso pode doer bastante.
Dói quando se abre a ferida. Não queremos ver o que está por baixo. Mas talvez não seja o medo da dor que nos segura. Talvez tenhamos medo de ver se a ferida ainda está aberta… ou se ela pode realmente se curar.
Não cortaremos os pulsos, ao contrário, costuraremos com linha dupla todas as feridas abertas.
Trago comigo um olhar cansado;
O corpo machucado;
Na alma, a ferida aberta;
Nos pés a poeira da estrada e no rosto as lágrimas das tristezas;
No deserto da minha vida, encontrei no meio das areias a flor mais linda.
O amor não passa de um monstro! Pronto, para te comer por dentro, e deixar uma ferida aberta, e sempre que puder, vir cutucá-la pra que nunca cicatrize!
Saudade é uma dor que dói sem se ver, mas que machuca, como uma ferida aberta que só se fecha quando aquele de quem se tem saudade aparece e a mata com um belo sorriso e um caloroso abraço.
O que me faz forte?
As dores sofridas, as feridas abertas, as palavras amargas, a ausência cravada na alma. O que me faz melhor? O alívio das dores, as feridas saradas , a docilidade de um afago, e a sua presença que tanto me acalma.
Louco amor...
Aqui estamos, a reclamar...
das feridas abertas, dos caminhos traçados
em geral, do passado
da frustração que amargou, da lembrança do amor
do coração que sofreu e enterneceu
do que se emprestou e não se pagou
do que se apagou e não mais se acendeu
do que maltratou e a Razão irrompeu...
E também do respeito, que se esqueceu.
do olho que ardeu porque tanto chorou
e da carta de amor que não se escreveu
da pouca atenção que se dispensou
e do pouco carinho que se prometeu
e do outro que cedeu e nada cobrou
do elo que, então, sem pensar, se rompeu
da forma de amor que se conheceu
de quem não se explorou e, por isso, se perdeu.
De toda tola vontade que não se pesou
de toda emoção que esmoreceu
da intenção que valeu, mas não importou
da mente, que viu, mas por amar, aceitou
e do pouco valor que se recebeu
e do que se protegeu como prova de amor;
do que se mostrou e do que se escondeu
do que se constatou, mas nunca se entendeu.
Do que um dia foi lindo e até encantou
do que sobreviveu ao tempo e a dor
do que se notou, do que se burlou
do que se viveu e o pensamento marcou.
Do amargo sabor do que fez doer
e até do prazer que se limitou
da mentira infame, que se propagou
e do sacrifício que não se aprovou;
do que se pediu, do que se negou
do que se fará e do que se provocou.
Da forma como os olhos passaram a ver
do jeito de andar, da intenção de agradar
e a da de chegar a ser, o melhor, sem querer, frustração despertar.
De todo rancor que se viu nascer
de toda a verdade que se ocultou,
de todo incômodo que o ciúme causou
de toda confiança que não se mereceu
do que apareceu e nunca mais se mostrou
de toda afeição que se disfarçou
do muito, do pouco que se ofereceu.
Do conselho amigo que se ignorou
do que pereceu e cristalizou
do que se aqueceu, do que se esfriou
quando um outro levou - um dia, pra si - o que nos pertenceu.
Do erro grotesco que se cometeu
do que um dia mudou, mas não se desenvolveu
do que escapou, do que se amputou
do que um dia feriu, do que se fragmentou.
De toda idéia, que se cogitou
de toda solidão que o tempo deixou
de toda certeza que a aflição apagou
do enorme vazio que o coração assolou;
do que assombrou, do que se inverteu
do que não se incrementou; se entregou, faleceu.
Do que estagnou e não se comprometeu
só, não se orientou: o seu lar esqueceu!
Do que o destino reservou a este nosso louco amor
que se disperçou e que, conosco, então, pois, morreu...
Dói.E dói muito mesmo, o amor dói.
Feridas abertas novamente:
Um remédio????
-Só mesmo o tempo, e a confiança que Deus sempre estará ao meu lada para segurar a minha mão.Em todos os momentos.
Entre urros e sussuros
Feridas abertas eu curo
Me escondo, me perco,
Me encontro...
Dou de ombros à tristeza
E recrio, da poesia, a beleza...
No jornalismo, não há fibrose. O tecido atingido pela calúnia não se regenera. As feridas abertas pela difamação não cicatrizam. A retratação nunca tem o mesmo espaço das acusações.
A DOR
A Ferida aberta, ainda exposta, sangra.
Consumindo um sentimento que ainda
discute sua existência, convertendo
em avesso desse sentimento;
que um dia nos aproximou.
O coração parece indolente, mas puro engano...
ele grita e chora, implorando atenção e reparação.
Ainda sinto a dor que persiste sem dó,
querendo arrancar toda minha carne,
deixando um imenso vazio.
Indignamente atinge minh'alma aflita, que se frustra. Desiludida se recusa a outra entrega,
a outra pessoa, outra paixão...
O medo me acolhe e me fecho!
"Dias tão longos, as horas não passam
A solidão, uma lágrima
A ferida aberta
No corpo, passível de costura
Na alma, como cozê-la?
Invisíveis, imperceptíveis
Gritantes, sufocantes
Sem previsão de cura
Amanhã? Um mês? Um ano?
Nenhum remédio, nenhuma tala
Nenhum unguento, nada sara
Apenas o tempo, mas ele não passa"
Saudade de quem se foi,dói igual uma ferida aberta é uma saudade agoniada de querer abraçar apertado e nunca mais largar.
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