Ferida
A saudade que eu sinto de você é como uma ferida que dói mais não cicatriza, é sentir sua falta quando estou acordado e até mesmo quando durmo sua imagem invade os meus sonhos, fazendo com que toda tristeza angustia e aflição desapareça por completo e a única coisa que reste são as lembranças de nós dois, e por mais que eu tente nunca irei conseguir afastar, diminuir ou acabar com o amor que eu tenho por você, amor esse puro e verdadeiro capaz de resistir ao tempo e a sua falta. Sinto saudades. Volta logo. Não consigo mais viver sem sentir a tua presença aqui do meu lado.
"Por maior que tenha sido sua dor, ela não tem o poder de te matar. Nenhuma ferida fica aberta muito tempo, o corpo cuida para que cicatrize rapido! E dependendo do ferimento as cicatrizes serão eternas, para que você se lembre do tamanho da dor, e não repita de novo.
Infelizmente o amor deixa varias cicatrizes que se escondem dos nossos olhos, por isso enxerga-las é uma perda de tempo, já que vamos cometer os mesmos erros outra vez!"
Impossível para uma criança viver a lucidez da ferida que se abre ao nascer, e não há bálsamo capaz de cicatrizá-la vida afora. Nascer é abrir-se em feridas.
Toda Dor Faz Chorar , Pode Ser Uma Dor de uma Ferida Ou Uma Dor de Um Sentimento, A Única Coisa Que Faz Chorar Sem Dor é a Cebola...
.. Sei, eu sei que ainda vou dar de cara com muita coisa que me deixará ferida,
mas não vai ser por isso que vou entregar os pontos e dizer que acabou, ou que parei por aqui. O caminho é longo, se terei que trilhar na minha própria companhia que seja, se houver com quem possa contar, que venha comigo e aproveite o tempo que nos for concedido. Mas vem e fica do meu lado, sem porquês, sem falsas promessas, sem interrogações, sem demora, sem ter que definir prioridades, só vem e fica, permaneça..
Ferida aberta a sangrar...Dor, a sempre relembrar que depois da tua partida, ela começo a ser minha fiel companheira; legado, para eu perceber que ainda tenho um castiçal tremulando dentro de mim!
Iludido, abandonado rindo sozinho, calado e caído. Machucado vira ferida, fechado sem saída, a estrutura é pó, o homem esta só . Genuína fixação termina numa alucinação de viés ora mulher, ora menina. Querer o revés? chacina então de vez a esperança na tez da infância da alma. Calma! Muita calma nesta hora! Saí pra fora e espanta a dor, levanta o ator, o dia amanheceu. Diga a mim: No copo meu, o gelo derreteu no gim. Meu apelo! Como surgiu assim esvaneceu
Com o tempo a ferida fecha,
Cada lágrima cessa, cada erro se apaga.
Então não tema os tempos difíceis
porque eles não serão eternos.
Ajustes ... Não mais!
Não, por favor...
Não invente mentiras.
Não abra as cicatrizes das feridas.
Não use sua astúcia para definir um ajuste.
Não quero mais ajustes , já me decidi.
No momento do nosso rompimento foi cessar a luta.
Durante todo esse tempo ,hoje não sofro mais.
Não procure respostas onde não há perguntas.
Deixei uma pauta a ser cumprida e ela foi arquivada.
Hoje caduca toda a certeza!
De que um dia te amei ;
De um dia ter me doado;
De um dia ter te entendido;
De um dia ter me feito sofrer.
Hoje não quero mais reuniões ou conferências ...
De projetos inacabados!
O mesmo diz meu coração ...
Novos projetos ...
A engenharia do amor não cabe aditivos!
