Férias e Amigos
Memórias de um dia
Mais um dia de verão, ná cidade central de uma grande metrópole pessoas caminham apressadamente, enquanto eu andando calmamente observo o povo passar. Paro no bar de sempre, sento em uma mesa, que se tornou meu lugar preferido para relaxar e por os pensamentos em ordem. Mato minha cede tomando uma gelada. Deixo o bar para caminhar pelas ruas do centro velho.
Caminho pela rua dos livros, procurando algo que valha a pena ser lido, quando um sujeito mal fadado me tira dos pensamentos, tenho vontade de socar-lhe o nariz, por querer divertir-se as minhas custas, mas sigo meu caminho um tanto indignado. Paro no restaurante da esquina, e da mesa onde estou observo uma bela mulher, morena de cabelos pretos longos e lisos, olhos negros e belas pernas, me aproximo puxo conversa como quem não quer nada. Ela uma garota vinda de uma cidade interiorana, que agora está com dificuldades para viver, não tem filhos nem é casada, 28 anos. Poderia fazer feliz qualquer homem de bom senso. Então volto a mim mesmo com meus problemas conjugais e sigo meu caminho.
Volto ao bar preferido, sento em uma mesa, que fica em uma movimentada rua, peço uma cerveja e uma taça de vinho, e trato de muitos assuntos, concernentes a vida, e como a situação de outros países afetará a nossa vida, e essa gente que passa nem se da conta disso.
Volto para minha cidade, que não é uma grande metrópole, más é aconchegante, na porta da estação de trem, entro em outro bar, sento na mesa e observo agora a gente da minha própria cidade... é hora do rush, muitos voltando dos seus afazeres diários, eu peço mais uma gelada, e continuo a refletir.
A vida ainda é boa, apesar de todas as dificuldades, fico pensando na bela mulher que conheci, e encontro forças para prosseguir, e viver mais um dia.
"Bem-aventurados os que andam PASSEANDO à TOA na RUA, em BREVE VERÃO o SENHOR. 😎
Mas todo aquele que mantém-se fora do isolamento PORQUE PRECISA, SERÁ GUARDADO."🙌🙌🤗 -1 Covid 19:1
—By Coelhinha
Não lute contra a sua natureza tentando caber em um inverno se você nasceu para ser verão
Uma vez você fez juras que não acreditaria mais no amor. Uma vez você fez promessas para si mesma que jamais voltaria a cruzar por direções nas quais já saiu machucada. Que após as tamanhas decepções, voltaria a depositar sua confiança nas pessoas dentre tantas outras que te quebraram e deixaram pelo caminho.
E você nadou contra as próprias correntezas.
Se aventurou pelas superfícies arriscando sua respiração em tudo aquilo que acredita.
Mas não demorava muito e, mesmo que pelas frestas, permitia passagens que até então estavam fechadas para visitação. E você descobriu que não conseguia; que não importava as tentativas, era imutável essa sua infatigável mania de se doar. E não é que você nunca aprende a lição. Não se culpe se a sua natureza perdoa fácil, se a sua bondade desconhece a desonestidade e o jogo limpo. Não lute contra a sua essência tentando forçar uma frieza que não é sua, se você nasceu para ser sol. Tentando caber em um inverno se você é um intenso e escaldante verão.
Se ela opta não carregar o peso da amargura e do orgulho na sua jornada, te permitindo explorar todas as dimensões que lhe são dadas, preferindo seguir com a leveza de um coração cheio de certeza que você foi apenas você e entregou o seu melhor. Você apenas entendeu que é muito mais doloroso fingir algo inexistente, e que a vida é essa incrível viagem que melhor é aproveitada quando carregado no peito a plenitude que não deixa nada para trás, e que só faz sentido aquilo que te faz sentir.
E Isso é sobre você.
Talvez o seu papel na vida de algumas pessoas foi apenas para que você ensinasse sobre amor. Talvez os delas na sua, apenas para que você aprendesse a não ser como elas e o que não deseja mais para si. O aprendizado pode vir de imediato ou não, mas vem, mesmo que seja necessário passarem pelo mesmo. Erros e pessoas são apenas parte do caminho, não de uma trajetória inteira, e a maneira que te afetam está interligada ao que falta nelas.
E isso é sobre elas.
Existirão pessoas que vão ficar, apesar do quão difícil seja me ter por perto, elas verão essa versão minha que ninguém mais ver e ainda assim, escolherão ficar. E existirão pessoas que não ficarão, talvez porque não suportem o fardo de me ter, talvez por não entenderem como lidar com essa versão de mim ou talvez, porque simplesmente não me querem ao seu lado.
Sou arquiteta de versos
e assim dentro de minha poesia
posso colher mil estrelas
que iluminam o caminho
dos que comigo vão,
vem, junte-se a mim,
toque meu rosto
como a brisa de verão,
fazendo isso, quero que saibas,
que tocarás meu coração...
Lágrimas são como chuvinha mansa de outono, lavando a alma para que ela fique mais limpa e, então, receba com mais alegria o próximo verão...
Quando tenho que ir?
Eu não quero, não partir.
Quero viver a vida...
Viver o que não vivi
pois, a muito tempo já percebi que morri.
Quero banhar-me ao mar no verão.
Sentir minhas pernas trêmulas no chão.
De ganhar um beijo roubado...
Pernoitar ouvindo o som na balada
Curtir a revoada da madrugada.
Ver felicitamente o raiar do dia
Ouvir a melodia de um bom dia...
Voltar para casa sem me lamentar
Fazer com que aqui se torne um lar doce lar.