A criatura
Sou ferida em meu desespero, doente das loucuras que assombram meu coração. Desejos e sensações, espalhando pólvora dentro de mim. E me pergunto, quem será o palito que acenderá a essa explosão? Deixando alguns rastros profundos e outros que se apagarão com o tempo. Nessa angustia, eu anseio a uma criatura, do outro lado do rio. Chego ás margens, sempre querendo atravessar, mas nunca consigo. O medo da água, ou talvez o não saber nadar, entram em choque com todo o meu desespero, por desejar aquela fera, ali, na minha frente. Eu a vejo e a admiro em cada detalhe, que faz único seu ser tão magnífico, que enlouquece e acalma meu coração, desde que a vi. A criatura, e quase tudo que vejo, porque tudo em volta, já não tem a importância, que ela tem pra mim. Tudo se desbota, diante do meu ser desejado. Em meus pensamentos, apenas uma pergunta. Manter-me na margem, sabendo que jamais terei a fera, ou mergulhar de cabeça na correnteza do rio, tendo o alivio de saber, que ao menos tentei? Olhos fixos aos meus, penetrantes, mas não sei dizer, se ela quer que eu atravesse o rio por ela. Irrelevante talvez! Apenas preciso dizê-la, o quão linda és e como me encanta com sua presença. Necessidade para que saiba, que mudou tudo em que eu acreditava, no instante em que a vi. A dor, já se alastra dentro de mim. Não adianta! Melhor morrer tentando, do que a desejando. Junto tudo que tenho, tudo que acho que tenho, tudo que penso em ter. Força? Talvez seja isso, que espero juntar, para tentar minha ultima chance de tê-la. Me afasto da margem, corro e mergulho de cabeça no rio. A correnteza, o frio, as pedras, tudo parece apunhalar-me, a dor chega a um estado, que ultrapassa meu limite. Não paro, já não sei se tento, para não perder a vida ou se para ter a minha criatura. Meus gritos, traduzem meu desespero de chegar a outra margem. Mas já não consigo mexer-me . Aos poucos, tudo fica lento, a respiração já não absorve o oxigênio que necessito, meu corpo trava, meu cérebro para. Meu ser então fica indolor, mudo e surdo. O que aconteceu? Devo ter morrido. Não tem importância, ao menos tentei tê-la. Depois de um tempo na escuridão, uma luz bem pequena no final do túnel, faz com que eu olhe fixamente. Deve ser o céu ou o inferno, seja lá pra onde eu tenha que ir. Finalmente consigo abrir os olhos, mas vejo arvores, deve ser o céu, penso. O inferno não teria arvores, teria? Tento me levantar, mas sinto que cada pedaço do meu corpo, foi esfaqueado por milhares de facas. E tão obvio, volto a sentir as dores, a angustia, a loucura e o desespero. De repente, sinto um carinho. De quem é a mão que me afaga? Me viro e lá está a minha criatura. Não é o céu, é a outra margens do rio. Com seus olhos penetrantes e doce, aquela imagem, já me faz esquecer de tudo. Onde estou e quem sou? Não sei dizer. Irrelevante talvez! A fera, ali, diante de mim, tão perto, tão magnífica, tão linda. Levanto e me aproximo, somos um só naquele momento, pois não há necessidade de palavras. Bastou um único gesto para que a criatura entendesse, que tudo que fiz, faria de novo, pois é melhor “morrer”, do que jamais ter, o meu ser desejado.
A vida passa, o tempo passa, a ferida passa, o sentimento passa, a lembrança também passa por todo instante em minha memória
Quando permitimos, o tempo nos auxilia como um perfeito cicatrizante, atuando diretamente nas feridas que o destino nos impõe nas diversificadas etapas de nossa existência.
Terminem logo esse teatro
Tragam a vida a ferida sofrida pela plateia
A qual esse palco causou
Desde a sua estreia
Personagem principal entre o bem e o mal
Que no final a tal maçã mastigou
E com uma só pedra o castelo derrubou
Prometendo levantá-lo no final...
Terminem logo esse teatro!
Excluir
Tem algo abrindo uma ferida bem aqui
Onde irei inserir tudo que foi passando
Aqueles registros bem intrínsecos
Que apenas eu poderia notar.
E o que apenas eu percebo
Não pode ser reparado por você
Por isso, chega uma hora que tudo precisa ser excluido.
Mas não leve a mal, ambos perdemos
Porque no final, o que vai embora
É sempre muito de tudo
Principalmente de nós mesmos
Aquelas coisas que não podem ser apagadas
Porque nem chegaram a serem criadas.
Não é facil
Por isso sempre precisamos de uma confirmação
A certeza absoluta
Porque aqui não existe lixeira
Uma vez excluido não pode ser restaurado.
Excluir é mais dificil que ser excluido
Porém é assim que aprendemos como usar bem
O espaço que nos pertence.
Tem algo abrindo uma ferida bem aqui
E não adianta procurar
Não podemos ver o que criamos sem perceber.
E essa ferida, ficará muito tempo aqui
Me lembrando, porque devo lhe excluir.